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Linguagem

Macunaíma
Gabriela e Luisa

Setembro
2020
Esperanto brasileiro

Desse extraordinário trabalho de laboratório


linguístico resulta uma linguagem criativa,
inusitada e, às vezes, de difícil entendimento.

2
Obra prima que falhou

Afirma em carta a Câmara Cascudo


antes mesmo da publicação do livro:
 “Minha intenção foi esta: aproveitar no máximo possível
lendas tradições costumes frases feitas etc. brasileiros. E
tudo debaixo de um caráter sempre lendário, porém como
uma lenda de índio e de negro. O livro quase não tem
nenhum caso inventado por mim, tudo são lendas que
relato (...). Um dos meus cuidados foi tirar a geografia do
livro. Misturei completamente o Brasil inteirinho como
tem sido minha preocupação desde que intentei me
abrasileirar e trabalhar material brasileiro. Tenho muito
medo de ficar regionalista e me exotizar pro resto do
Brasil. (...) Enfim é um livro bem tendenciosamente
brasileiro.”

3
Estranhamento da
linguagem

Concretização do artefato linguístico

 Não há, na rapsódia, nenhuma lição de moralismo em


relação ao caráter do brasileiro.
 Macunaíma se apropria de todas as formas populares e
eruditas do imaginário literário e cultural da América Latina
e do estrangeiro

4
Carta pras Icamiabas

“português escrito” e o “brasileiro


falado”
 A Carta é a paródia dos discursos influenciados pela
herança da língua portuguesa, ao apontar a erudição
como arma retórica e falso brilho.

5
Influências e ligações

Influências literárias e ligação com “muiraquitã” e seu “talismã existencial”

Diversos A pedra
 Modernistas  Tudo gira em torno desta pedra perdida, uma sátira aos
romances de cavalaria e de gesta. egestas.
 Estrangeiros
 Romantistas

6
Paralelo entre herói sem caráter e o jeitinho brasileiro
Analogia ao personagem do Walt Disney, Zé carioca

7
MUITO
OBRIGADA!

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