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GEOGRAFIA 1º ANO

ATMOSFERA

• Atmosfera é a camada de ar que envolve o nosso planeta. Outros


planetas do sistema solar também apresentam atmosfera. Os gases
que compõem a atmosfera são mantidos ao redor da Terra devido à
atração da gravidade e acompanham o seu movimento.
• A densidade do ar diminui à medida que aumentamos a altitude,
sendo que 50% dos gases e partículas em suspensão estão localizados
nos primeiros 5 km.
A atmosfera é fundamental para a manutenção da vida na Terra, pois:
• É fonte de oxigênio, gás essencial para a vida.
• Regula a temperatura e o clima terrestre.
• É responsável pela distribuição da água no planeta (chuva).
• Protege a Terra das radiações cósmicas e dos meteoros.
• Atmosfera Terrestre
• A atmosfera terrestre apresenta diferentes características ao longo do
seu perfil vertical e sua espessura é de aproximadamente 10.000 km.
• A coluna de ar que a compõe exerce uma pressão, chamada
de pressão atmosférica. Como ela depende da densidade do ar,
conforme subimos, a pressão atmosférica vai se tornando menor.
• A pressão atmosférica também sofre variações ao longo da superfície
terrestre, sendo uma importante variável para as análises
meteorológicas.
• A atmosfera também é a responsável por vermos o céu azul durante o
dia, pois suas partículas difundem predominantemente a radiação
visível neste comprimento de onda.
Camadas da Atmosfera
• Devido as distintas características que a atmosfera apresenta, em
diferentes altitudes ela é dividida em camadas.
• A camada mais próxima da superfície da Terra é chamada
de troposfera. Ela se estende até uma altitude média de 12 km.
• Essa camada corresponde a 80% do peso total da atmosfera e é onde
ocorrem os principais fenômenos meteorológicos. A temperatura
decresce com a altitude.
• A seguir temos a estratosfera, que se estende até 50 km da superfície.
A temperatura, que inicialmente é constante, passa a aumentar com a
altitude devido a radiação absorvida pela camada de ozônio.
• Esta camada filtra a radiação ultravioleta e é fundamental para a
manutenção dos seres vivos na Terra.
• Logo a seguir, aparece a mesosfera, cujo topo se localiza a 80 km do
solo. A temperatura volta a diminuir com a altitude, atingindo
-100 ºC.
• Na termosfera, camada após a mesosfera, ocorre absorção de
radiação solar de ondas curtas. A temperatura volta a aumentar,
podendo atingir 1500 ºC.
• Encontramos, ainda nessa camada, uma região chamada de ionosfera
que apresenta uma concentração de partículas carregadas (íons).
• A ionosfera influência as transmissões de rádio e é a responsável pelo
fenômeno da aurora boreal.
• Por fim, a exosfera, onde a atmosfera vai se tornando vácuo cósmico.
Composição da Atmosfera
• A atmosfera terrestre é composta basicamente de nitrogênio,
oxigênio, argônio, gás carbônico e pequena quantidade de outros
gases. Apresenta ainda, uma quantidade variável de vapor de água.
• O nitrogênio é o gás mais abundante da atmosfera, representando cerca de 78%
do seu volume. É um gás inerte, ou seja, não há aproveitamento pelas células do
nosso corpo.
• O ar que respiramos possui cerca de 20% de oxigênio, que é o gás essencial para
os seres vivos.
• O dióxido de carbono (CO2) é essencial para a fotossíntese. Além disso, é um
eficiente absorvedor de energia de onda longa, o que faz com que as camadas
mais baixas da atmosfera retenham calor.
• O vapor de água é um dos gases que apresenta quantidade mais variada na
atmosfera. Podendo representar, em algumas regiões, 4% do seu volume. Ele é
fundamental para a distribuição de água no planeta, pois na sua ausência não há
nuvens, chuva ou neve.
Composição do ar

• O ar é composto pelos seguintes gases: nitrogênio, oxigênio, argônio e


gás carbônico. Além deles, gases nobres, vapores de água e poeiras
também entram na composição do ar atmosférico.
O que é ar?
• Ar é uma combinação de gases, vapor de água e poeiras que formam
a atmosfera. Essencial para a nossa sobrevivência, o ar que
respiramos tem peso e ocupa lugar no espaço, mas não têm cheiro e
nem cor.
• A composição do ar atmosférico compreende principalmente a
mistura homogênea de 4 gases, os quais apresentam os seguintes
volumes: nitrogênio (78,09%), oxigênio (20,95%), argônio (0,93%) e
gás carbônico (0,03%).
Elementos que compõem o ar
• Nitrogênio (N2)
• O nitrogênio é o gás mais abundante na atmosfera. No entanto, apesar
de ser indispensável para a nossa vida, ele não pode ser utilizado pelas
pessoas por si só.
• Pessoas e plantas só conseguem usufruir do nitrogênio através das
bactérias, o que é possível graças ao ciclo do nitrogênio. Esse ciclo
compreende quatro momentos: fixação, amonização, nitrificação e
desnitrificação.
• N2 – NITROGÊNIO GASOSO
• NO2 – NITRATO
• NO3 – NITRATO
• NH3 – AMONÍACO
• NH4 -
Oxigênio (O2)

• O oxigênio, embora esteja em menor quantidade no ar que


respiramos, é essencial para a vida dos seres vivos, uma vez que é
responsável pela respiração dos seres aeróbicos, os quais dependem
do oxigênio para viver.
Argônio (Ar)

• O argônio é o gás nobre mais abundante no ar atmosférico. Esse gás é


utilizado principalmente em equipamentos de iluminação e na
conservação de materiais que enferrujam.
Gás carbônico (CO2)

• O gás carbônico, ou dióxido de carbono, que é liberado no momento


da respiração em que expiramos, também está presente na
fotossíntese. A fotossíntese é um processo que garante a vida dos
seres vivos, porque além de renovar o ar, conduz a energia química
nos ecossistemas.
• Gases nobres

• A presença dos gases nobres na atmosfera é muito pequena, de modo


que dizemos que esses são gases residuais na composição do ar.
• Os gases nobres que compõem o ar, com os respectivos volumes, são:
néon (0,002%), hélio (0,0005), criptônio (0,0001), xenônio (0,00009) e
hidrogênio (0,00005).
Vapor d’água
• O vapor d’água, componente variável na composição do ar, indica a
presença da umidade no ar atmosférico, que garante a regulação da
temperatura na Terra.
• A umidade relativa do ar é de extrema importância para a saúde dos
seres vivos que, sem ela, estão sujeitos a vários problemas de saúde.
• Vale notar que o vapor d'água dá origem às nuvens e,
consequentemente, à chuva, tão importante para o ambiente.
Poeira

• A poeira que compõe o ar consiste no material sólido suspenso


presente na atmosfera e também é um componente variável. Isso
porque a sua presença na composição do ar depende de fatores tal
como as condições climáticas.
• As poeiras podem ser bastante prejudiciais porque podem inaladas e
causar danos às vias respiratórias.
Atmosfera Primitiva

• Pela comparação da atmosfera de outros planetas, acredita-se que a


atmosfera primitiva terrestre era composta por hidrogênio, metano,
amônia e vapor de água.
• Esses gases teriam sofrido reações químicas, pela ação da radiação
solar e de descargas elétricas. Originando, de forma gradual, a
composição atual da atmosfera.
Circulação Geral da Atmosfera

• Em virtude do formato da Terra, existe diferenças no aquecimento da


atmosfera terrestre.
• Para equilibrar esse aquecimento desigual, verificamos a ocorrência de
células de circulação de ar, do Equador para os polos e dos polos para o
Equador.
• De forma simplificada, podemos representar a circulação geral da
atmosfera por três células em cada hemisfério.
Poluição do Ar

• Considera-se poluição do ar, toda adição de partículas, compostos


gasosos e formas de energia (calor, radiação ou ruído) que não estão
presentes normalmente na atmosfera.
• A poluição do ar pode ser resultado de processos naturais ou
produzidos pelo homem.
Por processos naturais podemos citar:

• Erupções vulcânicas
• Tempestades de areia
• Incêndios florestais
• Pólen
• Esporos de fungos
• Poeira cósmica
São exemplos de fontes de poluição humana:

• Veículos automotores
• Atividades industriais
• Centrais térmicas
• Refinarias de petróleo
• Agricultura
• Queimadas
Consequências da poluição atmosférica
• A poluição atmosférica causa impactos negativos na saúde humana, no clima e no meio
ambiente.
• Um dos efeitos do excesso de gases emitidos pelo homem para a atmosfera é a intensificação do
efeito estufa e o consequente aquecimento global.
• O efeito estufa é um fenômeno natural e essencial para os seres vivos. Ele evita que a Terra
perca calor demais, gerando variações bruscas de temperatura.
• Com o aumento da emissão de gases do efeito estufa, em decorrência das atividades humanas,
verifica-se um aumento da temperatura global.
• Uma outra consequência da poluição é a chuva ácida, que atinge diversas regiões do planeta. Os
gases e partículas formadores da chuva ácida podem ser transportados por quilômetros de
distância da fonte emissora.
Como a Atmosfera protege a Terra?

• A atmosfera impede que grande parte dos meteoros que se aproximam da Terra
cheguem em sua superfície. Muitos queimam com o atrito e o calor da
atmosfera.
• A radiação ultravioleta é filtrada na camada de ozônio. Essa radiação é
extremamente nociva para os seres vivos.
• Além disso, a atmosfera ainda regula a quantidade de radiação que chega e que
é perdida pela superfície terrestre. Isso evita que o planeta apresente uma
variação muito grande de temperatura.
CAMADA DE OZÔNIO
Buraco na Camada de Ozônio
• Os buracos na camada de ozônio estão relacionados com os gases
originados de atividades humanas.
• O principal desses gases é o CFC (clorofluorcarbonos), formados por
cloro, flúor e carbono. Também fazem parte da lista, óxidos nítricos e
nitrosos e o CO2, expelidos pelos veículos e pela queima
de combustíveis fósseis, respectivamente.
• O CFC foram por muito tempo usados em latas de aerossol, materiais
plásticos, condicionadores de ar e sistemas de refrigeração.
• Os gases CFC são os principais vilões da camada de ozônio, uma
molécula de CFC pode destruir até 100 mil moléculas de ozônio.
• Através do Protocolo de Montreal (1987), decidiu-se que o uso de CFC
deveria ser totalmente banido até o fim do século XX.
Consequências da destruição da Camada de Ozônio
• Sem a proteção da camada de ozônio, teríamos uma diminuição na
taxa de crescimento das plantas, que fariam menos fotossíntese.
• Os raios ultravioletas também prejudicam o desenvolvimento de
organismos aquáticos e reduz a produtividade do fitoplâncton. Essa
situação provoca alterações nas cadeias alimentares e no
funcionamento dos ecossistemas.
• A ação intensa dos raios ultravioletas também pode causar diversos
males à saúde humana, como:
• Degeneração do DNA das células
• Câncer de pele
• Cegueira
• Deformações e atrofias musculares
• Enfraquecimento do sistema imunológico
Camada de Ozônio e Efeito Estufa
• A camada de ozônio e o efeito estufa são dois fenômenos naturais que
garantem a manutenção da vida na Terra.
• Enquanto a camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioletas, o
efeito estufa garante uma temperatura adequada para a sobrevivência
dos seres vivos.
• Porém, a intensificação do efeito estufa, através da liberação de gases
poluentes, provoca o aumento da temperatura média da Terra, o que
caracteriza o aquecimento global.
Efeito Estufa e Aquecimento Global
• O efeito estufa e o aquecimento global são dois fenômenos
ambientais relacionados.
• Ambos estão nas pautas de discussões dos acordos climáticos e são
temas que necessitam de ações de todos os países do mundo,
especialmente os mais poluidores.
Diferenças entre Efeito Estufa e Aquecimento Global
• É muito comum a confusão entre os termos efeito estufa e
aquecimento global. Eles não são processos iguais. Porém, estão
relacionados.
• Entenda agora a diferença entre os dois fenômenos:
• O efeito estufa é um fenômeno natural que garante a temperatura
adequada para a vida na Terra. Ele consiste em uma camada de gases
que envolve o planeta.
• Podemos comparar o efeito estufa como um "cobertor" que envolve a
Terra e a mantém em temperatura adequada para a vida.
• Porém, nas últimas décadas, a emissão de gases poluentes, decorrentes
de atividades humanas, aumentaram a concentração desses gases na
atmosfera.
• Com isso, a camada de gases ficou mais espessa, dificultando a
dispersão da radiação solar e provocando maior retenção de calor.
• É justamente essa retenção de calor que provocou o aumento de
temperatura na Terra, o chamado aquecimento global.
• O aquecimento global é um fenômeno climático que consiste no
aumento das temperaturas médias do planeta e das águas dos
oceanos. Ele é o resultado da intensificação do efeito estufa.

• Em resumo, o efeito estufa é processo natural que é intensificado pela


ação humana e ocasiona o aquecimento global.
• Causas
• A intensificação do efeito estufa e o surgimento do aquecimento global são causados
pela emissão de gases chamados de gases do efeito estufa. O principal deles
é dióxido de carbono (CO2).
• As principais atividades que emitem gases de efeito estufa são:
• Desmatamento;
• Queimadas;
• Queima de combustíveis fósseis;
• Atividades industriais.
• Com o objetivo de diminuir a emissão de gases poluentes, em 1997, vários países
assinaram o Protocolo de Kyoto.
Protocolo de Kyoto

• O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional assinado por


muitos países no ano de 1997 na cidade de Kyoto, no Japão; com a
finalidade de alertar para o aumento do efeito estufa e
do aquecimento global caracterizado, em grande parte, pelo volume
de gases lançados na atmosfera, sendo o principal deles o dióxido de
carbono (CO2).
• Assim, o acordo possui diretrizes e propostas para amenizar o
impacto dos problemas ambientais, por exemplo, das mudanças
climáticas do planeta terra. Dessa maneira, os países que assinaram
tal documento se comprometeram a reduzir a emissão de gases em
aproximadamente 5%. Vale lembrar que o Protocolo de Kyoto
somente entrou em vigor no ano de 2005 (com adesão da Rússia) e
no tocante aos países signatários são divididas nas categorias:
• Países que assinaram e ratificaram o Protocolo: Brasil, Argentina,
Peru, Tanzânia, Austrália, alguns países da União Europeia, etc.
• Países que assinaram e não ratificaram o Protocolo: Estados Unidos,
Croácia, Cazaquistão, etc.
• Países que não assinaram e não ratificaram o Protocolo: Vaticano,
Andorra, Afeganistão, Taiwan, Timor-Leste, etc.
• Países que não assumiram nenhuma posição no Protocolo:
Mauritânia, Somália, etc.
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
• O MDL é uma importante ferramenta estratégica sublinhada no
Protocolo de Kyoto uma vez que são "mecanismos de flexibilização"
baseados em projetos que visam reduzir a emissão de gases e captar
o carbono na atmosfera com o intuito de criar um mercado mundial
de carbono, o qual 1 tonelada do gás corresponde a 1 crédito de
carbono.
• O Crédito de Carbono é denominado de "Redução Certificada de
Emissão" (RCE) ou em inglês, "Certified Emission Reductions" (CER).
Vale lembrar que os países que fazem parte do MDL são aqueles
pertencentes ao Anexo I do acordo, com metas já estabelecidas entre
2008 e 2012, denominado "primeiro período de compromisso". São
divididos em:
• Países Membros da OECD (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico) que necessitam diminuir suas emissões.

• Países que estão em transição econômica para economia de mercado

• Além do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, o Protocolo de Kyoto


propõe a parceria entre os países na criação de projetos ambientais bem
como o direito dos países desenvolvidos de comprarem créditos de
carbono de nações que poluem pouco.
Curiosidades
• Os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de carbono do mundo
(36,1%), assinou mas não ratificou o Protocolo de Kyoto, alegando
que a implantação das metas e diretrizes propostas pelo acordo
prejudicariam a economia do país.
• A Rússia, considerado o segundo maior país emissor de gases nocivos
do efeito estufa assina o Protocolo em 2004, atingindo assim a
porcentagem de 55% países poluentes. Por isso, com a ratificação da
Rússia, a cláusula de "55% dos países" ficou completa e o tratado
entrou em vigor, no ano seguinte, em fevereiro de 2005.
MAPA DA VEGETAÇÃO MUNDO
FORÇA DE CORIOLIS
• A força de Coriolis é uma força aparente causada pelo movimento de rotação
da Terra, resultando no desvio da trajetória da massa de ar.
• Apesar de influenciar desde as correntes marítimas até a trajetória de um
míssil, neste livro iremos nos ater à análise dos efeitos da força de Coriolis
apenas sobre o vento. Veja as principais considerações sobre os efeitos desta
força sobre o vento:
– atua apenas na massa de ar em movimento;
– quanto maior a velocidade de deslocamento da massa de ar, maior será o
efeito da força de Coriolis;
– quanto maior a latitude (próximo aos polos) maior é o efeito da força de
Coriolis. Esta força é praticamente nula no Equador e máxima nos polos;
• – no hemisfério norte esta força desvia a massa de ar para a direita da
direção do movimento; e
– no hemisfério sul esta força desvia a massa de ar para a esquerda da
direção do movimento.
• Em nosso cotidiano não sentimos a força de Coriolis, pois as nossas
atividades são realizadas com baixa velocidade e pequeno
deslocamento, se compararmos à amplitude do movimento da Terra.
Por exemplo, quando jogamos tênis ou arremessamos uma bola não
iremos sentir a atuação desta força. No entanto, em deslocamentos de
grande distância, como ocorre com as massas de ar ou correntes
marítimas, a força de Coriolis terá influência significativa.
CICLONE, FURACÃO E TUFÃO

• Na natureza existem diferentes fenômenos resultantes das ações dos


ventos, das variações da temperatura, da umidade, do clima e de
muitos outros fatores. Alguns desses fenômenos são muito temidos
pela sua agressividade e pelos impactos por eles gerados. Os
principais deles são os furacões, os tornados e os ciclones. Mas você
sabe qual é a diferença entre eles?
• Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o Furacão e o Tufão são o
mesmo fenômeno, porém em localizações distintas. Quando ocorre
na porção leste do Oceano Pacífico ou no Oceano Atlântico, é
chamado de Furacão, quando ocorre na porção oeste do Pacífico, é
chamado de Tufão. Eles caracterizam-se por serem ventos muito
fortes, com velocidades que podem ultrapassar 120 km/h, com um
diâmetro que pode variar entre 200 km e 400 km.
• Por outro lado, os tornados são mais intensos e destrutivos que os
furacões, porém apresentam tamanho e duração menores. O seu
diâmetro não ultrapassa 2 km e a sua duração é, em média, de 15
minutos, enquanto os furacões podem durar por vários e vários dias.
Apesar disso, as velocidades dos tornados são bem maiores, podendo
ultrapassar 500 km/h, o que eleva o seu poder de destruição. Os
tornados só podem ser considerados como tal se tocarem o solo, caso
contrário, são chamados apenas de “funis”.
. Os tornados e furacões costumam ser diferenciados também pela
seguinte forma: um tornado pode ser percebido inteiramente a olho nu,
enquanto os furacões são grandes demais para isso. Além do mais, o
primeiro forma-se geralmente em terra e o segundo, nos oceanos.
Quando os tornados se formam na água, eles passam a ser chamados
de tromba d’água.
• Por fim, é importante lembrar que tornados, furacões e tufões são
apenas alguns dos tipos de ciclones. Na verdade, essas denominações
são subtipos dos ciclones tropicais, isto é, aqueles ciclones que
ocorrem ao sul do Trópico de Câncer e ao norte do Trópico de
Capricórnio, existindo também os ciclones extratropicais.
Qual a diferença entre tufão, tornado, furacão e ciclone?
• Ciclone: todo vento violento – tornado, tufão ou furacão – é um
ciclone. Aparece quando uma grande área de baixa pressão
atmosférica aparece na superfície. Aí o ar se movimenta rápido para
lá, gerando ventos convergentes.

• Tornado: Dura menos de uma hora, tem menos de 2 km de diâmetro


e surge a partir de nuvens do tipo cumulus. Seus ventos têm entre
100 km/h e 480 km/h.
NUVENS

• As nuvens são compostas de partículas de água ou de gelo ou de


ambos os estados ao mesmo tempo. Normalmente, as nuvens altas
são constituídas, essencialmente, por gelo, as médias são constituídas
por gelo e água e as baixas são constituídas, exclusivamente, por
água.
• Como se formam as nuvens?
• As nuvens são formadas por meio do resfriamento do ar, que atinge ponto de
orvalho. O sol irradia calor para o planeta Terra, fazendo com que a água de rios,
lagos e mares evapore. O vapor, por ser mais leve, eleva-se à atmosfera (camada
gasosa que envolve a Terra). À medida que o vapor sobe, resfria-se ao encontrar o
ar em temperatura mais baixa, atingindo o nível de condensação (passagem do
estado de vapor para o líquido). Dessa forma, inicia-se o processo de formação da
nuvem.
• Assim, a nuvem é formada por meio da transformação do vapor em gotículas de
água ou em cristais de gelo. Quando essa condensação acontece muito próxima à
superfície terrestre, forma-se o que chamamos de neblina.
Cirrus

Possuem aparência fibrosa. Cirrus são as nuvens altas mais comuns.


Sua aparência é branca fina e alongada.
Stratus
• Stratus constituem uma camada uniforme de nuvens que recobre
todo o céu.
Cumulus

• Nuvens que formam massas individuais globulares. São, geralmente,


densas e com contornos bem-definidos. Desenvolvem-se
verticalmente em forma de domos ou torres. Cumulus são as nuvens
mais comuns. Apresentam-se, geralmente, isoladas e possuem cor
branca ou cinza-clara.
Quais as diferenças entre ciclone extratropical, subtropical e tropical?
• A principal diferença prática, para previsão do tempo, entre estes dois
tipos, é que o ciclone extratropical possui regiões de frente fria e
frente quente, causando padrões de tempo distintos nessas duas
regiões. Os ciclones subtropical e tropical não têm frente fria
associada.  
• Nas imagens de satélite, os ciclones subtropicais e tropicais aparecem como uma
massa de nuvens em formato arredondado. Os ciclones extratropicais aparentam
ser uma espiral. Os tropicais têm uma forma aparente ainda mais arredondada do
que um ciclone subtropical.
• A temperatura do interior define o tipo de ciclone
• Uma das diferenças mais importantes entre os ciclones tropicais, subtropicais e
extratropicais é a temperatura no seu centro. Próximo da superfície, o centro dos
ciclones extratropicais é mais frio do que atmosfera ao redor, enquanto que o
centro dos ciclones subtropicais é mais quente do que a atmosfera ao redor. Isso
deixa a atmosfera mais instável e aumenta as condições para ocorrência de
tempestades severas. 
Por que março tem tantos ciclones no Hemisfério Sul?
• Março pode ser considerado o mês dos ciclones no Hemisfério Sul.
Depois de todo o aquecimento solar recebido desde o fim da
primavera, é em março, no fim do verão, que as águas dos oceanos
no Hemisfério Sul estão mais quentes. É em março que temos o maior
armazenamento de calor na atmosfera e nos oceanos e água quente é
o principal ingrediente para a formação dos ciclones tropicais e dos
ciclones subtropicais.
 
Por que os ciclones tropicais e subtropicais são raros no Brasil, no Atlântico Sul?
• Ciclones subtropicais e tropicais precisam de três ingredientes básicos para a sua
formação: alta temperatura da superfície do mar, muita umidade próximo da superfície,
e um ciclone frio ocorrendo também nos médios níveis da atmosfera (em cerca de 5 km
de altura). Não é sempre que a temperatura da superfície do mar está suficientemente
alta, não é sempre que existe umidade suficiente na região e não é sempre que um
ciclone frio ocorre a 5 km de altura. Então, a ocorrência desses 3 fatores, ao mesmo
tempo, e em posições favoráveis, não é muito comum. Por isso estes sistemas são raros.

• Já os ciclones extratropicais, por outro lado, são bem comuns porque seus ingredientes
fundamentais (variação de temperatura na horizontal perto da superfície e frentes frias
ocorrem constantemente na atmosfera 
Por que não há temporadas de furacão no Brasil?

• Características climáticas e geográficas do Oceano Atlântico Sul não


são favoráveis à presença de Furacões, mas sua formação não é
impossível e já aconteceu antes, atingindo inclusive o Brasil.

• Na década de 80 os cientistas acreditavam que ciclones tropicais não


se formavam no Oceano Atlântico Sul, pois existem várias
características climáticas e geológicas que
praticamente impossibilitam a formação deste tipo de fenômeno.
• Entre elas, podemos destacar rapidamente:
• As temperaturas do oceano Atlântico Sul, que são mais frias que as do
Atlântico Norte e, portanto, fornecem menos umidade para alimentar os
ciclones;
• A forte variação na direção e velocidade do vento conforme a altitude,
característica que os meteorologistas costumam chamar de cisalhamento
do vento;
• E a posição da Zona de Convergência Intertropical, ou ZCIT, uma região
próxima ao equador onde ventos convergem e formam tempestades.
• Na década de 90, com o avanço das observações atmosféricas
via satélite, meteorologistas começaram a observar sistemas
ciclônicos no Atlântico Sul, embora nenhum deles tenha se
desenvolvido e formado de fato um furacão.
• Alguns candidatos que quase se tornaram furacões foram observados
nos anos de 1991 e 1994, por exemplo. Estes registros já indicavam
que, talvez, a formação de um furacão não fosse impossível.
• Finalmente, no ano de 2004, o primeiro e único furacão registrado a
atingir o Brasil se formou.
O Furacão Catarina
• Tudo começou como um ciclone comum, como os que geralmente se formam
trazendo frentes frias e chuva para o Brasil. Mas conforme o sistema se afastava
para o leste, em direção ao oceano, uma área de alta pressão muito intensa se
formou sobre o Atlântico Sul e o impediu de continuar em sua trajetória.
• O sistema então parou e estacionou num local com excelentes condições
meteorológicas: As temperaturas do oceano estavam mais quentes, e
o cisalhamento do vento estava menos intenso que o normal.
• A combinação destas características fez com que o sistema se transformasse, em
poucos dias, em um Furacão que retornou em direção ao Brasil e atingiu o
estado de Santa Catarina.
• O Furacão Catarina chegou a registrar velocidades de
vento sustentadas de 160 km/h, o que faz com que ele possa ser
considerado um Furacão de categoria 2. Após atingir o continente,
Catarina se desintensificou e se dissipou em poucas horas.
• Depois da ocorrência do Furacão Catarina, entendeu-se que a
formação de sistemas deste tipo era possível no Brasil, porém apenas
sob condições muito favoráveis e raras. Desde então, ciclones
subtropicais tem sido observados e nomeados, embora nenhum deles
tenha se tornado um segundo furacão.
• Ainda hoje, os cientistas acreditam que um fenômeno deste tipo é
algo tão raro que se vê uma única vez durante a vida. As condições
continuam não sendo favoráveis para a formação de furacões no
Atlântico Sul.

• Ainda assim, Catarina nos ensinou que nada é impossível, e que


devemos sempre estar atentos e preparados para o pior.
Diferentes climas e formações vegetais

• Os principais elementos climáticos são: radiação, temperatura,


pressão e umidade. ... Os principais fatores climáticos são: latitude,
altitude, maritimidade e continentalidade, massas de ar, vegetação,
correntes marítimas e até o relevo.
Fatores que Influenciam o Clima

• O clima reúne as condições apresentadas pela atmosfera em


determinada região por um período de pelo menos 30 anos.

• Os tipos de clima presentes no mundo são caracterizados


por elementos climáticos e influenciados pelos fatores climáticos.
Elementos climáticos
• Os elementos climáticos são grandezas meteorológicas que podem ser
medidas por instrumentos específicos e são responsáveis pelas características
que retratam o estado da atmosfera. Os principais são:
• Temperatura: apresenta o grau de calor da atmosfera, ou seja, o aquecimento
do ar. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o
termômetro.
• Pressão atmosférica: força exercida pelo peso da atmosfera sobre a superfície
terrestre. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o
barômetro.
• O barômetro funciona assim: a altura da coluna de mercúrio varia
conforme a altitude em que se realiza a medida, é válido lembrar que
em altitudes elevadas a pressão atmosférica diminui e em altitudes
inferiores ela se eleva.
• Umidade atmosférica: quantidade de água na forma de vapor, ou
seja, no estado gasoso presente na atmosfera. O instrumento que
pode ser utilizado para medir essa grandeza é o psicômetro.
• Precipitação: fenômenos relacionados com a queda de água da
atmosfera, seja de forma líquida (chuva) ou sólida (neve e granizo). O
instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o
pluviômetro.
• O psicrômetro é um aparelho que contém dois termômetros
idênticos colocados um ao lado do outro, que irão servir para avaliar a
quantidade de vapor de água encontrada no ar.
• Psicrômetro: O princípio de funcionamento do psicrômetro para
determinar a umidade, baseia-se no fato da evaporação provocar
queda da temperatura. ... A partir das medições das temperaturas de
bulbo úmido e de bulbo seco, permite-se determinar a umidade
relativa do ar.
• Vento: movimento de parcelas de ar na direção de uma região de
maior pressão para uma de menor pressão com determinada
intensidade. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa
grandeza é o cata-vento.
• Radiação: energia propagada na atmosfera, cuja maior parte provém
do Sol. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa
grandeza é o piranômetro.
• O fotodiodo tem uma pequena área superficial e atua como um sensor. A corrente gerada
pelo fotodiodo é proporcional à irradiação; um circuito de saída, como um amplificador
de trans-impedância, gera uma tensão diretamente proporcional à fotocorrente.
• Fotodiodo
• Um fotodiodo é um semicondutor construído com uma junção , sensível à incidência de
luz visível ou infravermelha. Para que sua operação seja correta, ela é inversamente
polarizada, o que produzirá um certo fluxo de corrente quando ele for excitado pela luz.
Devido à sua construção, os fotodiodos comportam-se como células fotovoltaicas, ou seja,
na ausência de luz externa, geram uma tensão muito pequena com o positivo no ânodo e
o negativo no cátodo. Este presente atual na ausência de luz é chamado de corrente
escura.
Fatores climáticos

São fatores geográficos capazes de modificar o clima, pois influenciam


os elementos climáticos. Os principais são: altitude, latitude,
continentalidade, maritimidade, massas de ar, correntes marítimas,
relevo, vegetação e urbanização.
Altitude
• Esse fator determinante está relacionado com a verticalização de diversos
pontos em relação ao nível do mar e, portanto, a altura que apresenta.
• Para tanto, basta pensarmos nas montanhas e/ou cordilheiras e na
diminuição de temperatura que vai aumentando conforme a altitude
aumenta.
• Vale lembrar que a pressão atmosférica nesses locais é menor do que
aqueles que estão próximos do nível do mar. Em resumo, quanto maior a
altitude, menor será a pressão e as temperaturas.
Latitude
• Representa a distância da Linha do Equador, uma linha imaginária que
passa pelo meio do globo no sentido horizontal.
• Sendo assim, quanto maior a distância desse ponto, menor será a
latitude e, portanto, a temperatura. Como exemplo, podemos citar os
locais que estão próximos da linha do Equador e que recebem maior
incidência solar e, portanto, apresentam maiores temperaturas
Maritimidade
• Esse fator climático influencia diretamente os climas das regiões que
estão próximas do mar. Influenciadas pelas massas de água (mares e
oceanos), os locais que estão mais próximos das regiões litorâneas,
são mais úmidos e apresentam maior índice pluviométrico (chuvas).
• Já a amplitude térmica é menor do que os que são influenciados pelo
fator da continentalidade, ou seja, a variação de temperatura é baixa.
Continentalidade
• O nome já indica que esse conceito está associado aos locais da
porção continental. Da mesma maneira que a maritimidade, ela é
influenciada pelas massas de água, no entanto, que estão localizadas
dentro dos continentes (rios, lagos, etc.).
• Todavia, as regiões influenciadas pela continentalidade apresentam
menores índices pluviométricos e maiores amplitudes térmicas
(diferença entre a maior e menor temperatura), isto é, variações de
temperatura, seja entre as estações do ano ou ainda, entre os dias e
as noites.
Massas de Ar
• Designam as porções de ar que se deslocam no planeta influenciando
diretamente no clima da região. Elas podem ser continentais, marítimas,
quentes e frias, dependendo de seu local de atuação e das temperaturas.
• Assim, as massas de ar quente se formam em regiões tropicais e
equatoriais, enquanto as massas frias, nas regiões polares. Além dessa
classificação básica, a latitude influencia diretamente as massas de ar que
são classificadas em: equatorial, tropical, ártica e antártica e polar.
• Correntes Marítimas
• Representam os fluxos de água que ocorrem no mar sendo um dos
importantes fatores de influência climática. Elas podem ser frias (mais
profundas) ou quentes (mais superficiais) e determinam a formação
das categorias climáticas, uma vez que transportam umidade e calor.
• São influenciadas pelas massas de ar (ventos) sendo que as massas de
água quente ocorrem a partir do Equador em direção aos polos, e as
massas de água fria ocorrem dos polos em direção ao Equador.
CLIMOGRAMAS
• Clima Equatorial
• Clima tropical
• Clima subtropical
• Clima semiárido
• Clima temperado
• Clima temperado continental
• Clima árido
• Clima polar
• Clima de monções
• Clima de montanha
Relevo
• Paisagens físicas do planeta terra que influenciam diretamente no
clima da região. Os principais tipos de relevo são as planícies, os
planaltos, as montanhas e as depressões.
• Sabemos que em locais que apresentam maiores altitudes, por
exemplo, as montanhas, o clima é sempre mais frio. Outro exemplo
são as serras que bloqueiam a umidade dos locais, alterando
significativamente o clima e a umidade da região.
• Vegetação
• A cobertura vegetal do planeta, tanto quanto o relevo, influencia
diretamente o clima que se desenvolve no local, por exemplo, as
florestas locais que retém grande umidade tal qual a Floresta
Amazônica. Isso propicia um maior índice pluviométrico na região e
temperaturas mais amenas.
Urbanização
• Das ações humanas, a expansão da urbanização tem sido um dos
maiores problemas das mudanças climáticas, uma vez que
influenciam diretamente no clima local. Ela resulta no aumento da
temperatura nos maiores centros.
• Os exemplos mais significativos decorrentes da alta poluição das
grandes cidades são as Ilhas de Calor.
CLIMAS E VEGETAÇÕES
Domínio Intertropical - Apostila pg 18 a 30
• Clima Equatorial –
• Clima Tropical – Seco , Úmido e Monções

Domínio das zonas temperadas


• Clima subtropical
• Clima mediterrâneo
• Clima temperado
• Clima frio
Domínio das Zonas Glaciais
• Clima polar

Domínios de altas montanhas

Domínios da aridez
• Clima desértico
• Clima semiárido
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS DO
BRASIL
• PÁGINA 36 A 47 - APOSTILA
• EQUATORIAL
• TROPICAL ÚMIDO
• TROPICAL SEMIÚMIDO
• TROPICAL DE ALTITUDE
• SEMIÁRIDO
• SUBTROPICAL
CLIMAS – BRASIL -
• Amazônia –
Página – 40/41 apostila –

CERRADO
• O Cerrado é considerado um dos biomas de maior biodiversidade. A
vegetação é bastante diversificada, abrangendo formas campestres,
como os campos limpos, e formações florestais densas, como
os cerradões.
• Predominam os solos arenosos e argilosos, de texturas diversificadas,
com a preponderância de areia, argila e silte. São, em sua maioria,
avermelhados, porosos e permeáveis, o que lhes confere o
favorecimento a processos de lixiviação (lavagem da camada
superficial do solo devido ao escoamento de águas superficiais).
• Os solos do Cerrado são normalmente ácidos, com pH variando
entre 4 e 5, devido à presença de altos níveis de alumínio. Há falta de
nutrientes e acidez excessiva, dificultando o desenvolvimento da
agricultura, precisando, então, serem corrigidos por meio de técnicas,
como a calagem (ação de adubar a terra com cal).
• O Cerrado é, atualmente, um dos biomas mais ameaçados do Brasil.
Em cinco décadas, o bioma reduziu cerca de 59% da sua área original,
segundo o Ministério do Meio Ambiente. Dentre as principais
atividades que têm degradado esse bioma, destacam-se as atividades
agropecuárias e o extrativismo.
CAATINGA
• Em função do clima semiárido da região onde se encontra, a vegetação da
Caatinga costuma ser bastante seca, com espinho e pouquíssimas folhas. No
entanto, quando ocorrem as chuvas, ela se transforma rapidamente, ganhando
um aspecto diferenciado, com árvores cobertas de folhas e pequenas plantas
forrando o chão.
• Assim como os demais biomas brasileiros, boa parte da caatinga já foi
desmatada, cerca de 46% de sua vegetação original. Os principais motivos para a
sua acelerada devastação nos últimos anos foram a expansão da fronteira
agrícola e, principalmente, a utilização de suas árvores para a produção de lenha.
• Outro problema grave que atinge esse bioma é o processo de desertificação dos
solos, que é causado pelo uso inadequado e intensivo dos solos, sobretudo pela
produção agrícola dos grandes latifúndios.
• Rio perene Rio intermitente
• itente
DOMÍNIO DE MARES E MORROS
DOMÍNIOS SUBTROPICAIS
• ARAUCÁRIA PRADARIAS
FAIXAS DE TRANSIÇÃO
FAIXAS DE TRANSIÇÃO
FAIXAS DE TRANSIÇÃO
ZONA DE EXCEÇÃO
HOTSPOTS
Critérios utilizados para definir um hotspost
• Atualmente, considera-se um local como hotspot se ele obedecer a
dois critérios básicos:
• Abrigar pelo menos 1500 espécies de plantas endêmicas;
• Ter perdido mais de ¾ de sua vegetação original.
DESMATAMENTO E
DESERTIFICAÇÃO

• Apostila – páginas 52, 53 e 54 Introdução ao assunto.


• FLORESTAS EQUATO-
RIAIS
• Erosão superficial
• Lixiviação
• Laterização
• Queimadas na Amazônia ganham repercussão na imprensa
internacional... Leia mais em https://www.cartacapital

• Imprensa estrangeira repercute incêndios na Amazônia – G1

• ‘Verdadeiro desastre’: queimadas na Amazônia ganham repercussão


mundial. Veja
FLORESTA TROPICAL
• Mata Atlântica
• Florestas subtropicais e temperadas
• Floresta boreais
• DESMATAMENTO DAS SAVANAS
• Desertificação páginas 61 e 62.

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