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Drogas
Drogas
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Regina Julia
Drogas
Produtos químicos –
“psicotrópicos ou psicoativos,
de origem natural ou de
laboratório que produzem
efeitos, sentidos como
prazerosos, pelo SNC.
Motivações para o uso de
drogas
Alívio da dor
Busca do prazer
Busca da transcendência
Dependência
Quantitativa
Uso ocasional uso contínuo
Qualitativa
Produtos leves produtos
pesados
Tipos de usuários de
drogas
Experimentador: experimenta um ou
várias substâncias sem dar continuidade
ao uso;
Usuário casual: utiliza uma ou várias
substâncias sem rupturas nas relações
afetivas, sociais ou profissionais;
Usuário habitual ou “funcional”: já
apresenta sinais de ruptura;
Usuário dependente ou “disfuncional”
(dependente químico, toxicômano,
drogadito): vive da droga e para a droga
com rupturas de seus vínculos sociais.
Tolerância
Nicotina suspensa:
organismo em desequilíbrio;
Quando a nicotina se
decompõe – 20 a 30 min – o
fumante ascende outro cigarro.
Malefícios do cigarro
75% dos casos de bronquite;
25% dos casos de infarto do miocárdio;
100 a 800% de risco de aumento de contrair
infecções respiratórias - bacterianas e virais;
câncer da boca, faringe, laringe, esôfago,
pâncreas, pulmão, rins, bexiga e colo do útero;
arteriosclerose, aneurisma da aorta, problemas
vasculares cerebrais;
aumento de rugas e celulite;
dificuldade de cicatrização;
cigarro + anticoncepcional = 8X mais chance de
infarto
Derivados da coca
Cocaína
Coca
Crack
Merla
Cocaína
Pó branco obtido do arbusto de coca
– Erythroxylon coca – ou epadu,
uma planta cultivada em certas
regiões da Bolívia e do Peru.
Entre os viciados, a cocaína é
inalada, injetada na veia, fumada
com tabaco ou ingerida na bebida
alcoólica.
Provoca forte dependência psíquica.
Após a inalação:
Mais energia;
Agitação;
Euforia;
Grande força muscular;
Vivacidade mental;
Desaparece o cansaço;
Efeitos fisiológicos
Vasoconstrição;
Diminui a circulação da mucosa local;
Irritação da mucosa, pode perfurar o septo;
Dores no peito;
Aumento da freqüência respiratória;
Taquicarda;
Falta de ar;
Hipertensão arterial;
Inchaço pulmonar e hemorragia nos
alvéolos;
Eliminação de sangue pela tosse.
Consumo habitual
Perturbações de memória;
Perda da capacidade mental;
Apatia;
Delírios de perseguição e
alucinações;
Agressividade;
Atos anti-sociais graves.
Crack
É a cocaína transformada com o uso
de soda cáustica ou bicarbonato de
sódio para se tornar própria para o
fumo: cocaína solidificada e fumada
na forma de cristais ou pedras.
É cinco vezes mais potente do que a
cocaína.
Vicia rapidamente e o mata de forma
fuminante.
Mecanismo
1g de cocaína – 8 pedras de crack.
Em 8s seu efeito destruidor já é
aparente.
Promove acúmulo de dopamina nos
feixes nervosos.
Bloqueia o mecanismo de recaptura
de dopamina na fenda sináptica,
superestimando os receptores
moleculares.
Conseqüências do uso de
crack
Euforia;
Desinibição;
Agitação psicomotora;
Taquicardia;
Dilatação da pupila;
Aumento da PA e da transpiração;
Alucinações visuais ou táteis;
Diminui a fome;
Altera os centros límbicos relacionados ao
prazer.
A euforia dura pouco
Logo induz à escalada quantitativa;
Ao perceber que há demasiados
receptores na sinapse, estes são
reduzidos;
Assim, as sinapses tornam-se lentas;
Depressão após a euforia;
Sensação de medo e de paranóia (nóia), o
que torna os usuários agressivos.
Merla
Derivada da cocaína
Esta é tratada com álcalis, solvente
orgânico como querosene, gasolina
ou ácido sulfúrico.
Droga típica do DF.
Conhecida também como melado
(Pará), bazuco (Amazônia), mela
(Rondônia)
Constituição e preparo
Os solventes químicos são adicionados às
folhas secas, obtendo-se uma substância
pastosa.
Deste refino, é formada uma borra da qual é
produzida a merla.
A concentração de cocaína na merla varia de
40 a 70%.
O restante constitui-se de solução de bateria,
querosene, pó de ladrilho, pó de giz, farinha
de plátamo, aspirina, entre outros.
É usada na forma de fumo.
Dependência
Vem em dias, traduzida por um
sintoma conhecido como craving ou
fissura: vontade incontrolável de
fumar mais.
A merla é altamente tóxica;
É absorvida rapidamente pelos
pulmões;
Chega ao sangue, atinge o cérebro,
promovendo excitação do SNC.
Após o uso da merla
Semanas após o uso contínuo da merla,
há perda de apetite, de peso, sonolência e
cansaço constante, porém há
incapacidade de conciliar o sono.
O uso contínuo induz a graves danos
cerebrais que podem ser irreversíveis.
Perda progressiva do desejo sexual que
conduz à impotência e à frigidez
Incapacidade de concentração.
Dependência
Ocorre dependência psíquica.
Dependência física ainda em estudo.
O uso prolongado leva à depressão,
podendo levar ao suicídio.
Pode causar fibrose pulmonar e,
devido aos solventes, perda dos
dentes.
O usuário torna-se agressivo e
violento
Anfetaminas ou bolinhas
Drogas sintéticas que agem de maneira
ampla.
A primeira foi a D-anfetamina
(dextroanfetamina) – 1928.
Entrou no mercado em 1932.
Outras fabricadas em laboratório:
dietilpropina, metanfetamina (já tirada do
mercado brasileiro), preludim, mazindol.
Muito usadas durante a II Guerra Mundial
a fim de fazer os soldados resistirem à
fadiga e à fome.
Via de administração e
mecanismo de ação
São tomadas como comprimidos ou
injetadas na veia.
Aumentam a atividade motora;
Provocam inapetência, euforia e cortam a
sonolência.
O organismo fica em estado de estresse,
com freqüência cardíaca e PA
aumentadas.
Promovem dilatação das pupilas (midríase)
Anfetaminas :riscos
São usados em moderadores de
apetite.
Devido ao risco de tolerância e de
dependência só podem ser vendidos
sob receita médica.
São usadas ilegalmente para obter
excitação ou reduzir a fadiga e o sono
antes das provas ou de competições
atléticas (dopping)
Mais conseqüências
Com o aumento das doses, surgem
sintomas como a esquizofrenia (a
pessoa fica irritadiça, agressiva,
começa a suspeitar que outros estão
tramando contra ela, tem
alucinações);
Pode levar à insônia, perda de peso
danos ao fígado e aos rins, suicídio
ou morte por intoxicação.
Anabolizantes
CÉREBRO:
1. dores de cabeça
2. tonturas
3. aumento da agressividade
4. irritação
5. alteração do humor
6. comportamento anti-social
7. paranóia
8. depressão
9. excitação e insônia
CORAÇÃO:
APARELHO REPRODUTOR:
1. esterilidade
2. aumento da libido inicialmente e queda depois do
uso repetido
PELE:
1. acne (tipo grave que deixa cicatrizes no rosto e
no corpo)
2. estrias
3. padrões masculinos de calvície
4. calafrios
MÚSCULOS E LIGAMENTOS:
Na puberdade, os anabolizantes
aceleram o fechamento das epífises
(regiões de ossos responsáveis pelo
crescimento), reduzindo o período de
crescimento, resultando em uma
estatura menor.
Em homens
irritabilidade na bexiga
ginecomastia (desenvolvimento
excessivo da glândula mamária do
homem)
aumento da freqüência de
ereções
atrofia testicular
oligospermia (baixa de
espermatozóides), podendo levar à
esterilidade (são necessários de seis
a 30 meses para que o homem volte
à produção normal de
espermatozóides).
Em mulheres:
hipertrofia do clitóris
engrossamento da voz
irregularidade menstrual
aumento de pêlos faciais e no
corpo
virilização
ANABOLIZANTES ESTERÉRÓIDES X AMINOÁCIDOS