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• Questões apologéticas voltadas aos judeus e aos gentios ligadas às igrejas fundadas por
Paulo e que alteraram radicalmente aquilo que ele tinha ensinado sobre Cristo;
• Explorando a lógica e a retórica grega, Paulo censura a idolatria e a depravação dos seres
humanos daquele tempo (Rm 1.18-25);
• Ele adverte os crentes quanto a uma adaptação do evangelho à visão grega (1Co 1.18-21;
2.6-16);
• Refuta erros concernentes à ressurreição dos mortos usando um modelo de argumentação
apologético clássico, encerrando os opositores em um dilema lógico (1Co 15);
• Em colossenses responde erros sobre a pessoa de Cristo (Cl 2.8-15); etc.
APOLOGÉTICA NO NOVO TESTAMENTO
os escritos de João
• O uso do termo LOGOS (“palavra”, “verbo”), que, para os judeus helenizados,
evoca as ideias platônicas e estoicas da chamada “razão universal” que os
filósofos acreditavam governar o universo e estar presente na mente racional
do ser humano, é empregado pelo apóstolo para destacar o Cristo pré-
encarnado, pré-existente e atuante na criação (Jo 1.1,14; Sl 33.6 e 9);
• A apresentação de um LOGOS como uma pessoa chocou tanto judeus como
gregos, como também atingiu frontalmente o ensino gnóstico, que negava a
humanidade de Jesus (1Jo 4.1-3; 2Jo 7).
APOLOGÉTICA NO NOVO TESTAMENTO
os escritos de Pedro
• 1Pe 3.15 tem sido tomado como uma declaração bíblica clássica sobre a ordenança para
que os cristãos se engajem na apologética. Três observações importantes:
• Pedro está definitivamente instruindo os crentes a fazerem uma defesa racional da fé
cristã;
• esta ordenança apologética é direcionada a todos os cristãos, reivindicando que eles
apresentem as razões de sua fé em Cristo para qualquer que indagá-los; e
• Pedro nos instrui ao engajamento apologético com atitudes apropriadas ao diálogo com
os não-cristãos com quem estamos falando, e também considerando ao Senhor de quem
estamos falando: "com mansidão e temor”.
APOLOGÉTICA ENTRE OS PAIS DA IGREJA
Justino Mártir (100-165 d.c.)
• Em seu diálogo com Trifão, o judeu, Justino usou as profecias messiânicas do Antigo
Testamento para provar que Jesus é o Messias;
• Em suas duas Apologias, ele apelou para a tolerância civil, refutando erros comuns e boatos
da época (por exemplo: que os cristãos eram ateus e comiam carne e sangue humanos);
• Apresentou o cristianismo como uma religião moralmente superior às demais e o defendeu
como a verdadeira filosofia;
• fez a primeira tentativa da história pós-bíblica de correlacionar as doutrinas do evangelho de
João sobre o Logos com a filosofia grega, defendendo que o cristianismo era superior ao
platonismo e que todas as verdades de Platão não eram mais que cópias de Moisés.
APOLOGÉTICA ENTRE OS PAIS DA IGREJA
Clemente de Alexandria (3º século)
• Dizia que o cristianismo era a verdadeira filosofia, que não contradiz, nem
anula a filosofia grega, mas a completa;
• Ele rejeitou a ideia de que o universo é eterno (defendeu a criação a partir
do nada) e combateu o ensino gnóstico de que a criação do universo foi
meramente o plasmar e moldar da matéria por um demiurgo ou semideus;
• Acreditava que a filosofia ajudaria o cristianismo na luta contra as
heresias.
APOLOGÉTICA ENTRE OS PAIS DA IGREJA
Orígenes de Alexandria (184-254)