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Martinho Lutero e a

Reforma Protestante
A importância da Reforma Luterana no contexto
sócio-político da Europa no século XVI
Introdução
Desde a Idade Média, a Igreja Católica era a detentora de
todo poder político e espiritual. Durante o século XVI,
marcado pelo início do Absolutismo e consequentes
mudanças sociais, econômicas e culturais na Europa, o
poder da Igreja já não representava os anseios,
principalmente, da nobreza e da emergente burguesia.
Sendo assim, membros da própria Igreja, como o frade e
professor Martinho Lutero, propuseram uma ampla
reforma religiosa, que deu origem às religiões protestantes.
Contexto histórico
O cristianismo ao longo de sua história foi marcado por
diversas polêmicas que afetaram profundamente os seus
seguidores. No século XI, por exemplo, aconteceu o Cisma
do Oriente que dividiu a Igreja em Católica do Ocidente e
Católica do Oriente. Outra grande ruptura ocorreu no
século XVI, quando surgiu o processo conhecido
por Reforma Protestante, que abalou as estruturas do
catolicismo e que contribuiu para o nascimento de outras
religiões.
Quem foi Martinho
Lutero?
Martinho Lutero, em alemão: Martin Luther (1483—
1546), foi um monge agostiniano e professor
de teologia germânico que tornou-se uma das figuras
centrais da Reforma Protestante. Levantou-se
veementemente contra práticas realizadas por padres
corruptos, sobretudo a venda de indulgências.
Sua recusa em retratar-se de seus escritos, a pedido
do Papa Leão X em 1520, resultou em sua excomunhão da
Igreja Romana e em sua condenação como um fora-da-lei
pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico.
A Reforma
O monge Martinho Lutero, abraçando as ideias dos pré-
reformadores, proferiu três sermões contra
as indulgências em 1516 e 1517. Em 31 de outubro de
1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Catedral de
Wittenberg, Esse fato é considerado como o início da
Reforma Protestante. Enquanto isso, em meio ao clero,
aconteceram renúncias ao voto de castidade, ao mesmo
tempo em que outros tantos eliminavam as das imagens.
Toda essa rebelião ideológica resultou também em
rebeliões armadas, com destaque para a Guerra dos
Camponeses e a Guerra dos Trinta Anos.
A resposta do Papado
Depois de fazer pouco caso de Lutero, dizendo que ele
seria um "alemão bêbado que escrevera as teses", e
afirmando que "quando estiver sóbrio mudará de
opinião" o Papa Leão X ordenou, em 1518, ao professor de
teologia Silvestro Mazzolini que investigasse o assunto.
Este denunciou que Lutero se opunha de maneira implícita
à autoridade do Sumo Pontífice, quando discordava de uma
de suas bulas. Declarou ser Lutero um herege e escreveu
uma refutação acadêmica às suas teses. Nela, condenava as
teorias de Lutero como apostasia.
Excomunhão de Lutero
Em junho de 1520, reapareceu a ameaça no escrito "Exsurge
Domini" e, em janeiro de 1521, a bula "Decet Romanum
Pontificem" excomungou Lutero. Seguiu-se, então, a ameaça
oficial do imperador.
Notável é, no entanto, que Lutero foi, mais uma vez, recebido
em audiência, o que também deixou claras as diferenças entre o
papado e o império. Carlos foi o último rei a ser coroado
imperador pelo papa. Nos dias 17 e 18 de abril de 1521, Lutero
foi ouvido na Dieta de Worms e, após ter negado a revogação da
sua doutrina, foi publicado o Édito de Worms, banindo Lutero.
Legado de Lutero
• O Laicismo (Separação entre Estado e Igreja).
• Uma vez que as Escrituras estavam encerradas ao latim.
Com a Bíblia em mãos, o analfabetismo foi se extinguindo,
fazendo com que a educação e a economia europeia
prosperassem exponencialmente.
• O fim da venda de indulgências na Igreja Católica e a
diminuição da corrupção no clero católico.
Trabalho feito por:
Diogo, Julia e Alysson
1 ° Ano EM

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