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História brasil-colonia

Ex.7 ENEM Brasil: O Ciclo da Mineração

(Enem PPL 2009) No início do século XVIII, a Coroa portuguesa introduziu uma série de medidas
administrativas para deter a anarquia, que caracterizava a zona de mineração, e instaurar certa
estabilidade. O instrumento fundamental dessa política era a vila.

RUSSELL- WOOD, A. J. R.. O Brasil colonial; o ciclo do ouro (1690-1750) In: História da América. São
Paulo: Edusp, 1999, v. II, p. 484 (com adaptações).

A zona de mineração a que o autor se refere localizava-se:

a) nos Andes, no antigo Império Inca.


b) em Minas Gerais, região centro-sul da Colônia.
c) no chamado Alto Mato Grosso, na atual Bolívia.
d) na região das Missões jesuíticas, no Rio Grande do Sul.
e) em Pernambuco, onde havia o ouro amarelo e o branco (o açúcar).

Ex.19 Brasil: Ciclo da Mineração

(Uece 2020) A partir do século XVIII, houve um crescimento da estrutura urbana no Brasil Colônia, com o
surgimento de um grande número de vilas e cidades, devido, principalmente,

a) ao crescimento da atividade açucareira em todo o Brasil, após a expulsão dos invasores holandeses.
b) ao desenvolvimento da mineração de ouro e pedras preciosas na região de Minas Gerais e à pecuária
no Nordeste.
c) ao estabelecimento da industrialização promovida pela vinda da família real portuguesa para o
Brasil.
d) ao aparecimento da cafeicultura como atividade econômica de exportação nas regiões Sudeste e
Nordeste.

Ex.10 Brasil: Ciclo da Mineração

(Unesp 2017) Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da
população. O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, oficiais dos mais variados
ofícios, boticários, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advogados, médicos, cirurgiões-barbeiros,
burocratas, clérigos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo
total, segundo os documentos da época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de abastecer-se
toda essa gente provocava a formação de grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.

(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”. História geral da civilização brasileira, vol. 2,
1960. Adaptado.)
De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas Gerais no
século XVIII.

a) impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas de extração e favoreceu a independência


colonial.
b) bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia e forçou a alta dos preços dos instrumentos de
mineração.
c) provocou um processo de urbanização e articulou a economia colonial em torno da mineração.

d) extinguiu a economia colonial agroexportadora e incorporou a população litorânea economicamente


ativa.
e) restringiu a divisão da sociedade em senhores e Escravos e limitou a diversidade cultural da colônia.

Ex.16 Brasil: Ciclo da Mineração

(Uece 2022) “Derrama” e “Capitação” eram denominações de

a) naus portuguesas comandadas por Cristóvão Jacques durante a Segunda Expedição Guarda-costas
enviada ao litoral brasileiro em 1516.
b) sistemas de trabalho impostos aos indígenas, no Brasil, similares aos sistemas conhecidos como
Encomienda e Mita praticados nas colônias hispânicas.
c) tributos aplicados pela coroa portuguesa sobre a atividade mineradora realizada no Brasil durante o
período colonial.
d) crimes cometidos contra a coroa portuguesa que resultavam, respectivamente, na perda total dos bens
ou na execução do condenado.

Ex.21 Brasil: Ciclo da Mineração

(Uece 2019) Segundo nos informa Darcy Ribeiro (1995, p.194), em fins do século XVI, a colônia possuía 3
cidades, a maior delas, Salvador, então sede do Governo Geral, contava com aproximadamente 15 mil
habitantes; no final do século XVII, salvador tinha em torno de 30 mil habitantes e Recife tinha 20 mil. Ao
final do século XVIII, enquanto cidades centenárias como Salvador e Recife tinham por volta de 40 mil e
25 mil habitantes, respectivamente, a jovem cidade de Vila Rica, hoje Ouro Preto, elevada à categoria de
Vila somente em 1711, já possuía cerca de 30 mil habitantes.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
1995, p. 194.

O fenômeno demográfico do rápido crescimento populacional de Vila rica (Ouro Preto) no século XVIII é
atribuído

a) ao processo de interiorização da colonização portuguesa no Brasil a partir da expansão da atividade


pecuarista, por meio das correntes do sertão de dentro, oriunda da Bahia, e do sertão de fora originária de
Pernambuco.
b) à grande migração de colonos e de pessoas oriundas de Portugal para a região que hoje é Minas
Gerais, em função das descobertas de jazidas de ouro e pedras preciosas, o que fez surgirem vários
centros urbanos na área.
c) ao estímulo ao desenvolvimento da colônia, promovido por Sebastião José de Carvalho e Melo, o
marquês de Pombal, secretário de Estado do Reino, sob o reinado de D. José I, que incentivou a indústria
marquês de Pombal, secretário de Estado do Reino, sob o reinado de D. José I, que incentivou a indústria
e a educação no Brasil.
d) à ocupação de vastos espaços do território da colônia por colonos espanhóis das regiões do Potosi e
do Rio da Prata, quando ocorreu a União Ibérica (1580-1640), época em que reis hispânicos governaram o
reino de Portugal.

Ex.1 ENEM 2019 Brasil: O Ciclo da Mineração

(Enem 2019) A partir da segunda metade do século XVIII, o número de escravos recém-chegados cresce
no Rio e se estabiliza na Bahia. Nenhum lugar servia tão bem à recepção de escravos quanto o Rio de
Janeiro.

FRANÇA, R. O tamanho real da escravidão. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado).

Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâmica do tráfico atlântico que está relacionada à
seguinte atividade:

a) Coleta de drogas do sertão.


b) Extração de metais preciosos.
c) Adoção da pecuária extensiva.
d) Retirada de madeira do litoral.
e) Exploração da lavoura de tabaco.

Ex.2 ENEM Brasil: Ciclo da Mineração

(Enem 2ª aplicação) Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Colônia tinha acabado de passar por
uma explosão populacional. Em pouco mais de cem anos, o número de habitantes aumentara dez vezes.

GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram
Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2008 (adaptado).

A alteração demográfica destacada no período teve como causa a atividade

a) cafeeira, com a atração da imigração europeia.


b) industrial, com a intensificação do êxodo rural.
c) mineradora, com a ampliação do tráfico africano.
d) canavieira, com o aumento do apresamento indígena.

e) manufatureira, com a incorporação do trabalho assalariado.

Ex.3 Brasil: Ciclo da Mineração

(Ufms 2019) Quando pensamos na diversidade de paisagens, associada à extensão territorial e às formas
como foram povoadas as diversas regiões do Brasil, retomamos a ideia de que o País assume dimensões
continentais. Além da vastidão do território, é importante lembrar que o Brasil também possui uma história
riquíssima e que cada região foi marcada por uma atividade econômica ao longo do período de ocupação
pós-1500. Assim, assinale a alternativa que associa corretamente: a região do país, a atividade econômica
que historicamente foi praticada na região, o período em que obteve maior êxito e qual foi a matriz da mão
de obra utilizada.
de obra utilizada.

a) Região Nordeste; mineração; período imperial; trabalho assalariado.


b) Região Sul; lavoura açucareira; período colonial; trabalho escravo.
c) Região Norte; produção de algodão; período imperial; trabalho indígena.
d) Região Centro-Oeste; mineração; período republicano; trabalho assalariado.
e) Região Sudeste; mineração; período colonial; trabalho escravo.

Ex.3 ENEM Brasil: O Ciclo da Mineração

(ENEM (Libras) 2017) Todos os anos, multidões de portugueses e de estrangeiros saem nas frotas para ir
às minas. Das cidades, vilas, plantações e do interior do Brasil vêm brancos, mestiços e negros
juntamente com muitos ameríndios contratados pelos paulistas. A mistura é de pessoas de todos os tipos
e condições; homens e mulheres; moços e velhos; pobres e ricos; fidalgos e povo; leigos, clérigos e
religiosos de diferentes ordens, muitos dos quais não têm casa nem convento no Brasil.

BOXER, C. O império marítimo português: 1435-1825. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.

A qual aspecto da vida no Brasil colonial o autor se refere?

a) À imposição de um credo exclusivo.


b) À alteração dos fluxos populacionais.
c) À fragilização do poder da Metrópole.
d) Ao desregramento da ordem social.
e) Ao antilusitanismo das camadas populares.

Ex.5 Brasil: Ciclo da Mineração

(Unicamp 2019) Tanto que se viu a abundância do ouro que se tirava e a largueza com que se pagava tudo
o que lá ia, logo se fizeram estalagens e logo começaram os mercadores a mandar às Minas Gerais o
melhor que chega nos navios do Reino e de outras partes. De todas as partes do Brasil, se começou a
enviar tudo o que dá a terra, com lucro não somente grande, mas excessivo. Daqui se seguiu, mandarem-
se às Minas Gerais as boiadas de Paranaguá, e às do rio das Velhas, as boiadas dos campos da Bahia, e
tudo o mais que os moradores imaginaram poderia apetecer-se de qualquer gênero de cousas naturais e
industriais, adventícias e próprias.

(Adaptado de André Antonil, Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia-Edusp, 1982, p. 169-
171.)

Sobre os efeitos da descoberta das grandes jazidas de metais e pedras preciosas no interior da América
portuguesa na formação histórica do centro-sul do Brasil, é correto afirmar que:

a) A demanda do mercado consumidor criado na zona mineradora permitiu a conexão entre diferentes
partes da Colônia que até então eram pouco integradas.
b) A partir da criação de rotas de comércio entre os campos do sul da Colônia e a região mineradora,
Sorocaba e suas feiras perderam a relevância econômica adquirida no século XVII.
c) O desenvolvimento socioeconômico da região das minas e do centro-sul levou a Coroa a deslocar a
capital da Colônia de Salvador para Ouro Preto em 1763.
d) Como o solo da região mineradora era infértil, durante todo o século XVIII sua população importava os
produtos alimentares de Portugal ou de outras capitanias.

Ex. 12 Brasil: Ciclo da Mineração

(Unesp 2023) Observe a imagem de Nossa Senhora do Rosário, produzida na região das Minas Gerais no
século XVIII.

Essa imagem revela uma prática que ocorria na região das Minas durante a exploração de minérios:

a) a funcionalidade dupla da peça, que podia ser utilizada como objeto de culto nas igrejas e como porta-
moedas no cotidiano.
b) a conjugação entre apuro artístico de inspiração barroca e estratégia para contrabando de riquezas.
c) o emprego exclusivo de padrões artísticos renascentistas na produção das imagens religiosas
brasileiras.
d) a atitude herética dos artistas, que frequentemente contrariavam a proibição de representar figuras
religiosas femininas.
e) a representação apenas de elementos da natureza na composição de peças de cunho religioso

Ex.4 Brasil: Ciclo da Mineração

(Acafe 2019) A descoberta de ouro no interior do atual estado de Minas Gerais gerou um grande
deslocamento populacional, transferindo parte da população colonial do litoral para o interior. Uma série
de mudanças ocorreu na colônia, dentro do contexto da mineração. Sobre o ciclo do ouro no período
colonial brasileiro, todas as alternativas estão corretas, exceto a alternativa.

a) A transferência da capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro também está inserida no
contexto da mineração.
b) A mineração favoreceu o surgimento de núcleos urbanos no interior da colônia.
c) Foi criado um comércio interno com o charque e outros produtos da pecuária (couro, sebo).
d) A riqueza do ouro serviu para proporcionar o início da industrialização brasileira nas regiões Sudeste e
Sul.

Ex.6 Brasil: Ciclo da Mineração


Ex.6 Brasil: Ciclo da Mineração

(Unesp 2019) Destinada unicamente à exportação, em função da qual se organiza e mantém a exploração,
tal atividade econômica desenvolveu-se à margem das necessidades próprias da sociedade brasileira. No
alvorecer do século XIX, essa atividade econômica, que se iniciara sob tão brilhantes auspícios e
absorvera durante cem anos o melhor das atenções e dos esforços do país, já tocava sua ruína final. Os
prenúncios dessa ruína já se faziam aliás sentir para os observadores menos cegos pela cobiça desde
longa data. De meados do século XVIII em diante, essa atividade econômica, contudo, não fizera mais que
declinar.

(Caio Prado Júnior. Formação do Brasil contemporâneo, 1999. Adaptado.)

A atividade econômica a que o texto se refere está presente em:

a) A ti trocou-te a máquina mercante,


Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
(Gregório de Matos, “À cidade da Bahia”.)

b) Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,


Que viva de guardar alheio gado,
De tosco trato, de expressões grosseiro,
Dos frios gelos e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
(Tomás Antônio Gonzaga, “Lira I”.)

c) Tu não verás, Marília, cem cativos


Tirarem o cascalho e a rica terra,
Ou dos cercos dos rios caudalosos,
Ou da minada Serra.
Não verás separar ao hábil negro
Do pesado esmeril a grossa areia,
E já brilharem os granetes de ouro
No fundo da bateia.
(Tomás Antônio Gonzaga, “Lira III”.)

d) Pescadores do Mondego,
Que girais por essa praia,
Se vós enganais o peixe,
Também Lise vos engana.
Vós ambos sois pescadores;
Mas com diferença tanta,
Vós ao peixe armais com redes,
Vós ao peixe armais com redes,
Ela co’os olhos vos arma.
(Cláudio Manuel da Costa, “Romance I”.)

e) Aonde levas, Pastora,


Essas tenras ovelhinhas?
Que para seu mal lhes basta
O seres tu quem as guia.
Acaso vão para o vale,
Ou para a serra vizinha?
Vão acaso para o monte,
Que lá mais distante fica?
(Cláudio Manuel da Costa, “Romance IV”.)

Ex.17 Brasil: Ciclo da Mineração

(Uece 2022) Ocorrido em Vila Rica, hoje Ouro Preto, em 1720, esse movimento teve como uma de suas
motivações a proibição do uso de ouro em pó ou em pepitas no comércio local para que o ouro que
circulava fosse fundido nas casas de fundição onde seria cobrado o Quinto pela coroa portuguesa. Nesse
evento participaram nomes relevantes daquela sociedade, mas somente um membro de menor projeção
econômica foi condenado e executado. Sobre o evento citado, é correto afirmar que

a) se trata da Guerra dos Emboabas, um conflito que envolveu os interesses dos colonos mineiros, dos
bandeirantes paulistas e dos reinóis vindos de Portugal.
b) é conhecido como Revolta de Vila Rica ou Revolta de Filipe dos Santos; ocorreu devido ao aumento do
controle e exploração metropolitana sobre a economia do ouro.
c) se refere à aclamação de Amador Bueno, evento caracterizado como revolta nativista e que marcou o
início das lutas coloniais contra o domínio português.
d) é conhecido como Confidência Mineira e representou a oposição da elite econômica das Minas Gerais
em relação à exploração da atividade mineradora pelo governo regencial

Ex.9 Brasil: Ciclo da Mineração

(Famerp 2017) A descoberta de ouro, no Brasil do século XVII, provocou, entre outros,

a) a formação de núcleos populacionais no interior da colônia e o pagamento, por Portugal, de parte das
dívidas com a Inglaterra. .
b) o fim da economia agrícola monocultora e a clara diferenciação em relação às áreas de colonização
espanhola na América.
c) o início do extrativismo na colônia e a exploração dos metais nobres brasileiros por multinacionais
inglesas e norte-americanas.
d) o desenvolvimento de ampla produção agrícola na região das Minas e a autossuficiência alimentar das
áreas mineradoras.
e) a implantação de vasta rede de transportes na região das Minas e o rápido escoamento do ouro na
direção dos portos do Nordeste

Ex.8 Revoltas Nativistas

(Ufms 2022) Durante o século XVIII, a região onde hoje se localiza o Estado de Minas Gerais transformou-
se com a mineração. Milhares de pessoas se dirigiram à zona em busca do ouro, viu-se a formação de
se com a mineração. Milhares de pessoas se dirigiram à zona em busca do ouro, viu-se a formação de
núcleos urbanos e um grande controle da Coroa Portuguesa sobre os ganhos econômicos. Este controle
leva a uma rebelião, ocorrida em 1720. Assinale a alternativa que nomeia a rebelião e descreve suas
exigências, respectivamente.

a) Guerra dos Mascates. Grandes comerciantes que utilizavam o ouro como moeda exigiram o fim da
Intendência de Minas, órgão que cobrava impostos por toda a circulação aurífera em transações
comerciais.
b) Revolta de Barbacena. Os revoltosos, em sua maioria liberais, exigiam a descentralização das decisões
em relação à extração aurífera e a diminuição de impostos.
c) Revolta de Beckman. Proprietários de minas exigiam a anulação do decreto que proibia a escravização
de indígenas, mão de obra essencial para o trabalho aurífero.
d) Revolta de Vila Rica. Os rebeldes exigiam a anulação no decreto que criava as Casas de Fundição, bem
como a redução no preço dos alimentos.
e) Guerra dos Emboabas. Os revoltosos, paulistas, que lutavam contra os portugueses pela posse das
recém-descobertas regiões auríferas.

Ex.20 Brasil: Ciclo da Mineração

(Unesp 2020) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o soneto “VII”, de Cláudio Manuel da Costa, para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Onde estou? Este sítio desconheço:


Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado,
E em contemplá-lo, tímido, esmoreço.

Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço


De estar a ela um dia reclinado;
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!

Árvores aqui vi tão florescentes,


Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era;


Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!
(Cláudio Manuel da Costa. Obras, 2002.)

Considerando o contexto histórico-geográfico de produção do soneto, as transformações na paisagem


assinaladas pelo eu lírico relacionam-se à seguinte atividade econômica:

a) indústria.
b) extrativismo vegetal.
c) agricultura.
d) extrativismo mineral.
e) pecuária.
Ex.10 ENEM Brasil: Ciclo da Mineração

(Enem PPL 2020) Uma sombra pairava sobre as tão esperadas descobertas auríferas: a multidão de
aventureiros que se espalhara por serras e grotões mostrava-se criminosa e desobediente aos ditames da
Coroa ou da Igreja. Carregavam consigo tantos escravos que o preço da mão de obra começara a
aumentar na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Ao fim de dez anos, a tensão entre paulistas e
forasteiros, entre autoridades e mineradores, só fazia aumentar.

DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta, 2010.

No contexto abordado, do início do século XVIII, a medida tomada pela Coroa lusitana visando garantir a
ordem na região foi a

a) regulamentação da exploração do trabalho.


b) proibição da fixação de comerciantes.
c) fundação de núcleos de povoamento.
d) revogação da concessão de lavras.
e) criação das intendências das minas.

Ex. 11 Brasil: Ciclo da Mineração

(Fuvest 2023) “Os vadios são o ódio de todas as nações civilizadas, e contra eles se tem muitas vezes
legislado; porém as regras comuns relativas a este ponto não podem ser aplicáveis ao território de Minas;
porque estes vadios, que em outra parte seriam prejudiciais, são ali úteis”.
Desembargador J.J. Teixeira Coelho. “Instruções para o governo da capitania de Minas Gerais (1780)”.
Apud SOUZA, Laura de Mello e. Os desclassificados do ouro. A pobreza mineira no século XVIII. Rio de
Janeiro: Graal, 1982.

A partir da leitura do excerto, que aborda aspectos da sociedade mineira do século XVIII, é correto afirmar
que, nessa sociedade,

a) os vadios viviam na ociosidade, o que provocava preocupações constantes nos administradores


coloniais.
b) a legislação colonial limitava a circulação dos vadios pela colônia, impedindo-os de ingressar na região
das Minas.
c) os vadios participavam de atividades complementares à mineração, o que justificava a tolerância das
autoridades locais.
d) os contratadores preferiam engajar vadios no trabalho nas minas, gerando revoltas dos trabalhadores
especializados.
e) os vadios participavam ativamente do contrabando de ouro, o que motivava sucessivas ações policiais
repressivas.

Ex.8 ENEM Brasil: Ciclo da Mineração

(ENEM Digital 2020)


As pessoas do Rio de Janeiro se fazem transportar em cadeirinhas bem douradas sustentadas por negros.
Esta cadeira é seguida por um ou dois negros domésticos, trajados de librés mas com os pés nus. Se é
uma mulher que se transporta, ela tem frequentemente quatro ou cinco negras indumentadas com asseio;
elas vão enfeitadas com muitos colares e brincos de ouro. Outras são levadas em uma rede. Os que
querem andar a pé são acompanhados por um negro, que leva uma sombrinha ou guarda-chuva, como se
querem andar a pé são acompanhados por um negro, que leva uma sombrinha ou guarda-chuva, como se
queira chamar.

LARA, S. H. Fragmentos setecentistas. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).

Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que ancorou na cidade do Rio de Janeiro em dezembro
de 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade colonial:

A) A devoção de criados aos proprietários, como expressão da harmonia do elo patriarcal.


B) A utilização de escravos bem-vestidos em atividades degradantes, como marca dahierarquia social.
C) A mobilização de séquitos nos passeios, como evidência do medo da violência noscentros urbanos.
D) A inserção de cativos na prestação de serviços pessoais, como fase de transição paraotrabalho livre.
E) A concessão de vestes opulentas aos agregados, como forma de amparo concedidopela elite senhorial.

Ex.18 Brasil: Ciclo da Mineração

(Unesp 2021) A exploração do ouro, na região das Minas Gerais durante o século XVIII, implicou um
conjunto de transformações no perfil geral da América portuguesa, tais como

a) a redução no emprego da mão de obra escrava e a facilitação da entrada de imigrantes na colônia.


b) a implementação do regime de intendências e a formação de nova estrutura administrativa na
colônia.
c) a concentração das atividades econômicas no interior da colônia e o abandono do comércio
agroexportador.
d) o aumento dos intercâmbios comerciais com a América hispânica e a constituição de um mercado
aurífero no continente.
e) o contato direto da Inglaterra com as riquezas do território brasileiro e a dificuldade portuguesa de
manter o monopólio comercial.

Ex.14 Brasil: Ciclo da Mineração

(Unesp 2022) A liberdade pouco valia para o indivíduo pobre que o mundo da produção e os aparelhos de
poder esmagavam sem trégua, e no entanto ele era homem livre numa sociedade escravista. Aproveitado
de modo intermitente mas regular pelo Estado e pelos homens bons, a sua utilidade real e empiricamente
detectável era revestida por um ônus que o deixava sem razão de ser. A formulação dessa inutilidade
justificava o sistema escravista, e o atributo da vadiagem passava a englobar toda uma camada social,
desclassificando-a: no meio fluido dos homens livres pobres, todos passavam a ser vadios para a óptica
dominante. Vadios e inúteis, era como se não existissem, como se o país não tivesse povo — pois, cativo,
o escravo não era cidadão. E assim, inexistindo ou sendo identificado à animalidade, o homem livre pobre
permaneceu esquecido através do século.
(Laura de Mello e Souza. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII, 2015. Adaptado.)

Ao tratar dos “desclassificados” na sociedade das Minas Gerais do século XVIII, o texto caracteriza-os
como

a) uma camada marcada pela ambiguidade e que revelava os mecanismos de exclusão sociopolíticos do
período.
b) uma classe potencialmente rebelde, que recorria a ações clandestinas e ilegais para subverter a ordem
social.
c) um setor improdutivo da economia local, que gerava gastos para os governantes, mas sem produzir
c) um setor improdutivo da economia local, que gerava gastos para os governantes, mas sem produzir
ganhos e rendimentos.
d) um grupo à margem da sociedade, que conseguia escapar dos tributos e dos rigores do trabalho.
e) um segmento de técnicos e profissionais liberais, que era socialmente desprezado, mas fundamental na
exploração de ouro.

Ex.9 ENEM Brasil: O Ciclo da Mineração

(Enem 2010) Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A
palavra tropeiro vem de "tropa" que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado
e mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O
tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de ouro em Minas Gerais
e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes
populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e
produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-
do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido).
Nos pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que
era servido com farofa e couve picada. O feijão tropeiro é um dos pratos típicos da cozinha mineira e
recebe esse nome porque era preparado pelos cozinheiros das tropas que conduziam o gado.

Disponível em http://www.tribunadoplanalto.com.br.
Acesso em: 27 nov. 2008.

A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à:

a) atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas.


b) atividade culinária exercida pelos moradores cozinheiros que viviam nas regiões das minas.
c) atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria.
d) atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos.
e) atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro.

Ex.8 Brasil: Ciclo da Mineração

(Fgv 2018) Como a sociedade do reino e as dos núcleos mais antigos de povoamento – a de Pernambuco,
Bahia ou São Paulo – seguiam, em Minas, os princípios estamentais de estratificação, ou seja, pautavam-
se pela honra, pela estima, pela preeminência social, pelo privilégio, pelo nascimento. A grande diferença
é que, em Minas, o dinheiro podia comprar tanto quanto o nascimento, ou “corrigi-lo”, bem como a outros
“defeitos” (...) Como rezava um ditado na época, “quem dinheiro tiver, fará o que quiser”.

(Laura de Mello e Souza. Canalha indômita. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 1, nº 2, ago.
2005. Adaptado)

No Brasil colonial, tais “defeitos” referem-se

a) aos que fossem acusados pelo Tribunal da Santa Inquisição e aos que estivessem na Colônia sem a
permissão do soberano português.
b) ao exercício de qualquer prática comercial desvinculada da exportação e à condição de não ser
proprietário de terras e escravos.
c) aos que explorassem ilegalmente o trabalho compulsório dos indígenas e aos colonos que não fizessem
c) aos que explorassem ilegalmente o trabalho compulsório dos indígenas e aos colonos que não fizessem
parte de alguma irmandade religiosa.
d) aos colonos que se casavam com pessoas vindas da Metrópole e aos que afrontassem, por qualquer
meio, os chamados “homens bons”.
e) aos de sangue impuro, representados pela ascendência moura, africana ou judaica, e aos praticantes
de atividades artesanais ou relacionadas ao pequeno comércio.

Ex.6 ENEM Brasil: O Ciclo da Mineração

(Enem PPL 2013) É preciso ressaltar que, de todas as capitanias brasileiras, Minas era a mais urbanizada.
Não havia ali hegemonia de um ou dois grandes centros. A região era repleta de vilas e arraiais, grandes e
pequenos, em cujas ruas muita gente circulava.

PAIVA, E. F. O ouro e as transformações na sociedade colonial. São Paulo: Atual, 1998.

As regiões da América portuguesa tiveram distintas lógicas de ocupação. Uma explicação para a
especificidade da região descrita no texto está identificada na

a) apropriação cultural diante das influências externas.


b) produção manufatureira diante do exclusivo comercial.
c) insubordinação religiosa diante da hierarquia eclesiástica.
d) fiscalização estatal diante das particularidades econômicas.
e) autonomia administrativa diante das instituições metropolitanas.

Ex.15 Brasil: Ciclo da Mineração

(Uece 2022) Diferentemente da monocultura açucareira desenvolvida próximo ao litoral e da exploração


mineral no interior do Brasil, a atividade pecuarista colonial se caracterizou por manter

a) o sistema de quarteação, ou seja, a remuneração do vaqueiro por meio da doação de uma a cada
quatro reses nascidas sob sua responsabilidade.
b) grande dependência do modelo de exploração colonial baseado no latifúndio, no escravismo e na
exportação.
c) seu desenvolvimento, no período colonial, apenas na região da ilha do Marajó, devido às condições
favoráveis do ecossistema amazônico.
d) o quinto, que era o pagamento realizado pelo dono da fazenda aos vaqueiros no valor de 20% de todo
o arrecadado após cinco anos de trabalho.

Ex.5 ENEM Brasil: Ciclo da Mineração

(Enem 2012) A experiência que tenho de lidar com aldeias de diversas nações me tem feito ver, que nunca
índio fez grande confiança de branco e, se isto sucede com os que estão já civilizados, como não
sucederá o mesmo com esses que estão ainda brutos.

NORONHA, M. Carta a J. Caldeira Brant. 2 jan. 1751. Apud CHAIM, M. M.


Aldeamentos indígenas (Goiás: 1749-1811). São Paulo: Nobel, Brasília: INL, 1983 (adaptado).

Em 1749, ao separar-se de São Paulo, a capitania de Goiás foi governada por D. Marcos de Noronha, que
atendeu às diretrizes da política indigenista pombalina que incentivava a criação de aldeamentos em
função
função

a) das constantes rebeliões indígenas contra os brancos colonizadores, que ameaçavam a produção de
ouro nas regiões mineradoras.
b) da propagação de doenças originadas do contato com os colonizadores, que dizimaram boa parte da
população indígena.
c) do empenho das ordens religiosas em proteger o indígena da exploração, o que garantiu a sua
supremacia na administração colonial.
d) da política racista da Coroa Portuguesa, contrária à miscigenação, que organizava a sociedade em uma
hierarquia dominada pelos brancos.
e) da necessidade de controle dos brancos sobre a população indígena, objetivando sua adaptação às
exigências do trabalho regular.

Ex.7 Brasil: Ciclo da Mineração

(Uepg 2018) Objeto de estudo de diversos historiadores, sociólogos e antropólogos, a sociedade colonial
brasileira possui peculiaridades e constitui a base da nossa sociedade contemporânea.

A respeito desse tema, assinale o que for correto.

01) Agrária, patriarcal e escravista, a sociedade colonial se estruturou a partir da grande propriedade e do
poder dos donos da terra. Nesse cenário, os povoados e vilas tiveram papel secundário, limitados
praticamente às funções administrativas.
02) Os indígenas, povos originários do território, foram amplamente integrados ao modelo de sociedade
colonial. Inicialmente utilizados como escravos, os indígenas ascenderam à condição de trabalhadores
livres e assalariados a partir da chegada dos africanos escravizados, exercendo importante papel
produtivo na colônia.
04) Apesar de colonial, a sociedade da mineração, que se formou no século XVIII, diferia completamente
da sociedade do açúcar. Urbana, marcada por grande mobilidade social e estruturada a partir do trabalho
livre e assalariado, pode-se dizer que nela a escravidão foi meramente assessória.
08) A religiosidade foi um dos traços marcantes da sociedade colonial brasileira. A forte presença da
Igreja Católica foi sentida durante os três séculos da colônia. Importante destacar que também há grande
influência de religiões protestantes como o luteranismo e o calvinismo, sem contar as religiões de origem
africana.
16) O mulato e o caboclo são personagens típicos da sociedade colonial. Marcada pela mistura de raças e
também de culturas, a sociedade colonial possui um caráter essencialmente mestiço.

Ex.2 Brasil: Ciclo da Mineração

(Famerp 2020) A camada intermediária abrangia, nas Minas, indivíduos entregues a uma gama variada de
atividades profissionais. Creio ser possível arriscar a hipótese de que poucos viviam com certo conforto e
despreocupação, a grande maioria sendo constituída pelos que tinham de lutar diariamente pela
subsistência, numa capitania inteiramente voltada para a faina aurífera e para a mineração de diamantes.

(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.)

Entre os membros do grupo social apresentado no texto, viviam nas Minas Gerais do século XVIII:

a) pecuaristas, alfaiates e escravos.


a) pecuaristas, alfaiates e escravos.
b) vendeiros, bandeirantes e grandes produtores rurais.
c) pintores, altos dignitários da Igreja e prostitutas.
d) tropeiros, contratadores de diamante e romeiros.
e) carpinteiros, padres e faiscadores.

Ex.1 Aprofundados Brasil: Ciclo da Mineração

(Fuvest 2021)

A partir da análise do gráfico, no qual a ordenada corresponde a valores totais de exportação (em milhões
de libras esterlinas) e a abcissa a intervalos de tempo (em décadas), justifique

a) o declínio nos valores do açúcar entre, aproximadamente, 1650 e 1710;


b) a diferença entre os valores totais e a somatória dos valores de açúcar e ouro por volta de 1760;

Ex.2 Aprofundados Brasil: Ciclo da Mineração

(Fuvest 2017) Durante as obras relativas ao projeto urbanístico Porto Maravilha, na zona portuária do Rio
de Janeiro, foram encontradas, na escavação da área, as lajes de pedra do antigo Cais do Valongo. Esse
cais de pedra foi construído no local que era utilizado para o desembarque de africanos escravizados
desde o século XVIII. Quase um quarto de todos os africanos escravizados nas Américas chegou pelo Rio
de Janeiro, podendo esta cidade ser considerada o maior porto escravagista do mundo.

a) Considerando as atividades econômicas importantes do século XVIII que utilizavam


predominantemente mão de obra escravizada, escreva, na legenda do mapa a seguir, duas dessas
atividades e as localize no mapa utilizando os números I e II.
b) Indique dois motivos que explicam por que, no Brasil, durante o período colonial, a mão de obra
escravizada dos indígenas foi substituída pela mão de obra escravizada dos africanos.

Ex.3 Aprofundados Brasil: Ciclo da Mineração

(Unicamp 2016) A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil beneficiou a economia mineira. O final
do século XVIII fora marcado pelo enfraquecimento da mineração. Mas não se deve imaginar um cenário
de decadência. A mineração ocasionou em Minas uma diversificação econômica e um consequente
crescimento populacional sem precedentes. O sul de Minas adquiriu importância crescente ao produzir
gêneros de subsistência para abastecer os centros urbanos.

(Adaptado de Alexandre Mendes Cunha, Tropeiros em alta.


Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, v. 28, jan. 2008.
http://rhbn.com.br/secao/capa/tropeiros-em-alta. Acessado em 10/06/2015.)

a) Contextualize a afirmação contida no texto: “Mas não se deve imaginar um cenário de decadência”.
b) Explique as funções desempenhadas pelos tropeiros na integração política e geográfica do Sudeste.

Ex.2 Aprofundados Fuvest 2017 Brasil: Ciclo da Mineração

(Fuvest 2017) Durante as obras relativas ao projeto urbanístico Porto Maravilha, na zona portuária do Rio
de Janeiro, foram encontradas, na escavação da área, as lajes de pedra do antigo Cais do Valongo. Esse
cais de pedra foi construído no local que era utilizado para o desembarque de africanos escravizados
desde o século XVIII. Quase um quarto de todos os africanos escravizados nas Américas chegou pelo Rio
de Janeiro, podendo esta cidade ser considerada o maior porto escravagista do mundo.

a) Considerando as atividades econômicas importantes do século XVIII que utilizavam


predominantemente mão de obra escravizada, escreva, na legenda do mapa a seguir, duas dessas
atividades e as localize no mapa utilizando os números I e II.
b) Indique dois motivos que explicam por que, no Brasil, durante o período colonial, a mão de obra
escravizada dos indígenas foi substituída pela mão de obra escravizada dos africanos.

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