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Partidas de Motores

Elétricos
• Partida de Motor Elétrico com reversão
• Objetivo: Acionar, de forma automática, um motor elétrico com a reversão do sentido de rotação,
mostrando algumas similaridades com a partida direta e introduzir o conceito de
“intertravamento”
• Partida estrela-triângulo (Y - ∆)
• Em instalações elétricas industriais, principalmente aquelas sobrecarregadas, podem ser usadas chaves estrela-triângulo como forma de suavizar
os efeitos de partida dos motores elétricos. Só é possível o acionamento de um motor elétrico através de chaves estrela-triângulo se este possuir
seis terminais acessíveis e dispor de dupla tensão nominal, tal como 220/380 V ou 380/660 V. O procedimento para o acionamento do motor é
feito, inicialmente, ligando-o na configuração estrela até que este alcance uma velocidade próxima da velocidade de regime, quando então esta
conexão é desfeita e executada a ligação em triângulo. A troca da ligação durante a partida é acompanhada por uma elevação de corrente,
fazendo com que as vantagens de sua redução desapareçam se a comutação for antecipada em relação ao ponto ideal.
• Durante a partida em estrela, o conjugado e a corrente de partida ficam reduzidos a 1/3 de seus valores nominais. Neste caso, um motor só pode
partir através de chave estrela-triângulo quando o seu conjugado, na ligação em estrela, for superior ao conjugado da carga do eixo. Devido ao
baixo conjugado de partida a que fica submetido o motor, as chaves estrela-triângulo são mais adequadamente empregadas em motores cuja
partida se dá em vazio.
• A seguir, algumas vantagens e desvantagens das chaves estrela-triângulo:
a) Vantagens
→ custo reduzido;
→ elevado número de manobras;
→ corrente de partida reduzida a 1/3 da nominal;
→ dimensões relativamente reduzidas.
b) Desvantagens
→ aplicação específica a motores com dupla tensão nominal e que disponham de seis terminais acessíveis; . conjugado de partida
reduzido a 1/3 do nominal;
→ a tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor;
→ o motor deve alcançar, pelo menos, 90% de sua velocidade de regime para que, durante a comutação, a corrente de pico não
atinja valores elevados, próximos, portanto, da corrente de partida com acionamento direto.
• Objetivo: Demonstrar uma dos importantes métodos para diminuir picos de corrente durante a partida de um motor de indução trifásico.
• Sistemas de partida de motores elétricos – Dimensionamento dos dispositivos de comando e
Proteção.
• a) Partida Direta:
• Sistemas de partida de motores elétricos – Dimensionamento dos dispositivos de comando e
Proteção.
• b) Partida Estrela-triângulo:
• Curvas Características dos Fusíveis tipo D e NH
• Curva – Fusível Diazed
• Curva – Fusível NH
Controlador Lógico
• O controlador lógico é o coração do sistema, pois é ele quem vai gerir o
funcionamento de todo o sistema. Neste trabalho utilizamos a denominação
Controlador Lógico (CP). Em outras literaturas utilizam-se outras denominações,
sendo que algumas delas são de propriedade intelectual reservada (patentes de
fabricantes). As três principais denominações são:
• CP – controlador programável;
• CLP – Controlador Lógico Programável;
• PLC – Programmable Logic Controller.
• O Controlador Lógico é um equipamento eletrônico formado por seis unidades
principais, ou seja, processamento (CPU), de armazenamento de dados
(memórias), entradas, saídas, comunicação serial e fonte de alimentação.
Padrões de Sinais Digitais
• Para representar o sinal digital nos circuitos físicos industriais, são utilizados
alguns padrões de níveis de tensão, conforme citado abaixo:
• 24 VDC – Padrão mais utilizado no ambiente industrial;
• 125 VDC;
• 110 VAC – Padrão de sinal para alimentação direta da tensão de rede Alternada;
• 220 VAC.
Padrão Construtivo Entrada
• As entradas são classificadas quanto à tecnologia empregada para sua
construção, como:
• Transistor NPN – tecnologia que utiliza o sinal positivo como referência de tensão,
sendo o sinal negativo interpretado pelo controlador . Veja que na figura 3-5 o
valor entregue para a carga é o sinal negativo (zero volt) enquanto o sinal que
permanece como referência é o sinal positivo (24 V).
• Transistor PNP – tecnologia que utiliza o sinal negativo como referência de tensão. O
sinal interpretado no controlador é o sinal positivo.

• Além dos padrões construtivos, as entradas dos controladores são disponibilizadas


com isolação entre o circuito externo e interno utilizando-se acopladores óticos.
Devido a esta forma construtiva a maioria dos fabricantes fornece o controlador com
possibilidade de configuração do tipo de entrada NPN-PNP conforme conexão do sinal
de referência.
• Padrão Construtivo Saída
• A principal função das saídas é entregar energia suficiente para acionar as cargas
conectadas ao controlador. Portando a análise da forma construtiva das saídas é
considerada sobre esta ótica. As saídas são construídas como:
• Transistor – A comutação do sinal é feito com um elemento semicondutor. A vida
útil do sistema é maior, devido à ausência de partes móveis. Desvantagem: baixa
capacidade de corrente.
• Saída a Relé – tecnologia que utiliza um contato auxiliar de um relê como sinal de
saída, apresentando uma corrente de saída maior. Desvantagem: seu contato é
móvel, ou seja, vida útil menor
• Tiristores – ou relê de estado sólido, tecnologia que utiliza tiristores ou
transistores de potência para a saída do sinal. Vantagens: Corrente de saída
maior, normalmente 5 Amperes e Vida útil maior pois não apresenta partes
móveis.
Tecnologia Vida útil Corrente saída Desvantagem
Transistor Ótima 200 mA Baixa corrente
Rele Boa 2A a 10 A Vida útil
Tiristor Ótima 5A Custo maior
Pouca opção de mercado

• Padrão Sinal Analógico


• Os sinais elétricos analógicos são utilizados com alguns padrões, nível e grandeza elétrica para ser
utilizado em ambiente industrial, como segue:
• 0 a 10 V – bastante utilizado devido à facilidade técnica de implementação, com uma fonte de
alimentação e um potenciômetro como meio para variar a tensão;
• 0 a 5 V – Variante do método 0 a 10 V, mas pouco utilizado.
• 1 a 5 V – Variante do método de tensão, também pouco utilizado, permite identificar falhas na
conexão, pois a tensão mínima é diferente de zero.
• -10 a 10 V – Método 0 a 10 V modificado para utilização em controle de velocidade, permitindo a
reversão do sentido de giro de um motor.
• 4 a 20 mA – A padronização da corrente elétrica torna os sistemas de leituras de grandezas analógicas
mais precisas, pois não sofrem interferência da resistência dos condutores. Este método é bastante
utilizado pois permite identificar um circuito defeituoso, como um cabo rompido.
• 0 – 20 mA - circuito de corrente simples que não permite identificar falha no condutor. Método pouco
utilizado.
• Porta de Comunicação
• As portas de comunicações são os meios oferecidos para a troca de informações
com o meio externo. Através de uma porta de comunicação conectamos o
controlador lógico com um terminal programador, com uma IHM, com uma rede
de controladores e dispositivos ou até mesmo com um programa de supervisão. O
tipo de comunicação utilizada é normalmente a serial e existem diversos tipos de
protocolos de comunicação, bem como tecnologias de fabricação.
• Programa Gerenciador
• Para gerenciar os dispositivos internos de um controlador com a execução do
programa do usuário, existe um pequeno programa, interno e transparente ao
usuário, desenvolvido pelos fabricantes. Este programa é responsável pela
integração de todos os módulos de um controlador (memória, E/S, porta de
comunicação), verificação de erros, pela leitura das unidades de entrada, pela
escrita nas unidades de saídas e pelo controle das memórias. Este programa é
conhecido por firmware e em língua portuguesa de programa executivo ou
programa gerenciador. Devemos notar que em nosso microcomputador de mesa o
executivo é a Bios (Basic Input / Output System) do sistema.
• Tipos de Dados para Processamento
• Em um sistema de processamento de dados, tal qual se propõe o controlador
lógico, o acesso e manipulação dos dados são feitos com base nos tipos de dados
disponibilizados para acesso. O sistema com controlador oferece diversos tipos
de dados para ser utilizado nos programas que serão desenvolvidos.
• Mapeamento de Memória e Dispositivos
• A manipulação dos dados de memórias e acesso aos dispositivos de entrada e saída ocorre
através de um endereçamento lógico que denominamos de mapeamento de memórias e
dispositivos. Podemos subdividir o mapeamento em dispositivo de entradas digitais, dispositivos
de saída digitais, reles auxiliares e registradores, estes dois últimos sendo exclusivamente
posições de memórias.
• Programa
• Podemos definir programa como um conjunto de atividades pré estabelecidas escritas em
conformidade com um padrão de linguagem, que impõe as ações à máquina. Para exemplificar
melhor, poderíamos considerar o ser humano como uma máquina e neste caso um programa
simples desta “máquina” poderia ser representado pela sequência de atividades inseridas
• Para programar controladores lógicos existem algumas linguagens
padronizadas através da norma IEC 61131-3.
• Estas linguagens são disponibilizadas nos aplicativos de programação
dos controladores de forma individuais e/ou em conjuntos, conforme
interesse de cada fabricante.
• As cinco linguagens definidas são:
• Lista de Instrução;
• Texto Estruturado;
• Ladder;
• Diagrama de Blocos;
• Diagrama Funcional Sequencial.

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