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Carla Sampaio
OBJETIVOS
Contabilizar e preencher
declarações e inerentes
obrigações decorrentes da
sujeição ao imposto sobre
valor acrescentado.
CONTEÚDOS
Características do imposto
– Imposto geral sobre o
consumo
– Imposto plurifásico não
cumulativo
– Método de funcionamento
do imposto. Neutralidade
do imposto
– IVA e o princípio do
destino
CONTEÚDOS
Incidência
– Incidência real ou objectiva
– Incidência pessoal ou
subjectiva
– Localização das operações
tributárias
– Localização das prestações de
serviços
– Os serviços relacionados com
imóveis
– Transporte intracomunitário de
bens
CONTEÚDOS
• Isenções
• Valor tributável
• Taxas
• Direito à dedução e apuramento
do imposto
• Reembolsos
• Os sujeitos passivos mistos
• Obrigações declarativas
• Regimes especiais.
• Regime do IVA nas transações
intracomunitárias (RITI)
I - Características do imposto
O IVA é:
• Um imposto geral sobre o
consumo
• Um imposto plurifásico
(pagamentos fracionados)
• Não cumulativo
• Um imposto de matriz
comunitária
O imposto sobre o valor
acrescentado (IVA) é
um imposto geral sobre o
consumo que se repercute
sobre o consumidor final
de um bem transacionável.
Incide sobre as transmissões
de bens, as prestações de
serviços e as importações.
Trata-se de um imposto que
incide sobre o consumo, ou
seja, tudo aquilo que se
consome é sujeito a IVA,
oscilando a taxa consoante o
tipo de bem ou serviço que
se está a consumir/adquirir.
Este imposto incide sobre
todas as fases do circuito
económico.
Este imposto incide sobre todas as
fases do circuito económico,
desde a produção ao retalho e ao
consumidor final, pelo que se trata,
assim, de um imposto plurifásico e
não cumulativo, dado apenas
recair sobre o valor acrescentado,
consagrando o princípio da
neutralidade.
Trata-se de um imposto
plurifásico, porque é
liquidado em todas as fases
do circuito económico, desde
o produtor ao retalhista.
Sendo plurifásico, não é
cumulativo, pois o seu
pagamento é fracionado
pelos vários intervenientes
do circuito económico,
através do método do crédito
do imposto.
II - Incidência
Em geral, as normas de
incidência têm como objetivo
determinar o universo dos
factos tributários sujeitos a
tributação. Deste modo são
estabelecidos os respetivos
pressupostos de aplicação
dos impostos. O IVA tem dois
tipos de incidência, a objetiva
e a subjetiva.
Incidência objetiva ou real
A incidência objetiva ou real, prevista no
artigo 1º do CIVA, determina o que é que
está sujeito a IVA, ou seja, quais são as
operações que estão sujeitas a imposto:
• Todas as operações efetuadas no Território
Nacional (TN), Portugal Continental e
Regiões Autónomas da Madeira e Açores,
a título oneroso, nomeadamente
transmissões de bens e prestações de
serviços;
• As importações de bens, vindos de países
terceiros, ou seja, de um país que não
pertença à União Europeia (EU);
• As operações intracomunitárias, efetuadas
no TN entre os vários Estados Membros e
ao abrigo do Regime de IVA nas
Transações Intracomunitárias (RITI).
Exemplo:
• Quando uma padaria vende pão, o pão,
sendo a transmissão de um bem, está
sujeito a IVA. Um outro exemplo,
referente a uma prestação de serviços,
os serviços prestados por um gabinete
de contabilidade, também acresce IVA.
• Nas transmissões intracomunitárias,
quando efetuadas para sujeitos
passivos (sujeitos com atividade
económica), as faturas são emitidas
sem IVA no país de origem. Por
exemplo, uma empresa de Jardinagem,
sediada em Portugal, comprou um corta
relva, em Espanha, por €300, a fatura é
emitida sem IVA pelo empresa
Espanhola, porém aquando a chegada
a Portugal a operação a realizar é a
dedução e liquidação do IVA.
Exemplo:
Continente
No Território
Nacional
Sujeitas a IVA Regiões
Localização das Autónomas
operações
Fora do Território
Não sujeitas a IVA
Nacional
Localização Artº6º
Regras especificas
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1. Nas transmissões – lugar onde se situam os bens no momento em que se
inicia o transporte ou expedição ou em que são postos à disposição do
adquirente.
-Bens para instalação ou montagem pelo fornecedor – art.º 7.º, n.º 2 CIVA e art.º 9.º , n.º1 RITI
Exceção -Vendas à distância localizadas fora do território nacional – art.º 10.º n.ºs 1 a 3 RITI
-Operações – art.º 7.º, n.º 2 RITI
5 - Não obstante o disposto nos n.os 1 e 2, as transmissões de gás, através de uma rede de
gás natural ou de qualquer rede a ela ligada, de electricidade, de calor ou de frio, através
de redes de aquecimento ou de arrefecimento, não são tributáveis:
a) Quando o adquirente seja um sujeito passivo revendedor de gás, de electricidade,
de calor ou de frio, cuja sede, estabelecimento estável ao qual são fornecidos os
bens ou, na sua falta, o domicílio se situe fora do território nacional;
b) Quando a utilização e consumo efectivos desses bens, por parte do adquirente,
ocorram fora do território nacional e este não seja um sujeito passivo revendedor
de gás, de electricidade, de calor ou de frio, que disponha de sede, estabelecimento
estável ao qual são fornecidos os bens ou, na sua falta, o domicílio no território
nacional.
a) Efetuadas a sujeitos passivos – o
lugar da sede, estabelecimento
estável ou domicílio do adquirente
Prestações de (Operação B2B)
serviços
Art.º 6.º , n.º 6
CIVA
(Regra geral)
• Inclui:
• Os serviços prestados por arquitetos, por empresas de
fiscalização de obras, por peritos e agentes imobiliários, e
os que tenham por objeto preparar ou coordenar a
execução de trabalhos imobiliários.
• A concessão de direitos de utilização de bens imóveis.
• A prestação de serviços de alojamento efetuadas no
âmbito da actividade hoteleira ou de outras com funções
análogas, tais como parques de campismo.
Prestações de serviços relacionadas com imóveis
i) As importações de gás, através de uma rede de gás natural ou de qualquer rede a ela ligada
ou introduzidas por navio transportador de gás numa rede de gás natural ou numa rede de
gasodutos a montante, de electricidade, e de calor ou de frio, através de redes de
aquecimento ou de arrefecimento;
Artigo 4.º
Operações assimiladas a aquisições intracomunitárias de bens
….
3 - Não é considerada aquisição intracomunitária a afectação de bens a que se refere a alínea a) do n.º 1
quando a transferência desses bens tiver por objecto a realização, no território nacional, de operações
mencionadas no n.º 2 do artigo 7.º
IV - Valor tributável
200.000,00/(200.000,00+600.00,00)
www.portaldasfinancas.gov.pt
www.otoc.pt
www.oroc.pt