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Windows Server 2003

O que usar: Windows XP ou


Windows Server 2003?

O Windows Server 2003 será


tipicamente utilizado como servidor de
rede.

O Windows XP será utilizado como


posto de trabalho.
Objectivos do Windows Server
 Compatibilidade;
 Escalabilidade;
 Segurança;
 Processamento distribuído;
 Robustez
 Fiabilidade;
 Extensibilidade;
 Portabilidade.
Características técnicas o Windows Server 2003

 Arquitectura cliente/servidor;
 Multitarefa (multitasking) ou
multiprocessamento
(multiprocessing);
 Multithreading;
 Segurança da informação;
 Ambiente de trabalho
Novas características e componentes do Windows Server 2003

 Active Directory (AD);


 Sistemas de ficheiros distribuídos
(DFS – Distributed File System);
 Versão 5 da NTFS;
 IntelliMirror;
 Serviços de terminal (Terminal
services);
 Consola de gestão da Microsoft –
MMMC (Microsoft Management
Console);
 Plug and Play;
 DNS Dinâmico (DDNS – Dynamic
Domain System);
 Comando Runas.
Consola de gestão da Microsoft - MMC

Ao utilizar o Windows 2000 Server e o


Windows Server 2003 verificamos que,
quando comparadas ao Windows NT,
as ferramentas de administração não só
são bastantes diferentes, como
passaram a ser acedidas através da
MMC.
Que mais não é a consola de
administração.
A MMC permite aos administradores
escolherem os grupos de ferramentas
que mais se adequam às suas
necessidades.
Algumas funções do Windows Server 2003

Entre as suas funções, poderão estar:


 a validação de todos os utilizadores
de uma rede,
a disponibilização de dados através de
um motor de base de dados (como, por
exemplo, o SQL Server, o Oracle e o
Informix),
a partilha de impressoras e de
ficheiros,
a entrega de correio electrónico.
Quais os concorrentes do Windows Server 2003?

Como concorrentes do Windows Server


2003, temos precisamente outros
servidores de rede, como :
o Novell Netware e
sistemas Unix,
como o Solaris, da Sun,
o Caldeira Open Server (ex-SCO) e
o Linux.
Quais são as versões do Windows Server 2003?

Há quatro versões distintas do Windows


Server 2003:
Standart Edition;
Enterprise Edition;
Datacenter Edition;
Web Edition.
Standart Edition

A Edição Standart é a que se destina à


utilização em redes empresariais de
pequena ou média dimensão.

Concretizando um pouco mais,


podemos dizer que a típica PME
portuguesa, com algumas dezenas de
utilizadores, deverá optar por esta
edição.
Standart Edition
A Standart Edition inclui serviços como:
a partilha de ficheiros e impressoras,
validação de utilizadores no Active
Directory,
suporte para VPN (Rede Privada
Virtual),
partilha de acesso à Internet,
Firewall,
Distributed File System,
Standart Edition

Serviço de fax,
Serviços para Macintosh,
IntellMirror,
serviços de terminal (Terminal
Services),
Windows Media Services e
suporte para framework .NET,
incluindo ASP.NET.
Standart Edition

Ao nível do suporte de hardware,


permite até 4 Gb de RAM e inclui
suporte para multiprocessamento
simétrico com 4 processadores.

Tem características suficientes para um


típica rede de microcomputadores de
uma PME.
Enterprise Edition

O Enterprise Edition é uma expansão


da Standart Edition, que tem suporte
para processadores de 64 bits Intel
Itanium, fazendo multiprocessamento
simétrico até 8 processadores e
endereçando 32 Gb de RAM (64 Gb de
RAM com processadores Intel Itanium).
Enterprise Edition

Além dos serviços mencionados para a


Standart Edition, encontramos nesta
edição os Serviços de clustering,
Metadirectory Services e suporte
integral para certificados digitais.
Enterprise Edition
Esta edição será adoptada por
empresas que necessitem do suporte
para hardware mais avançado ou dos
serviços adicionais.

Poderá também ser adoptada para


suportes de aplicações mission-critical
ou com necessidades de elevada
disponibilidade (por exemplo, comercio
electrónico).
Data Edition
A Data Edition é a mais escalável
incluindo suporte para até 64 Gb de
RAM (512 com processadores Intel
Itanium de 64 bits) e máquinas com 64
processadores.

Sendo uma edição muito especializada,


nela não existe suporte para algumas
funções como Firewall e partilha de
acesso à Internet.
Data Edition

Esta edição, altamente especifica, só


poderá ser adquirida através de
fabricantes de equipamento
devidamente qualificados.
Web Edition
A Web Edition é a mais básica em
termos de características.

Esta edição destina-se a servidores


Web, em ambientes de produção de
desenvolvimento.

Apenas suporta 2 Gb de memória de


RAM e não inclui suporte para
processadores Intel Itanium de 64 bits.
Web Edition

Permite multiprocessamento simétrico,


mas apenas com dois processadores.

Esta edição apenas suporta


parcialmente o Active Directory e não
inclui Terminal Services.
Web Edition

Tem outras limitações, nomeadamente


ao nível do IntelliMirror, Remate
Storage, Serviços de fax e Serviços
para Macintosh.

Também não inclui Windows Media


Services.
Arquitectura cliente/servidor

Um sistema cliente/servidor é aquele


em que existe um ou mais
computadores (servidores)
responsáveis por satisfazer pedidos e
outros (clientes) que colocam os
pedidos aos primeiros.
Multitarefa ou Multiprocessamento

A multitarefa ou multiprocessamento é
a capacidade de executar mais do que
uma tarefa em simultâneo.
Multithreading

Multithreading é a capacidade de uma


tarefa que está a ser executada dar
origem a uma subtarefa, que irá
disputar tempo de processador com
todas as outras tarefas em execução no
sistema.
Multithreading

Esta capacidade é especialmente


importante para operações demoradas,
já que a subtarefa que é lançada
permite à tarefa principal continuar.
Trabalhar com threads permite a
aplicações servidores responder em
simultâneo a pedidos de vários clientes.
Multithreading
Exemplo:
Se três postos de trabalho de rede
fizerem cada um, um pedido de dados
a um servidor e não forem usadas
threads, os três pedidos vão ser
respondidos por ordem sequencial.
Site

Um site é um conjunto de
controladores de domínio, ligados por
uma conexão de alto desempenho. É
um limite ou uma fronteira, dentro da
qual existem um ou mais domínios.

A entidade site é um dos principais


responsáveis pela replicação entre os
domínios.
Domínio

Domínio é o termo usado pela Microsoft


para designar redes ou conjuntos de
redes em que existe um servidor que é
responsável pela segurança da rede, no
que diz respeito à validação de
utilizadores.
Unidades Organizacionais
A implementação de Unidades
Organizacionais (OU) permite efectuar
uma divisão de um domínio em
diversas unidades que façam sentido na
estrutura de uma organização, como,
por exemplo, a divisão em
departamentos.

Esta divisão pode ser multinível, ou


seja, uma OU pode conter outras OU.
A criação de Unidades Organizacionais
permite definir para cada uma delas
politicas de grupo e esquemas de
segurança, facilitando deste modo a
administração.

Outra facilidade interessante será a


delegação de poderes.
Unidades Organizacionais dentro de um domínio

empresa.pt
Dep. Técnico

Dep. Comercial

Contabilidade
Árvore

Uma árvore é um conjunto de um ou


mais domínios de um site. Para criar
uma árvore, é necessário criar um
domínio raiz. Esse domínio terá a
mesma nomenclatura de um domínio
em ambiente de domínio único (por
exemplo, empresa.pt).
Árvore

Exemplos de domínios filhos seriam,


por exemplo, os domínios lisboa e
coimbra. Os nomes DNS gerados por
este exemplo, seriam lisboa.empresa.pt
e coimbra.empresa.pt,
respectivamente.
Árvore

Os membros de uma árvore possuem


automaticamente uma relação de
confiança bidireccional entre eles, isto
quer dizer que cada um dos domínios
dá acesso aos recursos a cada um dos
outros.
A Implementação de uma árvore

empresa.pt

lisboa.empresa.pt coimbra.empresa.pt
Floresta

Uma floresta é um conjunto de duas ou


mais árvores. A implementação de uma
floresta não cria automaticamente
relações de confiança entre as árvores,
mas é possível implementá-las
manualmente.
Servidor

Um servidor é um computador que tem


como função disponibilizar serviços
numa rede.
Nos serviços disponibilizados pela rede
temos:
• A validação de utilizadores (login);
• A disponibilização de espaço em
disco;
• A disponibilização de impressoras;
• A disponibilização de servidores de
base de dados, como o Oracle ou
o SQL Server;
• A disponibilização do Servidor
Internet (WWW, FTP e outros).
Servidor dedicado
Diz-se que um servidor é dedicado
quando não podemos trabalhar com ele
de forma interactiva, ou seja, quando
não nos é possível usá-lo
simultaneamente como servidor e como
cliente.

O Windows Server 2003 não


implementa servidores dedicados
porque podemos os usar como estação
de trabalho.
Algumas características relevantes nas Ferramentas Administrativas:

 Interface intuitiva – A interface destas


ferramentas usa os elementos habituais em
aplicações Windows e mantém a filosofia
de operação típica de aplicações Microsoft:
 Selecção de elementos e activação de
comandos sobre eles.
Por exemplo, para apagar um utilizador
no “Utilizadores e grupos locais”,
primeiro seleccionamos o utilizador e
depois escolhemos, a partir dos menus,
o comando apagar.
 Interligação e integração – Existe
integração das ferramentas com o sistema
operativo, integração entre as diferentes
ferramentas e mesmo entre as ferramentas
e outros programas.
 Um exemplo da Interligação entre
diferentes ferramentas é o facto de
operações feitas no “Utilizadores e
grupos locais” ficarem (ou poderem
ficar) registadas na “Visualização de
Eventos”.
 Como exemplo da integração entre
ferramentas de administração e outras
aplicações, temos o facto de o SQL
Server e o Exchange Server
acrescentarem ao “Monitor de
desempenho” contadores específicos,
que permitem medir o desempenho
destas duas aplicações em situações
especificas das mesmas.
 Outro exemplo, o Backup permite fazer
não só backups dos discos como
também permite fazer o backup da
informação armazenada num servidor de
Exchange (servidor de mensagens ou
correio electrónico.
 Gestão centralizada – Algumas destas
ferramentas, nomeadamente o “Gestão de
computadores” ou o “Visualizador de eventos”,
permitem-nos fazer a administração não só da
própria máquina como também de uma outra
máquina da rede.
 Gestão a partir de um posto de trabalho – A
Microsoft disponibiliza a instalação de algumas
ferramentas de administração do servidor em
postos de trabalho.
 Usar o “Serviços de Terminal” para administrar
o servidor remotamente a partir de uma janela da
máquina do cliente.
Estas Ferramentas estão disponíveis através:

 Menu Iniciar

 Programas

 Ferramentas Administrativas
Descrição das Ferramentas Administrativas

 Autoridade de certificação – Faz a


gestão dos “Serviços de certificado”, que
emitem certificados para programas de
segurança baseados em chaves públicas.
 Administrador de clusters – Ferramenta
utilizada para criação, configuração e
gestão de clusters.
 Serviços componentes – Serviço usado
pelos administradores para distribuir e
administrar aplicações COM+ ou
automatizar tarefas administrativas usando
linguagens de programação ou scrips.
 Gestão de computadores – Ferramenta
usada para a gestão das máquinas, quer
locais, quer remotas. Combina uma série
de ferramentas administrativas numa
interface consolidada.
 Configurar o servidor – Aplicação usada
para a gestão rápida de um servidor. Após
a instalação, aparece automaticamente na
primeira entrada no sistema do utilizador
Administrador, mas pode ser chamada
sempre que houver necessidade.
 Origens de dados (ODBC) – É uma
ferramenta que permite aos programas o
acesso a dados em sistemas de gestão de
base de dados usando o SQL como
linguagem comum.
 Sistema de ficheiros distribuídos –
Serviço utilizado pelos administradores
para permitir que os utilizadores acedam
de forma centralizada a dados que estão
fisicamente distribuídos na rede.
 Visualizador de eventos – É usado para
a visualização e gestão de registos de log
do sistema. O Event Viewer vai guardando
informações relativas a problemas de
hardware e monitoriza a segurança.
 Licenciamento – Ferramenta que faz a
gestão das licenças do Windows NT/200x e
outros produtos da linha BackOffice,
confrontando as necessárias com as
existentes.
 Política de segurança local –Usado para
configurar as definições de segurança do
sistema. Estas definições incluem politicas
de passwords, auditoria e direitos dos
utilizadores, entre outras.
 Desempenho – Aplicação usada para a
recolha real de dados de desempenho da
memória, dos discos, do processador e da
rede, entre outros, e os processa para
análise sobre a forma de gráfico,
histograma ou relatório.
 Acesso remoto e encaminhamento –
Configura os encaminhamentos e os
acessos remotos que permitem ligações via
LAN, dial-up ou VPN com utilizadores e
redes remotas.
 Serviços – Programa usado para gerir os
serviços da máquina local e o seu
comportamento.
 Licenciamento dos serviços de
terminal – Ferramenta auxiliar para a
gestão das licenças necessárias para os
clientes do serviço.
 Configuração de serviços de terminal
– Faz a gestão da configuração dos
protocolos dos serviços de terminal e das
definições do servidor.
 Gestor dos serviços de terminal – Faz a
gestão de acessos, de sessões e de
processos de um servidor a correr os
serviços de terminal.
Outras Ferramentas que podem ser encontradas nas
Ferramentas Administrativas:

 Domínios e confiança do Active


Directory – Ferramenta que permite o
estabelecimento de relações de confiança
entre vários domínios.
 Serviços e locais do Active Directory –
Permite a criação e manutenção da
estrutura hierárquica de uma rede.
 Computadores e utilizadores do Active
Directory – Esta é a ferramenta mais
utilizada do serviço ActiveDirectory e
permite ao administrador da rede fazer a
criação e a manutenção dos objectos do
directório.
 DHCP – Permite a configuração dos
parâmetros necessários ao perfeito
funcionamento do serviço de DHCP.
 DNS – Ferramenta para a gestão do
serviço DNS (Domain Name Service), que
permite a resolução de nomes em Windows
2003.
 Política de segurança do controlador
de domínio – Permite ver e modificar as
políticas de segurança para a unidade
organizacional do controlador de domínio.
 Política de segurança do domínio –
Ferramenta para a configuração de
políticas do domínio, como os direitos dos
utilizadores e configurações de auditoria.
 WINS – Ferramenta para gestão do
serviço de WINS, que permite a resolução
de nomes NetBIOS para endereços IP.
 Gestor de serviços da Internet – É a
consola de gestão dos Internet
Information Services.
Active Directory

Por definição, Active Directory é o


serviço de directório do Windows 2003.

Um directório poderá ser definido como


uma fonte de informação hierárquica e
que contém informação sobre
utilizadores e outros objectos da rede,
como impressoras e servidores de fax.
Isto é, o Active Directory é um
serviço que mantém e gere o acesso à
informação dos objectos de rede, como
as contas de utilizadores e as
impressoras, entre outros.

Esta informação está disponível quer


para utilizadores quer para
administradores, facilitando as tarefas
de ambos.
Por exemplo, o Active Directory guarda
informação sobre utilizadores, como o
seu nome, a morada e os números de
telefone.

Na perspectiva dos utilizadores, a


utilidade está no acesso a essa
informação, caso tenha direito a tal.
No caso dos administradores, possuem
ferramentas que permitem definir esses
direitos, de forma centralizada.

Nota que os utilizadores e os seus


dados representam um mero exemplo,
pois na realidade expande-se aos
diversos objectos armazenados no
directório.
O serviço de directório inclui um
conjunto de regras, chamadas
Esquema, que define as classes de
objectos e os atributos que podem ser
armazenados no Active Directory.

Podemos definir um atributo como uma


propriedade que pode ser comum a
várias classes, como por exemplo, o
atributo “Descrição”.
Já uma classe pode ser definida como
qualquer objecto que pode ser
armazenado no directório e que é
formada por um conjunto de atributos.

Um exemplo de classe é o objecto


“Utilizador” e os seus atributos serão o
“Nome”, a “Morada” e outros.
Um conceito importante, quando
falamos de Active Directory, é o de
Catálogo Global.

O servidor que contém o Catálogo


Global é chamado Catálogo Global
Servidor.
Tipicamente este servidor é o primeiro
domain controller a ser configurado
numa floresta, embora possam existir
mais do que um.

O Catálogo Global contém informação


sobre todos os objectos do directório e
permite que utilizadores e
administradores encontrem a
informação de que necessitam,
independentemente do domínio que
contém esses dados.
Tudo isto é possível graças ao serviço
de replicação, que distribui e sincroniza
os dados do directório pelos
controladores de domínio da rede.

Em redes de grande porte, a


complexidade do directório aumenta
vertiginosamente.
Prevendo essa situação, foi incluindo
um mecanismo de indexação e de
pesquisa, que facilita o acesso aos
recursos disponibilizados pelo Active
Directory mais fácil e rapidamente.

Para que os clientes da rede tenham


acesso aos serviços do Active Directory,
têm de ser compatíveis com ele.
No caso do cliente ser o Windows
2000/XP Professional, não existe o
mínimo de problema, pois a integração
é total.

Já na situação dos clientes Windows9x,


as coisas não são tão simples, sendo
necessário a instalação do cliente do
Active Directory.
Os principais benefícios do Active Directory:

 Segurança da informação – A
segurança é parte integrante do
Active Directory. O controlo do acesso
pode ser definido quer ao nível de
cada objecto quer ao nível das suas
propriedades. O Active Directory
suporta protocolos de autenticação
como o Kerberos 5, o Secure Sockets
Layer 3 (SSL) e os certificados X.509;
 Administração baseada em políticas –
A implementação de políticas de grupo
permite determinar regras que restringem
o acesso aos objectos do directório e aos
recursos do domínio. Estas politicas podem
ser aplicadas quer a toda estrutura da
organização, representada no Active
Directory, quer a nível de grupos que
representam partes da organização,
implementadas na forma de Unidades
Organizacionais;
 Extensibilidade – Representa a
capacidade de introduzir novas
classes de objectos e de criar os seus
próprios atributos ou, ainda, de
alterar os atributos de objectos já
existentes;
 Escalabilidade – Ao criarmos um
domínio, podemos incluí-lo numa
árvore que por sua vez está incluída
numa floresta. A escalabilidade
consiste na capacidade de adicionar
novos domain controllers, permitindo
assim o aumento das capacidades da
rede e uma mais eficaz distribuição
dos recursos;
 Replicação – A replicação da informação
entre os domain controllers permite uma
mais eficaz tolerância a falhas,
disponibilidade de informação e aumentos
de eficácia. Assim, no caso de falha ou de
indisponibilidade de um domain controller
qualquer outro domain controller poderá
desempenhar o papel do primeiro, quer ao
nível das questões de segurança quer das
questões de disponibilização de recursos;
 Integração com o DNS – A
integração do DNS no Active
Directory permite a “tradução” de
endereços IP em nomes perceptíveis,
de forma dinâmica, ou seja, sem que
o administrador tenha de se
preocupar em criar tabelas de
conversão;
 Compatilidade – O Active Directory
utiliza protocolos de acesso standard,
como o LDAP (Lighweight Directory
Access Protocol), de modo a ser
compatível com outros serviços de
directório, existentes há mais tempo
no mercado.
Instalação do Active Directory
A instalação do Active Directory é
assistida por uma prática janela,
tornando o processo mais simplificado.

Como pré-requisito, devemos ter em


consideração que para a instalação do
Active Directory o sistema tem de ter
pelo menos uma partição formatada no
sistema de ficheiros NTFS.
 Se não tem nenhuma partição livre,
pode converter uma das já
existentes, sem perder os seus dados,
usando o comando convert.exe.
 Assim, na linha de comandos [Menu
 Executar], digite o seguinte
comando:
convert [drive :] /fs:ntfs [/v]
Onde:
drive – será a letra que representa a drive a converter
/v – será um parâmetro opcional, que, caso seja incluído,
fará o comando correr em modo verboso, ou seja, ao
longo da execução do comando serão exibidas todas as
mensagens.
A forma mais rápida de iniciar a
instalação do Active Directory é
utilizando o comando
dcpromo
em Menu  Executar.
Contas de utilizadores

As contas e os grupos de utilizadores


podem variar mediante o tipo de
servidor, dependendo se são servidores
controladores de domínio, servidores
membro ou servidores autónomos.
As contas de utilizadores destes dois últimos
tipos de servidor, bem como o Windows NT
Workstation, 2000 Professional e XP
Professional, encontram-se guardados em
cada computador, numa base de dados
chamada SAM – Security Access Manager,
que, normalmente, se encontra localizada em
\Windows\System32\config,
dependendo do local onde se criou o
directório da raiz do sistema (System root
directory).
Para um utilizador destes tipos de
servidor entrar num domínio, ele terá
de estar identificado, através de uma
palavra-passe, por um controlador de
domínio.

Num servidor que seja controlador de


dominio (tem instalado o Active
Directory), a segurança é controlada
pelo Active Directory.
O Active Directory guarda a informação de
segurança num ficheiro designado NTDS.DIT,
que se encontra, por defeito, em
Windows\NTDS, embora se possa especificar
um caminho diferente na rotina do dcpromo.

A base de dados NTDS.DIT guarda muito


mais informação do que a base de dados
SAM, chegando também a guardar
informação sobre servidores e workstations
(estações de trabalho), recursos, aplicações
publicadas e politicas de segurança.
Sempre que são criadas contas de
utilizadores, é-lhes automaticamente
atribuído um identificador de segurança
SID (security identifier), que é um
número exclusivo que identifica uma
conta.

Os SID têm sido usados desde que


começou o NT.
O sistema não reconhece o nome de
utilizador, mas sim o seu SID.

As ID (identidades) do utilizador só lá
estão para a interface humana.

Os SID nunca são reutilizados; quando


uma conta é apagada, o seu SID é
apagado com ela.
Um SID típico pode ter o seguinte
aspecto:
S-1-5-21-1659004503-193565697-
854245398-1002.

Os SID podem ser partidos em


segmentos como este:
S-1-5-21-D1-D2-D3-RID
S-1-5 é apenas um prefixo standard (na
realidade, o 1 é o numero da versão, que não
mudou desde o NT 3.1 e o 5 significa que o
SID foi atribuído pelo NT);21 também é um
prefixo do NT; e D1, D2 e D3 são apenas
números de 32 bit que são específicos para
um domínio.

Uma vez criado um domínio, são indicados os


D1 até D3 e todos os SID daquele domínio
passam a ter os mesmos três valores.
Os RID significam identificadores relativos
(relative identifier)

O SID é a parte exclusiva de qualquer SID


atribuido.

Cada nova conta tem sempre um número


RID exclusivo/único, mesmo que o nome de
utilizador ou outra informação seja a mesma
de uma conta antiga.
Deste modo, a nova conta não terá
qualquer um dos direitos e permissões
da conta antiga e a segurança é
preservada.
Utilizadores e computadores do Active Directory

É o nome dado à ferramenta de


gestão de utilizadores, que se encontra
disponivel através:
Botão Iniciar  Ferramentas
administrativas  Utilizadores e
computadores do Active Directory.
É esta ferramenta que possibilita, entre
outras funções, por exemplo, a criação de
contas de acesso (utilizadores) e de grupos
(universais, globais e locais), o
desbloqueamento de contas de acesso,
alteração de propriedades de um utilizador e
o envio de correio electrónico para
utilizadores ou grupos.
É também esta a ferramenta que é usada
para gerir computadores ou até para usar
“templates de utilizador”, ou seja, “modelos
de utilizadores”, pois esta ferramenta permite
indicar que se quer criar um utilizador usando
um outro como modelo.
Criação de contas de utilizadores

Utilizadores e computadores do Active


Directory  Clicar com o botão direito do
rato sobre o contentor onde se pretende criar
o novo utilizador.
No menu,
Novo  Utilizador
Indicar o nome próprio do utilizador, iniciais,
apelido e nome completo
Indicar o nome de login (no campo logon)
para computadores que correm Windows
2000 e 2003 (composto pelo seu nome e pelo
domínio, separados pelo símbolo @) e um
nome usado para compatibilidade com
sistemas anteriores ao Windows 2000
(NT/9x).
Clicar em Seguinte.
Introduzir a palavra-passe e voltar a
introduzi-la para confirmação
Seleccionar uma das opções:
O utilizador tem de mudar a palavra-passe
no próximo inicio de sessão;
O utilizador não pode alterar a palavra-
passe;
A palavra-passe nunca expira (nunca será
necessário mudar de palavra-passe para a
referida conta);
Conta desactivada (a conta não pode ser
usada para acesso à rede, por não estar
activa)
Clicar em Seguinte, para prosseguir
Verificar os dados apresentados no
resumo (em caso de erros ou
alterações, pressionar o botão
Retroceder).
Clicar em Concluir.
Algumas regras para a criação de utilizadores

Todas as contas de utilizador possuem


um nome de exibição e um nome
logon.

O nome de exibição será mostrado para


os outros utilizadores, quando o
sistema se referir aquele utilizador.

O nome de logon é o utilizado para o


login do domínio.
Nome de exibição
É formado pelo primeiro nome, a inicial
do segundo nome e o apelido do
utilizador.

Exemplo:
João Manuel Pereira Marques
Nome de exibição - João M. Marques
Nome de logon
Deve ser previamente definido a partir
de um padrão criado.

Um padrão utilizado é o nome de logon


ser igual à primeira letra do primeiro
nome, seguido do apelido, em caso de
haver dois utilizadores iguais, utiliza-se
as duas primeiras letras do primeiro
nome.
Voltando ao exemplo:
jpereira;
jopereira.

Outro padrão utilizado é o primeiro


nome seguido da primeira letra do
apelido.
paulaa
paulaal – em caso, repetição de
nome
Caracteres que não podem ser utilizados:

“/\[]:;|=,+*?<>

 Não pode conter mais do que 64


caracteres.
 Inicialmente, devemos criar uma
conta para o administrador de rede,
porque é recomendado não utilizar a
conta Administrador durante o dia-a-dia
administrativo.

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