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Liberdade
Liberdade
Comportamento
Conteúdo: Liberdade e Comportamento Humano
Bibliografia base: Capítulo 2: Liberdade de Skinner, B. F. O Mito da
Liberdade. São Paulo: Summus, 1983.
2022
O que é liberdade? O que é ser livre?
Livre-arbítrio: já vimos como grande parte desta
filosofia é incompatível com o determinismo de
uma ciência do comportamento humano.
Comportamento Reflexo:
• Espirrar, vomitar, piscar, retirar uma parte do corpo, etc.
Comportamento Operante (fuga e esquiva):
• Evitar o sol, evitar trabalho pesado, evitar doenças, fugir de predadores, etc.
“Uma grande parte da tecnologia física é resultado desta luta pela liberdade.”
(Skinner, 1983, p. 26) Estamos livres de extremos de temperaturas, fontes de
infecção, trabalho pesado e perigoso e outros desconfortos.
Uma importante luta pela liberdade é quando a fonte de estímulos aversivos são
geradas pelas pessoas, de forma intencional ou não.
Outra forma é atacar: o filho que enfrenta o pai, um povo que derruba um governo, um
adepto que reforma uma igreja e um estudante que agride um professor ou depreda uma
escola.
• O hippie, o vagabundo, o revoltado, o individualista são produtos de uma cultura que não
trouxeram benefícios para eles.
• O que geralmente ocorre em resposta ao contracontrole? Maior uso de estímulos aversivos
ou o emprego de estímulos aversivos mais poderosos por parte dos controladores.
Existem dois agravantes nas situações de controle aversivo:
1) Quem é machucado geralmente machuca 2) os agentes controladores
podem ser difíceis de serem identificados.
“Se dois organismos que, até então, coexistiam de modo pacífico, recebem choques
dolorosos, imediatamente apresentam padrões característicos de agressão ou em relação
ao outro. O comportamento agressivo não é necessariamente dirigido em direção à fonte
real de estimulação; pode ser ‘deslocado’ para qualquer outra pessoa ou objeto
conveniente.” (Skinner, 1983, p. 27)
Ex:
• Pessoas que brigam no trânsito;
Ex: Mentiras e falsas promessas; dinheiro falso ou cheque sem fundo; elogios
e reforços sociais forçados/ensaiados.
• Chances do reforçamento não ser proporcional ao custo da resposta.
Ex: Pagamento por peças ou quantidade de trabalho; relações afetivas que não
são equilibradas.
• Chances dos reforçadores positivos trazerem consequências aversivas retardadas,
que aparecem somente a longo prazo.
Ex: Jogos de azar; fumar; um trabalho bem remunerado mas que te afasta dos
seus sonhos.
“É melhor ser um escravo consciente do
que um escravo feliz” (Skinner, 1983, p. 34)