WORKSHOP DE PROJETOS INTEGRADORES - UNIFIO
EXAMES PARASITOLÓGICOS DOS GANSOS DA
LAGOA DO ROYAL PARK
¹LUIS, I; ¹ALVARENGA, L; ¹MOREIRA, M. E; ¹SIMAO, M; ¹MEDEIROS, N; ¹SOUZA, P. H; ¹DINIZ, V.
1
Medicina Veterinária Noturno – Centro Universitário UNIFIO
INTRODUÇÃO
As aves possuem escamas, sistema porta renal, somente um côndilo
occipital e dentre outros similares aos répteis, pois vierem do mesmo
parentesco. No entanto a capacidade de voo facilitou com que as aves
ocupassem uma grande diversidade de território e adaptações alimentares.
(Arent, 2010). Fizemos a coleta das fezes dos gansos que vivem no parque
do centenário - popularmente conhecido como lago do royal park - na cidade
de Ourinhos – SP.
Com isso, neste presente trabalho, iremos apresentar o resultado da
análise parasitológica com todos os passos dos exames feitos e as
principais doenças existentes que podem afetá-los. Vale ressaltar que as
aves não apresentam muitos sinais clínicos quando estão com alguma
doença parasitológica e a importância da realização deste exame. Essas
enfermidades costumam ser mais frequentes em animais de cativeiro por
conta da alimentação incorreta e estresse, diferente dos gansos citados
acima que vivem soltos no lago e se alimentam do que tem no local.
MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizado uma visita ao parque Centenário da lagoa Maria Aparecida
Pedrotti, conhecido como lago do Royal Park. Foram avaliados os animais
presentes no local, quanto a espécie, quantidade de animais, hábitos
alimentares e colhido as fezes para realização do exame parasitológico. As
amostras frescas foram colhidas em tubos coletores universais e
encaminhadas ao laboratório de patologia clínica do Hospital Veterinário
Roque Quagliato do Centro Universitário das Faculdades Integradas de
Ourinhos, no qual foram analisadas imediatamente por meio das técnicas
de flutuação como Willys - Molay, centrifugo-flutuação como Faust e por
sedimentação pela metodologia de Hoffman. Para realização das técnicas
parasitológicas, foram utilizados alguns materiais básicos para as três
metodologias, como proveta para medição, espátula metálica para
manipulação da amostra, copo descartável e balança de precisão para a
pesagem da amostra, bastão de vidro para macerar e homogeneizar as
fezes, pipeta de Pasteur, lâminas, lamínulas e microscópio óptico. Para a
realização da técnica de Willys - Molay foram utilizados os materiais acima
citados, além de solução hiper saturada de cloreto de sódio (NaCl) e gaze
para realizar a filtragem do conteúdo. Para a realização da técnica de
Faust foram utilizados os materiais básicos, solução de sulfato de zinco
para auxiliar na flutuação, ainda foi realizada a centrifugação da amostra e
a adição do lugol para facilitar a visualização dos ovos. Na técnica de
Hoffman, foi utilizado os mesmos materiais básicos citados acima, além de
um cálice de sedimentação e água de torneira com o intuito de diminuir a
sujidade da amostra, sedimentando somente os ovos pesados para o
fundo do cálice.
02
01 03
Imagens 01, 02 e 03. Animais avaliados no parque centenário da lagoa
Maria Aparecida Pedrotti.
04 05
06 07
Imagens 04. Técnica de Willys - Molay a partir da flutuação de ovos leves de
helmintos, cistos e oocistos de protozoários . Imagens 05 e 06. Técnica de Faust a
.
partir da centrífugo-flutuação com solução de sulfato de zinco para avaliação de cistos
e oocistos de protozoários. Imagem 07. Cálice de sedimentação com amostra pré e
pós lavagem para retirada da sujidade.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que os animais submetidos aos exames não apresentaram qualquer
tipo de alteração preocupante. Que os cuidados com a alimentação e os exames
constantes ajudaram a manter esse animais saudáveis. O presente trabalho colabora
com informações sobre as possíveis doenças do trato gastrointestinais visando a
informação e importância do parasitismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Priscila Tacini Bomtempo; FERRAZ, Henrique Trevizolli; MELO, Yuri Jorge
Ornelas; OGLIARI, Karine; OLIVEIRA, Rafaela Assis. Ovos de helmintos encontrados
em fezes de aves silvestre. Enciclipédia Biosfera, Centro Científico COnhecer. Goiânia.
2019. Disponível em: . Acesso em: 04 abr. 2022.
ANTONUCCI, Antonio Mataresio; MATTOS, Pricila Marati de; ROSSATO, Monique
Rusch. Principais parasitos em aves industriais (frangos, galinhas e perus) - revisão de
literatura. Revista Científica de Medicina Veterinária. ISSN 1679-7353 Ano XVI - Número
32 – JANEIRO de 2019 – Periódico Semestral. 2019. Disponível em: . Acesso em: 04
abr. 2022.
APEX BRASIL. #BeDiverse: lá vai o pato, pato aqui, pato acolá. 2018. Disponível em: .
Acesso em: 04 abr. 2022.
ARENT, L.R. Anatomia e Fisiologia das Aves. In: COLVILLE, T.; BASSERT, J.M.
Anatomia e Fisiologia Clínica para Medicina Veterinária. 2 ed. Ed. Elsevier Saunders,
Rio de Janeiro, 2010, p.414-454.
AVICULTURA INDUSTRIAL. Líder desde 2004. 2016. Disponível em: . Acesso em: 04
abr. 2022.
BRASIL. Salmonella (Salmonelose). Ministério da Saúde. Governo Federal. 2020.
Disponível em: . Acesso em: 04 abr. 2022.
COSTA, Alisson Oliveira; LIMA, Dalila Almeida; PAULA, Eric Mateus Nascimento de;
SCHIMMUNECH, Micael Siegert; STELLA, Ariel Eurides; VENTURA, Gisele da
Fonseca. Salmonelose Aviária. Research, Society and Development, v. 10, n. 4,
e1910413835, 2021.
COSTA, Daisy de Araújo da; JUNIOR, Dalton Garcia de Mattos; MENEZES, Rodrigo
Caldas; MESQUITA, Eliana Marques. Prevalência de helmintos em patos domésticos
Cairina moschata dom. (Linné) (Anseriformes, Anatidae, Cairinini, Cairina) provenientes
de criações extensivas no estado do Rio de Janeiro, Brasil. R. bras. Ci. Vet., v. 15, n. 3,
p. 140-142, set./dez. 2008. Disponível em: . Acesso em: 04 abr. 2022.
DELFINO, Denizard André de Abreu. Aspectos clínicos, epidemiológicos da Salmonella
sp. em anseriformes. Orientadora: Valéria de Sá Jayme. Universidade Federal de Goiás.
Escola de Veterinária e Zootecnia. Programa de Pós-Graduação em Ciências Animal.
2013. Disponível em: . Acesso em: 04 abr. 2022.
DIA DE CAMPO. Controle da coccidiose em aves evita queda de produção. [S.D].
Disponível em: . Acesso em: 04 abr. 2022.
MELDAU, Débora Carvalho. Coccidiose Aviária. Info Escola. 2009. Disponível em: .
Acesso em: 04 abr. 2022.