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DISCRIMINAÇÃO CONSTITUCIONAL DE

RENDAS
• COMPREENDE:
a)Atribuição de competência ou partilha do poder
de tributar;

b) Distribuição de receitas tributárias ou partilha do


produto da arrecadação.
ORDINÁRIA EXTRAORDINÁRIA RESIDUAL ESPECIAL
(PRIVATIVA)
II NOVOS União:
IE Impostos IMPOSTOS - Empréstimos
IPTU ITCMD IR extraordinários de Requisitos: Compulsórios
ITBI ICMS IPI guerra - Lei - contribuições
ISS IPVA ITR complementar; especiais.
IOF - Novo FG e BC Municípios e
IGF - Não- DF:
COMUM cumulativos. CIP (art. 149-A)
TAXA/CONTRIBUIÇÃO MELHORIA

Munícipios Estados
(CF, art. (art.
156) 155) União
(CF, arts. 153 e 154, I e II)
CUMULATIVA
DF – CF e União –
Territórios (art. 147)
UNIÃO ESTADOS E DF MUNÍCIPIOS DISPOSITIVOS
CONSTITUCIONAIS
IRPF fonte pelos UF, DF e Arts. 157, I e 158, I
Mun. e suas Aut. e Fund. 100%
100%
IOF sobre o ouro 30% Art. 153, § 5º
70%
Imposto de competência 20% Art. 157, II
residual
IPI 25% (2,5% Art. 159, II e § 3º e
10% observ. o art. 158, §ún
DO IPI)
CIDE - combustíveis 25% (7,25% DA Art. 159, III e § 4º
29% CIDE)
ITR Fisc e cob. União 50% Art. 158, II e Art. 153, §
4º, III
Fisc. e cob. Mun. 100%
IPVA 50% Art. 158, III
ICMS 25% Art. 158, IV
IR (excluído o IRPF retido na 21,5% - FPE Art. 159, I, a
fonte) + IPI 22,5% - FPM Art. 159, I, b
Art. 159, I, d
1% FPM-entregue no 1º dec. dez
3% para as regiões N, NE e C.O - aplicação Art. 159, I, c
em programas de financiamento do setor
IMPOSTOS
FEDERAIS
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II)
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II)
• COMPETÊNCIA: UNIÃO - CF, ART. 153, I

• LEGISLAÇÃO:

- NORMAS GERAIS: ARTS. 19 A 22 DO CTN

- NORMA INSTITUIDORA: DL 37/66 COM AS


ALTERAÇÕES DO DL 2.472/88

- REGULAMENTO: DECRETO 6.759/09

• FUNÇÃO : EXTRAFISCAL
CRITÉRIOS CONSTITUCIONAIS PARA
INSTITUIÇÃO DO II

• Não se sujeita aos seguintes princípios:

1. Legalidade estrita, quanto à alteração de alíquotas -


Art.. 153, § 1º, DA CF/88 (ato do Executivo/CAMEX)

2. Anterioridade - Art. 150, § 1º:

A. Anterioridade de exercício

B. Anterioridade nonagesimal ou noventena


CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Seção III - Dos Impostos da União

Art. 153. Compete à União instituir


impostos sobre:
I - importação de produtos
estrangeiros;
BASE ECONÔMICA

• CF - ART. 153, I

• IMPORTAÇÃO (INCORPORAÇÃO À ECONOMIA


INTERNA)

• PRODUTO ESTRANGEIRO
Produto Estrangeiro

• "Estrangeiro", por sua vez, designa o produto que


tem origem em outro país, nele tendo sido produzido
pela natureza ou pela ação humana.
Fato Gerador - Aspecto Material

• CTN, Art. 114 - Fato gerador da


obrigação principal é a situação
definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência.
FATO GERADOR - ASPECTO MATERIAL

• CTN: art. 19, II


• DL 37/66: art. 1°
FATO GERADOR DO II
CTN, Art. 19. O DL 37/66, Art.1º - O
imposto, de Imposto sobre a
competência da Importação incide
sobre mercadoria
União, sobre a
estrangeira e tem
importação de
como fato gerador
produtos
sua entrada no
estrangeiros tem Território Nacional.
como fato gerador a (Redação dada pelo
entrada destes no Decreto-Lei nº 2.472,
território nacional. de 01/09/1988)
TRIBUTÁRIO – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – FUNÇÃO
EXTRAFISCAL – QUADROS NACIONAIS QUE RETORNARAM AO
BRASIL SEM FINS COMERCIAIS – ART. 19 DO CTN – ART. 1º DO
DECRETO-LEI N. 37/66 – AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO – NÃO SE
TRATA DE MERCADORIA COMERCIÁVEL – NÃO-INCIDÊNCIA DO
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO.
1. Interpretam-se as normas referentes ao Imposto de Importação no
contexto da atual função extrafiscal desta exação, tida como
instrumento de regulação do comércio exterior. 2. O termo mercadoria
– constante do artigo 1º do Decreto n. 37/66 – deve ser entendido no
seguinte sentido: "Aquilo que é objeto de comércio; bem econômico
destinado à venda; mercancia", conforme anotado no Novo Dicionário
Eletrônico Aurélio, versão 5.11a. 3. In casu, os quadros saíram e
voltaram, com o registro pertinente, com a destinação "enfeite de
residência particular", sem finalidade de comércio, não se tratando,
portanto, de mercadoria e não incidindo na espécie o imposto de
importação. Recurso especial improvido.(STJ, 2ªT., REsp 601022/RJ,
Rel. Min. Humberto Martins, Julgado em Dez/2009).
PRODUTO NACIONAL

• REIMPORTAÇÃO

• ART. 93 DO DL 37/66 - EQUIPARAÇÃO AO


PRODUTO ESTRANGEIRO -
INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO
STF E SUSPENSÃO DA EFICÁCIA DO
DISPOSITIVO PELA RESOLUÇÃO DO SENADO
436/87.
TRIBUTÁRIO - IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. AO
CONSIDERAR ESTRANGEIRA, PARA EFEITO DE
INCIDÊNCIA DO TRIBUTO, A MERCADORIA
NACIONAL REIMPORTADA.

O ART. 93 DO DECRETO-LEI N. 37-66 CRIOU FICÇÃO


INCOMPATÍVEL COM A CONSTITUIÇÃO DE 1946 (
EMENDA N. 18, ART.7., I), NO DISPOSITIVO
CORRESPONDENTE AO ART. 21, I, DA CARTA EM
VIGOR. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO,
PARA CONCESSÃO DA SEGURANÇA E PARA A
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO
CITADO ART. 93 DO DECRETO-LEI N. 37-66. (STF,
Tribunal Pleno, RE 104306 / SP, Relator(a): Min.
GALLOTTI, Julgamento: 06/03/1986).
ASPECTO TEMPORAL: MOMENTO DA
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO II

• NA DATA DO REGISTRO DA DECLARAÇÃO DE


IMPORTAÇÃO (DI) (ATUALMENTE EFETUADO
NO SISCOMEX) - ART. 23 DO DL 37/66

• SEM REGISTRO, NA DATA DO LANÇAMENTO


DE OFÍCIO - ART. 23, § ÚNICO, INCISOS I E II.
DL 37/66

Art. 23 - Quando se tratar de mercadoria


despachada para consumo, considera-se ocorrido
o fato gerador na data do registro, na repartição
aduaneira, da declaração a que se refere o artigo
44.

• Registro antecipado da declaração de


importação (IN SRF 680/2006).
• JURISPRUDÊNCIA - Fato
Gerador - Aspecto Temporal

STJ, REsp 362.910/PR: O fato


gerador do tributo apenas se
aperfeiçoa com o registro da
declaração de importação no regime
comum.
DIREITO INTERTEMPORAL

• LEGISLAÇÃO APLICADA - CTN: Art.


144.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da
ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
CÂMBIO

• Câmbio da data da ocorrência do FG


(DL 37/66, art. 24)
Art. 24 - Para efeito de cálculo do imposto, os valores
expressos em moeda estrangeira serão convertidos
em moeda nacional à taxa de câmbio vigente no
momento da ocorrência do fato gerador.
DL 37/66, Art. 23 (...)

Parágrafo único. A mercadoria ficará sujeita aos tributos vigo

I – falta, na hipótese a que se refere o § 2º do art. 1º; e (Inclu

II – introdução no País sem o registro de declaração de impo

.
RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. B

1. Cuidando-se de importação de mercadoria para consumo,


PROCESSUAL CIVIL - TRIBUTÁRIO - EMBARGOS DE DECLARA
ASPECTO ESPACIAL

• TERRITÓRIO NACIONAL - ASSIM ENTENDIDO


O TERRITÓRIO GEOGRÁFICO EXCLUÍDOS AS
REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS, AS
AERONAVES E AS EMBARCAÇÕES
BRASILEIRAS.
ASPECTO
ASPECTO
QUANTITATIVO
QUANTITATIVO

• Base de cálculo - Art. 20, do CTN;

• Alíquotas - Art. 20, CTN.


ASPECTO QUANTITATIVO
• Base de Cálculo do II (art. 20, do CTN):

• Alíquota especifica - BC tem como base uma


unidade de medida adotada pela legislação;

• Alíquota Ad Valorem - BC é o valor do preço


final (preço CIF) do produto importado apurado
segundo as normas do art. 7º do GATT (Acordo
Geral sobre tarifas aduaneiras e Comércio) ;

• Arrematação - BC é o preço da arrematação.


(Exceção leilão judicial - Penhora Judicial - STJ)
CTN, Art. 20. A base de cálculo do imposto é:

I - quando a alíquota seja específica, a unidade de


II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço no
III - quando se trate de produto apreendido ou aban
DL 37/66

Art.2º - A base de cálculo do imposto é: (Redação dada

I - quando a alíquota for específica, a quantidade de me

II - quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneir


TAXA DE CÂMBIO

Art.24 - Para efeito de cálculo do


imposto, os valores expressos em
moeda estrangeira serão convertidos
em moeda nacional à taxa de câmbio
vigente no momento da ocorrência do
fato gerador.
ALTERAÇÃO DE ALÍQUOTAS

• CTN - ART. 21 - NAS CONDIÇÕES E LIMITES DA


LEI

• Lei 3244/57 - ART. 3º


CTN

Art. 21. O Poder Executivo pode, nas


condições e nos limites estabelecidos
em lei, alterar as alíquotas ou as
bases de cálculo do imposto, a fim de
ajustá-lo aos objetivos da política
cambial e do comércio exterior.
LEI N° 3.244/57
Art.3º - Poderá ser alterada dentro dos limites máximo e m
a) cujo nível tarifário venha a se revelar insuficiente ou ex
b) cuja produção interna for de interesse fundamental esti
c) que haja obtido registro de similar;
d) de país que dificultar a exportação brasileira para seu m
e) de país que desvalorizar sua moeda ou conceder subs
Alteração de Alíquota

Lei 3.244/57, Art. 3º (...)

§ 1º - Nas hipóteses dos itens "a", "b" e "c" a


alteração da alíquota, em cada caso, não poderá
ultrapassar, para mais ou para menos, a 30%
(trinta por cento) "ad valorem". (Vide Decreto-Lei
nº 1.169, de 1971) (Vide Decreto-Lei nº 2.162,
de 1984) (Vide Lei nº 8.085, de 1990)
MERCOSUL

• TAB - A Tarifa Aduaneira Brasileira vigorou até


1994.

• TEC - Atualmente vigora a Tarifa Externa


Comum, por força do Tratado de Assunção que
criou o MERCOSUL.
TEC - TARIFA EXTERNA COMUM
• Uniformização das alíquotas nas
importações com terceiros Estados;

• Podendo cada Estado do Bloco estabelecer


lista de exceções à TEC;

• Desoneração das importações intrabloco,


salvo exceções permitida pela clausula de
salvaguarda em que o Estado demonstra
prejuízo no aumento da entrada de
determinado produto.
ASPECTO PESSOAL

• Sujeito ativo - União


• Sujeito passivo - Contribuinte
• Responsáveis
CTN

Art. 22. Contribuinte do imposto é:

I - o importador ou quem a lei a ele


equiparar;

II - o arrematante de produtos
apreendidos ou abandonados.
DL 37/66

Art.31 - É contribuinte do imposto:

I - o importador, assim considerada qualquer


pessoa que promova a entrada de mercadoria
estrangeira no Território Nacional;

II - o destinatário de remessa postal internacional


indicado pelo respectivo remetente; (colis
posteaux)

III - o adquirente de mercadoria entrepostada.


DL 37/66, Art . 32. É responsável pelo imposto:
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente d
II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incubida d
Parágrafo único. É responsável solidário:
I - o adquirente ou cessionário de mercadoria beneficiada com is
II - o representante, no País, do transportador estrangeiro;
III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no c
c) o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no ca

d) o encomendante predeterminado que adquire mercadori


LANÇAMENTO

• Regra Geral: lançado por homologação;

• Exceção: De ofício ou por declaração


(DBA).
ISENÇÃO DE BAGAGENS
Art. 13 - É concedida isenção do imposto de importação,
nos têrmos e condições estabelecidos no regulamento, à
bagagem constituída de: (Redação dada pelo Decreto-Lei
nº 1.123, de 1970)

I - roupas e objetos de uso ou consumo pessoal do


passageiro, necessários a sua estada no exterior; (Redação
dada pelo Decreto-Lei nº 1.123, de 1970)

II - objetos de qualquer natureza, nos limites de quantidade


e/ou valor estabelecidos por ato do Ministro da Fazenda;
(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.123, de 1970)
São considerados como
bagagem, por exemplo:
• roupas e outros artigos de vestuário;
• artigos de higiene, beleza ou maquiagem;
• calçados;
• livros, folhetos e periódicos;
• ferramentas, máquinas, aparelhos e
instrumentos necessários ao exercício de sua
profissão, arte ou ofício, individualmente
• Outros bens, observados simultaneamente o limite
de valor global (cota de isenção) e o limite
quantitativo, aplicável o limite de valor global
corresponde a:

a) US$ 500,00 (quinhentos dólares dos Estados Unidos)


ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante
ingressar no País por via aérea ou marítima; e

b) US$ 300,00 (trezentos dólares dos Estados Unidos)


ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante
ingressar no País por via terrestre, fluvial ou lacustre.
O limite quantitativo corresponde a:
Na via aérea ou marítima:

a) bebidas alcoólicas: 12 litros, no total;


b) cigarros: 10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unidades;
c) charutos ou cigarrilhas: 25 unidades, no total;
d) fumo: 250 gramas, no total;
e) bens não relacionados nos itens “a” a “d” (souvenirs e
pequenos presentes), de valor unitário inferior a US$ 10,00: 20
unidades, no total, desde que não haja mais do que 10 unidades
idênticas ; e
f) bens não relacionados nos itens “a” a “e”: 20 unidades, no total,
desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas
Na via terrestre:
a) bebidas alcoólicas: 12 litros, no total;

b) cigarros: 10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unidades;

c) charutos ou cigarrilhas: 25 unidades, no total;

d) fumo: 250 gramas, no total;

e) bens não relacionados nos itens “a” a “d” (souvenirs e


pequenos presentes), de valor unitário inferior a US$ 5,00: 20
unidades, no total, desde que não haja mais do que 10 unidades
idênticas;

f) bens não relacionados nos itens“a” a “e”: 10 unidades, no total,


desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas.
Não estão incluídos no conceito de bagagem,
independentemente do motivo da viagem:

• bens cuja quantidade, natureza ou variedade configure


importação ou exportação com fim comercial ou industrial;
• automóveis, motocicletas, motonetas, bicicletas com motor,
casas rodantes e demais veículos automotores terrestres;
• aeronaves;
• embarcações de todo o tipo, motos aquáticas e similares, e
motores para embarcações;
• cigarros e bebidas de fabricação brasileira, destinados à
venda exclusivamente no exterior;
• bens adquiridos pelo viajante em loja franca, por ocasião de
sua chegada ao País.
REGIMES ESPECIAIS
ADUANEIROS

• DRAW BACK - Insumos

• ADMISSÃO TEMPORÁRIA

• ENTREPOSTO ADUANEIRO

• TRÂNSITO ADUANEIRO

• LOJA FRANCA
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE)
• COMPETÊNCIA: UNIÃO - CF, ART. 153, II

• LEGISLAÇÃO:

- NORMAS GERAIS: ARTS. 23 A 28 DO CTN

- NORMA INSTITUIDORA: DL 1578/77 E


APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DA LEGISLAÇÃO DO
II.

- REGULAMENTO: DECRETO 6.759/09 MESMO


DO II

• FUNÇÃO: EXTRAFISCAL
• CAMEX - Câmara de Comércio Exterior -
Órgão do Governo Federal que tem
competência para regulamentar o DL 1578/77
(Art. 10, DL 1578/77).

Art. 10. A CAMEX expedirá normas


complementares a este Decreto-Lei, respeitado
o disposto no § 2º do art. 1º, caput e § 2º do art.
2º, e arts. 3º e 9º. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001)
CRITÉRIOS CONSTITUCIONAIS PARA
INSTITUIÇÃO DO IE

• Não se sujeita aos seguintes princípios:

1. Legalidade estrita, quanto à alteração de alíquotas -


ART. 153, § 1º, DA CF/88 (ato do Executivo/CAMEX)

2. Anterioridade - ART. 150, § 1º:

A. Anterioridade de exercício

B. Anterioridade nonagesimal ou noventena


BASE ECONÔMICA

• Exportação de produtos nacionais ou


nacionalizados (art. 153, II da CF)
ASPECTO MATERIAL: FATO GERADOR

• CTN

Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a


exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais
ou nacionalizados tem como fato gerador a saída
destes do território nacional.

• DL 1578/77

Art.1º - O Imposto sobre a Exportação, para o


estrangeiro, de produto nacional ou nacionalizado tem
como fato gerador a saída deste do território nacional.
ASPECTO TEMPORAL:
MOMENTO DA CONSUMAÇÃO
DO FG
• DL 1578/77

Art.1º - O Imposto sobre a Exportação, para o


estrangeiro, de produto nacional ou nacionalizado tem
como fato gerador a saída deste do território nacional.

§ 1º - Considera-se ocorrido o fato gerador no


momento da expedição da Guia de Exportação ou
documento equivalente.
REGULAMENTO: DECRETO 6.759/2009

Art. 213. O imposto de exportação tem como fato g

Parágrafo único. Para efeito de cálculo do imposto


JURISPRUDÊNCIA DO STF
"Exportação. Registro no sistema integrado de comércio
exterior - SISCOMEX. Fato gerador. Ocorrência antes das
Resoluções 2.112/94 e 2.136/94, que majoram a alíquota
do tributo. Impossível a retroatividade desses diplomas
normativos para alcançar as operações já registradas"
(STF, 2ª T., RE-AgR-ED 234.954/AL, Min. Maurício
Corrêa, j. 03.06.2003, DJ 24.10.2003, p. 26).
OUTROS JULGADOS:

STF, 1ª T., RE 235858/PE, rel. Min. I. GALVÃO, Dez/02

STF, 1ª T., RE 223796/PE, rel. Min. E. GRACIE, out/01

STF, 1ª T., AI 578372 AgR, rel. Min. E. GRACIE, fev/10


RESTITUIÇÃO DO IE

• EXPORTAÇÃO NÃO SE CONCLUIU - ART. 6º DO DL


1578/77

• SE HOUVER RETORNO DO PROUTO - ART. 6º DO DL


1578/77
RESTITUIÇÃO DO IE

• EXPORTAÇÃO NÃO SE CONCLUIU - ART. 6º DO DL


1578/77

• SE HOUVER RETORNO DO PROUTO - ART. 6º DO DL


1578/77
DL 1578/77

Art. 6º - Não efetivada a exportação do


produto ou ocorrendo o seu retorno na
forma do artigo 11 do Decreto-lei nº 491, de
05/03/1969, a quantia paga a título de
imposto será restituída a requerimento do
interessado acompanhado da respectiva
documentação comprobatória.
ASPECTO QUANTITATIVO: BASE
CÁLCULO
• NO CASO DE ALÍQUOTA ESPECÍFICA - UNIDADE
DE MEDIDA ESTABELECIDA NA LEGISLAÇÃO.

• NO CASO DE ALÍQUOTA AD VALOREM - O PREÇO


À VISTA DO PRODUTO (FOB).
ASPECTO QUANTITATIVO: BASE
CÁLCULO
CTN, Art. 24. A base de cálculo do imposto é:

I - quando a alíquota seja específica, a


unidade de medida adotada pela lei tributária;

II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço


normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma
venda em condições de livre concorrência.
ASPECTO PESSOAL

• SUJEITO ATIVO - UNIÃO (RFB)

• SUJEITO PASSIVO - CONTRIBUINTE (EXPORTADOR)


- ART. 27, CTN E ART. 5º DO DL 1578/77.
• CTN
Art. 27. Contribuinte do imposto é o exportador o

• DL 1578/77
Art. 5º - O contribuinte do imposto é o exportado
MAJORAÇÃO DE
ALÍQUOTAS

• Por ato do executivo - exceção a legalidade (art. 153, §


1º)

• Exceção às anterioridades - (art. 150, § 1º)


ALÍQUOTAS - DL 1578/77

Art. 3° A alíquota do imposto é de trinta por cento,


facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou
aumentá-la, para atender aos objetivos da política
cambial e do comércio exterior. (Redação dada
pela Lei nº 9.716, de 26.11.1998)

Parágrafo único. Em caso de elevação, a alíquota


do imposto não poderá ser superior a cinco vezes
o percentual fixado neste artigo. (Redação dada
pela Lei nº 9.716, de 26.11.1998)
LANÇAMENTO
• Regra Geral: lançado por homologação;

• Exceção: de ofício.

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