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Uma das áreas mais problemáticas onde as diretrizes de

descentralização, regionalização e hierarquização estão pouco


implementadas
 Longas filas:

Portas de urgência pequenas, pronto socorros com áreas


físicas, equipamentos e recursos humanos insuficientes
para acolher a demanda que a eles acorre, gerando filas,
demora e desqualificação no atendimento.
 Pacientes internados em macas:

 Escassa oferta de leitos de observação e/ou retaguarda,


perpetuando a presença de grande número de macas nos
exíguos espaços dos pronto socorros dos hospitais.
 Atendimento Desumano:

 Ausência de acolhimento e de triagem classificatória de


risco, inadequação na oferta e acesso aos meios
diagnósticos e terapêuticos, gerando longas esperas nos
pronto socorros, privilegiando as urgências sangrantes e
ruidosas, em detrimento de quadros clínicos silenciosos,
que podem apresentar gravidade maior.
 Múltiplos adiamentos de cirurgias agendadas/cancelamento
de procedimentos:

 Disputa por leitos hospitalares e de terapia intensiva entre os


pacientes acometidos por quadros agudos e crônicos,
independentemente da gravidade.
 Qualificar as unidades já existentes, em sua área física,
equipamentos, recursos diagnósticos e humanos, para que
possam dar retaguarda à atenção básica e ao PSF;

 Criar as unidades necessárias à composição do


nível intermediário de complexidade entre a
atenção básica e a atenção às urgências prestada
pela rede hospitalar.
 Portaria GM 2048 de 05 de Novembro de 2002
 I – O Plano Estadual de Atendimento às Urgências
 II – A Regulação Médica das Urgências
 III – Atendimento Pré-hospitalar fixo
 IV – Atendimento Pré-hospitalar Móvel- SAMU 192
 V – Atendimento Hospitalar
 VI – Transferências Inter-hospitalares
 VII – Núcleos de Educação em Urgências
Política Nacional de Atenção as Urgências

Portaria GM nº 1863, de 29/09/2003 = Institui a Política Nacional de


Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades
federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão.

Portaria GM nº 1864, de 29/09/2003 = Institui o componente pré-


hospitalar móvel da Política nacional de atenção às Urgências.

Portaria GM nº 2072 de 30/10/2003 = Institui o Comitê Gestor Nacional


de Atenção às Urgências... POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS
URGÊNCIAS
Política Nacional de Atenção as Urgências

Portaria GM Nº 1828, de 02/09/2004 = Institui incentivo financeiro


para adequação da área física das Centrais de Regulação Médica de
Urgência em estados, municípios e regiões de todo o território
nacional;

Portaria GM Nº 2420, de 09/11/2004 = Constitui Grupo Técnico -


GT visando avaliar e recomendar estratégias de intervenção do
Sistema Único de Saúde – SUS, para abordagem dos episódios de
morte súbita);
Política Nacional de Atenção as Urgências

Portaria GM Nº 2657, de 16/12/2004 = Estabelece as


atribuições das centrais de regulação médica de
urgências e o dimensionamento técnico para a
estruturação e operacionalização das Centrais SAMU-
192).
Mas as filas continuaram nas Unidades Distritais de
saúde....
Fila de Espera tem como Solucionar????
Classificação de Risco
análise - do grau de necessidade do usuário
e
ordenação – do atendimento de acordo com nível de
necessidade
Com base em técnica (protocolos), experiência, postura
.....e não somente a subjetividade e sensibilidade de quem está
na porta
Objetivos da Classificação de Risco
•Identificar prontamente condições de risco de perder a vida
 passar na frente !
• Agir no tempo terapêutico
• Organizar processo de trabalho e espaço físico do PS – “eixo
azul”
• Diminuir a superlotação
Objetivos da Classificação de Risco
• Extinguir a triagem por porteiro, recepcionista. (primeiro
contato com um profissional de saúde)

• Extinguir a triagem médica, geralmente baseada na pergunta


“quem não vou atender ?”

• Priorizar de acordo com critérios clínicos


(e não por ordem de chegada, ou de acordo com a sensibilidade
de quem recebe) .
Objetivos da Classificação de Risco
• Informar os pacientes e familiares a expectativa de
atendimento e tempo de espera (diminuir a ansiedade gerada pelo
que é desconhecido)

• Esclarecer a comunidade sobre a forma de atendimento

• Realizar, quando necessário, encaminhamento responsável


com garantia de acesso à rede de atenção.
Outros resultados
• Diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários.

• Melhoria das relações interpessoais na equipe da emergência

• Padronização de dados para estudos, pesquisas e


planejamentos.

• Aumento da satisfação do usuário


Acolhimento com Classificação de Risco
como Organizar o Processo ?
A Chegada ao Pronto Socorro
Eixo VERMELHO = emergência
Visível amplamente, distinto e exclusivo. Acesso
coberto para ambulâncias Sinal sonoro disponível
Sala disponível

Recebimento e estabilização
dos pacientes graves.
Eixo Vermelho

Materiais e equipamentos:
Assistência Ventilatória
Assistência Circulatória
Drogas e soluções
Materiais complementares
Privacidade do paciente
Acolhimento da rede social
Eixo Vermelho

Após estabilização
 Área amarela : pacientes críticos CTI
 Área verde : pacientes estáveis, observação. internação,
transferência, alta.
Eixo Azul
Acolhimento com Classificação de Risco
Local amplo
Local para o primeiro contato de fácil identificação: é para a
“central de acolhimento” que o usuário se dirige ao chegar no
Pronto Atendimento

Acolhimento dos casos menos graves


Classificação de risco
Atendimento médico
Eixo Azul - central de acolhimento

1. Acolhe e identifica a demanda do usuário


2. Identifica emergências e direciona para eixo vermelho
3. Identifica necessidade de consulta médica imediata
 pré classificação rápida com base no Suporte Básico
de Vida e no protocolo de classificação de risco
Eixo Azul - central de acolhimento

4.Direciona para a área de atendimento adequada: suturas,


pediatria ,solicitação de receitas, ETC

5. Orienta os usuários com demanda “administrativa”


(informações, marcar consulta, visitar pacientes.) para outra
área / ou fornece as informações

6. Encaminha o restante para classificação de risco


Eixo Azul - central de acolhimento

Além disso:
Acolhe a rede social
Informa
Registra o atendimento
Eixo Azul – classificação de risco

Consultório de enfermagem para classificação de risco


Consultórios médicos, serviço social
Encaminhamento para avaliação de especialidades
Área de procedimentos e observação curta
Sala(s) de espera
Protocolos
Manual de Informações
Eixo vermelho Eixo azul Orientação
administrativa
Acolhimento com
EMERGÊNCIA pré-classificação Serviço social

Identificação Maternidade,
rápida pediatria, suturas

Classificação de risco
Vermelho

Amarelo Verde Azul

Consulta médica
Consulta médica
rápida
com espera
Situações / Queixa Imediatamente Identificadas
como Classificação VERMELHA
Alguns exemplos:
Politraumatizado grave (lembrar do mecanismo do
trauma)
Trauma Crânio Encefálico Grave
Coma
Comprometimento da coluna cervical
Parada cardiorespiratória
Desconforto respiratório grave
Dor no peito e falta de ar
Ferimentos perfurantes (armas de fogo)
Grandes queimaduras
Situações /Queixa, Referidas ou Observadas,
Imediatamente Identificadas como Classificação
AMARELA
Alguns exemplos:
Cefaléia intensa, dor torácica intensa, dor abdominal aguda
 qualquer dor intensa
Diminuição no nível de consciência
Desmaio ou síncope
Hemorragias (ferimentos, epistaxe)
Crise de asma
Febre alta

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