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Cenário

Cenário
• A revolução da tecnologia da informação
• Comparativo com as 2 Revoluções Industriais
– 1ª utilizava a Informação para aplicar conceitos
pré-existentes;
– 2ª (depois de 1850) utilizou da ciência para criar e
inventar soluções.
• Novas fontes de energia – importância -
informação
Característica marcante da revolução
tecnológica
• é a forma com que utiliza o conhecimento e a
informação para gerar conhecimentos e
dispositivos de processamento/comunicação
da informação a fim de retroalimentar de
forma cumulativa a inovação e o seu uso.
As tecnologias de telecomunicações passaram
por três estágios:

• automação de tarefas e as experiências de


usos - aprender utilizando ;

• reconfiguração das aplicações - aprender a


tecnologia fazendo-a.
A Revolução Industrial demandou dois séculos
para se espalhar pelo globo enquanto a
tecnológica levou duas décadas.

Através da
conexão global
da tecnologia
da informação.
Sequência histórica

da revolução
da tecnologia
da informação
Três campos da tecnologia que construíram a
tecnologia baseada na eletrônica, que foram:

• microeletrônica;

• computadores e;

ENIAC - 1946

• telecomunicações.
• 1947 - invenção do Transistor
– Que ao passar a utilizar o silício possibilitou a
criação de componentes miniaturizados.

• 1957 - Circuito Integrado (CI)


– a microeletrônica deu um passo decisivo para ter
chips mais rápidos.

• 1971 - Invenção do microprocessador


– o computador com apenas um chip
• A ideia de se trabalhar a rede ampla, foi
possível por conta da evolução da
telecomunicação, principalmente da
optoeletrônica, que trabalha com emissão de
luz tendo na fibra óptica e no laser suas
contribuições para o desenvolvimento desta
rede.
Para ilustrar
• os primeiros cabos transatlânticos tinham a
capacidade de enviar 50 circuitos de voz
compactados, enquanto os cabos de fibra
óptica enviam 85 mil.
são estas necessidades que
faz com que se crie a Internet,
tendo nas instituições
militares, na cooperação
científica das universidades,
na iniciativa tecnológica e
inovação da contracultura, os
pilares para o seu surgimento.
• 1978, Postel (UCLA) e Cohen
(USC) criaram o protocolo
TCP/IP tornado-se o protocolo
padrão da internet por ser um
protocolo flexível adaptando-
se a diversos tipos de sistemas
e permitiam uma estrutura de
camadas múltiplas de link
entre as redes.
• O grupo denominado
“The Hackers”
desenvolvem um
modem, pioneiros da
contracultura, pessoas
que não concordavam
com a utilização e
tentativa de regulação
• Hackers da rede pública
• Crackers (Internet) por parte do
• Bankers governo.
A forma da contracultura
de utilizar a tecnologia fez
com que surgissem os BBS,
onde era apenas preciso
um computador, modem e
linha telefônica para se
conectar e criar as
“comunidades virtuais” de
Howard Rheingol.
É na década de 90 que a
internet dá um novo salto
com o desenvolvimento da
World Wide Web – WWW,
desenvolvida pela equipe de
Tim Berners Lee em
Genebra, baseando-se no
trabalho de Ted Nelson
sobre “hipertextos”, que em
1974 incitava o povo a
utilizar o computador para
benefício próprio.
O primeiro browser
com uma interface
gráfica foi o Mosaic
(1992), que foi
desenvolvido por
Marc Andreessen, um
estudante e adepto da
contracultura que
distribuiu
gratuitamente o
Mosaic pela Web.
Neste mesmo período o “[...]
poder do processamento, os
aplicativos e os dados ficam
armazenados nos servidores da
rede, e a inteligência da
computação fica na própria rede:
os sítios web se comunicam entre
si e têm à disposição o software
necessário para conectar qualquer
aparelho a uma rede universal de
computadores.”
(CASTELLS, 1999, p. 89)
Questionamento

“Porque as descobertas
das novas tecnologias
da informação
concentram-se em um
só lugar nos anos 70 e,
sobretudo, nos Estados
Unidos?”
(CASTELLS, 1999, p. 96)
Segundo Castells (1999, p. 99)
“[...] a revolução da tecnologia
da informação dependeu
cultural, histórica e
espacialmente de um conjunto
de circunstâncias muito
específicas cujas características
determinaram a sua futura
evolução.”
O Vale do Silício
• Neste vale encontrava-se:
– os conhecimentos tecnológicos mais recentes;
– engenheiros e cientistas com bastante talento
oriundos das universidades da região;
– financiamentos do departamento de defesa e de
fundos garantidos;
– uma rede eficiente de capital de risco e
– na fase inicial a importância da Universidade de
Stanford.
Com a instalação de empresas
inovadoras com novos
conhecimentos na área
tecnológica a troca de
experiência foi uma das molas
mestre para o desenvolvimento
do Vale, quando através de
conversas em bares e
restaurantes se difundia as
inovações tecnológica, muitas
vezes mais do que nos
seminários de Stanford.
• As empresas de capital de risco foram
fundamentais para o desenvolvimento do Vale
do Silício por injetar cerca de 50% do capital
circulante em 1988.

• Outro fator importante é a capacidade de


absorver novos ramos de atividades, como a
Internet.
• As empresas aprendiam fazendo no
processo de tentativa e erro e de um
ambiente favorável com:
– centro de pesquisas;
– instituições de ensino superior;
– empresas de tecnologia avançada;
– boa rede de fornecedores (bens e serviços) e;
– empresas com capital de risco para financiar
os empreendimentos.
Castells (1999) demonstra que
este modelo é o que é
encontrado nos locais tidos
como centros tecnológicos e
com uma observação, a de estar
localizada em uma metrópole e
que os conhecimentos gerados
estão direcionados à produção
industrial e aplicações
comerciais desta metrópole.
Outro fator comum é a
figura do Estado como
fomentador do
desenvolvimento
tecnológico destas
localidades, com seus
projetos econômicos e
militares.
Com isso, Castells
(1999, p. 107) afirmar
que “[...] foi o Estado, e
não o empreendedor
de inovações em
garagens, que
incentivou a revolução
da tecnologia da
informação tanto nos
Estados Unidos como
em todo mundo.”
• O paradigma tecnológico
para Castells (1999, p.
108) “[...] ajuda a
organizar a essência da
transformação
tecnológica atual à
medida que ela interage
com a economia e a
sociedade.”
• Cinco características deste paradigma:
– o 1º trata da informação como matéria-prima;
– o 2º fala da penetrabilidade dos efeitos da
tecnologia em nossas vidas;
– o 3º é a lógica das redes, onde é necessária para
estruturar o não-estruturado, mantendo a
flexibilidade;
– o 4º, trata da flexibilidade, nos processos
reversíveis e possibilidades de modificações na
estrutura organizacional e;
– O 5º trata da convergência de tecnologias
buscando uma integração.

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