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ENERGIA FLUVIAL

• Por que os rios apresentam diferentes tipos de canal?

Segundo vários autores seriam: o regime de descarga, a qual teria


relação com o clima, solos e cobertura vegetal; o perfil do rio que
estaria ligado ao relevo; as condições de erodibilidade relativa aos tipos
litológicos, consoante suas propriedades físicas; e influência da
tectônica e estruturas primárias ou secundárias das rochas.
O Tipo de Canal constitui uma feição importante, porque retrata o estágio
de sedimentação com referência ao material em suspensão.

Este padrão deve ser analisado em drenagens de ordem elevada, ou seja,


nos principais rios de uma região, que apresentam seu canal com
considerável largura.

O tipo de canal é o resultado do ajuste do canal à sua seção transversal e


reflete o inter-relacionamento entre:

- descarga líquida;
- carga sedimentar;
- declive;
- largura e declividade do canal;
- velocidade do fluxo; e
- rugosidade do leito.
A feição que o rio apresenta, ao longo de seu perfil longitudinal, pode ser descrita como
retilínea, anastomosada, entrelaçada e meândrica, além dos tipos intermediários.
GRADIENTE DOS CANAIS

Relação entre a diferença das cotas na


nascente na foz e o comprimento do rio
principal (L).

G = Hnascente – Hfoz / L

G = 400 - 0 x 100 / 30000

G = 1,33% ou 13,33 m/km

ESTE PARAMETRO REFLETE O POTENCIAL DE ENERGIA NO CANAL FLUVIAL.


Em uma bacia hidrográfica, as características de
tipologia de leito, tipologia dos canais, tipologia de
padrões de drenagens, analisadas em conjunto,
promovem uma dinâmica peculiar das águas
correntes que, associada a uma geometria e
hidráulica, culmina em processos específicos fluviais
de erosão, transporte e deposição (CUNHA 2001a).

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