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for XTi dt) meh Eee) rr tres vce) wee coer CAPITULO 2 rag oN) eT) ESTES) Aulan Ora) CAPITULO 3 Aula 13 eR ea ea rR eM aL XT eey) PERE) eT E Aula 21 PNT pres) oT EY oN eek Introdur&o aos conjuntos - Pertinéncia, inclusdo, igualdade e formas descritivas Pertinéncia e incluséo (I ‘ Pertinéncia, incluséio e igualdade Formas descritivas. Descrevendo situardes com formas descritivas. Atividades adicionais.. Interpretardo de dados quantitatives Interpretando textos com nimeros. Resolvencio problemas. Brincando com os ntimeros naturais.. Trabalhando com disténcias e textos. Estruturando resolurées de maneira organizada Posigdes dos algarismos nas ndimeros: ‘Sistemas de numeragéo. Cardinais e ordinais: Pasigdio dos nimeros naturnis na reta. ttle ds algritmos da soma da subtro Atividades adicionais. Introdugo aos nimeros inteiros - Oposto, ordem e médulo Introdudo aos nimeros negativos.. Conjunto dos inteiros e sua representa¢Go na. ret. ‘Ntimeros positives e negativos e distncia entre dois ndmeros interes. Oposto de um niimero inteiro oo * (a CA URE Voce estudara neste capitulo alguns topicos da linguagem dos conjuntos. Assim como vocé aprendeu certas regras do uso da lingua portuguesa, aprenderd algunas regras para o uso de conjuntos tal como é fei- to pela maioria dos textos de Matematica. Consideramos aqui o conceito de conjunto como sendo primitivo, isto é, todos temos uma “ideia” do que seja um conjunto. Para representar 0 conjunto constituido pelos miimeros 1, 2e 3, podemos escrever (1,2,3} fe dizemos que 1,2 € 3 s80 05 elementos de A; e indica- mos1¢ A ouA®1/(lé-se Ipertence a A ou 1é elemento deA)2cAe3eA Comoo mimero4 nao é elemento de A,escreve- mos 4¢AouA24. igus Conjunto unita Se um conjunto possui um tinico elemento, é chamado de unitario. Conjunto vazio Se um conjunto nao possui elementos, é deno- minado wazio e é indicado por @. Existe um tinico conjunto vazio. Georg Ferdinand Philip Cantor nasceu em Sao Petersburgo, Russia, em 1845, e faleceu em Hale, Alemanha, em 1918. Foi o matemético que Iniciou a moderna teoria dos con- Juntos. Georg Cato, Cantor mostrou que exis- ‘tem diferentes tipos de conjuntos infinitos. Assim, 0 conjunto dos naturais (0, 1, 2, 3, ..)tem 0 mesmo“nui- mero’ de elementos que o conjunto dos naturais pares {0, 2, 4, ..}, isto é, ambos so infinitos e tm o"mesmo- tipo de infinitude”. Cantor surpreendeu mesmo ao mostrar que 0 conjun- todos racionais isto é nimeros da forma F.,comae binteiros e620, que é infinito, tem menos elementos que o conjunto dos irracionais isto é, ntimeros do tipo 42, V3, m, etc, que também é infinito. Esses conjun- tos t8m diferentes tipos de infinitude’. Giuseppe Peano © simbolo € € uma va- riante da letra grega mi- ndscula € (Epsilon) e fot usado pela primeira vez pelo matemético Italiano Giuseppe Peano (1858- -1932). delta 5 4 épsilon e E dzeta eg Zz eta a H teta 8 ° iota 1 1 capa x K lambda a A mi M ni v N ksi & émicron ° ° pi x 0 10 ° P sigma 6 Ey tau 1 a ipsilon v Y fi ° ® gui g Es psi v y omega ° Q André Weil © simbolo“0" que uma letra dos alfabetos norue- gués e dinamarqués, comecou a ser usado no sé- culo XX e foi proposto pelo matematico francés ‘André Weil que, como curiosidade, foi professor da Universidade de S80 Paulo de 1945 a 1947. ‘Além do, exister mais duas letras do alfabeto norue- gues que ndo temos em nosso alfabeto. Giuseppe Peano. Observe: Vectconheroafobto gepe! [tea | penton | pei | ae é Comoo"e" de fé alfa a A oo a Como em “ha” beta B AB g cis) an ; = le ostra Pertinéncia (2) Um conjunto pode ter como elementos outros conjuntos. ‘Assim, dado A = {2,3,0,{2},{3, 49, possui cinco elementos: 0 niimero 2,0 niimero 3, 0 conjunto vazio, © conjunto {2} e o conjunto {3, 4}. Nesse caso escreve- mos:2€A,3€A,0¢A,{2}¢ Ae {3,4} A. Dessa forma, concluimos que um conjunto pode ser elemento de outro conjunto, Note que 4.¢ A. Exercicio resolvido1 Diga quais so os elementos dos conjuntos: 9) A=2,4,6,8) i) B= 0,00, {0}, 1,29 1 2) 1) © conjunto A possui quatro elementos distintos: ‘osnimeros2,4,6e8, 1) O conjunto 8 possui trés elementos distintos: 0 ‘imero 1, 0 conjunto {1} e 0 conjunto {2}. ill) O conjunto Cpossui quatro elementos distintos:o Conjunto vazio,o conjunto cujo elemento é ovazio, ‘ontimero 1 eo conjunto {2}. 10 conjunto D possul dois elementos distintos: 0 rntimero 1 e 0 conjunto {(2}). Observe que nem 0 ‘imero 2 enem o.conjunto {2} s8o elementos de D. Incluséo Dados dois conjuntos A B, dizemos que A é subconjunto de B se,e somente se, todo elemento de A é também elemento de 3. ‘Se A ésubconjunto de B,indicamnos Ac Be lemos A € subconjunto de 5, ou Acsté contido em B, ou Aéparte de8, ou Beontém A, ou B ésuperconjunto de A. AcBéomesmo que B>A. Sejam os conjuntos A = (1, 2} B= (1,2, 3,4} Temos queA cB. Esses conjuntos podem ser representados da seguinte maneira: 8 Exercicio resolvide 2 Sendo A =, (2,3, (0), diga se as sentencas.a seguir sho verdadeiras ou falsas. ustifique. a) McA ) QCA i) (1,23cA Wy) (QCA v) CA vl) {OHCA vil) OCA vil) (0), QCA i) ACA resolurao: |) Vepols ontimero 1 é elemento de {1} eé também. elemento de A. i) F,pois2éelementode{2}ensoé elemento deA. Ii) F,pois2€elemento de (1, 2}eno éelementode A. |W) Vppois{2} é elemento de {{2}}eé também elemen- todeA. ¥)_F. pois @ € elemento de {0} e nao é elemento dea. vv F.pois (0)) &elemento de {40}}} endo é elemento dea. vil) V, pols 0 vazio é subconjunto de qualquer con- | junto. Vili) V, pois {0} e (2} s80 elementos de {(0}, (2) e s80 ‘também elementos de A. |x). Vspoistode conjuntoé subconjunto de simesmo. Noch ee a eee ‘Quando A no é subconjunto de B (em simbolos Ac BouBDA). A sentenca “Todos os homens so mortais” é considerada verdadeira. Quando essa sentenca seria falsa, em outras palavras, qual é a sua negacio? Se encontrarmos pelo menos um homem que néo seja mortal, a sentenca dada sera falsa. ‘Assim, a negacio de “Todos os cisnes so bran- cos” “Existe pelo menos um cisne que nao é branco”. Saberos que A c B se, e somente se, todos os elementos de A so elementos de B. A negacéo de AB, isto €, A « B é ento “Existe pelo menos um elemento de A que nao ¢ elemento de B”. (Os diagramas a seguir mostram quando Ac B equandoA cB. *AcB: oAGB Todo conjunto A € subconjunto de si mesmo, Isto é, A.A para todo conjunto A. Prova: Como todo elemento de A étambém ele- mento de A, ternos que Ac A. // © conjunto @ é subconjunto de qualquer con- Junto A isto 6,0 A para todo conjunto A. Prova: Suponhamos que @< A para todo con- junto A seja falsa, isto é, suporihamos que @ < A. Logo, existe um elemento de 0 que ndo esté em A. Mas nao existe elemento no conjunto vazio. Temos entéo que 0¢.Aé alsa. Em Matematica, se uma sentenca é falsa, sua negagio é verdadeira. A negacio dec AéOc A. Logo, 0A para todo conjunto A. // Igualdade Dois conjuntos sdo iguais se, e somente se, term os mesmos elementos. Assim, (1,2, 3}={1,1+1,0+1,4-1}, pois em am- bos os elementos so os niimeros um, dois e trés, nao importando a maneira como estdo escritos. ‘Vamos mostrar que: A=Bse,esomente se,AcBeBCA. Prova: Suponhamos que A=. Logo, A eB tém ‘os mesmos elementos. Assim, todo elemento de A é elemento de B, ie, AB, todo elemento de B é ele- mentodeA,ie,BCA. Suponhhamos agora que AC BeBCASeACB, todo elemento de A é também de B,e se Bc A, todo elemento de é também de A. Em outras palavras, AeBtém os mesmos elementos, isto é,A=B.// 3 GEN Vocé com certeza jéusou o simbolo = para representar uma igualdade, mas voce sabia que outros simbolos jé foram usados para representar uma igualdade antes dele? Entre outros, jéforem utilizados 0 ~,0 Ve também es- ever a palavra aequalis, que significa igual” em latim. O simbolo que hoje usames pare aigualdade fol inventa- do pelo matematico inglés Robert Recorde (1510-1558). Para representar a igualdade ele desenhou um par de retas paralelas, arqumentando que nunca hava visto na vida duas coisas to parecidas como duas retas paralelas. Reta paralelas k © sinal passou a ser usado nas obras riterntica 2 partir de ento, mas um pouco menor, como nés usa- ‘mos atualmente. “Se excalhi um par de parae- fas, € porque elas sfo duas I nas gEmease nada é mais semelhante que dois gémeos (Robert Record) Formas descritivas Introdugéo Alguns alunos ndo entendem o “sentido” da ex- presso x-+3 quando aparece em um contexto mate- miatico. Esperamos com este capitulo que vocé come- cea compreender o uso de expresses desse tipo, Para {sso,ntroduzimos o conceito de forma descritiva, Esse conceito, no nosso curso, é importante para muito do que vern a seguir. Descrigao Podemos nomear ou descrever 0 niimero trés de varias maneiras: 2+10u5~20u30u-(-3) ou2 4-sou Sete Cada uma dessas infnitas formas de caracterizar omtimero trés é chamada deseriglo do nimero trés. Observemos que cada uma das descricdes que apresentamos do mimero trés envolve,além de nomes de mimeros, alguns outros sirmbolos mateméticos. Por enquanto,consideraremos apenas descrigées de miimeros que utilizem somente nomes ou descrigées de mimeros e os sinais que indicam adiao, subtracao, ultiplicacio ou divisdo, Posteriormente usaremos des- crigSes envolvendo outros sinais. Observernos que, em uma descrico, podern ocor- rer outras descrigdes. Assim, em 2 - 4 5 ocorre, por exemplo,a descriggo 2 4 CObservemnos também que 3. 1e2= 241+ no so descricdes do numero trés. Descrevendo situates Exemplo1: Se Paulo tem S livros de Matematica e Jorge tem otriplo de livros de Matemética que Paulo, podernos descrever ontimero de livros de Matematica que Jorge possui escrevendo 3-5, que é uma descricéo do niime- 1015. Exemplo 2: Dado o triangulo a seguir: é podernos descrever seu perimetro escrevendo 3 +5+6, que é uma descrigao do niimero 14. Exemplo 3: Se a soma de dois mimeros ¢ 10 se sabernos que um dos mimeros é 2, podemos descrever 0 outro miimero como 10 - 2 Exemplo 4: Se 0 produto de dois nimeros é 12e se sabernos que um dos nimeros é 3, podemos descrever 0 outro 2 simero como Exemplo 5: Se a diferenca de dois mimeros € 15 se sabe- mos que o maior mimero é 21, podemos descrever 0 menor como 21=15, Exemplo 6: Se a diferenca de dois niimeros 17 se sabe- mos que o menor numero é 8, podemos descrever 0 maior como7 +8 Forma descritiva com variavel Se substituirmos um nome ou uma descrigo deur niimero que ocorre em outra descri¢o por uma letra, obtemos uma expresstio que nao é mais uma descriggo, mas que foi essencialmente construida se- guindo as mesmas regras que usamos para construir uma descricio. Chamamos essa expresso de forma descritiva com varidvel. A palavra “variével” aparece aino lugar da palavra ‘letra’. Assim, em 1 + 2, se substituirmos 1 pela letra x, obtemos: x42 Seem 2-45, substituirmos 2 - 4 pela letra a, obtemos: a-s Observernos que até agora usamos apenas uma letra (ou varidvel). Podemos usar mais de uma. Por exemplo, se tivermos a descrigao 24346 podemos substituir 0 2 que ocorre na descricio pela letra xe 0 3 pela letra y, obtendo: xty+6 Na mesma descrigéo podemos também subs- tituir o 6 por outra letra, por exemple, pela letra (ou variavel)z,obtendo: xtyte Exemplo: A partir da descrigo 243 podemos obter varias formas descritivas com varié- veis: x+3 é obtida substituindo-se 2 por x. 2+y € obtida substituindo-se 3 por y. + vé obtida substituindo-se 2 por ue 3 por v. a € obtida substituindo-se 2 +3 por a. Descrevendo situarSes usando formas descritivas com variavels Exemplo1: Suponhamos que vocé tenha um triéngulo e que vocé conheca dois dos seus lados, como no dese- nho a seguir: © perimetro desse triangulo pode ser descrito comoa+3+40u, ainda,a+7 Exemplo2: Dado o quadrado a seguir: t A area desse quadrado pode ser descrita como sendof-0=0. Exemplo 3: Considere o retngulo a seguir: L > t—7 ‘Assua area pode ser descrita de varias maneiras, porexemplo, (a+ 2)b ou ab + 2b. ‘Quando descreveros como (a + 2)b, 0 sentido dessa descricdo € a érea do retngulo “inteiro’. Toma- mos a base a +2e multiplicamos pela altura b. 3 z Quando descrevemos como ab + 2b, 0 sentido dessa descricao é a soma das areas dos retangulos que constituem o retangulo maior, isto é, somamos a area do retangulo de base ae altura b com a érea do retan- gulo de base 2e altura b ‘Ambas as descrigdes denotam a mesma rea. Geralmente, descrigdes distintas de um mesmo objeto matemético (no exemplo anterior, a drea de um retangulo) tém sentidos diferentes, embora refiram-se a0 mesmo objeto. Quando isso acontece, podemos unir as formas descritivas com o sinal =, Assim, no exemplo anterior podemos es- crever (a + 2)b= ab + 2b. Formas descritivas Chamamos de forma descritiva uma descricio ‘ou uma forma descritiva com variaveis, ‘Assim, por exemplo, so formas descritivas: 5 x a+x xe 3y ede mas no so formas descritivas, por exemplo: 5s 24426 x+527 ‘As duas uiltimas expressdes linguisticas, como veremos mais tarde, sfo chamadas formas senten- ciais, Expresso No nosso curso, expresso ¢ o mesmo que forma descritiva, a menos que seja feita alguma observacko em contrério, LerlaauLscd Seja o conjunto A = {1 {1}, 2,3}. Esse conjunto é apre- sentado com chaves, isto é, uma chave a esquerda { euma a direita }.O que esta escrito entre as chaves 880 os elementos do conjunto. Assim, o conjunto A tem elementos distintos, que s&0 0s mimeros 1,2€ 3 oconjunto {i} (observemos que 1= {)).Para dizer que 2é elemento de.A indicamos 2 < A (ouA22). ‘Um conjunto que nao possui elementos é chama- do vazioe é indicado por @ ou{ },Usamos nonosso curso apenas a notacéo 0. | Dados os conjuntos a seguir, diga quantos elementos ‘tem cada conjunto e quais s80 seus elementos. a) C=11,2,3,4) talomonday que rio 11.3.2 7 b)M={1,2, 21,80, HY domaity que do 12,623, 63 9 E={0, 0, (0}} Pamaitey, a ro G05 ) $=, (0), (0) Belonaiton qe rds OA sh fO08 2 Sendo A={1, (3), 5 7 a] quantos elementos distintos tem o conjunto A? 4 ume disbartoy ) quals sé0 0s elementos de A? dso V3} SLB Para os itens de ca hassinale V ou F. (Rima AD(F)3ea— OFS} EAL f)(F)7 EA Q)(V)B}eAC— hY(F)@eAL— ETAPA 3. Reescreva em linguagem simbélica. 1) Bndo é elemento de C. sECL b) 13 é elemento de M. MBEM {© Oconjunto unitério de 15 néo é elemento de S. Ses 4) 0 conjunto cujos elementos s8o os ntimeros 1 € 2 € elemento de E. €@) Oconjunto vazio é elemento de A, Reno Tarefas: 124 2 | 6) 2nSoppertence ao conjunto Dados dois conjuntos AeB,dizemos queAcB | : se, somente se, todo elemento de A é eleren- vals & EO todeB.Notamos Ac BouB>A. | Annegacdo da sentenca “Todo elemento de A é elemento de 5" é“Existe um elemento de A que no é elemento de B”. Logo, cB se,e somente se,existe um elemento que esté em A, mas nao est em 3. ) Ano. subconjunto de 8. Ae Be Apresente as maneiras de se ler ACB. ou e) Bcontém A. / ; | At ulbecnile dB BoAc bu | Ac godt: di _ | | ou R Z |) Sé subconjunto de 7. 3 caibies A ILBOAY | sete ou | , ' Complete: Actrecsomenesefalen theiladsAcdait q)depanedee wa - DcEo” Reescreva em linguagem simbélica. 4) 1 € elemento do conjunto S. | jes | f).2)ndo esté contido em 3}. M3 7% 'b) 3ndo é elemento do conjunto M. 3 &€M Y i) {1, 2} esta contido em K. SYo Kem a

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