MODELOS DE AVALIAÇÃO DO

RISCO SÍSMICO

GEOLOGIA – 10.º B Professor: José Salsa

ELEMENTOS DO GRUPO 5

• Luís Miguel Castro Barbosa, n.º 15;

• Mariana Oliveira Pires, n.º 19;
• Simão de Oliveira Fernandes, n.º 21;
• Tomás Magalhães Nogueira, n.º 23.
RISCO SÍSMICO EM PORTUGAL
TECTÓNICA EM PORTUGAL

É do conhecimento geral que a Grande Lisboa, de Santarém a Setúbal, bem

como o Litoral do Alentejo e do Algarve, apresentam enormes riscos de
ocorrência sísmica.
Há uma aproximação entre as duas placas, Euro-Asiática e Africana, que estão
em colisão permanente e de onde têm originado sismos.
O nosso trabalho de estudo vem testar e mostrar o exemplo do que poderá
acontecer nos edifícios da cidade de Lisboa.
Figura 1 – Modelo geodinâmico interpretativo para a colisão das
Placas Euro-Asiática e Africana
A VARIÁVEL EM ESTUDO É A ALTURA DOS EDIFÍCIOS
EXISTENTES NA CIDADE DE LISBOA

Para o desenvolvimento do nosso trabalho, recorremos a instrumentos de

orientação, testagem e registo, tais como:

- Protocolo da atividade de laboratório,

- Modelo laboratorial em escala reduzida,
- Relatório V de Gowin
QUESTÃO-PROBLEMA
QUAL A INFLUÊNCIA DA ALTURA DE UM EDIFÍCIO NA SUA RESPOSTA A UM SISMO?

Introdução
A intensidade de um sismo varia com muitos fatores, nomeadamente, a altura
dos edifícios. Os modelos são essenciais no estudo do comportamento dos
materiais e dos edifícios quando sujeitos a sismos. Para tal, são construídos
modelos laboratoriais, a escalas reduzidas, que permitem simular os efeitos
dos sismos nas estruturas construídas, sobre diferentes alturas.
MATERIAIS UTILIZADOS

• Pauzinhos de espetada • Canetas

• Cartolinas: preta e branca • Lápis e borracha
• Cartão • Tesoura
• Cola quente • Régua
• Pistola de cola quente
 PROCEDIMENTO
1. Utilizar como base da maquete um cartão.
2. Efetuar a estrutura dos edifícios de maior e menor altura com pauzinhos de espetada,
unidos com cola quente. Construir a estrutura de cada um dos pisos dos edifícios em
forma de cubo e nas faces laterais do cubo usar dois pauzinhos na diagonal.
3. Revestir a estrutura dos edifícios com cartolina. Edifício mais alto em tons de cor preta e
branca, edifício mais baixo em tom de cor branca.
4. Aplicar uma série de pancadas na zona lateral da mesa que suporta a maquete.
5. Observar os resultados.
REGISTOS NO
V DE GOWIN

PRINCÍPIOS
CONCEITOS
• As ondas sísmicas ao provocarem vibrações nos
materiais, durante a sua propagação, geram forças, • Sismos

que podem afetar a estabilidade das construções. • Ondas sísmicas

• Quando a frequência das ondas sísmicas aumenta, • Altura

os edifícios podem sofrer graves danos. • Estrutura

• A resistência de um edifício aos movimentos • Coesão (consolidação)

provocados pelas ondas sísmicas depende de • Amplitude sísmica
vários fatores, designadamente: a sua altura. • Intensidade sísmica
CONCLUSÃO
Na simulação constatamos que após a aplicação de forças com a mesma
intensidade, a estrutura do edifício mais alto caiu primeiro pois apresentava
menor estabilidade provando uma maior frequência de vibração. Logo,
concluímos que existe uma relação direta entre a altura de um edifício e a
gravidade dos danos provocados por um sismo.
Quanto maior a altura dos edifícios menor será a resistência aos movimentos
provocados pelas ondas sísmicas o que aumenta a probabilidade de a
intensidade sísmica ser superior, levando a um aumento dos danos nas
infraestruturas e estruturas dos edifícios.