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“A soberba é o maior obstáculo que o homem opõe à

graça de Deus.
E é o pecado capital mais perigoso: insinua-se e tende a
infiltrar-se até nas boas obras, fazendo-as perder essa
condição e o mérito sobrenatural; a sua raiz está nas
profundezas do homem (no amor próprio desordenado),
e não há nada mais difícil de desarraigar e até de se
chegar a reconhecer com clareza.”

Permita-me uma boa dica de leitura para “atualizar” a fé:


www.hablarcondios.org/pt
Universidade Federal Fluminense
Farmacologia para o 8º período
Prof. Luiz Antonio Ranzeiro de Bragança

Anti-hipertensivos
 Objetivo deste material didático é promover uma introdução ao estudo
de farmacologia dos anti-hipertensivos e motivar a leitura do tema em
livros textos e diretrizes.
 Busca contribuir para que o(a) futuro(a) prescritor(a) esteja atento(a)
aos critérios da prescrição racional de medicamentos, alicerçado em bases
técnicas e éticas.
 Solicitamos o envio de sugestões e correções para o aprimoramento
do material para larb@vm.uff.br

www.prograd.uff.br/farmacoclinica
http://www.proex.uff.br/
http://www.proex.uff.br/
http://www.proex.uff.br/
http://www.proex.uff.br/
DROGAS ANTI-HIPERTENSIVOS
Que fármacos você utilizaria?

1) A que grupos pertencem?


2) Quais são os mecanismos de ação e efeitos colaterais?

CLASSE E EFICÁCIA SEGURANÇA COMODIDADE CUSTO


Exemplo
1)

2)

3)

4)
ESTUDO DIRIGIDO:

Consultando a lista de fármacos anti-hipertensivos da


Farmácia Universitária, monte uma tabela com os critérios
do PASSO 3 da PRM.

Identifique os mecanismos de ação (e de colaterais) destes


fármacos.

Qual seriam suas (1ª e 2ª) escolhas, considerando riscos e


benefícios, para os pacientes que, além de HAS apresentam
comorbidades abaixo. Justifique.
a) ansiedade (e tremor): g) gota:
b) diabetes mellitus tipo 2: h) asma:
c) dislipidemia:
d) DSE:
e) doença arterial periférica:
f) Edema de membros inferiores:
Diabéticos com HAS. Esquematize riscos e benefícios das principais
classes de anti-HAS que poderiam ser empregados. Qual seria seu
fármaco de escolha? E se for mulher em idade fértil?

Sobre os bloqueadores do canal de cálcio comente as diferenças


entre os principais representantes deste grupo e reações adversas.
Quais diferenças principais nos critérios eficácia, segurança,
comodidade e custo? Justifique. Troque idéias. Observe o que dizem as
diretrizes e consensos.

Qual cuidado e restrição para o uso de nifedipina no atendimento de


PS de paciente com urgência hipertensiva? Qual é o nome comercial e a
dose utilizada. Quais são suas opções atuais ao receber o hipertenso. E
em caso de alergia ou intolerância prévia ao produto, qual seria seu
plano B?

Quando um hipertenso, apresenta uma rinite alérgica ou quadro viral


com congestão nasal intensa poderá usar algum fármaco
descongestionante? Quais seriam e que vias de administração?
Considere riscos e benefícios.
Homem de 50 anos apresentando HAS comprovada, sendo de bom
padrão cultural, esclarecido, pede-lhe que procure um anti-HAS que não
comprometa a função sexual. Quais, então, você usaria e quais
evitaria?

Mulher de 48 anos, história familiar de dislipidemia (especialmente


hipertrigliceridemia). É hipertensa, também tem níveis de TGL>300
mg/dl. Que drogas deveriam, preferencialmente ser evitadas? Quais
seriam mais indicadas? Justifique.

Sr. X, 40 anos, iniciou um IECA e, passados alguns dias, apresentou


nítido agravamento da função renal, com aumento das escórias
nitrogenadas. Qual hipótese diagnóstica deveria ser cogitada? Justifique.
Utilize desenho para ilustrar.

Mulher jovem, gestante, desenvolve hipertensão (na gravidez).


Discuta, sucintamente, grupos mais comumente usados e efeitos
colaterais mais comuns.
CASO 1
Paciente de 40 anos, bancário, procura consultório
médico, em uma primeira aferição, constata-se
níveis pressóricos de 150x100 mmHg. Qual seria
sua conduta?
a) IECA
b) beta-bloqueador
c) diurético
d) algum outro fármaco?

e) Seguir o passo 1 da PRM !


PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Passo 1 - DEFINIR O PROBLEMA DO PACIENTE.


Fisiopatologia da doença.
Definir o problema (vai tratar o quê?).
Há realmente hipertensão? Pode ser secundária?
Qual ESTÁGIO ? Qual estilo de vida?
Tem co-morbidade? Tem lesão de órgãos alvo ?

Passo 2 - ESPECIFICAR O OBJETIVO TERAPÊUTICO.


Definir qual será o objetivo terapêutico (vai tratar para quê?).
prevenção de morbi-mortalidade cardiovascular
São Paulo, 13 de fevereiro de 2006
Classificação e monitoração da pressão sanguínea para adultos.
Classificação PSS PSD Modificação Terapia Inicial de Drogas
PS mmHg mmHg de estilo
de vida Sem comorbidade Com comorbidade

Normal < 120 <80 encorajar Sem droga anti- Drogas próprias p/
hipertensiva a comorbidade
Pré-hipertensão 120 -139 80-89 Sim

Estágio 1 140 -159 90-99 Sim Tiazídicos p/ maioria. Drogas próprias p/


Hipertensão Deve-se a comorbidade
considerar IECA, Outros anti-
BB, IAT1 ou BCC. hipertensivos
(IECA, BB, IAT1
ou BCC )

Estágio 2 > 159 >99 Sim Combinação de 2 Drogas próprias p/


Hipertensão drogas a comorbidade
(geralmente Outros anti-
tiazídicos e IECA hipertensivos
ou IAT1 ou BB ou (IECA, BB, IAT1
BCC ) ou BCC )

BB – beta-bloqueador ; IAT1 – inibidor do receptor AT1 ; BCC- bloqueador dos canais de cálcio

VII Joint.JAMA 21 05 2003


PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Passo 1 - DEFINIR O PROBLEMA DO PACIENTE.


Fisiopatologia da doença.
Definir o problema (vai tratar o quê?).

fármacos podem causar hipertensão?


Quais?
Que mecanismos estão envolvidos?
Fitoterápicos ex. ma huang (Ephedra) e a ioimbina.
National Heart Foundation of Australia, 2016
alcaçuz
(erva de são João)

National Heart Foundation of Australia, 2016


PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Passo 2 – DEFINIR METAS


PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Passo 2 – DEFINIR METAS
PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS Passo 2 – DEFINIR METAS
PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS Passo 2 – DEFINIR METAS
PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Passo 3 –
INVENTÁRIO DE MEDIDAS TERAPÊUTICAS

Medidas não farmacológicas devem


ser adotadas?
Quais?
Modificação do estilo de vida para controle da hipertensão.
Recomendação Redução
Modificação aproximada da
pressão sistólica
Redução de Manter o peso corporal normal (IMC 18,5 a 5 a 20 mmHg / 10
peso 24,9 kg/m2 ) kg de peso perdido

Adotar plano Consumo de dieta rica em frutas, vegetais e 8 a 14 mmHg


alimentar produtos laticínios com baixo teor de
apropriado p/ gordura saturada e total
hipertensão

Redução do Redução do Na dietético para não mais que 2 a 8 mmHg


Na+ 100 mmol por dia (2,4 g de Na+ ou 6g de
NaCl )

Atividade Ocupar-se de atividade física aeróbia regular como 4 a 9 mmHg


física caminhada (pelo menos 30 minutos por dia, a
maioria dos dias da semana)
Consumo Consumir no máximo não mais que 2 drinks (30 2 a 4 mmHg
moderado de ml de etanol. Ex: 300ml de vinho ou 720ml de
álcool cerveja) por dia na maior parte dos homens e não
mais que 1 drink por dia nas mulheres ou pessoas
de baixo peso
VII Joint.JAMA 21 05 2003
Modificação do estilo de vida para controle da hipertensão.

VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão


Modificação do estilo de vida para controle da hipertensão.

Para todos os pacientes, parar


de fumar reduz o risco
cardiovascular.

Os efeitos da implementação destas modificações são


tempo e dose dependentes e podem ser maiores em um
indivíduo do que em outros.

VII Joint.JAMA 21 05 2003


Tratamento medicamentoso: princípios gerais.
1. O medicamento deve ser eficaz por via oral
2. Deve ser bem tolerado
3. Deve permitir a administração do menor número possível de
tomadas diárias, com preferência para aqueles com posologia
de dose única diária
4. O tratamento deve ser iniciado com as menores doses efetivas
preconizadas para cada situação clínica, podendo ser
aumentadas gradativamente e/ou associar-se a outro
hipotensor de classe farmacológica diferente (deve-se levar em
conta que quanto maior a dose, maiores são as probabilidades
de surgirem efeitos indesejáveis)
5. Respeitar um período mínimo de 4 semanas para se proceder o
aumento da dose e ou a associação de drogas, salvo em
situações especiais
6. Instruir o paciente sobre a doença, sobre os efeitos colaterais
dos medicamentos utilizados e sobre a planificação e os
objetivos terapêuticos
7. Considerar as condições socioeconômicas
Tratamento medicamentoso: princípios gerais.

“Não ser obtido por meio de manipulação, pela


inexistência de informações adequadas de controle
de qualidade, bioequivalência e/ou de interação
química dos compostos .” Diretriz 2010
Classes de anti-hipertensivos disponíveis para uso clínico

1) Diuréticos
tiazídicos, de alça, poupadores de potássio
Inibidores adrenérgicos (2, 3, 4):
2) Ação central – agonistas alfa-2 centrais
3) Betabloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos
4) Alfabloqueadores – bloqueadores alfa-1 adrenérgicos
5) Vasodilatadores diretos
6) Bloqueadores dos canais de cálcio
7) Inibidores da enzima conversora da angiotensina
8) Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II
9) Inibidor direto da renina
Alisquireno (2007)

Olmesartana (2002)
Fluxograma para o tratamento medicamentoso da hipertensão arterial

Monoterapia inicial
Diuréticos
Betabloqueadores
Antagonistas dos canais de cálcio (BCC)
Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA)
Antagonistas do receptor da angiotensina II (BRA ou ARA2)

Resposta inadequada ou efeitos adversos


Aumentar ou Adicionar a ou Substituir
a dose segunda droga monoterapia

Resposta inadequada
Adicionar a segunda ou a terceira drogas

Retard, SR, ZOK, Oros, XL, LA, AP, SR e CD: são formas
farmacêuticas de liberação prolongada ou controlada.
PA= DC x RVP

Grupo Droga de escolha Justificativa

Jovens Prevalece influência


Brancos beta-bloqueador β-1 (↑ FC; ↑ renina).
HAS recente iECA RVP +/- normal.

Idosos Prevalece influência α-


Negros Bloq. Canais de Ca ++ 1.
Fase avançada de HAS Diuréticos RVP↑ - dependente do
iECA influxo de Ca++ no
músculo.

Penildon Silva
PA= DC x RVP
β1 α1
Grupo “Droga de escolha” Justificativa

Jovens Prevalece influência


Brancos beta-bloqueador β-1 (↑ FC; ↑ renina).
HAS recente iECA (ou BRA) * RVP +/- normal.

Idosos Prevalece influência α-1.


Negros Bloq. Canais de Ca ++ RVP↑ - dependente do
Fase avançada de HAS Diuréticos influxo de Ca++ no
iECA (ou BRA) * músculo.

< 55 anos = IECA ou BRA; * Adaptado do Livro de


> 55 anos = BCC Farmacologia Penildon
Management of hypertension in adults in primary Silva e col.
care: NICE guideline,
Br J Gen Pract. 2012
CASO 1
Paciente de 40 anos, hipertenso, retorna
consultório médico, PERSISTINDO OS níveis
pressóricos de 150x100 mmHg.

Qual seriam suas (1ª e 2ª) escolhas, considerando riscos e


benefícios, caso apresente as comorbidades abaixo.
Justifique.
a) ansiedade (e tremor):
b) diabetes mellitus tipo 2:
g) gota:
c) dislipidemia:
h) asma:
d) DSE:
e) doença arterial periférica:
f) Edema de membros inferiores:
Critérios que orientam a escolha do primeiro anti-HAS

e ARA 2

Farmacologia Clínica. Fuchs e Wannmacher


Classes de anti-hipertensivos disponíveis para uso clínico

1) Diuréticos
tiazídicos, de alça, poupadores de potássio
Inibidores adrenérgicos (grupos 2, 3, 4):
2) Ação central – agonistas alfa-2 centrais
3) Betabloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos
4) Alfabloqueadores – bloqueadores alfa-1 adrenérgicos
5) Vasodilatadores diretos
6) Bloqueadores dos canais de cálcio
7) Inibidores da enzima conversora da angiotensina
8) Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II
9) Inibidor direto da renina
Classificação e monitoração da pressão sanguínea para adultos.
Classificação PSS PSD Modificação Terapia Inicial de Drogas
PS mmHg mmHg de estilo
de vida Sem comorbidade Com comorbidade

Normal < 120 <80 encorajar Sem droga anti- Drogas próprias p/
hipertensiva a comorbidade
Pré-hipertensão 120 -139 80-89 Sim

Estágio 1 140 -159 90-99 Sim Tiazídicos p/ maioria. Drogas próprias p/


Hipertensão Deve-se a comorbidade
considerar IECA, Outros anti-
BB, IAT1 ou BCC. hipertensivos
(IECA, BB, IAT1
ou BCC )

Estágio 2 > 159 >99 Sim Combinação de 2 Drogas próprias p/


Hipertensão drogas a comorbidade
(geralmente Outros anti-
tiazídicos e IECA hipertensivos
ou IAT1 ou BB ou (IECA, BB, IAT1
BCC ) ou BCC )

BB – beta-bloqueador ; IAT1 – inibidor do receptor AT1 ; BCC- bloqueador dos canais de cálcio

VII Joint.JAMA 21 05 2003


Mecanismo de ação - Diuréticos
Diuréticos tiazídicos e THIAZIDELIKE DIURETICS

NaCl reabsorption in distal convoluted tubule and


mechanism of diuretic action of Na+-Cl- symport inhibitors.

S, symporter; CH, ion channel. Numbers in parentheses indicate stoichiometry. BL and LM


indicate basolateral and luminal membranes, respectively.
Medicamentos Posologia Posologia (mg) Número de
Diuréticos (mg) Máxima tomadas/dia
Mínima

Tiazídicos
- Clortalidona 12,5 25 1
- Hidroclorotiazida 12,5 50 1
- Indapamida 2,5 5 1
De alça
- Bumetamida 0,5 ** 1-2
- Furosemida 20 ** 1-2
- Piretanida 6 12 1
Poupadores de potássio 2,5 5 1
- Amilorida (em 2,5 5 1
associação)
- Espironolactona 50 100 1-3
- Triantereno (em 50 150 1
associação)
Diuréticos tiazídicos
Diuréticos tiazídicos - Efeitos colaterais :
1. Espoliação de potássio (hipocalemia);
2. alcalose metabólica;
3. hipomagnesemia;
4. hiponatremia;
5. aumento da calcemia;
6. hiperglicemia;
7. hiperlipidemia.
8. aumento do ácido úrico;
9. Pode levar à impotência sexual.
10.Letargia, náuseas, tontura, cefaléia.
11.raras reações alérgicas;
Mecanismo de ação - Diuréticos
Diuréticos Inibidores do transporte Na+K+-2Cl-
Diuréticos saluréticos fortes ou
Diuréticos de ALÇA
Medicamentos Posologia Posologia (mg) Número de
Diuréticos (mg) Máxima tomadas/dia
Mínima

Tiazídicos
- Clortalidona 12,5 25 1
- Hidroclorotiazida 12,5 50 1
- Indapamida 2,5 5 1
De alça
- Bumetamida 0,5 ** 1-2
- Furosemida 20 ** 1-2
- Piretanida 6 12 1
Poupadores de potássio 2,5 5 1
- Amilorida (em 2,5 5 1
associação)
- Espironolactona 50 100 1-3
- Triantereno (em 50 150 1
associação)
Diuréticos Inibidores do transporte Na+-K+-2Cl-
Diuréticos saluréticos fortes ou
Diuréticos de ALÇA
Diuréticos de alça - Efeitos colaterais:
1. Espoliação de potássio;
2. alcalose metabólica;
3. Hipovolemia e hipotensão;
4. Hipocalcemia e hipomagnesemia;
5. Hiperglicemia E dislipidemia
6. irritação do TGI (ác. etacrínico);
7. raras reações alérgicas;
8. em altas doses a furosemida pode causar ototoxicidade;
9. pode ocorrer impotência.
10.Em idosos, qualquer diurético pode produzir
hipotensão ortostática, principalmente na vigência de
diarréia, vômitos ou diminuição da ingestão de líquidos.
TIAZÍDICOS

POUPADORES
ALÇA
Mecanismo de ação - Diuréticos
Diuréticos poupadores de potássio
INHIBITORS OF RENAL EPITHELIAL NA+ CHANNELS (K+-SPARING DIURETICS)

Even NSAIDs can increase the


likelihood of hyperkalemia in patients
receiving Na+-channel inhibitors.
Pentamidine and high-dose
trimethoprim are used often to treat
Pneumocystis carinii pneumonia in
patients with acquired immune
deficiency syndrome (AIDS).
Because these compounds are weak
inhibitors of ENaC, they too may
cause hyperkalemia
Na+ reabsorption in late distal tubule and collecting duct and mechanism of diuretic action
of epithelial Na+-channel inhibitors.
Cl- reabsorption (not shown) occurs both paracellularly and transcellularly, and the precise mechanism of Cl- transport appears to
be species-specific. A, antiporter; CH, ion channel; CA, carbonic anhydrase. Numbers in parentheses indicate stoichiometry.
Designated voltages are the potential differences across the indicated membrane or cell. BL and LM indicate basolateral and
luminal membranes, respectively.
Diuréticos poupadores de potássio
INHIBITORS OF RENAL EPITHELIAL NA+ CHANNELS (K+-SPARING DIURETICS)

NaCl reabsorption in distal convoluted tubule and


mechanism of diuretic action of Na+-Cl- symport inhibitors.

S, symporter; CH, ion channel. Numbers in parentheses indicate stoichiometry. BL and LM


indicate basolateral and luminal membranes, respectively.
Medicamentos Posologia Posologia (mg) Número de
Diuréticos (mg) Máxima tomadas/dia
Mínima

Tiazídicos
- Clortalidona 12,5 25 1
- Hidroclorotiazida 12,5 50 1
- Indapamida 2,5 5 1
De alça
- Bumetamida 0,5 ** 1-2
- Furosemida 20 ** 1-2
- Piretanida 6 12 1
Poupadores de potássio 2,5 5 1
- Amilorida (em 2,5 5 1
associação)
- Espironolactona 50 100 1-3
- Triantereno (em 50 150 1
associação)
Diuréticos poupadores de
potássio

Effects of aldosterone on late distal tubule and collecting duct and diuretic mechanism of
aldosterone antagonists.
AIP, aldosterone-induced proteins; ALDO, aldosterone; MR, mineralocorticoid receptor; CH, ion channel; 1,
activation of membrane-bound Na+ channels; 2, redistribution of Na+ channels from cytosol to membrane; 3, de
novo synthesis of Na+ channels; 4, activation of membrane-bound Na+, K+-ATPase; 5, redistribution of Na+,K+-
ATPase from cytosol to membrane; 6, de novo synthesis of Na+,K+-ATPase; 7, changes in permeability of tight
junctions; 8, increased mitochondrial production of ATP. BL and LM indicate basolateral and luminal
membranes, respectively.
Diuréticos poupadores de potássio
inibidores dos canais de Na+

Antagonistas da aldosterona
Poupadores de potássio Efeitos colaterais:

Espironolactona
1. Hipercalemia (aum. K+); Amilorida

2. Acidose metabólica; 1. hipercalemia;

3. Distúrbios 2. acidose metabólica;

gastrointestinais; 3. distúrbios gastrointestinais

4. Efeito anti-androgênico (!),


pode causar ginecomastia,
diminuição da libido e impotência,
Já foi usado no tratamento da
acne e hirsurtismo.
Risco para o feto!
Espironolactona - Efeitos indesejados:

distúrbios gastrointestinais:
a inibição da formação de tecido fibroso,
benéfica na ICC e na HAS, pode ser deletéria
no estômago e no duodeno, já que é importante
para a recuperação de erosões gástricas ou
duodenais.

O risco de eventos GI altos é aumentado 2,7 vezes em


comparação com controles.

Verhamme et al (BMJ. 17 July 2006 )


Interações Medicamentosas - Diuréticos

e BRA
DROGAS ANTI-HIPERTENSIVOS

CLASSE E EFICÁCIA SEGURANÇA COMODIDADE CUSTO


Exemplo
1)

2)

3)

4)
Classes de anti-hipertensivos disponíveis para uso clínico

1) Diuréticos
tiazídicos, de alça, poupadores de potássio
Inibidores adrenérgicos (grupos 2, 3, 4):
2) Ação central – agonistas alfa-2 centrais
3) Betabloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos
4) Alfabloqueadores – bloqueadores alfa-1 adrenérgicos
5) Vasodilatadores diretos
6) Bloqueadores dos canais de cálcio
7) Inibidores da enzima conversora da angiotensina
8) Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II
9) Inibidor direto da renina
Anti-hipertensivos de Ação Central
DROGAS ANTI-HIPERTENSIVOS

CLASSE E EFICÁCIA SEGURANÇA COMODIDADE CUSTO


Exemplo
1)

2)

3)

4)
Posologia
Mínima – máxima –
intervalo
Anti-hipertensivos de Ação Central
Atuam nos receptores no sistema nervoso central reduzindo a descarga
simpática:

(estimulando) receptores alfa-2-adrenérgicos pré-sinápticos:


alfametildopa, clonidina e guanabenzo)
e
(inibindo) receptores imidazolidínicos:
moxonidina, rilmenidina

A eficácia como monoterapia é, em geral, discreta.

pouca experiência clínica em nosso meio com o inibidores dos


receptores imidazolidínicos.

podem ser úteis em associação com outras classes terapêuticas,


particularmente quando existem evidências de hiperatividade
simpática.
Ação central

+
Ação central - Efeitos colaterais

destacam-se os decorrentes da ação central, como:


sonolência, sedação,
boca seca,
fadiga,
hipotensão postural e
impotência.

Alfametildopa: com pequena freqüência,


galactorréia,
anemia hemolítica e
lesão hepática. É contra-indicado na presença de disfunção hepática.

Clonidina: hipertensão rebote (na suspensão brusca).


Critérios que orientam a escolha do primeiro anti-HAS

e ARA 2

Farmacologia Clínica. Fuchs e Wannmacher

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