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88 4, Nao € permitida a substituigio, no FPD, do membro do Conselho de Administragdo por procuragio. Anrign 34 Pessoal do FPO 1. Os trabalhadores do FPD esto sujeitos & legislacao Iaboral fiscal em vigor no Pats. 2. Aos funciondrios do aparelhio do Estado que prestem servigo em regime de destacamento no FPD aplicar-se-Ao as disposigdes previstas no Estatuto Geral dos Funcionérios do Estado, sregaou ‘Do quad do pessoal, qualicadr profislonal ¢remuneragdes Anrigo 35 ‘Quadro do pessoal e qualificador profissional © Consetho de Administragio, aprovari, mediante pro- posta do director executivo, o quadro do pessoal € qualificador profissional, bem como a tabela de remuneragio do pessoal do FPD. secgaom as graiioagsee, subsidies o rogalas susseccAo! ambeos do Consuve ce Admiagto ARTIGO 36 Subsidios 1. Os membros do Consetho, de Administragdo terio direito ‘um subsidio mensal a fixar por despacho conjunto dos Mi- nistros da Juventude e Desportos e do Plano e Finaneas. 2. As faltas injustificadas s sessdes do Conselho de Admi- ristragio dario lugar a descontos no subsidio do més seguinte, tna proporgao de sessbes trimestrais 3. O pagamento do subsidio mensal serd processado simul- taneamente com as remuneragdes dos trabalhadores do FPD € seté por este suportado, ‘Antigo 37 Regal 1. Os membros do Conselho de Administragao beneficiardo das seguintes regalias: 4) Direito a transporte de uso privativo para o presidente € vice-presidentes, b) Direito a transporte as sessdes do Conselho de Admi nistragio para os restantes membros; ©) Comparticipacio em vinte ¢ cinco por cento nas des- pesas de assisténcia médica € medicamentosa, em hospitais piblicos. para agueles e familia até ao primeiro grau; 2. As regalias para os trabalhadores do FPD serio objecto de uma regulamentagio a definir pelo Conselho de Admin tragio, sem prejutzo do'previsto na legislagio labora geral Annico 38 Rogalias do Director Executive Silo extensivos ao Director Executivo, as regalias mencio- nnadas no n.” 1 do artigo precedente, dos quais se aeresce o direito a0 subsidio de telefone, cujo valor sera fixedo pelo Conselho de Administragzo. SERIE — NUMER( Anco 39 Desiocagses em servigo Os membros do Conselho de Administragdo © da Diree- «fo Executiva, quando em missio de servigo do FPD, terdo Gireito a alojamento, alimentagdo e transportes a expensas deste, nas condigbes € montantes a definir pelo Consetho de Administragio. Anrico 40 Despesas dos convidados 1. Serio suportadas pelo FPD as despesas com alimenta- alojamento e transporte dos convidados a assistir a sessbes, do Conselho de Administragio. 2. As despesas por convidado nilo poderiio exceder 0 fixado para os membros do Conselho de Administragio do FPD. CAPITULO V Da disposicao final Antigo 41 Esclarecimento de dividas As dGvidas suscitadas na interpretagio e aplicagio do pre- sente Regulamento serio esclarecidas pelo Conselho de Administragio, Arrigo 42 Entrada om vigor presente Regulamento entra em vigor quinze dias apés a sua publicagao. CONSELHO SUPERIOR DE ESTATISTICA Resolugao n.° 6/2002 do 12 de Setembro [Nos termos da alfnea a) do artigo 18 da Lei n.° 7/96, de 5 de Julho, que cria 0 Sistema Estatfstico Nacional, atento ao disposto na alinea a) do n.° 4 do artigo 3 do Decreto n.° 34/98, de 1 de Julho, que regulamenta aquela Lei, 0 Conselho Su- perior de Estatisticn delibera: Unico. f aprovado Plano Estratégico do Sistema Esta- tistico Nacional 2003-2007, em anexo ¢ que é parte integrante desta Resolugio. Publiquesse. O Presidente, Pascoal Manel Mocumbi (Primeiro-Minist). Prefacio Estatisticas fidvels, oportunas ¢ com qualidade, constituem un instrummento importante para a geste econdmica, social e ambiental de um Pats. Ao elaborar o Plano Estraiégico do Sistema Estatistico Nacional 2003-2007, o Sistema Estatistico Nacional (SEN) pretenide responder as necessidades, cada ve mais cvescentes e exigentes, de informagéo estatistien, forne= condo informacdo que desereve as tendléncias do desenvolvimento sécio-econdmico. 0 ponto de partida para u definigao dos abjectivos e das aegdes a esenvalver no Plano Estrarégico 2003- -2007, foi a avaliagdo das Linhas Gerais da Actividade Estauts- ica Nacional ¢ Respectivas Prioridades para 1998-2002. 2. DE ABRIL DE 2003 89 ‘Néo obstante os resultados aleancados, temos consciénera das difieuldades ocorridas que néo nos permitiram satisfacer em pleno as necessidades especificas dos nossos tilizadores aiier do ponto de vista do tipo de informacao, quer do ponto de vista do tempo de disponibilizagdo da mesma, Estas dificul- dades estéo fundamentalmente relacionadas com a escasse: de recursos humanas, financeiros, e a dindmica das mutagdes da sociedade, que requer informacao estaristica actualizada e relevarte. 0 presente plano, apresenta a visdo estratégica e princi- pais objectivos que norteario 0 SEN nos préximos cinco anos, o-enguadramento, contexto e as linhas gevais de acgao, estudos e-andlise, metodologias e gestao de qualidade e organizacao ¢ _gestdo dos recursos hunanos necessirios. 0 programa de capacitacdo institucional do Instituto Nacio- nal de Estatistica (INE), financiado pelos paises escandinavos nomeadamente Dinamarca, Noruega e Suécia vai jogar um papel importante na implementagao do Plano Estratégico do Sistema Estaristico Nacional para 0 periodo 2003/7. O referido programa, tem como objectivo a longo praco fortalecer o Sis- tema Nacional através do sew dredo reitor, 0 INE, para que este coordene de forma mais eficiente a producdo de esta- tisticas fidveis, retevantes, atempadas e com qualidade para 0 planeamento, acompanhamento e avaliagao do desenvolvi- ‘mento sécio- econémico. 0 presente plano prioriza a qualidade e, por isso esta total mente orientado a satisfagao das necessidades dos utilizadores da informagio estaristica oficial. E assim que grande priori- dade serd dada ao diélogo com esta importante parte do SEN, racito da sua existéncia. Um sistema de educe visando um crescimento da cultura estaistica e a auscultagao permanente, deverd ser estabelecido para garantir que as actividades desenvolvidas estejam em consonéncia com a Imisséo que é reservada ao SEN no Pais ei estatistica A continua colaboracdo de todos os produrores de estatis: ticas oficiais, em particular o INE, seus Orgdos Delegados ¢ Banco de Mogambique, € crucial para 0 sucesso do presente plano estratégico do Sistema Estatistico Nacional. Plano Estratégico do Sistema Estatistico Nacional 2003-2007 Linhas Gerais de Actividade Estatistica Nacional e Respectivas Propriedades 1. Visio, missio e principais objectivos Visdo estratégica sobre estatisticas oficiais Fornecer aos drgaos de soberania, aos agentes econé micos € a0 pablico em geral, informagao fidvel sobre a estrutura econémica, demogritfica e social, assim como 0 funcionamento da sociedade no seu todo, que Ihes permite tomarem decisGes numa base objectiva, contribuindo assim para a consolidagio do proceso democritico, da dinamizagio do desenvolvimento € modernizagao do Pats. Para que as estatistieas desempenhem este impor- {ante papel de informar, devem ser produzidas numa base independente, i.e. poder vonferido por Lei ao Instituto Nacional de Estatistiea de, no exen setividade estatistica, definir livremente os meios tecnicamente mais ajustados a prossecugdo da sua acuvidade. c10 da sua Missao do Sistema Estatistico Nacional na produgdo de cestarsticas oftciais + Garantir a produgio, disseminagao da informagz0 econdmica, social e demogréfica de base estatistica, oficial, de maneira a gue traduza, © mais fielmente possivel, a realidade ¢ 6s fendmenos que se propoem ‘quantificar de modo a satisfazer as necessidades dos + Criar e desenvolver a cultura estatistica nacional. atra- vés do envolvimento da populag3o nas actividades estatisticas, visando © sucesso das diferentes opera ges realizadas no ambito do Sistema Estatistico Nacional (SEN). Objectivos 10 objectivos do SEN: + Produzir e disseminar informagao estatistica oficial, {que responda em particular as necessidades de infor- magiio, cada vez mais crescentes e exigentes, decorren- tes daexecugio do programa do Governo, cuja prioridade 2 redugio dos niveis de pobreza absolut + Capacitar os 6rgios produtores de estatisticas oficiais, em particular o INE como Grgao executivo central do SEN, no desenvolvimento da actividade estatistica que responda as necessidades de informagao a nivel na: cional, regional e internacional + Consolidar a coordenago dos produtores de estatis- ticas oficiais em particular dos drgios Delegados € utilizadores, com vista a garantir 0 sucesso na imple- mentagiio das acgies previstas. + Consolidar e desenvolver um Sistema Estatistico Nax cional abrangente e sustentivel, onde a informacao estatistica oficial deverii estar dispontvel e com qua- lidade requerida para a tomada de decisdes para outros utilizadores em geral 2, Enquadramento 2.1 A Lei de Bases do SEN A Let n 7/96, de 5 de Julho criou o Sistema Estatis- tico Nacional com vista a uma maior colaborago das entidades inquiridas, a ndo duplicagao de esforgos, a racionalizago € optimizagio de recursos, a harmoni- zagio téenico-metodolégica e a ampliagio da oferta de informagio estatitica oficial do Pais, com maximo de qualidade e custos minimos. rgtio executivo do SEN & 0 Instituto Nacional de Estatistica. Este Grgio foi criado pelo Decreto Presiden- cial n° 9196, de 28 de Agosto, cabendo-Ihe a actividade da produgio e difusao da informacio estatistica de inte resse geral para o pais, © INE pode delegar as suas actividades em outras instituigdes do Estado, sendo também consideradas esta- Uisticas oficiais as produzidas por estas entidades. No quadro da Lei do SEN, 0 Banco de Mocambique € drgio do SEN responsavel pelas estatisticas oficiais dda grea monetaria,financeira e Balanga de Pagamentos. 2.2. Cooperagio Internacional 2.2.1. Cooperagito com organizagdes internacionais estabelecimento de um Sistema Estatisnco susten- vel, impbe © recurso concertado 3 cooperacio, tanto, bilateral como multiateral. enfoque desta cooperagio estard virado para assegurar harmonizagiio de concertos 90 1 SERIE — NUMERO I+ € definigoes estat'sticos comuns, que permitam a pro- dugio de indicadores compariveis, bem como no dom. nio da formacdo estatstica Neste ambito, o SEN priorizars a cooperagio com as instituigdes de estatistica da Comunidade dos Patses de Lingua Portuguesa (CPLP) e Paises Africanos de Lingua Oficial Portuguesa (PALOP’s), da Comunidade para © Desenvolvimento da Africa Austral (SADC), assim como das Agéncias especializadas do sistema das Na- des Unidas, 2.2.2, Recursos financeiros e assisténcia técnica As principais fontes de financiamento sio o Orgamento do Estado ea assisténcia externa. As receitas provenien- tes da venda de publicagdes e prestagtio de servigos ainda estio aquém de responder as nevessidades ou custos de produgdo estatist A capacitagio institucional dos Grgdos produtores de estatisticas oficiais, em particular do INE, assim como a realizagio de grandes operagdes como os Censos ¢ In- quéritos, dependem em grande medida do apoio e assis- tEncia técnica e financeira externa, Nos iltimos anos, © financiamento destas actividades, tem sido assegurado fundamentalmente pelos paises escandinavos, nomea- damente a Suécia, Dinamarca e Noruega, por um lado, ® pelo Banco Mundial, Sistema das Nagdes Unidas, USAID. Cooperagio Italiana, Cooperagao Portuguesa, Cooperagto Alem, entre outros. 3. Contexto Os principais desafios do crescimento econémico sustents vel sio a persisténcia da pobreza, a continuagio das assimetrias entre as regides do Pais e a fraqueza do sector empresarial nacional. Para responder a estes desafios, 0 Governo, pro- poe-se a reduzir a proporgio da populagio que vive abaixo, de 70 para 60% até 2004 e para 50% até 2010, definindo como objectivos, os seguintes! + A redugtio dos niveis de pobreza absoluta, através da incidéncia de acgdes na educagio, saiide ¢ desen- volvimento rural; + 0 crescimento econdmico répido € sustentivel, foca- lizando a atengio 3 criagio do ambiente econdmico favoravel A acgio do sector privado; + O desenvolvimento econémico do pats, orientado prio- ritamente 3s zonas rurais; + A consolidagio da paz € democracia como condiga0 indispensavel para um desenvolvimento harmonioso do pals? A globalizagio da economia mundial e a recente reestrytura- ‘gio da Comunidade para o Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) que inclu, entre outros aspectos, a criagio de uma uni- dade de planificagio estratégica, coordenago € harmonizagio, vai exigir igualmente esforgos adicionais aos produtores de informagao estatistica 20 nivel dos paises membros. Neste sen- tido, o esforgo deverd ser orientando no desenvolvimento dum sistema estatistico moderno ¢ organizado de modo a responder as novas necessidades de informagio estatistica, quer para elaboragao dos planos regionais de desenvolvimento quer para sua avaliagao. A producto estatistica durante 0 quinguénio, serd orientado para responder em particular as necessidades de informagio do programa do Governo no mbito da estratégia de redugio da pobreza absoluta no pats através da disponibiliza estaisticas fidveis, com qualidade e dentro dos prazos, para acompanhamento € avaliagio do impacto destas a programa de alfvio & pobreza, Na definigio das prioridades para 0 quinquénio 2003-2007. ha que tomar em consideragdo como constrangimento os re- ‘cursos humanos € financeiros para se atingir 0s objectivos ‘egies que vio nortear o desenvolvimento do Sistema Esta- tistico Nacional ‘As exigencias acrescidas de produgdo e difusio de informa- «io estatistica especializada 86 podem ser adequadamente satisfeitas com quadros qualifieados os quais deverdio acom- panhar o desenvolvimento tecnol6gico para melhor responder as necessidades dos utilizadores. O deficit em recursos humanos qualificados, tanto a0 nivel do INE como dos outros drgios produtores de estatisticas, Oficiais, constitui constrangimento para o sucesso do desenvol- vimento da actividade estatistica no pais. Neste contexto, os Srgios produtores de estatisticas ofi- ciais deverdo continuar a apostar no seu capital humano em termos académicos e profissionais, elaborando para tal planos de desenvolvimento dos Recursos Humanos, onde a prioridade € a formagio profissional especffica e continua tanto nos dominios de estatistica ¢ da informética como no da gestio dos préprios Servigos produtores de estatisticas oficiais, As estatisticas oficiais produzidas no ambito do SEN, 36 podem ter utilidade se elas forem disseminadas ¢ em tempo Util e oportuno aos utilizadores. Os érgtios de soberania, agentes econémicos € piiblico em geral devem ter disponiveis estatisticas oficiais que thes permita acompanhar a evolugio econémica e social & assim tomarem as decisbes pertinentes ue possam contribuir para o desenvolvimento da sociedade. ‘A produgio da estatistica oficial deve adaptar-se as necessi- dades correntes e futuras dos utilizadores A difusdo da informagao estatistica oficial deve também estar organizada de acordo com as necessidades dos utiliza- dores. tendo em conta as alteragdes que se impde nos dife- rentes momentos. Isto requererd a introdugdio de novas modalidades € pro- cess0s de difusiio da informagio estatistica com recurso as teenologias de informagdo ¢ comunicagio, ¢ avaliaglo perma- nente das necessidades dos utilizadores. 0s utilizadores da informagdo estatfstica oficial produzida ‘no mbito do SEN podem ser agrupados como se segue: * Governo; + Administragao Pablica; + Autarguias: + Empresas ¢ Associagdes; + InsttuigBes de ensino e de investigagto;, + Orgios de comunicagio social; + Agentes econdmicos e sociais; + Cidadios; Onganizagdes internacionais. "eran do Gover pra 2000-2008 4, Produgio Estatistica ara atingir os objectivos acima referidos, define-se como prioridades as seguintes acgOes: 4.1. A nivel da produgdo de estatisticas censitérias ¢ inguérivos As estatisticas censitérias, flo fundamentais nfo si para 0 conhecimento exaustivo de dados de estrutura Afinar os universos estatfseos para o langamento de novos inquéritos correntes como também para permitir 1 definigio de medidas de politica econémica e social. 2.DE ABRIL DE 2003, 9 Assim, sto definidas as segunteslinhas gerais de aegi: + Realizar o inquérito sobre a forga de trabalho Realizaro Censo Populacional em 2007, que vai fornecer © 0 uso do tempo que permitiré medir 0 nivel informagao sobre a estrutura demogrifica, econémica real da ocupagiio da populacio em actividades € social da populacio do Pais, Por outro lado, a infor- produuvas. magio deste censo complementard os indicador + Desenvolver progressivamente o subsistema das bbasicos sobre’ as condigdes de vida das familias reco- estatisticas da justiga, designadamente através ‘hides no Inquérito aos Agregados Familiares a ser dda produgio de um sistema de indicadores da realizado no perioda 2002-2003 ciminaldade, melhorar a cobertura e qualidade Realizar o Censo Empresarial, que vai contribuir para + isponbilizar inicio de cada ano letivo. infor 2 consolidagao da estrtura de base do Sistema Esta- magi estalistiea sobre slunes mairiculados, tico na produgio estatistica a nivel nacional, quer em pessoa! docente/formadores termos de cobertura, assim como de langamento de + Disponibilizar informagao sobre marfeulas € novos inquéritossectoriais de hase probatilstica + Realizar 0 Inquérito ao Sector Informal, que vai for necer informagio sobre a estrutura e caractersticas deste sector, e contrbuir para 0 edlculo e aperfeigoa- . mento das Contas Nacionais, Realizar o Inquérito Demogrifico ¢ de Satide ~ 2003, com vista a actualizar os indicadores do estado de satide da populagio, comportamento sexual face a0 . HIV/Sida, preferéncia reprodutiva e projeegdes demo- arifcas + Harmonizar 05 processos de recolha ¢ processamento de dados dos censos e"inquéritos, em termos organi- zacionais, metodoldgicos, conceptuais e de periodici- dade para uma methor utilizagdo € racionalizagiio dos recursos disponiveis, 4.2. Anivel da produgio das estaiticas correntes aproveitamento dos alunos dos niveis primé- ros, ensino bisico, secundério, superior, das escolas profissionais e de artes e oficios. Disponibilizar informagio sobre professores/for- madores e pessoal nio docente da educagio priméria, ensino bisico, secundsrio, das escolas, profissionais e de artes € oficios. Desenhar, implementar ¢ institucionalizar um sistema integrado de informagao de rotina que seja utilizado como instrumento de planifica- lo, gestio e avaliagao por parte de cada nivel do Sistema Nacional de Satde' 4.2.3. Indicadores de conjuntura + Methorar a cobertura e consolidar novos indi- cadores quantitativos que, numa perspectiva infra-anual, permitam acompanhar a evolucao dda actividade econdmica e social. + Adequar a metodologia de eéleulo do indice de Pregos no Consumidor ao nivel da regidio da Africa Austral Produzir informagio capaz de servir como instru- mento essencial para'a definigio de medidas de pol econdmica e social, bem como de referencial bisico para 0 desenvolvimento progressive da informago esta- Aistica de base sectorial Assim sdo definidas as seguintes linhas gerais de acgao: 4.2.1. Comas Nacionais + Consolidar e melhorar a produgio de Contas Nacionais numa base anual, dos indicadores ho Earp Mins d dcp Dro de Pace Cooerto + Pia Esra, Minti ds Suid so de Peso Caoperagae 4.24. Indicadores Regionals regionais que permitam a avaliago do impacto das politicas de desenvolvimento nacional & regional ¢ a produgio do Indice de Pregos no Consumidor de acordo com as necessidades dos utilizadores, + Com base no aproveitamento dos inquéritos eestatisticos correntes de Ambit nacional, cal- cular e disponibilizar estimativay de Contas Nacionais de periodicidade trimestr 4.2.2. Estatisticas sectoriais + Prosseguir com 0 desenvolvimento do subsis- tema das estatisticas correntes visando melho- rar o nivel de cobertura e qualidade destas. ‘+ Harmonizar, desenvolver ¢ consolidar as esta- {isticas financeiras, monetérias e da balanga de pagamentos, visando a sua integragio me- todolégica no edlculo das contas nacionais. + A nivel das delegagdes provinciais do INE, exe cular as operagées estatiticas de fimbito especi- ficamente provincial ¢ local ¢ desempenhar 3s fungdes de centros provinciais de informagio e documentagao estatistica nacional + Prosseguir com o desenvolvimento do substtem: das estatisticas do trabalho, do emprego, da seguranga social, cultura e desporto, visando aumentar o nivel de cobertura, da actualidade ce respectiva qualidade. *+ Com base no aproveitamento dos inquéritos esta- “sticos correntes de Ambito nacional calcular © ddisponibilizar os principais indicadores macro- -econdmicos a nivel provincial * Criar progressivamente novos indicadores esta listicos correntes ndequados a crescente procura de informagio de base provincial e local que permitam a avaliagdo do impacto das acgBes e programas de desenvolvimento, + Reflexio sobre a apresentagio de informagio statistica numa unidade politico-administrativa mais pequena do que 0 Posto Administrativo de forma a permitir 0 acompanhamento € as intervengdes mais micro por parte do Governo ‘ou outras organizagdes com destaque para inter- vengties de combate a pobreza absoluta 4.3, Difusio Sao definidas como prineipais linhas de acgao as seguintes ) Continuar com a implementa "io da Politica de Di- fusio da Informagdo Estatistica Oficial produzida ‘no Ambito do SEN nas seguintes acgdes: + Descentralizar a implementacZo do plano de difusao da informagio estatistica para as De- Tegagdes Provinciais do INE, de modo a que estas tenham maior capacidade de antervenga0 na promogio da ublizacdo de estatfsticas para planificagio e tomada de decisdes; oa 1 SERIE — NUMERO 14 + Criar e desenvolver novas modalidades de di fusiio da informagio estatistica compativeis ‘com as constantes mudangas que se verificam ra sueiedade + Definir uma estratégia ea correspondente politica de pregos de comercializagao de produtos € servigos estatisticos, em particular pelo INE. sem perder de vista suas responsabilidades enguanto prestador de servigo pablico, ii) Consolidar os mecanismos de acessibilidade a infor- ‘magio estatistica e dos respectivos prazos de dis. ponibilizagto, Para facilitar estes provessos, o INE vai contintar a desenvolver € melhorar a sua pagina na internet, particularmente nos aspectos de con tetido ¢ mecanismos de actualizagao, iii) Difundir a informagio estatistica oficial através do recurso progressivo 3 utilizagio de suportes infor- ticos, designadamente estruturando a informagio 1 disponibitizar em bases de dados temitieos. iv) Criar novos produtos estatisticos ¢ continuar gom as publicagdes tradicionais em suporte de papel, con- eentrando apenas nos aspectos mais importantes da informagio que methor respondam as necessi- dades dos utilizadores 44, Recolha de dados A recolha e processamento de dados estatisticos, cor titui uma das principais fases no processo da produyio estatistica. A estratégia para 0 quinquénio, como priori- dade é de consolidar a recolha directa de dados nas em- presas, estabelecimentos e familias, Sempre que se justifique em termos de custos & vi- sando um melhor aproveitamento das sinergias criadas, far-se-d recurso as fontes administrativas.Esta opglo nfo deve por em causa a qualidade dos dados recolhi- dos, nem as metodologias jé definidas. Segundo a lei, todas as informagdes de cardcter indi- vidual, recolhidas pelos drgaos produtores de estatis ticas oficiais so de cardcter estritamente confidencial Jgualmente as informagdes individualizadas sobre em- presas pablicas e privadas nunca podem ser divulgadas, salvo autorizagao eserita dos respectivos represen. tantes, ou apés autorizagio do Conselho Superior de Estatistica, 45. Integragio e Coordenagio do SEN A integragio e coordenagio da produ estatstien no Aimbito do SEN, constitui um dos requisitos para a me- thoria da qualidade e aeessibilidade da informagao esta- tistiea aos usurios. Por iso, durante © quinguénio, hi que consolidar as relagBes funcionais e operacionais entre o INE © 0s outros drgios produtores de estatist- cas oficiais, nomeadamente « Banco de Mogambique na produgio de estatisticas monetirias e cambiais © da balanga de pagamentos e os Orgios Delegados (ODINE’S) na produgio das estatisticas sobre os res- pectivos sectors © INE, vai continuar igualmente gom a elaboragio e aetualizagio das normas téenicas, nomenclaturas, con- ceitos e definigdes uniformes de aplicagao obrigatsria por todos os drgios produtores de estatstcas de modo 2 garantie & harmonizaglo, integragdo e eomparagao das eatsticas produzidas Neste ambito, sao definidas como principais tinhas de aacgio as seguintes: + Criar € adoptar novas nomenclaturas, conceitos detinigies estatisticos oficiais de Ambito nacional com base nas versdes intemacionais. mais actua lizadas. em particular das NagGes Unidas, ¢ ainda aplicar as que ja foram aprovadas pelo Conselho Superior de Estatisti + Com base nos resultados do Censo Empresarial, ctua- lizar o ficheiro central das unidades estatisticas em suporte informatie + Com base nos resultados do Inquétito Demogratico € de Saide-2003, nas informagdes sobre a vigi- lancia epidemiokigica, actualizar as projecgoes da populagio do Pais. + Seguir a evolugtio dos indicadores e taxas de pre- valéneia e do impacto do HIV/Sida com recurso a metodologias disponiveis e mais adequadas técnica operacionalmente + Estabelever mecanismos para a coordenagio das relagdes funcionais € operacionais entre 0 INE € 0s drgiios produtores de estatistcas oficiais no am- bito do SEN através da criagio de um grupo de trabalho, no Conselbio Superior de Estatistica que integre téenicos do INE, Banco de Mogambique, Orgios Delegados e outros produtores de infor. ‘magi estatfstica com a responsabilidade de: + Definir estratégias para o-desenvolvimento de estatisticas com o objective de assegurar uma maior colaboragdo com as entidades infor- madoras, 3 ndo duplicagio de esforgos. 2 racio- nalizagio e optimizagio de recursos, harmo- nizag20 téenico-metodol6gica e ampliagio da oferta de informagio estatistica com qualidade eacustos minimos; ¢ + Avaliar « qualidade das estatisticas existentes com recurso a0s inquéritos de opinio diri gidos 20s usurios + Integrar progressivamente no Sistema de Informagtio da Saiide os subsistemas de informagio paralelos existentes neste sector. + Continuar com o programa de descentralizagao da producto estatistica para as Delegagdes Provin: ciais do INE de modo a melhorar a qualidade € disponibilidade da informagio estatistiea oficial. Sistemas e Tecnologias de Informagio AAs tecnologias de informagio jogam um papel impor- tante em todo o provesso de produgio e difustio de in- formagio estatistica, Sio a chave para a producto publicagao de informagio estatstica aos usuarios em tempo itil As Tecnologia ¢ Sistemas de Informagio adoptadas pelo SEN, iém por objectivo methorar a eficiéncia ope- racional, diminuir os custos operacionais, contyibuir na methoria da qualidade do servigo que fornece as vérias entidades na methoria da produtividade do trabatho Outro objectivo € dar suporte na grea de administragio para uma gestdo mais eficiente das recursos. Neste contexto, para atingir os objectivos do Plano Estratégico do SEN. 2003-2007 so definidas as seguin tes acgdes 4.6.1. Computagao Distibuida Para a produgio estatistica, o interface entre o sistema © 0 utilizador deve ser Windows e ter uma funciona 5. Estudos ¢ Anil 2 DE ABRIL DE 2003 lidade que permite a0 utilizador trabalhar sob @ seu prprio.controto, 4.6.2. Sistemas Estatisticos Oriensados Para Bases de Dados As pases de dados estatisticos devem ser construidas de forma a permitir um acesso facil aos dados para ans: fise, como também garantir a seguranga, privacidade, partilha de dados, e integragdo de dados das referidas bases. Todos os sistemas deverdo ser concebidos na perspectiva de poderem figurar num Armazém de Dados. 4.6.3. Padranicar os Softwares, Hardware e os Sistemas Para garantir a eficiéneia dos sistemas. & nevessitio defini padres dos pacotes informticos em uso, dan-do se prioridade ao uso de pacotes informsticos eomerciais sempre que possivel. Os sofhsares.devem ser integrados para facilitar 2 comunicagio entre médulos e ter uma aparéncia comum para promover a sua fii aprendiza- ‘gem e uso, © hardware € uma ferramenta bisica para a produgio de estatisticas. A tendéncia erescente da necessidade de aquisigio de equipamento leva a que seja tomada em consideragio a padronizagio do hardware facilitando assim a gestio dos consumiveis para o equipamento infor miatico, assim como a configuragio do equipamento reduzindo assim 0s custos de manutencio do mesmo. 4.6.4. Seguranca A seguranga dos Sistemas ¢ Tecnologias de Informa- ‘Ho, consiste na gestio dos riscos, tomando em conta as causas, os efeitos e os custos da falta de seguranga, Neste contexto, a rede dos computadores alocados para 8 producilo estatistica no ambito do SEN deverio ter um sistema de seguranga ¢ controle de acesso fisico € procedimentos que possam garantir a seguranga dos dados, assim como do equipamento. Para o quinquémo, deverio ser desenvolvidos.planos de desastre para pro- teger os sistemas de qualquer calamidade. Elaborar um plano de contigéncia em colaboragiio com a Comissio de Politica de Informatica 46.5. Conunicagao Char uma rede global virtual através da Inrerner por forma a garantir acesso as bases de dados de interesse comum dos bryos do Sistema Estatistico Nactonal A realizagio“de estudos e andlise sobre diferentes. domi nios nomeadamente econdimicas. social ¢ demogr constitui uma etapa qualitativamente superior dos Gr- sos produtores de estatisticas oficiais no ambit do SEN. Estes estudos, devem ser orientados para: + responder as necessidades dos utilizadoress + oconhectmento objective da realidade nacional: + emethoramento da quatidade da tnformagio estatstcn, Envolver outras instituigies académicas pablicas e priva- das, bem como outras especializadas na realizagio de estudos e andlise. Por outro lado, mediante uma soliei- ‘glo, a base de dados poders ser Facultada as instituigies aacadémicas com vista a realizayio de estudos e anshises ‘mais aprofundados. Neste contento, so definidas as seguintes Iinhas gerats de cg: + Realizar estudos e anilise dos resultados defini tivos do Censo Agro-pecuario 1999-2000, 93 Promover a realizagio de andlise de natureza con: Juntural e estrutural com base no aproveitamento da informacio estatistica oficial produzida no im bito do Sistema Estaistico Nacional Promover a realizagio de estudos econdmicos de. _mograficos e sociais de Ambito nacional e regional, sobre os grandes problemas ¢ objetivos nacional com base no aproveitamento da informaio e: tica oficial produzida no mbito do Sistema Esta- tistico Nacional Com base nos resultados do TAF2002-2003, pro- mover estudos sobre as condigies de vida da po- pulagio mocambicana e consttuir um conjunto de indicadores sobre a pobreza, + Com base nos resultados do QUIBB, promover es- tudos anuais sobre as condighes de vida da popu- Jagao mogambicana e construir um conjunto de indicadores de monitoreio sobre a pobreza Analisar os dadios do IDS~2003, ¢ actualizar as pro- jecedes da populagio do Pais. A informagdo sobre ‘0 HIVISIDA poder ser incorporada nestas projec- ‘es Se se julgar metodologicamente correct. 6. Metodologias e Gestiio de Qualidade ‘As necessidades dos utilizadores, sio © ponto de partida para o trabalho sistematico de qualidade. Neste contexto, produzir difundir informagio estatstica com qualidade Constitui uma das prioridades para todos os 6rgi0s pro ddutores de estatsticas oficiais no mbito do Sistema Estatistico Nacional, As necessidades de informagio para tomada de decisies e para investigago, s6 podem ser adequadamente satiseitas se a informaga0 produzida € disponibilizada pelos diferentes produtores de estat ticas for de qualidade. Na busca permanente de altos padres de qualidade, os pro- dutores de estatisticas no Ambito do SEN, em particular © INE vao continuar a envidar esforgos para garantir que 2 informagio estatistca sea + Relevante ~ as estatisticas devem ser previsas, opo- ‘unas/atempadas e iistrar 0s aspectos mais impor- tantes do desenvolvimento sdcio-econémica do pais Fidel ~asestatisticas devem traduziro mais fielmente possivel. a realidade dos fenmenos que se propoem Oportuna/Dispombilizada dentro dos pr estatisticas para terem melhor utilidade para os utilizadores, devem ser disponibilizadas dentro dos prazos estabelecidos. Cowrente ~ informagio estaistica produzida deverd ser facilmente comparsvel com outras estatisticas a nivel regional ¢ internacional; Acessivel ~ a difusio da informagdo estatistica deve ser organizada de forma a facilitar 0 seu acesso 20s utilizadores. A disseminagdo da informagio via electronica ¢ em papel deve ser optimizada para melhor satisfazer os utilizadores. Constauem igualmente linhas gerais de acgiio: + A colaborag’io com instituigéies do ensino superior, para aprofundar os estudos metodolégicos relativos 4 utilizagio de novas tecnologias e A realizagio dos diferentes inquéritos estatisticos oficiais no dmbito do Sistema Estatistico Nacional, nomeadamente quanto a selecgio e repartigaio de amostras,tratamento de nio respostas, inferéncia e anilise de dados, visando a melho- ria progressiva da fiabilidade da informagio produzida. 94 SERIE — NUMERO 14 1 + Fomentar 0 aproveitamento estatistico de actos admi- nistrativos, com particular énfase para estaisticas so- ciais e vitais, visando a diminuigio dos custos globais, da actividade estatistica nacional, bem como da carga estatistica sobre as unidades estatisticas inquiridas. + Methorar a qualidade da informagao, estabelecendo novas metodotogias de recolha, produgio e difusio da informagio estatistica, ¢ através de umn processo siste- itico ¢ orientado de trabatho de qualidade e de decla- ragio de qualidade A realizagio de inquéritos de opinido dit lizadores com o objectivo de avaliaro grat de satistaa destes, em relagio aos produtos estat{ticos disponi- bilizados. Contacto permanente com os principsis uilizadores de informagio estatistica oficial, em particular o Go- verno com vista a fer sempre presente as necessidades. de informacio estaistica A realizagdo de inquéritos anuais sobre qualidade com © objectivo de monitorar as metodotogias usadas para ‘melhorar a qualidade da informagio estatitica. A elaboragio de relatérios sobre as principais fontes de dados estatisticos, incluindo registos administrativoss fontes de erros; processamento de dados; ¢ tratamento de no respostas. Organizagio e Gestio dos Recursos Humanos 7.1. Organizagiio O Instituto Nacional de Estatstica, como instituigio que coordena as actividades do SEN, estrutura-se em: + Servigos centrais; + Delegagies provinciais; + Orgiios centrais. sta estrutura, foi concebida tendo em conta as necessidades de informagio estatistica dos diferentes, utilizadores, € 0 papel do INE no quadro da gestio executiva do Administragio As actividades nas dreas da gestio, das finangas e da administragio sao componentes determinantes no desen volvimento institucional, na libertagio das iniciativas criadoras € no desempenho dos seus funcionérios. Eles formam uma parte integrante de todas as actividades do INE € concernem tanto as reas funcionais como as {reas especificas da insttuigao. © INE adoptou uma estratégia para construir um sistema estatistico moderno nas seas, financeira e admi- nistrativa, baseado no principio de actividade/resultado, Para o desenvolvimento desta estratégia alguns con- ceitos chaves serio considerados, como a definigio de objectivos claros e mensurdveis, a satisfago dos utli- zadores, a transparéncia, incentivar os funcionérios para trabalho de equipe © 0 desenvolvimento continuo das suas competéncias, O objectivo principal da estratégia & a produto de indi- ceadores chaves anuais para dar uma imagem integrada do desempenho do INE durante o ano e respectiva com- paragio com os anos prevedentes. Anualmente serdo el borados relatérios anuais do desempenho da institu A estratégia a seguir pelo INE no préximo quinguénio para que seja exequivel e sustentivel implica o recruta- mento de mais pessoal a todos os niveis. Estes estardo envolvidos no desenvolvimento de métodos de funcio- namento novos, visio comum, eficiéneia e na melhoria dos resultados, aspectos importantes de gestio estraté- gica visando o achatamento da pirimide de responsabi- lidades da instituigdo, explorando melhor as sinergias internas, fluxo de informagdo ¢ o desenvolvimento de ‘um espirito colectivo e de pertenga. ‘Um sistema de contabilidade de custos serd imple- ‘mentado na instituiglo baseado em cada produto estatis tico produzido ou actividade desenvolvida no INE. Este sistema permitiré com rigor saber os gastos envolvidos em cada operagio/actividade ¢ orientar melhor a poli tica de austeridade em vigor na instituig2o, procurando sempre disponibilizar os produtos estatisticos ao mais baixo custo possivel, reduzindo assim ao méximo o peso das actividades estatisticas oficiais no Ongarnento do Estado. 7.3. Recursos Humanos A importincia que os produtores de estatisticas ofi- ciais atribuem aos recursos humanos éa de que as politicas de recrutamento e formagio do pessoal, estejam estrita- mente ligados aos objectivos definidos no Plano Estra- tégicos 2003-2007. A formagio, deve jogar um papel importante no desenvolvimento permanente dos funcio- nirios de modo a fazer face as necessidades de infor- rmagiio estatistea cada vez mais crescentes ¢ exigentes. Optimizar a utilizagdo dos recursos humanos, estimular © promover, com cardcter permanente, a formacio e aper- feigoamento profissional do pessoal afecto 2 actividade estatistica oficial No caso particular do INE, o Plano de Desenvolvi- mento dos Recursos Humanos ser’ avaliado continua- mente e as alteragdes necessirias serio oportunamente introduzidas. Este plano tem como ponto de partida os planos de desenvolvimento individuais, i.e. de cada fun- iondrio e dé atengio espectfica is actividades do desen- volvimento das competéncias em dreas estratégicas para © desenvolvimento de todo 0 SEN, nomeadamente, meto- dologia e anilise estaistica € demogrifico, informatica, qualidade, gestdo e contabilidade, € a descentralizagao, da produgao estatstica para as delegagies provincia. No quadro das teenalogias de informagio, 0 INE ‘como érgiio executivo central do SEN, deveri coordenar 1 criag2o de oportunidades parst desenvolvimento sis- temdtico das competéneias no Ambito da concepsi0, rmanutengio e utilizagio dos sistemas. Todos os sectores do SEN devem ser auténomos no manuseamento du’ tee- nologias de informagio para produgio ¢ andlise da informagio estatistca, enquanto que o INE tem o papel de definir politicas e estratégias de implementagio do Plano Estra-tégico de Tecnologias e Sistemas de Infor magio a ser adoptado para o SEN. Embora o efectivo feminino do INE perfaga jé cerca de 30% objectiro nacional, a instituigio continuaré a fencorajar o recrutamento de pessoal do sexo feminino ra sua organizaglo e do SEN em geral, encorajando tam bém a nomeagio das mulheres para cargos de chefia € direceZo da instituigio, Prego — 6 000,00 NT [BAPRENS NACIONAL. MOgAMBIQUE

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