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Auto da Barca do Inferno

O Arrais do Inferno e o Fidalgo


CENA III

Áudio
Mito de Caronte
Cena III (Onzeneiro)
SÍMBOLOS CARACTERIZADORES

Bolsão: Símbolo do seu apego ao dinheiro (usura e ganância) e ainda


da sua profissão.
PERCURSO CÉNICO

Barca do Inferno › Barca do Paraíso ›


Barca do Inferno
1. Barca do Inferno:

O Diabo recebe o Onzeneiro tratando-o por


“Parente”
“Oh, que má hora venhais,/ onzeneiro meu parente”(vv. 184-185)

O Onzeneiro responde que não pretende embarcar


na Barca do Inferno:
“Não hei eu i de embarcar” (v. 195)
2. Barca da glória:
O Anjo não permite a entrada do Onzeneiro alegando que o
sacão não caberá na barca:

O Onzeneiro considera que o dinheiro lhe poderá comprar


um lugar no Paraíso, daí o Anjo afirmar que no coração o
sacão permanece cheio de usura.
3. Barca do Inferno:
Pede o Diabo para regressar à terra a fim de recuperar o seu dinheiro,
pois julga poder subornar o Anjo.

Acaba por entrar no Batel Infernal e reconhece o Fidalgo, tratando-o


com mordomia. O Diabo logo faz entender, a Dom Anrique, que depois
da morte não há diferenças sociais.
Argumentos de defesa

- O saco leva-o vazio.


Argumentos de Acusação

- É avarento, ganancioso e viveu na usura.


- Acredita que o dinheiro é a solução para
tudo.
Caracterização
- Avarento e ganancioso;
- Corrupto (pretendia pagar pelo seu lugar
na Barca do Paraíso).
Crítica social

Crítica à Burguesia, especialmente àqueles


que, detendo algum património financeiro, o
emprestavam cobrando juros elevados e
assim usurpavam das necessidades dos
demais. Denuncia o enriquecimento fácil e
ilícito.
Assiste à representação

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