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Sistema de pontos (INSS) onde os pontos são o somatório do tempo de contribuição mias a idade, os
pontos vão aumentando a cada ano. Idade mínima mais tempo de contribuição INSS, transição que ocorre
entre de 8 a 12 anos. Pedágio 50%, é de direito do segurado que estiver a 2 anos de pedir sua
aposentadoria acrescenta tempo de aproximadamente mais um ano de trabalho. Aposentadoria por idade
das mulheres que precisam ter 62 anos e não mais 60. Pedágio de 100% (INSS e Servidores) sobre o
tempo que falta para ser cumprido o que também aumentará o tempo de trabalho dos segurados. E por
último, a transição exclusiva dos servidores que ocorre com somatório do tempo de contribuição com a
idade.
de vida aumentar no Brasil e no mundo, a qualidade e os serviço públicos não seguem o
mesmo padrão de crescimento.
Foi possível verificar como o processo de “contrarreforma” atinge de forma direta a
previdência social e como tal fato interfere na proteção social dos segurados. Pois dessa
forma, a previdência vai cada vez mais se distanciado de seus princípios e observa-se a busca
pelo favorecimento do capital, na busca por lucros.
Silva (2012 apud Silva, 2018) mostra que esse quadro explica por que nos últimos
vinte anos no Brasil “os direitos previdenciários foram duramente atacados [...] para dar lugar
à expansão da previdência dos fundos de pensão e das empresas de planos privados”
Além dos fundos de pensão, que assumem papel central na precarização da
previdência, no ataque aos princípios da seguridade social e por consequência na proteção
social, Boschetti (2003) ressalta o fato da seguridade ser reduzida a previdência social e desta
ter sempre muita visibilidade. Assim:
[...]. No caso da seguridade social brasileira, já apontamos em texto anterior que esta
raramente é tratada a partir de suas propriedades heurísticas ou analisada
empiricamente na sua totalidade. A maioria das produções teórico-acadêmicas sobre
a temática, e mesmo os planos e relatórios governamentais, restringe a seguridade
social ao seguro previdenciário, ou analisa cada uma das políticas que a compõe
isolada e autonomamente, tentando relacioná-las à uma suposta seguridade social
que, efetivamente, está longe de materializar-se no Brasil (BOSCHETTI, 2000).
Ainda que não seja um consolo, é importante considerar que esta não constitui uma
tendência exclusiva do Brasil. Em outros países da América Latina e da Europa
observa-se esta mesma tendência (MESA-LAGO, 1989 & 1996; DUMONT, 1995).
[...]. (Boschetti, 2003)
PEREIRA, Potyara A. P. Política Social: temas & questões. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
SILVA, Maria Lucia Lopes da. Contrarreforma da Previdência Social sob o comando do
capital financeiro. Serv. Soc. Soc. [online]. 2018, n.131, pp.130-154. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n131/0101-6628-sssoc-131-0130.pdf>. Acesso em: 20 maio.
2022.