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A Importância do Farmacêutico

dentro da PCIH

PROFª Drª Isanete Bieski


https://www.senaaires.com.br/wp-
content/uploads/2017/05/A-IMPORT%C3%82NCIA-
DO-FARMAC%C3%8AUTICO-DENTRO-DE-UM-
PROGRAMA-DE-CONTROLE-DE-
INFEC%C3%87%C3%83O-HOSPITALAR-PCIH.pdf
A primeira Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
(CCIH), no Brasil, foi criada no Hospital Ernesto
Dorneles, no Rio Grande do Sul, em 1963, porém,
somente na década de 70 que foram criadas as
primeiras comissões multidisciplinares, em hospitais
públicos e privados.

A portaria 2.616/98 refere que para um bom


funcionamento da CCIH, é de grande importância, que
todos os profissionais de saúde trabalhem em equipe.
Dentre eles destacamos particularmente médicos,
enfermeiros e farmacêuticos.
A portaria nº 2.616 de 1998(4) estabelece
competências da CCIH em que a farmácia possui
participação importante, como: na promoção do
uso racional de antimicrobianos, germicidas e
matérias médico-hospitalares; definir, em
conjunto com a Comissão de Farmácia e
Terapêutica (CFT), políticas de utilização de
antimicrobianos, germicidas e artigos médico
hospitalares; cooperar com o setor de
treinamento ou responsabilizar-se pelo
treinamento de funcionários e profissionais no
que diz respeito ao controle de infecções
hospitalares.
Conforme a resolução nº 300/97 do
Conselho Federal de Farmácia, o
farmacêutico deve manter-se
membro permanente da Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar,
exercendo as funções de sua
competência.
O farmacêutico hospitalar deve participar ativamente
da seleção dos antimicrobianos e dos agentes
antissépticos, desinfetantes e esterilizantes a serem
padronizados no hospital, em conjunto com a
Comissão de Farmácia e terapêutica da instituição.

Para a seleção de medicamentos, devem-se incluir


medicamentos de comprovada eficácia, realizar a
seleção de antimicrobianos juntamente com a CCIH,
verificando o perfil microbiano de forma que atenda
as necessidades do hospital e controlar os novos
antibióticos para tratamentos de micro-organismos
multirresistentes
A seleção de germicidas segue o mesmo
processo dos medicamentos, mas para isso
deve-se conhecer a composição, o mecanismo
de ação, indicações e contra indicações dos
produtos. Os antissépticos devem seguir os
mesmos critérios dos antimicrobianos, pois
favorecem a resistência bacteriana se
utilizado de forma inadequada.
Dessa forma a participação do farmacêutico no
controle de infecção hospitalar existe algumas
atividades dentre as quais se destacam:
 Contribuir na monitorização dos níveis de sensibilidade,
prevalência de microrganismos e nas investigações de surtos;

 Participar na elaboração de normas e rotinas de limpeza,


desinfecção, esterilização e antissepsia;

 Participar dos estudos de utilização de antimicrobianos,


priorizando os de uso restrito;

 Monitorizar as ações de controle de vetores e da qualidade


da água;

 Participar de cursos e treinamentos, transmitindo


conhecimentos relativos à sua área de atuação. (11)
Com a participação efetiva do
farmacêutico nos PCIH tende a
diminuir a disseminação da resistência
bacteriana promovendo o uso adequado
do antimicrobiano, resultando na
melhor e eficaz assistência ao paciente
internado.
https://www.youtube.com/watch?v=pXKk0H5KAeM
O Uso Racional de antimicrobiano
A resistência a antibióticos sempre existiu, desde o início do uso
dos primeiros fármacos e que junto ao desenvolvimento dos
medicamentos, as bactérias desenvolveram defesas contra essas
substâncias, com o consequente aparecimento de resistência à
ação destes agentes.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declara que só teremos


antimicrobianos efetivos por apenas mais 20 anos, sendo que 25%
a 35% de pacientes hospitalizados fazem uso de antimicrobianos
em algum momento de sua internação. Os problemas apontados
com o uso destes fármacos, usados de forma inadequada, afetam
não somente os pacientes, como também a microbiota hospitalar.
Percebe-se assim, que a política de uso racional de
antimicrobianos é elemento fundamental no controle de infecções
hospitalares. Desse modo, preservar a classe terapêutica de
antimicrobianos, é o único caminho de evitar que a resistência
bacteriana deixe sem alternativas terapêuticas toda a
sociedade.

Porém, a contenção da resistência será alcançada mediante a


colaboração de prescritores, dispensadores, pacientes,
governos, indústrias farmacêuticas, agricultura e pecuária.

E para isso, é preciso controlar o uso irracional de


medicamentos, que pode ser entendido como: quantidade e
qualidade do antibiótico utilizado inadequadamente; prescrição
quando não há indicação clínica; “receitas” feitas por balconistas
de farmácias; escolha inapropriada de um fármaco; uso de
doses abaixo de ideal terapêutico
As CCIHs e os SCIHs possuem diferentes competências. No
entanto, é preciso refletir sobre o resultado dessas ações,
dentre as quais devem ser destacadas o controle e a
padronização dos antimicrobianos. A preocupação com esse
controle decorre do aumento significativo do uso irracional
desses medicamentos e tem contribuído cada vez mais para a
resistência dos microorganismos e o aumento dos custos
hospitalares.

Neste contexto, Wannmacher, 2006, esclarece que as


indicações de tratamentos com antimicrobianos devem seguir
critérios bem definidos para diminuir a difusão de resistência
bacteriana e o surgimento de potenciais efeitos adversos.
Conforme o vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia
(CFF), Amilson Álvares, o governo precisa massificar a
informação de que o uso indiscriminado de antibióticos é
perigoso, tanto quanto usar estes medicamentos sem
orientação, e por isso o usuário deve sempre procurar o
médico ou o farmacêutico
O bom funcionamento das CCIH e PCIH, faz-se necessário a
interação de todos os membros e de todos os profissionais de saúde,
com o objetivo principal de prevenir a propagação dos micro-
organismos resistentes, evitando assim, as altas taxas de infecções
hospitalares, altas mortalidades e/ou alto tempo de internação.

E dessa forma faz-se necessário à permanência constante do


farmacêutico, que possua amplo conhecimento em antimicrobianos, de
forma a auxiliar no controle e na escolha adequada dos mesmos e de
germicidas, para uso hospitalar. De forma que resulte num perfeito
uso racional dos antimicrobianos, garantindo assim a sua eficácia por
vários anos que se seguem, de modo a controlar ou mesmo evitar
novas bactérias resistentes e novos casos de infecções hospitalares
que aumentam à permanência em hospital e/ou a taxa de mortalidade
dos pacientes.
Competências Coordenações C.I.H - Anexo I
Portaria 2616/98 do MS
Estadual/Distrital Municipal
 Definir diretrizes de ação  Coordenar as ações de
estadual/distrital, baseadas na Prevenção e C.I.H. do Município;
política nacional de C.I.H.;

 Estabelecer normas para a prevenção  Participar do planejamento, da


e C.I.H.; programação e da organização da
em articulação com a C.E.C.I.H. ;
 Descentralizar as ações de Prevenção
e C.I.H. dos Municípios;
 Prestar apoio técnico à CCIH
 Prestar apoio técnico, financeiro e dos hospitais;
político aos municípios;

 Coordenar, acompanhar, controlar e  Colaborar e acompanhar os


avaliar as ações de prevenção e C.I.H hospitais na execução das ações
do Estado e Distrito Federal; de C.I.H. ;

 Acompanhar, avaliar e divulgar os Informar à Coordenação


indicadores de I.H; 
Estadual de C.I.H. os indicadores
 Informar à Coordenação de C.I.H. do de I.H.
MS os indicadores de I.H.
Indicadores de Saúde

São parâmetros utilizados internacionalmente


com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista
sanitário, a higidez de agregados humanos, bem
como fornecer subsídios aos planejamentos de
saúde, permitindo o acompanhamento das
flutuações e tendências históricas do padrão
sanitário de diferentes coletividades
consideradas à mesma época ou da mesma
coletividade em diversos períodos de tempo.
(Kerr-pontes & Rouquayrol,2003)
Indicadores de Saúde
Qualidades de um indicador:

Simplicidade: Fácil de ser calculado.


Validade: função da característica que se deseja medir.
Disponibilidade: dados disponíveis ou de fácil obtenção.
Robustez: pouco sensível às deficiências dos dados.
Sinteticidade: refletir o efeito do maior número possível de fatores.
Discriminatoriedade: alto poder discriminatório para vários níveis de
saúde e indicar alterações que ocorram com o tempo.
Cobertura: referír-se ao todo e não a determinada área ou grupo
populacional.
(Jordan Filho, 1974 In: Moraes, 1994)
Indicadores Nacionais

 Um indicador clínico é uma medida quantificada que


pode ser usada como um guia para monitorar e avaliar
a qualidade do cuidado do paciente e das atividades e
procedimentos relacionados com o mesmo.

 Um indicador não é uma medida direta da qualidade


de atenção, na realidade é um marco que dirige a
atenção até certos resultados específicos que
deverão logo ser objeto de uma posterior revisão.

(S. de Gentile, Vig. Epid. De las Infec. Hospitalares, 1993)


CONTEXTUALIZAÇÃO

GESTORES DE SAÚDE E O MODELO ATUAL DE CIH


• Depois de 12 anos de regulamentação, determinando a
atuação dos gestores por meio de comissões, o município
ainda não assumiu seu papel no controle e prevenção das
infecções hospitalares.

• O modelo de atuação com base em comissões mostrou-se


frágil dentro da estrutura estadual de gestão da saúde,
sensível às mudanças político-adminstrativas.
CONTEXTUALIZAÇÃO

HOSPITAIS E O MODELO ATUAL DE CIH


• Hospitais de maior porte e complexidade conseguiram
incorporar melhor as ações de prevenção e controle de IH
previstas no atual modelo de funcionamento em comissões.
• Ações que requerem maior nível de organização e preparo
técnico foram menos incorporadas, mesmo em hospitais de
maior porte e complexidade.
• O conhecimento da magnitude do problema infecção
hospitalar é pouco consistente, dificultando a identificação,
priorização e a avaliação do impacto de ações de prevenção
por parte de gestores e administradores hospitalares.
CONTEXTUALIZAÇÃO

MONITORAMENTO DE IH E O MODELO ATUAL DE CIH


• O uso de indicadores globais de infecção, sem ajustes
(gravidade/tempo de exposição), impossibilita a comparação
intra e interinstitucional, assim como a identificação de
fatores de risco específicos para a realidade local.
• A dedicação da comissão a atividades de monitoramento
global de infecções desviam o foco de atuação em
detrimento das ações de prevenção e controle.
• Taxas de IH baixas, com letalidade elevada podem refletir
a não utilização de metodologia padronizada e de critérios
diagnósticos validados.
CONTEXTUALIZAÇÃO

RESISTÊNCIA MICROBIANA E O MODELO ATUAL DE CIH


• A restrição de acesso a exames microbiológicos acarreta a
adoção de terapias empíricas sem conhecimento do padrão
de resistência local, favorecendo: o uso desnecessário de
antimicrobianos, prolongamento da internação e aumento na
morbidade, na mortalidade e nos custo assistenciais.
• A insuficiência de políticas hospitalares de uso racional de
medicamentos e produtos com ação antimicrobiana contribui
para a seleção e a disseminação de cepas de microrganismos
multirresistentes em serviços de saúde.
RECOMENDAÇÕES

• Revisão do modelo atual de prevenção de infecções


hospitalares, em parceria com gestores estaduais e
municipais de saúde, prestadores, sociedade organizada e
usuários (fortalecimento da descentralização do CIH).
Enfatizar adequações em relação ao monitoramento
de infecções relacionadas à assistência, com uso de
indicadores padronizados e ajustados à necessidade
local.
• Reestruturação dos laboratórios de microbiologia no país.
Enfatizar a padronização de técnicas de
identificação de microrganismos e de determinação
da sensibilidade e o controle de qualidade.
Indicadores de Saúde

“Os indicadores, avaliados por


observadores externos são fidedignos
da realidade de um grupo de serviços
de saúde, e transferíveis ou
comparáveis com outros? “
Berlin, Infection, 2000; 28: 346-350
Germany
Benchmaing of infection rates is considered inevitable, and, thus, surveillance
strategies, adapted to changing health care systems, should improve and
emphasize intervention and standardization.
Indicadores Nacionais

 INDICADOR DE PROCESSO.
 INDICADOR DE RESULTADO.
 INDICADOR DE AVALIAÇÃO.
 INDICADOR DE SUCESSO.
 INDICADOR QUANTI- QUALITATIVO.
 INDICADOR DE DESEMPENHO
INSTITUCIONAL.
INDICADORES DE INDICADORES DE
PROCESSO RESULTADO

- Taxa de adesão à higienização - Morbidade, mortalidade


das mãos; - Resistência bacteriana
- Taxa de adesão aos protocolos - Custos
de antibioticoprofilaxia; - Tempo de internação
- Taxa de imunização de pacientes - Sépsis
e profissionais; - Pneumonia
- Taxa de adesão aos protocolos - Urinária
de anti-sepsia - Sítio cirúrgico
Indicadores Nacionais
Na avaliação de resultados observam-se
duas tendências principais:

 Evoluir dos indicadores de desempenho profissional


para indicadores de desempenho institucional.

 Evoluir dos indicadores de mortalidade para aqueles


relacionados à morbidade.
Indicadores Nacionais

http://www.healthypeople.gov/LHI/lhiwhat.htm
Indicadores Nacionais

 Atividade Física
 Sobre Peso e Obesidade
 Uso de Tabaco
 Abuso de Substância  Saúde Mental
 Comportamento Sexual  Injúria e Violência
Responsável  Qualidade Ambiental
 Immunização
 Acesso à assistência
Indicadores Nacionais
Estudo, motivado por pressões federais e de grupos
consumidores, a respeito da qualidade do atendimento
oferecido pelos hospitais no Estado de Maryland, nos EUA ,
envolve atualmente a apreciação de nove indicadores de
desempenho hospitalar (Summer52, 1987):

 Infecções hospitalares  Mortalidade neonatal


 Infecção da ferida cirúrgica  Mortalidade perioperatória
 Taxa de necrópsias  Erros de medicação
 Taxa de reações transfusionais  Taxa de cesariana
 Taxa de readmissões
Indicadores de Processo:
1) Inserção de Cateter
Central.
2) Antibiótico-Profilaxia
Cirúrgica.
3) Vacinação de Pacientes e
Profissionais contra
Influenza.
Indicadores de resultados:
Infecção Primária de
1)

Corrente Sanguínea
Asssociada a Cateter Central

2) Infecção de Sítio Cirúrgico


 National Nosocomial Infection Surveillance (NNIS): demorado e caro, definições
complexas e de difícil aplicação, direcionado para a vigilância e não para o
controle de infecção.
 National Nosocomial System for Health Care Workers (NaSH)
 Dialysis surveillance network

Alternativas: métodos mais simples e definições mais objetivas

 National Healthcare Safety Network (NHSN) = Rede Nacional de Serviço de


Saúde Seguro – integra os 3 acima -
 Dois componentes 1) Pacient Safety e 2) Healtcare Workers Safety
Comparison of current systems with version 1 of the National Healthcare Safety Network.

National Nosocomial Infections Surveillance National Healthcare Safety Network (NHSN)


System (NNIS)
- Adult and pediatric intensive care unit Patient safety component
- High-risk nursery - Device-associated module
- Surgical patient - Central line–associated bloodstream infections
- Antimicrobial use and resistance - Catheter-associated urinary tract infections
- Ventilator-associated pneumonia
Dialysis Surveillance Network - Dialysis-associated antimicrobial use and
- Antimicrobial starts infections
- Vascular access infections - Procedure-associated module
- Surgical site infection
National Surveillance System for Health Care - Post-procedure pneumonia
Workers (NaSH) - Medication-associated module:
- Immunization and tuberculin skin testing programs - antimicrobial use and resistance
- Exposures to blood and body fluids
- Health care personnel safety component:
- Exposures to vaccine-preventable diseases
- Blood and body fluid exposure module
- Exposures to tuberculosis
INDICADORES
Portaria MS nº 2616 de 12 de maio de 1998

• Taxa de Infecção Hospitalar e Comunitária


• Taxa de Pacientes com Infecção
• Taxas de IH por topografia, localização do paciente, especialidade etc.
• Distribuição percentual por localização topográfica das IHs

• Taxa de IH por Procedimentos de Risco


 taxa de infecção urinária após cateterismo vesical
 taxa de pneumonia após uso de respirador

• Freqüência de IH por microrganismos


• Coeficiente de sensibilidade de microrganismos aos antimicrobianos
• Taxa de letalidade associada a IH
Indicadores Nacionais -

Indicadores ajustados para diferentes níveis de


complexidade da assistência e de gravidade dos pacientes:

o PACIENTE-DIA

o PROCEDIMENTO-DIA

o ÍNDICE DE RISCO CIRÚRGICO


Indicadores Nacionais

Indicadores para os Serviços de


Saúde (workshop, 2005):
 Infecção de Sítio Cirúrgico - Limpa

 BSI relacionada a cateter

 “Assistência Materno Infantil”


Indicadores Nacionais
Resolução RDC nº 283, de 26 de setembro de 2005
Aprova o Regulamento Técnico que define normas de
funcionamento para as Instituições de Longa Permanência para
Idosos:

Taxa de mortalidade
Taxa incidência de doença diarréica aguda
Taxa de incidência de escabiose
Taxa de incidência de desidratação
Taxa de prevalência de úlcera de decúbito
Taxa de prevalência de desnutrição
Indicadores Nacionais
RDC Nº11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006.
Dispõe sobre o Regulamento Técnico de
Funcionamento de Serviços que prestam Atenção
Domiciliar
Taxa de mortalidade para a modalidade
internação domiciliar
Taxa de internação após atenção domiciliar
Taxa de infecção para a modalidade internação
domiciliar
Taxa de alta da modalidade assistência domiciliar
Taxa de alta da modalidade internação domiciliar
Indicadores Nacionais
RDC Nº 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004.

 Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento


dos Serviços de Diálise - avaliação do desempenho:
• a) Taxa de mortalidade;
• b) Taxa de saída por transplante;
• c) Taxa de soro conversão por hepatite C
• d)Taxa de internação dos pacientes em diálise;
• e) Taxa de pacientes em uso de cateter venoso central
temporário;
• f) Taxa de infecção no local de acesso para hemodiálise;
• g) Incidência de peritonite;
• h) Incidência de pirogenia;
• i)Taxa de transferência de Diálise Peritoneal para
Hemodiálise;
• j)Taxa de transferência de Hemodiálise para Diálise
Peritoneal.
Sistema de Informação
O desenho de um Sistema de
Informação em Saúde começa pela
definição dos indicadores mais
apropriados para se mensurar ou
conhecer o que se quer avaliar ou
monitorar. (www.saude.sc.gov.br)
Sistema de Informação
“... Os indicadores “escolhidos” tendem a
refletir a própria concepção de Saúde que norteia
o Sistema. Ou seja, escolher este ou aquele
indicador, quantificar esta ou aquela variável
pressupõe, antes de se constituir uma questão
estatística ou epidemiológica, a explicitação da
concepção, dos objetivos e metas a serem
atingidos...” ...pela Política de Saúde “real”.
GT Informação em Saúde da CNRA, 1986.
SINAIS
Sistema Nacional de
Informação para o
Controle de Infecções
em Serviços de Saúde

 GGTES- Gerência Geral de Tecnologia de Serviços de Saúde


 GIPEA - Gerência de Investigação e Infecção e Prevenção de Eventos Adversos
 GGCON - Gerência Geral de Conhecimento e Informação
OBJETIVOS
 Uniformizar e padronizar indicadores de infecção hospitalar e
resistência microbiana, possibilitando seu acompanhamento.

 Servir como instrumento de orientação para implantação das


ações que visam diminuir a incidência e a gravidade de
infecções em serviços de saúde e de medida de sua eficácia.

 Contribuir no monitoramento da qualidade da assistência


hospitalar e do controle de riscos por meio de indicadores
nacionais e locais.

A utilização do SINAIS pelos hospitais do País é uma ação importante para o efetivo CIH
ACESSO AS INFORMAÇÕES

ENVIO DE DADOS ANÁLISE ON LINE


VIA INTERNET
VIA DISQUETE MUNICÍPIO

BANCO
Hospitais DE DADOS ESTADO

ANÁLISE M. DA SAÚDE

INFORMAÇÃO CONHECIMENTO AÇÃO!!


Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br

GIPEA / GGTES

gipea@anvisa.gov.br
sinais@anvisa.gov.br

(61) 3448-1499
Fax: (61) 3448-1302

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