• A gravidez ectópica implantada do ovário é muito rara.
• Factores de risco: • Gravidez ectópica precedente; • Cirurgia tubarica destinada a eliminar a infertilidade ou com finalidade de esterilização; • Uso do DIU. • A consequência habitual da gravidez ovariana é a ruptura precoce. Porem existem casos relatados de gestações ovarianas que chegaram ao termo, e alguns poucos bebes sobreviveram. Conduta: • A conduta clássica tem sido a cirúrgica. • O sangramento inicial para as pequenas lesões é tratado por ressecçáo ovariana em cunha ou ressecçáo do cisto • Com as lesões maiores, realiza-se mais frequentemente uma ooforectomia. • A laparoscopia tem sido usada para ressecar a lesão ou relizar uma ablação a laser. • O metotrexato foi usado com sucesso para tratar as gestações ovarianas sem ruptura. Gravidez intersticial ou cornual
• Apesar de serem usadas como sinônimos, estas implantações
são ligeiramente diferentes. • A implantação cornual descreve a que ocorre na parte superior e lateral da cavidade uterina, e a intersticial denota as implantadas na porção intramural proximal da tuba. • Em conjunto, elas são responsáveis por 2 a 3% das gestações tubárias • A ruptura costuma ocorrer depois de 14 a 16 semanas, comumente com hemorragia profusa. • Atualmente, as gestações intersticiais e cornuais são diagnosticadas habitualmente antes da ruptura. • conduta: • Ressecção cornual através de uma laparotomia. • Como alternativa, o tratamento pode ser feito com uma cirurgia laparoscópica que preserva o útero ou com metotrexato.