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IQM – Instituto de Qualidade e Metrologia

ISO GUM - EA-4/02


EURACHEM
(2020)

1
Nº AULA TÍTULO Nº AULA TÍTULO
01 Apresentações 11 Teste de Dixon
02 Definição de Incerteza de Medição 12 Teste F
03 Objetivos e Histórico 13 Variância Agrupada
04 Estatística - Conceitos 14 Erro Normalizado (En)
05 Exatidão e Precisão 15 Definição da Incerteza e Regra de Decisão
06 Medida de Tendência Central 16 Fórmula Geral da Incerteza de Medição
07 Medidas de Dispersão 17 Coeficiente de Sensibilidade – Parte 1-2
08 Distribuições Estatísticas 18 Coeficiente de Sensibilidade – Parte 2-2
09 Distribuição retangular 19 Repetibilidade
10 Distribuição Triangular 20 Exercício 1 – Ensaio – Concentração – Parte 1

2
Nº AULA TÍTULO Nº AULA TÍTULO
21 Exercício 1 – Ensaio – Concentração – 27 Incertezas na Regressão – Correção de
Parte 2-3 Erros de Calibração
22 Exercício 1 – Ensaio – Concentração – 28 Incertezas na Regressão – Curvas de
Parte 3-3 Calibração (Química)
23 Grau de Liberdade Efetivo 29 Planejando o Cálculo de Incerteza -
Concentração
24 Apresentação dos Resultados 30 Planejando o Cálculo de Incerteza –
Manômetro Analógico
25 Regressão Linear e Polinomial 31 Exercício 2 – Calibração de Manômetro
26 Correlação entre Variâncias 32 Planejando o Cálculo de Incerteza –
Ensaios Complexos
33 Influência da Temperatura na Metrologia
Dimensional

3
1. O multímetro MT-021 tem uma incerteza de medição de ±
0,01 %.
2. O laboratório GENTEMED tem um incerteza de medição
de ± 1ppm.
3. O padrão X do Laboratório tem uma incerteza de ± 2%.
4. O Certificado de calibração do medidor de energia tem
uma incerteza de ± 0,5%.
5. O Erro de indicação declarado no certificado de calibração
do medidor de energia tem uma incerteza de ± 1%.
6. O Peso padrão utilizado na calibração da balança NAL-001
tem uma incerteza de ± 0,002 mg.
7. O Método de Ensaio por Absorção atômica possui uma
incerteza de medição de 1%.

4
Definição da Incerteza de medição (VIM) (1995):

Parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos


valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a um mensurando.

Definição da Incerteza de medição (VIM) (2012):


Parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a um
mensurando, com base nas informações utilizadas.
1. Incerteza de um resultado é uma faixa de valores em torno do mesmo, onde o valor
verdadeiro se encontra. É a ‘DÚVIDA do resultado.
2. Incerteza é a medida da QUALIDADE do resultado ou quanto você pode confiar no
resultado apresentado.
3. O Erro de indicação de 0,02 mg, apresentado no Certificado de calibração da
balança, tem uma incerteza de medição de 0,03 mg (95,45%).
4. O resultado da medição declarado no relatório de ensaio tem uma incerteza de 0,1%.
5. A Incerteza expandida (U) relatada é declarada como a incerteza padrão de medição
multiplicada pelo fator de abrangência "k", o qual para uma distribuição t com "neff"
graus de liberdades efetivos corresponde a uma probabilidade de abrangência de
aproximadamente 95%.

6
• Apresentar os Guias de Expressão e as Normas vigentes de Cálculo de
Incerteza de Medição;
• Trabalhar alguns conceitos de Estatística Básica, necessários para o Cálculo
da Incerteza de Medição ;
• Apresentar as funções estatísticas, afins, disponíveis no Excel;
• Apresentar o vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais
de Metrologia – VIM;
• Capacitar os treinandos no Cálculo da Incerteza de Medição;

7
1993 Publicação do ISO-GUM Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement (BIPM, IEC, IFCC,
ISO, IUPAC, IUPAP, OILM).
1995 Treinamento no INMETRO, por pessoal do NAMAS (UKAS), de Incerteza de Medição conforme o
documento NAMAS NIS 3003-1995.
1997 Primeira Escola Avançada de Incerteza de Medição, promovida pelo INMETRO, em Angra dos Reis -
RJ
1998 Segunda Edição Brasileira do Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement

1999 Versão Brasileira dos Documentos de Referência EA-4/02 e EA-4/02s(Jan-99) – HOJE => NIT-DICLA-
021
2000 Segunda Edição do QUAM-2000 - EURACHEM / CITAC Guide CG 4 - Quantifying Uncertainty in
Analytical Measure
2003 Segunda Escola Avançada de Incerteza de Medição, promovida pela SBM em RECIFE-PE.

2003 Terceira Edição Brasileira do Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement


2008 JCGM 100:2008 ( BIPM) – Pequenas correções do GUM 1995
8
AMOSTRAGEM

9
POPULAÇÃO
61
56 60
60 58 59 60
60 63 54 60
62
64 60 62 57 62
63 65
63 59 61 60
59 54
59 60 60 57 54 63
62 59 66
60 61 56 56
61 62
64 57 62
61 56
60 61 59
62 60
63
64
 = 60,2
 = 2,75

10
POPULAÇÃO

• = 60,2
• = 2,75

11
MEDIDOR 1 MEDIDOR 2

• M1 – 520 m3/h • M1 – 501 m3/h


• M2 – 500 m3/h • M2 – 500 m3/h
• M3 – 480 m3/h • M3 – 499 m3/h

Média = 500 m3/h Média = 500 m3/h

Amplitude = 40 m3/h Amplitude = 2 m3/h

12
REPETIBILIDADE
MÉDIA
QUALIDADE
ERRO
CONFIABILIDADE
CORREÇÃO
DESVIO PADRÃO
VALOR MEDIDO
PRECISÃO
EXATIDÃO
INCERTEZA

13
14
Média Aritmética
Em uma série de “n” medições independentes x1,x2,xi,...,xn , o resultado do valor
mais provável do mensurando é expresso como sendo a Média Aritmética
amostral dos “n” valores individuais , a qual é definida pela expressão abaixo :

1 n
x =  xi
__
x1 + x2 + x3 + ... + xn
n i=1 X=
n

15
14

16
• Amplitude ( R )
A Amplitude é o parâmetro mais simples para medição da Dispersão de um
conjunto de valores .Esta é expressa pela diferença entre o maior e o menor
valor do conjunto.

• Variância e Desvio padrão amostral (s2) e (s)


Observamos que a Amplitude não considera os valores intermediários de um
conjunto de valores, logo se realizarmos mais medições o valor da amplitude
poderá crescer mais nunca diminuir. Sendo assim, torna-se necessário outros
parâmetros da estatística com expressões mais complexas, mas considerando
igualmente todos os valores do conjunto.

17
 (x − x )
• Variância ( s2 ) n
2
i
s =
2 i =1
n −1
• Desvio padrão ( s )
• É igual a raiz quadrada positiva da Variância e tem a mesma
dimensão da média aritmética
s
• Coeficiente de variação (Cv) Cv = .100
x

18
 _
X
, n s, sn-1

( xi −  )


2

 x − x 
= n
s=
n i 
n n −1

19
20
Histograma é uma forma de gráfico de frequência onde pode ser
observada a forma e o tipo de distribuição estatística de um conjunto de
dados ou valores .
Sejam os dados abaixo um conjunto de valores resultados de 60
medições independentes e consecutivas.

54,4 54,5 56,0 56,2 56,5 56,5 57,0 57,4 57,7 57,8
58,2 58,2 58,5 58,7 58,9 58,9 59,0 59,2 59,4 59,5
59,5 59,5 59,7 59,8 60,0 60,2 60,2 60,3 60,5 60,5
60,5 60,8 60,8 60,8 60,9 61,0 61,0 61,1 61,2 61,2
61,5 61,5 61,6 61,7 61,8 62,2 62,3 62,5 62,5 62,7
62,9 62,9 63,0 63,4 63,8 64,0 64,5 64,7 65,4 66,3

21
T A B E L A D E F R E Q Ü Ê N C IA

No In te r v a lo d e P o n to M é d io fr e q ü ê n c ia s fr e q ü ê n c ia fr e q ü ê n c ia
C la sse d a c la sse (m a r c a s) f %
(5 a 2 0
p o n to s)
1 5 4 -5 5 5 4 ,5 l l 2 3 ,3 3
2 5 5 -5 6 5 5 ,5 l 1 1 ,6 5
3 5 6 -5 7 5 6 ,5 l l l l 4 6 ,6 7
4 5 7 -5 8 5 7 ,5 l l l 3 5 ,0 0
5 5 8 -5 9 5 8 ,5 l l l l l l l 7 1 1 ,6 7
6 5 9 -6 0 5 9 ,5 l l l l l l l l 8 1 3 ,3 3
7 6 0 -6 1 6 0 ,5 l l l l l l l l l l l l 12 2 0 ,0 0
8 6 1 -6 2 6 1 ,5 l l l l l l l l 8 1 3 ,3 3
9 6 2 -6 3 6 2 ,5 l l l l l l l l 8 1 3 ,3 3
10 6 3 -6 4 6 3 ,5 l l l 3 5 ,0 0
11 6 4 -6 5 6 4 ,5 l l 2 3 ,3 3
12 6 5 -6 6 6 5 ,5 l 1 1 ,6 5
13 6 6 -6 7 6 6 ,5 l 1 1 ,6 5

 60 60 100 %

22
5 4 ,5 5 5 ,5 5 6 ,5 5 7 ,5 5 8 ,5 5 9 ,5 6 0 ,5 6 0 ,5 6 1 ,5 6 2 ,5 6 3 ,5 6 4 ,5

23
• DISTRIBUIÇÃO NORMAL

1 1

24
DISTRIBUIÇÃO NORMAL PADRONIZADA

-Z 0 +Z

25
DISTRIBUIÇÃO t PADRONIZADA

-t 0 +t

26
• Definida por um intervalo conservador, onde a possibilidade de ocorrer
eventos fora deste intervalo é mínima.
• A probabilidade em qualquer ponto deste intervalo é uniforme ou a mesma.
• Variância: Metade do intervalo divido pela raiz quadrada de 3.
• Exemplo típico: Leituras em instrumentos digitais.

27
• Definida por um intervalo conservador, onde a possibilidade de ocorrer
eventos fora deste intervalo é mínima.
• Há uma tendência central neste intervalo.
• Variância: Metade do intervalo divido pela raiz quadrada de 6.
• Exemplo típico: Leituras em instrumentos analógicos.

28


29
O Teste de DIXON é um critério para rejeição de valores
extremos de um conjunto de dados .
19,9 - 19,9 - 20,0 - 20,1 - 20,2 - 21,1
Z1 Z2 Z3 Z4 Z5 Z6(Zn, ZH)
19,9 − 19,9
Z 1( suspeito) = =0
21,1 − 19,9
21,1 − 20,2
Zn( suspeito) = = 0,75
21,1 − 19,9

30
• Comparação de 2 Variâncias
• Este teste é aplicado para verificar se as variâncias de 2 populações
podem ser consideradas iguais , com um nível de confiança
desejado (95%) .
• Por exemplo também pode ser aplicado para testar se a variância de
um novo metrologista é homogênea com a variância acumulada do
Laboratório .
S12
F= 2
S2

31
• Após realizarmos o Teste de Variância e verificarmos a
Homogeneidade entre variâncias , pode-se combinar as
variâncias de um Grupo e estimar a variância do Grupo .

S 2
agrupada =
  .S
i i
2

 i

32
• Parâmetro de Validação utilizado para comprovar a compatibilidade
de dois resultados distintos de uma mesma medição.
• Não há a necessidade de haver um valor de referência.
• Considera todo o resultado (Média e Incerteza expandida).

V1 − 𝑉2
𝐸𝑛 = <1
U2v1 + 𝑈𝑣22

33
• Incerteza de Medição
• Parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a um mensurando, com base nas
informações utilizadas.
• NOTA 1 A incerteza de medição compreende componentes provenientes de efeitos sistemáticos, tais como
componentes associadas a correções e valores atribuídos a padrões, assim como a incerteza definicional.
Algumas vezes não são corrigidos efeitos sistemáticos estimados; em vez disso são incorporadas
componentes de incerteza de medição associadas.
• NOTA 2 O parâmetro pode ser, por exemplo, um desvio padrão denominado incerteza padrão (ou um de
seus múltiplos) ou a metade de um intervalo tendo uma probabilidade de abrangência determinada.
• NOTA 3 A incerteza de medição geralmente engloba muitas componentes. Algumas delas podem ser
estimadas por uma avaliação do Tipo A da incerteza de medição, a partir da distribuição estatística dos
valores provenientes de séries de medições e podem ser caracterizadas por desvios-padrão. As outras
componentes, as quais podem ser estimadas por uma avaliação do Tipo B da incerteza de medição,
podem também ser caracterizadas por desvios padrão estimados a partir de funções de densidade de
probabilidade baseadas na experiência ou em outras informações.
• NOTA 4 Geralmente para um dado conjunto de informações, subentende-se que a incerteza de medição
está associada a um determinado valor atribuído ao mensurando. Uma modificação deste valor resulta
numa modificação da incerteza associada.

34
LIE – Limite Inferior LSE – Limite
da Especificação Superior da
Especificação

Zona de Zona de Zona de


Não-conformidade Conformidade Não-conformidade

10 20

35
LIE – Limite Inferior LSE – Limite Superior
da Especificação da Especificação

ESPECIFICAÇÃO

Incerteza = ± U
DECISÃO ±1

10 20

Zona de Não- Zona de Zona de Zona de Zona de Não-


conformidade Incerteza Conformidade
Incerteza conformidade

36
Foram definidos dois grupos de componentes de incerteza de
acordo com o método utilizado para estimar seus valores
numéricos:

• Tipo A - Aquelas que são avaliadas por métodos estatísticos


• Tipo B - Aquelas que são avaliadas por outros métodos

37
A incerteza do resultado de uma medição reflete a falta de conhecimento completo do valor do
mensurando. Dentre esses desconhecimentos poderíamos evidenciar:

Definição incompleta do mensurando;


• Realização imperfeita da definição do mensurando;
• Amostragem não representativa – a amostra pode não representar o mensurando definido;
• Conhecimento inadequado de efeitos das condições ambientais ou medições imperfeitas destas;
• Tendências pessoais na leitura de instrumentos analógicos;
• Resolução finita do instrumento ou limiar de mobilidade;
• Valores inexatos dos padrões de medição e dos materiais de referência;
• Valores inexatos de constantes e outros parâmetros obtidos de fontes externas e utilizadas no
algoritmo de redução de dados;
• Aproximações e suposições incorporadas ao método e ao procedimento de medição;
• Variações nas observações repetidas do mensurando sob condições aparentemente idênticas.

(Fonte: ISO GUM)

38
Exemplos de Fontes de Incertezas Tipo A

GRANDEZA FONTE DE INCERTEZA - TIPO “A”


Repetibilidade entre as várias medições em
Dimensional
um calibrador
Repetibilidade entre as medições de micro
Temperatura
voltagens em um Termopar
Repetibilidade entre 3 medidas em uma placa
Dureza
padrão de dureza
ENSAIO Ensaio em triplicata

39
GRANDEZA FONTE DE INCERTEZA - TIPO “B”
Incerteza no medidor de temperatura utilizado para compensar a
Dimensional
expansão térmica do mensurando
Dimensional Resolução do Instrumento
Dimensional Incerteza do Coeficiente de Expansão térmica utilizado
Temperatura Erro estimado na determinação do ponto zero
Temperatura Incerteza do padrão utilizado
Temperatura Uniformidade do forno
Medidas Elétricas Influências das condições ambientais

Medidas Elétricas Estabilidade estimada do instrumento ao longo do tempo


Massa Deriva, Estabilidade, “Drift” do peso padrão
Massa Linearidade da balança
Pressão Resolução do manômetro padrão
Química Curvas de calibração
Correção de Erros de medição dos padrões através de Curvas de
---
Regressão

40
y 2
n 2
U=k  u ( xi )
i =1 xi
onde :
U = Incerteza Expandida do Resultado da Medição
k = Fator de Abrangência usado para calcular U
y = Derivada parcial da função y (y=f(x1,x2, ... , xi)) em relação
 xi a grandeza de entrada xi (Coeficiente de Sensibilidade)
u(xi) = Incerteza padrão da grandeza de entrada estimada xi

41
• Coeficiente multiplicador que relaciona a grandeza de saída com as
grandezas de entrada, já que só podemos somar parcelas com a
mesma grandeza e unidade.

R = f ( x1; x2 ; x3 ;...; xn )
R 2 R 2 R 2
R% = k ( ) (u x1 ) + (
2
) (u x 2 ) + ( ) (u x 3 ) 2 ...
2

x1 x2 x3


R% = k C12u12 + C22u22 + C32u32 + ...
% 2 o 2 % 2 2 % 2
R% = k ( o ) ( C ) + ( ) ( g ) + ( ) (%ur) 2 + ...
C g %ur
42
• 1 – Equacionar o resultado
• Y = f (x1, x2, x3, ...)
• V=RxI
• Entender o processo de medição
• 2 - Fonte : Repetibilidade
• Valor = Desvio padrão da média = s / √n
• Série de n medições
• Variância histórica
• Variância máxima
• Assumir outra distribuição
• 3 – Fonte : Padrão
• Valor = U (Certificado)
• Distribuição : Normal
• 4 – Fonte : Resolução
• Digital > Distribuição retangular ( divisor = √3 )
• Analógico > Distribuição triangular ( divisor = √6 )
• Valor = Metade da resolução
• 5 – Outras Fontes
• Geralmente assumidas como Distribuição Retangular

43
2- Etapas para determinação da Incerteza
1- Determinar a relação matemática entre as grandezas de entrada e a grandeza de
saída .
2- Identifique todas as Correções que devem ser aplicadas no resultado da medição
3- Calcule a Incerteza padrão Tipo A (Desvio padrão da Média) .
4- Utilize Variâncias Históricas para uma melhor estimativa do desvio padrão da
média .
5- Estime as Componentes da Incertezas Tipo B .
u(xi) = ai u(xi) = Incert. Expandida
k
3
6- Calcule a Incerteza padrão Combinada
7- Verifique a necessidade de Calcular um novo Fator de Abrangência diferente de 2
8- Calcule a Incerteza Expandida “U” .

44
Componente Tipo Distribuição Graus de Liberdade
u1 =Repetibilidade A Normal n-1
u2= Dúvida na leitura B Triangular infinito
(Resolução
analógica)
u3= Deriva do B Retangular Infinito
Padrão
Variância combinada ? ? ?
𝑢𝑐 = 𝑢1+ 𝑢2+ 𝑢3+ …

45
• a distribuição dessa Variância combinada pode ser aproximada por uma
distribuição-t com um número efetivo de graus de liberdade eff obtido
da chamada fórmula de Welch-Satterthwaite:
4 4 4 4
uc uc uc 𝑢𝑐
Veff = N Veff = 4 4 4 = 4 𝑉𝑒𝑓𝑓 =
𝑢𝑎
𝑥 𝑣𝑎
ui( y )4 uA uB1 uB2 uA
i =1 vi
+
n −1  
+ +...
n −1
+ 0 + 0+...
Simplificação quando há
apenas 1 componente Tipo
A e as demais possuem
graus de liberdade iguais a
infinito

46
Veff
Uc K U
(Grau de Tabela
(padrão Student (t) (Fator de (Incerteza
liberdade
combinada) abrangência) expandida)
efetivo)

47
• Incertezas devem ser expressas em valores positivos, na mesma unidade
do mensurando ou valores relativos, por exemplo, uma percentagem (%),
• O valor numérico da incerteza de medição deve ser apresentado com no
máximo dois algarismos significativos.
• Para o processo de arredondamento, as regras usuais de
arredondamento de números devem ser utilizadas, entretanto, se o
arredondamento diminui o valor numérico da incerteza, deve prevalecer
o “BOM SENSO” (palavras do ISO GUM) e, em certos casos, seja
necessário utilizar o arredondamento para cima. Ex.: U=0,044 , usando o
bom senso, arredonda-se para cima U= 0,05.
• O valor numérico do resultado da medição, na declaração final, deve ser
arredondado para o último algarismo significativo do valor da incerteza
expandida, atribuída ao resultado da medição.

48
• Após a incerteza expandida ter sido calculada para uma probabilidade de
abrangência de aproximadamente 95%, o valor do mensurando e a
incerteza expandida deve ser acompanhada da seguinte declaração: “ A
incerteza expandida de medição declarada é baseada em uma Incerteza
padrão multiplicada pelo fator de abrangência k = 2, com uma
probabilidade de abrangência de aproximadamente 95%”, ou se K for
diferente de 2
• A Incerteza expandida (U) relatada é declarada como a incerteza padrão de
medição multiplicada pelo fator de abrangência "k", o qual para uma
distribuição t com "neff" graus de liberdades efetivos corresponde a uma
probabilidade de abrangência de aproximadamente 95%. A incerteza
padrão da medição foi determinada de acordo com a publicação EA-4/02.

49
Nota que deve ser incluída nos Certificados de calibração, quando o valor de k
for maior que 2, conforme norma Cgcre NIT-DICLA-021 e do ISO GUM.

“A incerteza expandida de medição relatada é declarada como a incerteza


padrão de medição multiplicada pelo fator de abrangência k = XX, o qual para
uma distribuição t com eff = YY graus de liberdade efetivos corresponde a
uma probabilidade de abrangência de aproximadamente 95%. “

50
DL=L x a x DT
L=1000 mm T= 20 oC
DL=Variação no comprimento L
a = Coeficiente de Expansão térmica
DT=Variação da temperatura
1000

A (aço) = 11,5X10-6 oC-1 =0,0000115 oC-1


T= 30 oC
DLp A (alumínio) = 23X10-6 oC-1 =0,000023 oC-1
L=1000 mm
DLi
DLp= DLi =L x a x DT
NENHUM ERRO NA MEDIÇÃO
1000

51
Da D D
DL=L x a x DT
L=1000 mm Al (a=0,000023 C-1)
DL=Variação no comprimento L
Aço (a =0,0000115 C-1)
a = Coeficiente de Expansão térmica
1000
T= 20 oC DT=Variação da temperatura

T= 30 oC
DLp=1000 x 0,000023 x (30-20)=0,230 mm
DLp
L=1000 mm
DLi=1000 x 0,0000115 x (30-20)=0,115 mm
DLi

A Instrumento vai dizer que a PEÇA


1000 DLp - DLi =Erro = Da x Dt x L
está MAIOR .
Erro =0,230-0,115=0,115mm

52
Da D D
Suplemento 1 do EA-4/-02 : EA-4/02-S1 Exemplos –
S4 – Calibração de um bloco padrão de comprimento nominal de 50 mm

Erro = Da x Dt x L
L=50 mm
=0,000002 x 0,5 x 50
Da = ± 0,000002 ºC-1
=0,00115 mm
Dt = ± 0,5 ºC

u(Da x Dt) = Erro / ((raiz(3) * raiz(6))


u(Da x Dt) = 0,00115 /(1,732 x 2,449)
u(Da x Dt) = 0,000118 mm

53
DL=L x a x DT
T= 20 oC DL=Variação no comprimento L
L=1000 mm Aço
a = Coeficiente de Expansão térmica
Aço
DT=Variação da temperatura

1000
DLp=1000 x 0,0000115
Tpeça= 25 oC e Tinstr. = 23 oC
x (25-20)=0,0575 mm
DLp
L=1000 mm DLi=1000 x 0,0000115 x
(23-20)=0,023 mm
DLi
DLp - DLi =Erro = Dt x a x L
A Instrumento vai dizer que a
PEÇA está MAIOR .
1000 =0,0575-0,023= 0,0345 mm
Erro

54
DL=L x a x DT
T= 20 oC
L=1000 mm Aço
DL=Variação no comprimento L
Aço
a = Coeficiente de Expansão térmica
DT=Variação da temperatura
1000

Tpeça= 23 oC e Tinstr. = 25 oC DLp=1000 x 0,0000115 x (23-


20)=0,023 mm
DLp
L=1000 mm DLi=1000 x 0,0000115 x (25-
DLi 20)=0,0575 mm

A Instrumento vai dizer que a


DLi - DLp =Erro =Dt x a x L
1000
PEÇA está MENOR .
=0,0575-0,023= 0,0345 mm
Erro

55
Suplemento 1 do EA-4/-02 : EA-4/02-S1 Exemplos –
S4 – Calibração de um bloco padrão de comprimento nominal de 50 mm.

Erro = Dt x a_médio x L
L=50 mm
=0,05 x 0,0000115 x 50
amédio= ± 0,0000115 ºC-1
=0,00002875mm
Dt = (tinstrumento – tpadrão) = ±0,05 ºC

u(Dt) = Erro / raiz(3)


u(Dt) = 0,00002875 /(1,732 )
u(Dt) = 0,0000166 mm

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