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Os Maias
Os Maias
Pedro da Maia
01 02
Inserção da Caracterização da
personagem na personagem
intriga
03 04
Fatores que Percurso de vida da
influenciam o estilo personagem
de vida
Inserção da personagem na intriga
Caracterização Geral
“O Pedrinho no entanto estava quasi um homem. Ficara pequenino e nervoso como Maria
Eduarda, tendo pouco da raça, da força dos Maias; a sua linda face oval dum trigueiro cálido, dois
olhos maravilhosos e irresistíveis, prontos sempre a humedecer-se, faziam-no assemelhar a um belo
árabe.”
“Afonso da Maia consolava-se pensando que (…) não faltavam ao rapaz qualidades: era muito
esperto, são, e, como todos os Maias, valente: não havia muito que ele só, com um chicote,
dispersara na estrada três saloios de varapau que lhe tinham chamado palmito.”
Influências da personalidade
Educação Meio
Hereditariedade
Educação
Foi educado pelo Padre Vasques chamado por Maria Eduarda Runa;
A educação portuguesa era baseada no catecismo, no latim e na cartilha. Era também propício ao
desenvolvimento da memorização num espaço fechado;
“Afonso quisera-o mandar para Coimbra. Mas, à ideia de se separar do seu Pedro, a pobre senhora
caíra de joelhos diante de Afonso, balbuciando e tremendo: e ele, naturalmente, lá cedeu perante
essas mãos suplicantes, essas lágrimas que caiam quatro a quatro pela pobre face de cera.”
“Ás vezes Afonso, indignado, vinha ao quarto, interrompia a doutrina, agarrava a mão do Pedrinho -
para o levar, correr com ele sob as árvores do Tamisa, dissipar-lhe na grande luz do rio o pesadume
crasso da cartilha. Mas a mamã acudia de dentro, em terror, a abafá-lo numa grande manta:”
Proteção Materna
O amor pela mãe era tão forte que Pedro, após a sua morte;
“(…) definhava (…) todos os dias mais pálida (…) “(…) mudo, murcho, amarelo (…)”
sorrindo palidamente (…)”
“A sua devoção (…) exaltava-se (…) numa agonia “Nesses períodos tornava-se (…) devoto (…)”
terrível de devota (…)”
“(…) a melancolia de Maria Eduarda (…)” “(…) crises de melancolia negra (…)”
“Mas a triste senhora (…) a tristeza das suas “Muitos meses ainda não o deixou uma tristeza
palavras (…)” vaga (…)
Meio social
Vida boémia: os distúrbios no Marrare, as façanhas nas esperas de toiros, de cavcalos (…)”
Evolução da intriga secundária
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“Mas um dia, excessos e crises findaram. Pedro da Maia amava! Era um amor à Romeu, vindo de
repente numa troca de olhares fatal e deslumbradora”
Quando começou a conhecer Maria Monforte, escrevia-lhe diariamente duas cartas, cada uma com
seis folhas. Para além disso, enviava-lhe ramos de flores do Ramalhete e começava a faltar aos
jantares em casa do pai para passar mais tempo com Maria.
Amores de Pedro da Maia
Opõem-se ao mesmo quando sabe que o pai de Maria é um açoriano ligado a crimes de sangue e
tráfico de escravos.
Quando Pedro pede permissão para casar a seu pai, este recusa, fazendo com que Pedro saia de
casa.
Presságios
2. Pedro é comparado a Romeu (da obra Romeu e Julieta), que também havia morrido em função
do amor;
Amores de Pedro da Maia - continuação