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PROF.

ROBSON MISTERSILVA

Redação
Pressão
Sob
TEMA: MATERNIDADE
PRECOCE ENTRE AS
JOVENS BRASILEIRAS
Ser mãe é sempre um grande desafio, bem como uma das maiores dádivas na vida da mulher.
Mas quando a gestação acontece de forma não planejada e interrompe parte da adolescência, a
experiência se torna ainda mais desafiadora. Pelo menos é o que confirmam duas jovens
de Uberlândia que viveram a maternidade precoce e abdicaram de alguns planos para a
dedicação incondicional aos filhos.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), já foram
contabilizadas 577 gestantes adolescentes neste ano. O número é quase metade do índice de
2015, quando 1.252 garotas foram mães entre os 10 e 19 anos de idade.
A administradora Cláudia Barbosa Carvalho teve o primeiro filho com 15 anos e relembrou as
dificuldades que passou quando soube da gravidez. “Foi um susto para todos. Meu pai se
fechou e só quando estava no fim da gestação, que ele viu o ultrassom, foi aí que a ficha caiu.
Eu estava namorando há dois anos, mas era muito nova”.
A responsabilidade de cuidar de um bebê em plena adolescência e se privar da juventude pesou
bastante, mas Cláudia contou que teve o apoio da mãe e logo se adaptou à rotina da
maternidade. Hoje a mineira é casada com o namorado e mãe do Michell e do Luan, de apenas
dois anos.
“Minha segunda gravidez foi mais tranquila, pois me casei com o pai do meu primeiro filho e a
situação já era diferente. Em um ano, com a chegada do Michell, eu amadureci o que iria
demorar talvez uns 10 anos. Ser mãe é algo divino, um sentimento inexplicável, dois corações
que batem fora do meu peito. Amo demais a minha família”, considerou.
Texto II

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