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Universidade Lusíada de Angola

Faculdade de ciências tecnológicas


Departamento de Arquitectura

Construções 1
Trabalho Prático 05
Texto Explicativo

Arquitetura suatentável dos materiais transformados

Discente Eliane Flora Pires Neto Docente Arq. Mauricio Ganduglia


Universidade Lusíada de Angola

Arquitetura
Construções 1
Trabalho Pratico n 5
Tema:
Arq. Mauricio Ganduglia
Discente: Eliane Flora Pires Neto
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ÍNDICE

 ­Apresentação
 Introdução
 Fichamentos
 Materialidade
 O Projecto Adaptado
 Conclusão
 Bibliografia
PRESENTAÇÃO

Para adaptação do projecto foi necessário uma analise seuquencial de tudo o


que já foi feito. Estudo das esspecificidades do material apesar de que a
tecnica construtiva seja a mesma.

INTRODUÇÃO

Este trabalho TP5 tem como objectivo principal o uso, adaptação e


compreensão dos materiais transformados, a técnica construtiva e como a
mesma resolve e resulta na forma.
Um dos pontos de maior destaque a ser analisado no decorrer do TP é o
impacto que esta adaptação vai desencadeando na forma tendo como
analise final este ponto.
Deste modo olharemos de maneira minuciosa neste aspecto como o foco
principal do projeo.
MATERIALIDADE

ADOBE

Para a definição dos blocos de adobe BLOCO 1


foi utilizado conforme instruído a
técnica resolutiva de relação de
medidas, que consiste em
correlacionar as 3 dimensões CxLxH 0.12m
onde uma dimensão serve de
referência para a outra, podendo esta 0.40m
ser 2x a largura ou altura, dependendo 0.20m
da intencionalidade ou dos aspectos a
resolver.
Partindo da compreensão de que é
necessário ter-se em conta do
processo de construção, o transporte,
o factor humano isso levou-nos a uma 2xL
margem de peso do bloco a não passar
dos 16kg.
Com isto as dimensões do bloco
resultaram em 20x40x12, tendo um
peso igual a 14,4kg.
Usei a relação das medidas da largura BLOCO 2
e do comprimento, sendo o
comprimento 2x a largura com a
adição da expessura da junta, dessa
forma os blocos podem ser dispostos
de madeira a manter a expessura da 0.12m
parede.
E para o segundo bloco que servira 0 m
para a resolução dos travamentos foi 0.19m 0.3
usada a mesma técnica de relação de
medidas tento resultado em um bloco
com: 19x30x12.
A união de dois blocos e juntamente
com a argamassa permite atingir a
expessura desejada da parede.
MATERIALIDADE

PAU-A-PIQUE

Para a malha foram usados a mesma


ideologia do steel frame, paineis de
wood frame para a sustentação e
disribuíção das cargas. Foi usado
uma trama de madeira e bambu.
Este(bambú) foi o elemento de
desenvoltura da estrutura da
trama(malha ou paineis) pois as suas
caracteristicas permitiam trabalhar a
técnica construtiva.

A parede possuí uma configuração


que buscou resolver o máximo de
condicionantes possível.
Tendo como resultado uma
expessura final de 0.15m.
Esta foi a dimensão escolhida pois
depois da analise e relação do tipo
de materiais a serem empregues e a
tecnica contrutiva conclui que esta
possui estrutura suficiente para
aguentar as cargas e ainda manter
uma boa compactação da terra

Foi usado uma extruturação


mãe(principal) com madeiras mais
reforçadas com um intervalo padrão
de 1.50m em paredes sem vãos e a
adição entre estes intervalos de
montantes de madeiras mais
pequenos para que a estrutura fosse
capaz de suportar não apenas a
carga da cobertura mas o seu
próprio elemento de acabamento:
Terra.
PROJECTO ADAPTADO

PAREDES

Os blocos foram colocados em uma


disposição que atendesse da melhor
forma a maior caracteristica das
paredes deste material “a auto
portancia”.

Foi usado para a primeira fiada os


blocos dispostos na posição de meia
vez e uma vez, sendo composto por
dois blocos cuja a unificação resulta na
expessura da parede (0.40m)
Sendo os blocos da segunda fiada
atendendo a disposição de uma vez e
meia vez. Apesar de as duas fiadas
possuirem a mesma disposição o
travamento foi alcansado por
intermédio da disposição dos blocos
nos encontros de paredes com o uso
do Bloco 2.
Tendo como resultado final uma
parede com 0.42m de expessura.

Alguns compartimentos alteraram


ligeiramente e outros permaneceu na
dimensões das áreas devido os perfis o
afastamento dos perfis.
O afastamento dos perfis utilizado e de
0.50m
E o mesmo aconteceu com os vãos,
sofrendo alteração nas áreas devido o
cálculo da Iluminação na natural e
Ventilação naturas, todos vãos foram
adaptados os 50% da área de
iluminação natural , pra encaixar-se nos
perfis.
PROJECTO ADAPTADO

Alguns compartimentos tiveram suas


medidas alteradas ligeiramente devido a
esteriotomia das paredes.Mas estas
alterações não configuram grandes
mudanças visiveis individualmente, são
mais palpaveis em uma analise geral
(area total).

No piso superior não foi diferente dado


o acabamento em materiais naturais e
também as particularidades da tecnica
construtiva que passou a requerer uma
cinta de travamento.
Os seus vãos seguem uma sequência
com os vãos inferiores como resultado
de criar uma lógica e relação com a
forma em um todo.

Com isto a geometria da planta do


projecto permaneceu, bem como
outros criterios compositivos como a
malha sendo sempre respeitada desde
o primeiro téorico.

A adaptação de steel frame para


blocos de adobe e pau-a-pique não foi
meramente estrutural, ou
seja,somente nos elementos
construtivos principais e nos
secundarios, teve como consequência
na estética “ritimo, simetria, textura…”
do que na forma em geral.
Estas mudanças podem
maioritariamente ser percebidas nos
alçados devido a como caracteristicas
tecno-construtivas influenciam na
resolução dos vãos, desde as suas
dimensões as estetica em geral.
PROJECTO ADAPTADO

Geometria

As caracteristicas da materialidade
levaram a uma mudança das formas
geometricas, que podem ser
perceptiveis facilmento.
Houve uma transladação do
rectangulo(forma do TP4) para o
quadrado.

Ritmo

A intenção foi criar um ritmo agradavel


e harmonico esteticamente. Segunido
como guia as proprias paredes
portantes, criando um intervalo
regular entre elas.
O piso superior foi apenas uma
consequência e/ou sequência do que
já estava resolvido anteriormente.

Cheios e vazios

Os vazios seguem uma sequencia. Foi


usada a ase ou teoria do “mirror”,
espelho, sendo o elemento um eixo
imaginário horizontal bem no meio.
CONCLUSÃO

De modo geral esta adaptação teve um impacto na Forma geral do objecto.


Foi possível resolver as condicionantes ou particularidades do exercício.
Acredito que as soluções adaptadas e desenvolvidas no projeto foram
aceitáveis.
BIBLIOGRAFIA

Tecnotierra – Colombia
Técnicas de construção com terra

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