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Resumo

MENICUCCI, T.M.G. Os argumentos Analíticos: a perspectiva histórica e institucional. In Público e


Privado na Política de Assistência à Saúde no Brasil: atores, processos e trajetória. Rio de Janeiro: Editora
FIOCRUZ, 2007.
Cap. 2 do livro

Trata do caminho metodológico percorrido pela autora: baseado nos argumentos gerais e
pressupostos da abordagem neo-institucionalismo

Neo-institucionalismo: “considera que a forma de organização da vida política tem influência sobre
a política” – atribuiu papel mais autônomo às instituições, que pode ser vista como atores políticos

Modelo analítico utilizado: Pierson – políticas públicas e novo institucionalismo (utilizado em


estudos de diferentes processos políticos)

Institucionalismo histórico: abordagem metodológica de médio alcance, considera: 1) contexto


histórico; 2) dependência de trajetória; 3) variáveis institucionais

Busca responder como processos políticos são mediados / afetados pelo arcabouço institucional,
em especial elaboração de políticas públicas
 No caso do objeto de estudo da autora: “O caso da política de saúde, a reforma que levou à
criação de um sistema universal foi possível em um contexto de democratização, que permitiu a
constituição de novos atores, portadores de propostas alternativas à saúde, e em uma situação
de desequilíbrios institucionais favorável à mudanças. Entretanto, a mudança institucional
advinda com a criação do SUS carregará no seu bojo características do modelo institucional
anterior” (p. 23)

 Novo institucionalismo: não possui conceitos teóricos precisos de instituição.

 O termo “instituição” assume significados diversos.

 Novo institucionalismo na análise de Política públicas – termo “instituição” se refere às regras


do jogo ou os limites que estruturam a interação humana (Pierson, 1993; 1994), busca identificar
como as regras do jogo formais e informais influenciam o comportamento político.

 “Pergunta geral: Como as políticas públicas influenciam os processos políticos e as políticas


subsequentes?” (p. 26)

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