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ASTRONOMIA

CIÊNCIA QUE TRATA DO UNIVERSO SIDERAL E


DOS CORPOS CELESTES
ASTRONOMIA E ASTROLOGIA
• “Ciência que trata do universo sideral e dos Doutrina, estudo, arte ou prática, cujo objetivo é “ •
corpos celestes, com o fim de situá-los no espaço decifrar a influência dos astros no curso dos
e no tempo e explicar sua origem e seu ”.acontecimentos terrestres e na vida das pessoas
movimento.”
SUMÁRIO

Nebulosas
Planetas Incríveis
Fases do Sol
Buracos Negros/Brancos
Buracos de Minhoca
Escala Universal
Debate Final
NEBULOSAS
Nebulosas são grandes nuvens encontradas no espaço interestelar formadas, de poeira cósmica e gases, Como hidrogênio
e hélio. Algumas nebulosas surgem a partir da explosão de estrelas massivas e que se encontram no ciclo final de suas
vidas. Essa explosão, conhecida como supernova, lança a matéria da estrela para todas as direções, dando origem a
uma ou mais nebulosas, que podem apresentar diferentes formatos e extensões, podendo medir desde o tamanho
do Sol até algumas centenas de anos-luz. Apenas longas exposições de um telescopio revelam toda a paleta de cores, o
hidrogênio deslumbrante rosa, azul hélio, nitrogênio vermelho, azul-verde do oxigênio. Existem 4 tipos diferentes de
nebulosas, sendo elas: Nebulosas de emissão, nebulosas de reflexão, nebulosas escuras e nebulosas planetárias
• Nebulosas de Emissão são grandes Nebulosa da
massas de gases excitados devido a Lagoa —
altas temperaturas. As nebulosas de Constelação de
emissão são compostas Sagitário
basicamente por hidrogênio, por
isso, apresentam uma coloração
avermelhada, característica desse
gás. São as nebulosas mais visíveis
do céu noturno.

• Nebulosas escuras ou opacas


são bastante visíveis até mesmo da
Terra. Esse tipo de nebulosa produz
regiões escuras que apresentam
bastante contraste com o brilho das
estrelas da Via Láctea, uma vez que,
diferentemente dos outros tipos de
nebulosas, em seu interior há
grandes quantidades de gases.
Esses gases fazem com que a
opacidade dessas nebulosas
Nebulosa Cabeça
bloqueie a luz de outras estrelas e
de Cavalo —
nebulosas vizinhas.
Cinturão de Órion
• Nebulosas de reflexão são nuvens Nebulosa Cabeça
de poeira que simplesmente estão a de Bruxa —
reflectir a luz de uma ou mais Constelação de
estrelas vizinhas. Por isso, o Eridanus
espectro das nebulosas de reflexão
é semelhante ao das estrelas que as
iluminam. São regularmente azuis
devido à dispersão ser mais
eficiente na luz azul que na
vermelha (é o mesmo processo que
dá a cor azul ao céu e os tons
vermelhos do pôr-do-Sol).

• Nebulosas planetárias são


nebulosas de emissão cujo formato
confundia alguns dos primeiros
astrônomos que utilizavam
instrumentos de observação mais
antepassados. Esse tipo de Nebulosa do
nebulosa tem origem na ejeção de Esquimó —
massa das estrelas gigantes Constelação de
vermelhas ao final de sua vida. Gêmeos
Nebulosa da Ampulheta —
Como o nome sugere, essa
nebulosa possui o formato
de uma ampulheta, está a 8
mil anos-luz da Terra e
encontrasse na Constelação
de Musca. Uma estrela em
seu centro dá origem a
nebulosa, aonde
estranhamente há um
conjunto de gases de Pilares da Criação —
hidrogênio (verde), oxigênio São aglomerados de
ionizado (azul) e nitrogênio poeira e gás com
ionizado (vermelho) tamanho interestelar na
delimitando o formato de Nebulosa da Águia,
um “olho cósmico” em seu situado a cerca de 6.500
centro. anos-luz da Terra. No
nome, “Pilares” é
sugestivo ao formato do
lugar, e a parte “Criação”
originou-se devido ao
local ser um enorme
berço de estrelas.
Nebulosa de Órion — Entre todas as nebulosas, a de Órion é
a mais fotografada da história. Com um diâmetro de 24 anos-
luz e composta por estrelas anãs marrons e turbulências em
movimento, ela também é conhecida como Messier 42 e
está ao sul da Constelação de Orion, sua quantidade imensa
de gases e poeira cósmica lhes dão essa aparência colorida.

Nebulosa Trífida — O objeto é uma combinação incomum


de um aglomerado aberto de estrelas, uma nebulosa de
emissão (a parte inferior, vermelho, em imagens de
telescópios amadores), uma nebulosa de reflexão (a parte
superior, azul, em telescópios amadores) e uma nebulosa
escura (aparentes “lacunas” na nebulosa de emissão, que
causam a aparência trifurcarda). Está localizada na
constelação de Sagitário e seu nome significa “dividido em
três lóbulos”.
PLANETAS INCRÍVEIS
Além do espaço cósmico, há forma de encontrar beleza no nosso planeta, este é o único lugar que temos para viver e não há
maneiras até o momento de substituí-lo, a vida no universo provavelmente seja a menor porcentagem de chance que exista,
tão rara que até mesmo a chance do nosso próprio Sol resfriar seja maior do que a probabilidade de não estarmos sozinhos
nesse mundo. Mas o universo é gigantesco, por isso há igualmente a chance de não estarmos tão sozinhos quanto pensamos.
Ambas possibilidades são aterrorizantes, estarmos sozinhos, ou não estarmos. Mas se nosso planeta é tão incrível por isso,
seria bom observamos outros planetas igualmente peculiares como nosso e como o universo é surpreendente.

América do Sul Europa Ásia


J1407b — Também chamado de Super Saturno, este é
um gigante cósmico que mostra o quão único podem
ser as coisas do nosso universo. O sistema de anéis de
J1407b tem um diâmetro de quase 120 milhões de
quilômetros, equivalente a mais de duzentas vezes o
tamanho dos anéis de Saturno e contém
aproximadamente o equivalente a massa da Terra
inteira em partículas de poeira e rochas!

Kepler 1649c — Dos 2.681 planetas fora do Sistema Solar já


encontrados pelo telescópio espacial Kepler, este é o mais
parecido em tamanho e possivelmente em temperatura
com o nosso planeta, ele é 1,06 vez maior que a Terra e
recebe cerca de 75% do total de luz que nosso planeta
recebe do Sol. O planeta também está localizado na zona
habitável de sua estrela, distante o suficiente para que a
água se mantenha líquida –o que também indica a
possibilidade de suportar vida. Orbita uma anã-vermelha na
Constelação de Cisne.
Júpiter — O maior planeta do
nosso sistema solar, tendo cerca
de mil vezes o tamanho da Terra.
Além de um planeta gigantesco,
é também um gigante gasoso,
visto que sua atmosfera é
inteiramente feita de hélio,
hidrogênio, amoníaco, metano e
vapor d’água. As cores de sua
superfície formam uma coloração
manchada no planeta, como se
PSR J1719-1438b — A história evolutiva e a fosse uma arte pintada á mão. Na
incrível densidade desse planeta sugerem superfície do planeta ocorrem
que ele é composto de carbono, ou seja, um tempestades e furacões globais,
enorme diamante orbitando uma estrela de tão frequentes que chegam a
nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão cobrir inteiramente o gigante
compacta que caberia dentro do nosso Sol. gasoso. São dessas mesmas
A 4.000 anos-luz da Terra, o planeta é tempestades que Júpiter adquiriu
provavelmente remanescente de uma a Grande Mancha Vermelha, um
estrela que já foi gigantesca, mas que gigantesco redemoinho em sua
perdeu suas camadas externas para a estrela atmosfera.
que orbita.
De modo geral, as estrelas nascem O Sol é uma estrela típica de baixa
a partir do colapso gravitacional massa e, como tal, não explodirá
de gigantescas nuvens de gás e ao final de sua vida. Ao invés
poeira, chamadas de nebulosas, e disso, irá esgotar a queima de
evoluem ao longo de bilhões de hidrogênio no seu núcleo,
anos, queimando o combustível deixando-o constituído apenas de
em seu interior (essencialmente hélio. Essa interrupção na
hidrogênio e hélio) em um produção de energia fará com que
processo conhecido como fusão o Sol encolha, por não suportar
nuclear. mais o peso das camadas mais
Com o passar do tempo, as externas. Esse encolhimento irá
estrelas chegam a um ponto de aumentar sua temperatura e,
estabilidade, onde mantém um como consequência, iniciará a
equilíbrio entre a energia liberada queima do hidrogênio localizado
pela fusão nuclear e a própria nas camadas fora do núcleo. Essa
gravidade, e permanecem nele nova etapa fará com que as
por grande parte de sua vida. regiões externas se expandam e,
Eventualmente, esse combustível nesse momento, o Sol se tornará
irá acabar e a estrela se uma estrela gigante vermelha.
encaminhará, por fim, aos últimos
estágios da sua trajetória
evolutiva, cujo destino final
dependerá principalmente da sua
massa. FASES DE UMA ESTRELA
Nebulosa
FINAIS DE UMA ESTRELA

Estrela de Nêutrons

Buraco Negro
Buracos Negros e Brancos

Os buracos negros são o resultado de algum corpo Na relatividade geral, um buraco branco é uma
celeste que sofreu um grande colapso gravitacional. região hipotética do espaço-tempo e da
Esses corpos celestes podem apresentar tamanhos singularidade que não pode ser acessada de fora,
bastante variados, que vão de alguns metros a embora a energia-matéria, luz e informação
quilômetros, já as suas massas podem ser milhões de possam escapar dela. Nesse sentido, é o reverso de
vezes maiores que a do Sol. Caso alguma porção de um buraco negro, que só pode ser adentrado por
matéria ou até mesmo um raio de luz adentrem o fora e do qual a energia-matéria, a luz e a
horizonte de eventos de um buraco negro, eles serão informação não podem escapar. Ele teoricamente
atraídos, por um campo gravitacional intenso, em ejetaria a energia e matéria de sua própria
direção ao centro do buraco negro, em uma região estrutura ou então expeliria toda a energia e
conhecida como singularidade. matéria capturada por um Buraco Negro.
Buracos de Minhoca
Na teoria, a junção de um buraco
negro e um buraco branco
originariam aquilo que os físicos
chamam de “Buraco de Minhoca”,
também chamado de “Ponte de
Einstein-Rosen”. Um buraco de
minhoca é uma passagem teórica
através do espaço-tempo que
poderia criar atalhos para longas
jornadas pelo universo. Porém
viajar por dentro dele poderia não
ser tão fácil, sua passagem
poderia ser tão minúscula quanto
um átomo, emitir radiação e
também serem instáveis.
O ser humano é
O universo é gigantesco, mesmo com os trilhões de anos desde o nosso possível Big Bang, nosso
realmente especial?
universo ainda é um recém-nascido e muitas coisas ainda podem acontecer. Animais, plantas e
seres humanos, até o momento são os únicos seres que habitam o único planeta com vida do
nosso universo, pelo menos até que não descubramos um tipo de vida extraterrestre. Mesmo
assim, com as atrocidades já cometidas pela humanidade e as que ainda cometem, tantos de nós
condenam nossa própria raça e dizem sermos o “câncer” da Terra. Nós que tivemos a sorte de
sermos “a menor possibilidade do universo”, habitando o único planeta de tantos trilhões que é
possível a vida, sendo a única porcentagem de vida inteligente. Imagine se existisse essa vastidão
de mundo, sem olhos para vê-lo e ouvidos para escutá-lo.

“Por que estou aqui?”

“Qual é o meu propósito no universo?”

“Qual é o verdadeiro sentido da existência humana?”

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