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Tratamento farmacológico do

transtorno de ansiedade
Fisiopatologia

Aumento da neurotransmissão excitatória

Ativação sustentada do SNS


Ativação do córtex adrenal
Adrenalina
Noradrenalina
Corticoesteróides
Desequilibrio de serotonina
Síndrome ansiosa
Hipomnésia
de fixação
Inquietação
Labilidade
motora
da atenção

HUMOR
ANSIOSO

Alteração
Impulsividade do sono e apetite

Fala
acelerada
Diagnóstico diferencial - Clínico
Doenças Cardiovasculares:
Doenças neurológicas:
Doenças endócrinas:
Anemia
Doença cerebrovascular
Angina Sindrome de addison
Epilepsia
Insuficiência cardíaca congestiva Sindrome carcinoide
Doença de Huntington
Hipertensão Sindrome de Cushing
Infecção
Prolapso da valcula mitral Diabetes
Doença de Meniere
Infarto do miocárdio Hipertireoidismo
Enxaqueca
Esclerose múltipla Hipoglicemia
Doenças pulmonares: Hipoparatireoidismo
Acidente vascular isquêmico transitório
Tumor Disturbios da menopausa
Asma Feocromocitoma
Doença de Wilson
Embolia pulmonar Sindrome pré-menstrual
Diagnóstico diferencial - clínico

Intoxicação por drogas: Outras condições:

Anfetamina Anafilaxia
Nitrito de amilo Abstinência de drogas: Deficiência de B12
Anticolinérgicos Desequilíbrio eletrilítico
Cocaína Alcool Intoxicação por metais
Alucinógenos Anti-hipertensivos Infecções sistêmicas
Maconha Opiáceos e opióides Lúpus eritematoso sistêmico
Nicotina BZD Artrite temporal
Uremia
Tratamento

1) Psicoterapia

2) Psicoterapia + Farmacologia
Ansiedade não trata com ansiolítico!

O que é um ansiolítico?

Qual a função dele?

Quando usar?

Porquê não trata?

Riscos e benefícios dos benzodiazepínicos


Tratamento medicamentoso:

1) Antidepressivos
2) Benzodiazepínicos
3) Azaspironas
4) Betabloqueadores
Onde usar antidepressivos?

 Transtornos de Personalidade
 Ansiedade
 Depressão
 TDPM
 Enxaqueca
 Transtornos alimentares
 Disfunções sexuais
 Dor crônica
 Alterações de sono  Enurese
 Fibromialgia
 Dependência química
 Neuropatia Diabética
Porque antidepressivos?

Transtornos depressivos Transtornos ansiosos


Qual medicação escolher?

Sempre considerar:

1) Preferência do paciente
2) Disponibilidade do tratamento
3) Relação custo/efetividade
4) Comorbidades psiquiátricas
5) Comorbidades clínicas
6) Objetivos do paciente com o tratamento
Qual medicação escolher?

Para escolha da medicação, considerar:

1) Idade do paciente
2) Preferência
3) Perfil de efeitos adversos
4) Resposta prévia (própria e familiares)
5) Tolerabilidade
6) Relação de custo/efetividade
Quando é hora de medicar?

Não há uma resposta especifica para isso.


 
Com exceção dos quadros psicóticos

“da maneira como está não dá pra continuar”

 1- Autocritica
 
2- Tempo - Quão logo o paciente precisa responder?
.
3- Sofrimento
A magnitude do sofrimento é um grande determinante.
 

Níveis mais leves: psicoterapia isolada. Contudo, é sempre valido definir um prazo.
O quê esperar do tratamento?
Transtorno do Pânico:

->Sedativo de ação curta (crise)

-> ISRS ou venlafaxina: 1ª escolha

->Terapia e atividade física


Transtorno do Pânico:

Protocolo de tratamento:

1) Iniciar com ISRS em dose terapêutica ou Venlafaxina.


Na indisponibilidade desses, iniciar com um antidepressivo tricíclico

2) Se os sintomas forem muito intensos e baixo risco de adicção : associar BZD

3) Avaliar após 4 semanas:

3.1) Respondeu bem: Manutenção por 1 a 2 anos.


Após, manter terapia se tiver sintomas residuais ou suspende tratamento se estiver assintomático.

3.2) Não melhorou ou resposta parcial: aumento da dose


Transtorno do Pânico:

4) Após mais 4 semanas:

4.1) Responde bem: manutenção por 1 a 2 anos.

4.2) Não melhora ou resposta parcial:

1)Troca por outra medicação da mesma classe ou


2)Troca por outra medicação de classe diferente ou
3)Potencializa ( ISRS + ADT + BZD ou ISRS + olanzapina)
Ansiedade generalizada

->ISRS ou Duais: 1ª escolha

-> Buspirona 2ª

-> Benzodiazepínicos 3º
Ansiedade generalizada

Protocolo de tratamento:

1) Iniciar com ISRS em dose terapêutica ( pp sertralina) ou Venlafaxina ou pregabalina

2) Se os sintomas forem muito intensos e baixo risco de adicção: associar BZD

3) Avaliar após 4 semanas:

3.1) Respondeu bem: Manutenção por 1 a 2 anos.


Após, manter terapia se tiver sintomas residuais ou suspende tratamento se estiver assintomático.

3.2) Não melhorou ou resposta parcial: aumento da dose


Ansiedade generalizada

4) Após mais 4 semanas:

4.1) Responde bem: manutenção por 1 a 2 anos.


4.2) Não melhora ou resposta parcial:

1)Troca por outra medicação da mesma classe ou


2)Troca por outra medicação de classe diferente ou
3)Potencializa (BZD, pregabalina, antipsicóticos)
A culpa do remédio
"O REMÉDIO É PARA ME AJUDAR, NÃO É PARA ME ATRAPALHAR!".⠀
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Para psicólogos, profissionais de saúde e curiosos.

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