Você está na página 1de 32

ORIGENS DA MATEMÁTICA E

SEU DESENVOLVIMENTO NO
EGITO E MESOPOTÂMIA.
Alcenir
Andressa
Jasmine
AS ORIGENS DA MATEMÁTICA
• A Matemática é a mais simples, a mais
perfeita e a mais antiga de todas as ciências. -
Jacques Salomon Hadamard (matemático
francês)
• O que é Matemática
• "Aquela por vezes cristalina [...] e por vezes
difusa substância [...] que é a matemática"
(Imre Lakatos – filósofo da matemática e da
ciência).
EVOLUÇÃO E CULTURA HUMANA

• Evolução humana
• Evolução cultural
NÚMEROS E BASES NÚMERICAS

• Contagem nos dedos e marcação em bastões.


BASES: SISTEMAS NUMÉRICOS
Maias Babilônicos
Incas (quipu’s) Egípcios

Indo-arábicos
MESOPÔTAMIA
• É uma região de interesse histórico e
geográfico mundial. Trata-se de
um planalto de
origem vulcânica localizado no Oriente
• Médio, delimitado entre os vales dos
rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual
território do Iraque e terras próximas. Os
rios desembocam no Golfo Pérsico e a
região toda é rodeada por desertos.
MATEMÁTICA NA
MESOPOTÂMIA
• FONTES
Os arqueólogos vem trabalhando na
Mesopotâmia desde antes da metade do século
XX, e já desenterraram mais de milhão tábuas
de argila. Destas, cerca de 400 foram
identificadas como estritamente matemáticas, já
que são constituídas de listas de problemas
matemáticos.
Mas somente em 1846 a escrita das
tábuas foi desvendada por Sir Henry
Creswicke Rawlinson. Nas tabuas estão
gravados textos matemáticos com datas
talvez de 2100 a.c.
MATEMATICA AGRARIA E
COMERCIAL

Para desenvolver a agricultura, os


habitantes desses vales inventaram
sistemas de canalização e de diques
para controlar a direção da água
durante as enchentes. Estes sistemas
também controlavam a drenagem das
águas de volta aos rios.
• O calendário mesopotâmico era dividido
em 12 meses lunares, de 29 ou 30 dias
cada. Um mês extra poderia ser
adicionado ao calendário para manter
compassados o ano lunar e o solar. O ano
se iniciava após a época da colheita,
entre setembro e outubro do nosso
calendário. Assim como os antigos
hebreus, os sumérios datavam seus anos
contando a partir do ano zero de um
reinado, por exemplo, "sétimo ano de
Nabucodonosor".
• Os mesopotâmicos diferenciavam
apenas duas estações: emesh (verão,
no começo do nosso ano) e enten
(inverno, no começo do ano sumério,
com a chegada das chuvas e as
colheitas). Com o progresso das
atividades comerciais, a álgebra teve
grande desenvolvimento com a criação
de operações matemáticas e sistemas
de pesos e medidas.
• Os mesopotâmicos já tinham contatos
com todos os tipos de contratos legais,
como faturas, recibos, notas
promissórias, credito, juros simples e
compostos, hipotecas e escritura de
vendas.
GEOMETRIA
• A principal marca da geometria
babilônica é seu caráter algébrico. Os
problemas mais complexos de
terminologia geométrica são problemas
de álgebra não triviais. É legado
babilônico a divisão da circunferência de
um circulo em 360 partes iguais. Quando
a astronomia babilônica atingiu o estagio
de registrar sistematicamente os
fenômenos celestes, a milha babilônica
foi usada para medir espaços de tempo.
• Foi determinado que um dia era
formado de 12 milhas-tempo, e um dia
completo equivalia a uma revolução do
céu. Um ciclo completo foi divido em
12 partes iguais, mas, por
conveniência a milha-tempo foi
dividida em 30 partes iguais. Fazendo
(12) (30)= 360 partes iguais num ciclo
completos.
ÁLGEBRA
• Os mesopotâmicos foram os inventores da
álgebra, do sistema posicional, desenvolveram
os cálculos de divisão e multiplicação, incluindo a
criação da raiz quadrada e da raiz cúbica. E
utilizando símbolos para unidades e dezenas,
podiam representar qualquer número. Os
símbolos utilizados por este povo para
representar os números eram: v que
correspondia a 1 (um) e o < que
correspondia ao 10 (dez). O sistema numérico
adotado pelos sumérios é uma combinação do
sistema decimal e do sistema sexagesimal
Os babilônios usavam um sistema
posicional que, em alguns aspectos era semelhante ao
dos egípcios. Algumas inscrições mostram que,
surpreendentemente, eles usavam não somente um
sistema decimal mas também um sistema sexagesimal
(isto é, base 60) , o qual trazia enormes facilidades para
os cálculos, visto que os divisores naturais de 60 são
1,2,3,4,5,6,10,12,15,20,30,60, facilitando o cálculo com
frações.
• Usavam um traço vertical para representar
as unidades e outro desenho para as
dezenas:
• No sistema decimal, os números de 1 a 99
eram representados por agrupamentos destes
símbolos, por exemplo,
• O símbolo para 100 era composto por traços:
e números superiores a 100, representados
novamente por agrupamento. Assim, por
exemplo, temos:
• O símbolo indica 10 vezes 100, isto
é, 1000.
• Também empregava, em algumas tabuletas, o
sistema sexagesimal. Os números de 1 a 59
eram representados novamente por
agrupamento simples e a partir dali, se
escreviam "grupos de cunhas", com base 60.
Por exemplo, Os babilônios chegaram a
empregar um símbolo, formado por duas
cunhas inclinadas, para representar a
ausência de um grupo. Por exemplo, Como
este símbolo não era de uso frequente, e
ainda, nunca foi usado no fim de uma
expressão, o sistema babilônio apresentava
ambiguidades. Por exemplo, poderia
representar o número 12, ou 12x60=720, ou
12x60²=43200, etc
• Para a multiplicação os Sumérios utilizaram a
formula:

• Para a divisão valia a formula:


PLIMPTON 322
• O conteúdo principal do Plimpton 322 é uma tabela de
números, com quatro colunas e quinze linhas, em
notação sexagesimal babilônica. A quarta coluna é
apenas uma linha de números em ordem de 1 a 15. A
segunda e terceira colunas são totalmente visíveis na
tabela. No entanto, a ponta da primeira coluna foi
quebrada, e há duas consistente extrapolações para o
que poderia ser a falta de dígitos; estas interpretações
diferem apenas em saber se cada série começa ou não
com um dígito adicional igual a 1. Com as diferentes
extrapolações mostradas entre parênteses, esses
números são os seguintes:
PLIMPTON 322
PLIMPTON 322
YBC 7289
YBC 7289
(1:)59:00:15 1:59 2:49 1

(1:)56:56:58:14:50:06:15 56:07 1:20:25 2

(1:)55:07:41:15:33:45 1:16:41 1:50:49 3

(1:)53:10:29:32:52:16 3:31:49 5:09:01 4

(1:)48:54:01:40 1:05 1:37 5

(1:)47:06:41:40 5:19 8:01 6

(1:)43:11:56:28:26:40 38:11 59:01 7

(1:)41:33:45:14:03:45 13:19 20:49 8

(1:)38:33:36:36 8:01 12:49 9

(1:)35:10:02:28:27:24:26 1:22:41 2:16:01 10

(1:)33:45 45 1:15 11

(1:)29:21:54:02:15 27:59 48:49 12

(1:)27:00:03:45 2:41 4:49 13

(1:)25:48:51:35:06:40 29:31 53:49 14

(1:)23:13:46:40 56 1:46 15
• Em cada linha, o número na segunda coluna
pode ser interpretado como o lado mais
curto s de um triângulo retângulo, e o número
na terceira coluna pode ser interpretado como
a hipotenusa d do triângulo. O número na
primeira coluna ou é a fração ou , onde l
denota o lado mais comprido do mesmo
triângulo. Os acadêmicos ainda diferem,
entretanto, em como estes números foram
gerados.

Você também pode gostar