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Espelhos Esféricos

Prof. Danilo Melo


Os espelhos esféricos
Chamamos espelho esférico qualquer calota esférica que seja polida
e possua alto poder de reflexão.
Espelho convexo
A esfera da qual
a calota acima
faz parte tem
duas faces, uma
interna e outra
externa.
Espelho côncavo
A reflexão da luz
Normal Refletido
Assim como para espelhos
planos, as duas leis da reflexão
também são obedecidas nos
espelhos esféricos, ou seja, os Incidente
ângulos de incidência e reflexão
são iguais, e os raios incididos,
refletidos e a reta normal ao Refratado
ponto incidido.
Elementos geométricos
Eixo principal (EP): Distância focal (f):
reta que une o C ao V. É o seguimento .

Raio de curvatura (R):


Centro de curvatura (C):
É o seguimento .
é o centro da esfera.

Foco (F): metade 𝑹


do segmento CV. 𝒇=
𝟐
Vértice (V): ponto
central da calota.
O foco

Para os espelhos côncavos pode ser


verificar que todos os raios luminosos
que incidirem ao longo de uma direção
paralela ao eixo principal passam por
(ou convergem para) um mesmo ponto
F.
O foco

No caso dos espelhos convexos é a


continuação do raio refletido é que
passa pelo foco. Tudo se passa como
se os raios refletidos se originassem do
foco.
Raios notáveis
Raio de luz incidente paralelamente ao eixo principal
Um raio de luz que incide sobre o espelho esférico paralelamente a seu eixo principal é
refletido em direção ao foco do espelho côncavo e é refletido de forma que o
prolongamento do raio refletido passe pelo foco.

V V

C F C F
Raios notáveis
Raio luminoso incidente passando (ou sua continuação) pelo foco
Um raio de luz que incide sobre o espelho esférico passando pelo foco ou na direção do
foco, é refletido paralelamente ao eixo principal.

V V

C F C F
Raios notáveis
Raio de luz passando pelo centro de curvatura
Um raio de luz que incide sobre o espelho esférico passando pelo centro de curvatura ou
na direção do centro de curvatura, é refletido sobre ele mesmo.

V V

C F C F
Raios notáveis
Raio de luz passando pelo vértice
Um raio de luz que incide sobre o vértice do espelho esférico é refletido simetricamente
em relação ao eixo principal.

𝛼 V V 𝛼
𝛼 𝛼
C F C F
Formando imagens – Espelhos côncavos
◦ Podem formar imagens com características diversas.
◦ Possuem um amplo campo de aplicações, desde espelhos
para maquiagem até espelhos para grandes telescópios.
◦ As imagens formadas dependem da posição do objeto em
relação ao espelho.
◦ Para obter a imagem de um objeto devemos utilizar, pelo
menos, dois raios notáveis.
Formando imagens – Espelhos côncavos
Objeto antes de C. Classificação da imagem:
◦ Real;
◦ Invertida;
◦ Menor;
Objeto
Imagem V ◦ Formada entre C e F.
C F
Formando imagens – Espelhos côncavos
Objeto sobre C. Classificação da imagem:
◦ Real;
◦ Invertida;
◦ Mesmo tamanho;
Objeto
V ◦ Formada sobre C.
Imagem C F
Formando imagens – Espelhos côncavos
Objeto entre C e F. Classificação da imagem:
◦ Real;
◦ Invertida;
◦ Maior;
Objeto
V ◦ Antes de C.
C F
Imagem
Formando imagens – Espelhos côncavos
Objeto sobre F. Classificação da imagem:
◦ Imprópria.

V
Objeto
C F
Formando imagens – Espelhos côncavos
Objeto entre F e V. Classificação da imagem:
◦ Virtual.
◦ Direita.
Imagem
◦ Maior.
Objeto
V ◦ Depois de V.
C F
Formando imagens – Espelhos convexos
◦ A grande vantagem dos espelhos convexos é que eles
aumentam o campo visual, ou seja, permitem a um
observador ter visão sobre uma maior região do espaço.
◦ São utilizados em retrovisores de automóveis,
supermercados e em lojas de modo geral.
Formando imagens – Espelhos convexos
Objeto entre F e V. Classificação da imagem:
◦ Virtual.
◦ Direita.
◦ Menor.
Imagem
Objeto
V

C F
Equação dos espelhos esféricos
p → distância do objeto ao espelho
p
p’ → distância da imagem ao espelho
o → tamanho do objeto
o Objeto i → tamanho da imagem
Imagem V
A → aumento linear transversal
i C F

𝟏 𝟏 𝟏 𝒊 𝒑 ′
= + ′ 𝑨= =−
p’ 𝒇 𝒑 𝒑 𝒐 𝒑
Convenção de sinais
f>0 → Espelho côncavo A>0 → Imagem direita
f<0 → Espelho convexo A<0 → Imagem invertida
p>0 → Objeto real A>1 → o>i
p<0 → Objeto virtual A=1 → o=i
p’ > 0 → Imagem real A<1 → o<i
p’ < 0 → Imagem virtual
REFRAÇÃO DA LUZ
Raio incidente
normal

i
Meio 1

Meio 2

r
Raio refratado

A REFRAÇÃO DA LUZ PODE SER ACOMPANHADA OU NÃO DE UM DESVIO


NA SUA TRAJETÓRIA. DEPENDE DO ÂNGULO DE INCIDÊNCIA
AS LEIS DA REFRAÇÃO

1a Lei: O raio incidente (RI), a normal (N) e o raio


refratado (RR) são coplanares.
2a Lei - Lei de Snell – Descartes
OBSERVAÇÃO: A luz, ao passar de um meio menos refringente para
um mais, aproxima-se da normal.
OBSERVAÇÃO: A luz, ao passar de um meio mais refringente
para um menos, se afasta da normal. (2)
Com a refração, o nascer do sol é observado antes mesmo de acontecer.
REFLEXÃO TOTAL
MIRAGENS
FATA MORGANA
POSIÇÃO RELATIVA
LÂMINAS DE FACES PARALELAS
DESVIO ANGULAR
DESVIO MÍNIMO
DISPERSÃO
ARCO-ÍRIS

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