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Universidade Federal da Paraíba

Departamento de Economia
Disciplina: Economia I
Profª Dra. Juliana Patrícia
E-mail: jupatrícia22@hotmail.com
Moeda: origem,
funções e meios
de pagamentos.
1 Origem da moeda
1.1 Economia de Escambo

•A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa


evolução;
•Na economia de escambo não havia moeda, praticava-se a simples
troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor;
•Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da
civilização, podendo ser encontrada, entre povos de economia
primitiva;
•Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver
uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.
1.2 Moeda-mercadoria
•Algumas mercadorias, pela sua utilidade, eram mais procuradas do
que outras, e passaram a ser aceitas por todos, assumindo a função de
moeda, podendo ser trocadas por outros produtos e servindo para
avaliar-lhes o valor; eram as moedas-mercadorias.
 O gado: apresentava vantagens de locomoção própria,
reprodução e prestação de serviços;
 O sal: era muito utilizado na conservação de alimentos;
 No Brasil, era comum o uso do pau-brasil, do açúcar, do
cacau, do tabaco e do tecido.
•Com o tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às
transações comerciais: oscilação de seu valor, não são fracionáveis e
perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.
1.3 Moeda Metálica
•O metal apresenta vantagens como a possibilidade de
entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte;
o metal se elegeu como principal padrão de valor;
•A princípio, o metal era trocado em seu estado natural, depois sob a
forma de barras, de objetos (como anéis, braceletes etc.);
•Mais tarde, o metal ganhou forma definida e peso determinado,
recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o
responsável por sua emissão, o que agilizou as transações, permitindo
a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para
troca;
•Posteriormente, cunhagem da moeda em ouro e prata, que se manteve
até final do século XIX.
1.4 Papel-moeda

•Na Idade Média, surgiu o costume de se guardar os valores com um


ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata, e este, como
garantia, entregava um recibo;
•Esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos,
circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel;
•No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas
atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810, e tinham seu
valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques;
•Com o tempo, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas,
controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento.
1.5 Moeda Bancária

•A moeda bancária ou moeda escritural consiste nos depósitos à vista


existentes nos bancos ou em outras instituições creditícias,
normalmente movimentados por intermédio de cheques, instrumento
de circulação da moeda bancária;
•No caso dos depósitos feitos por clientes, são fornecidos cheques em
branco que podem ser preenchidos à vontade do depositante, até
completar a quantia creditada;
•Vantagens no uso dos cheques: facilita a movimentação de grandes
somas; economiza o tempo que tomariam para ser contadas; diminui
possibilidade de roubos; além de impedir o entesouramento do
dinheiro em espécie.
1.6 Cartões de Crédito
•Surgiram nos Estados Unidos na década de 20;
•O uso de moedas e cédulas está sendo substituído cada vez mais por
cartões de crédito, que podem ser usados na compra de grande número
de bens e serviços, inclusive em lojas virtuais;
•Os cartões não são dinheiro real, simplesmente registram a intenção
de pagamento do consumidor; é, portanto, uma forma imediata de
crédito;
•O dinheiro, seja em que forma se apresente, não vale por si, mas pelas
mercadorias e serviços que pode comprar;
•A moeda não foi genialmente inventada, mas surgiu de uma
necessidade e sua evolução reflete a vontade do homem de adequar
seu instrumento monetário à realidade de sua economia.
2 Funções da Moeda
•A Moeda pode ser definida como um ativo financeiro de aceitação
geral utilizado na troca de bens e serviços, com capacidade de
pagamento instantânea (liquidez);
•Função de meio ou instrumento de troca:
 Promove e facilita o intercâmbio de bens e serviços; evita a
chamada economia de trocas ou escambo;
 Se não houvesse esse instrumento, as trocas teriam que ser
diretas, trocando-se bens por bens (escambo);
 Isso exigiria dupla coincidência de desejos, e ocorreria o
problema da indivisibilidade;
 A moeda permite que as trocas sejam indiretas, superando tais
dificuldades, e reduzindo custos na transação.
• Função de unidade de conta
 A moeda serve para comparar e agregar o valor de mercadorias
diferentes;
 Ela serve como medida do valor de troca das mercadorias, sendo
que o preço de um bem é a expressão monetária do valor de
troca desse bem.

• Função de reserva de valor


 A moeda representa um direito que seu possuidor tem sobre
outras mercadorias;
 Ela pode ser guardada para uso posterior, servindo como reserva
de valor ou forma de poupança.
Obs.: Dinheiro com os bancos e com o governo não apresenta liquidez
imediata; a moeda em poder do publico + depósitos à vista, é o
meio de pagamento de maior liquidez; que visa medir a liquidez do
setor produtivo.

• Quando se altera o saldo de M1 (PP + DV), pode ocorrer criação ou


destruição de moeda.
 Ex.: Em períodos inflacionários há redução em M1; ocorre o
processo de desmonetização (M1 passa a ser usada em
aplicações financeiras); quando cai a inflação há aumento em
M1, ocorrendo o processo de monetização.
• Criação e destruição de moeda: alteração no saldo de M1

Exportadores trocam dólares por reais no BC ............................ C


BC vende dólares aos importadores, recebendo reais em troca.. D
Empréstimo dos bancos comerciais ao setor privado................. C
Resgate de um empréstimo bancário.......................................... D
Saque por meio de cheque.......................................................... N
Depósito a longo prazo............................................................... D
Empresa paga Funcionários sacando contra seus depósitos a vista N

* C=Criação; D=destruição; e, N= não houve nem C e nem D.


3 Oferta de moeda
•A oferta de moeda é realizada pelo Banco Central e pelos Bancos
Comerciais.
 Banco Central: tem a função de controlar a oferta de moeda
(reservas compulsórias).
 Banco emissor: monopólio das emissões de moeda;
 Banco dos bancos;
 Banco do governo: venda ou compra de títulos do governo;
 Banco responsável pela defesa da moeda nacional, da
administração do câmbio e das reservas de divisas
internacionais do país;
 Canal que o governo tem para implantar a política
monetária.
 Bancos Comerciais: não emite moeda, mas cria meios de
pagamento com os recursos depositados por seus clientes; cria o
efeito multiplicador dos saldos monetários.

Depósito (R$) Reserva (R$) = 40% Empréstimo (R$)


100,00 40,00 60,00
60,00 24,00 36,00
36,00 14,40 21,60
 Quanto maior a quantidade de moeda em poder do público, menor
será a capacidade dos bancos emprestarem, sendo menor o volume
dos meios de pagamento.
• Os bancos comerciais podem alterar a oferta de moeda, pelo fato de
terem uma carta patente que lhes permite emprestar mais do que
têm em depósitos;

• Apesar de não poder emitir moeda, o banco comercial cria meios de


pagamento pelo fato de poder fazer promessas de pagamento com
os recursos depositados por seus clientes.

Obs.: Os intermediários financeiros do tipo banco de


investimentos, sociedades de crédito e financiamento, chamados
de intermediários financeiros não bancários, não criam moeda,
pois não são autorizados a manter depósitos, apenas transferem
dinheiro dos emprestadores para os tomadores.
Autoridades
Monetárias
4 Autoridades Monetárias

•São órgãos que estabelecem normas e as executa no sentido de


controlar o volume de moeda em circulação ou os meios de
pagamento bem como as condições de crédito e de financiamento
na economia.

•Tipicamente, uma autoridade monetária é o Banco central de um país.


No caso da zona euro a autoridade monetária é executada pelo
Sistema Europeu de Bancos Centrais; nos Estados Unidos da
América é a Federal Reserve System (FED); no Brasil, é o Banco
Central do Brasil (BACEN) e o Conselho Monetário Nacional
(CMN).
• Até meados da década de 60, o papel de autoridade monetária era
desempenhado pelos órgãos:
Superintendência Exercer o controle monetário; fixar os percentuais de
de Moeda e reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do
Crédito (Sumoc) redesconto e da assistência financeira de liquidez; fixar juros
sobre depósitos bancários; supervisão da atuação dos bancos
comerciais; orientação da política cambial e representação do
país junto a organismos internacionais.
Banco do Brasil Função de banco do governo; controle das operações de
comércio exterior; recebimento dos depósitos compulsórios e
voluntários dos bancos comerciais; e execução de operações
de câmbio.
Tesouro Nacional Órgão emissor de papel-moeda.
4.1 Conselho Monetário Nacional (CMN)

•É o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional;


•Criado pela lei nº 4.595/64, substitui o Conselho da Superintendência
da Moeda e do Crédito (Conselho da Sumoc);
•Órgão normativo da política monetária, com a função de definir as
regras e metas a serem atingidas;
•É composto pelo Ministro de Estado da Fazenda, Ministro de Estado
do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central do
Brasil (BACEN), sendo que os trabalhos de secretaria desse órgão são
feitos pelo Banco Central;
• Funções do CMN:
 Autorização para a produção de papel-moeda;
 Aprovação de relatórios orçamentários, produzidos pelo Banco
Central, para se definir estratégias sobre a necessidade de moeda
e crédito;
 Planejamento da política cambial;
 Controlar a liberação e obtenção de crédito;
 Traçar regras de fiscalização do funcionamento das instituições
financeiras;
 Limitar o mínimo de capital de Instituições Financeiras; fixar
valores para utilização no mercado mobiliário; definir as
características da moeda nacional; regulamentar o
funcionamento dos bancos estrangeiros no país.
4.2 Banco Central do Brasil (Bacen)

•Também criado pela lei nº 4.595/64, é a autarquia federal integrante


do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da
Fazenda;
•O Bacen foi criado para ser o agente executor da política monetária,
além de fiscalizador e controlador do sistema financeiro;
•É uma das principais autoridades monetárias do país, sendo a
principal o Conselho Monetário Nacional (CMN);
•É por meio do Bacen que o Estado intervém diretamente no Sistema
Financeiro Nacional e indiretamente na economia.
• Funções do Bacen:
 Banco emissor: é o responsável e tem o monopólio das
emissões de moeda;
 Banco dos bancos: é o órgão em que os bancos depositam seus
fundos e transferem fundos de um banco para outro; Bacen
também empresta aos bancos (o chamado redesconto bancário);
 Banco do governo: é o canal que o governo tem para
implementar a política monetária; grande parte dos fundos do
governo é depositada no Bacen; compra e venda de títulos do
governo (operações de mercado aberto);
 Banco depositário das reservas internacionais: é o
responsável pela defesa da moeda nacional, e da administração
do câmbio e das reservas de divisas internacionais do país.
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
CONSELHO Comissões
MONETÁRIO Consultivas
NACIONAL (CMN)

BANCO
CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS B.B.

Responsável pelo INSTITUIÇÕES BNDES


funcionamento do ESPECIAIS
mercado financeiro e
de suas instituições. CEF
5 Política Monetária
•É a atuação da autoridade monetária (Banco Central) sobre a
quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros,
com o objetivo de controlar a liquidez do sistema econômico.

Política Monetária Expansionista: aumento da oferta de moeda,


reduzindo a taxa de juros e estimulando os investimentos; é adotada em
épocas de recessão visando aumentar a demanda agregada e gerar
novos empregos.
Política Monetária Contracionista: redução da oferta de moeda,
aumentando a taxa de juros e reduzindo os investimentos; é aplicada
quando a economia está sofrendo alta inflação, visando reduzir a
demanda agregada e o nível de preços.
Política Monetária Política Monetária
Expansionista
s s
Contracionista
i M0 M1 i s s
M1 M0

i1
i0

i1 i0
 
M d Y0
 
M d Y0
M 25
M0 M1 M
M1 M0
Oferta de moeda: M s  M 0   
Equilíbrio: M  M  M e M  f  Y , i 
0 s d 0
Demanda de moeda: M d  f  Y , i 
 
 
 
5.1 Mercado Monetário

Oferta de moeda
•Estoque de moeda disponível para uso da coletividade a qualquer
momento (liquidez imediata);
•A disponibilidade da moeda tem como objetivo medir a liquidez, para
satisfazer as necessidades de transações com bens e serviços;
•Saldo dos meios de pagamento: saldo da moeda em poder do
público (PP) + saldo dos depósitos à vista (ou em conta corrente;
moeda bancária; são utilizados pelos bancos para realizar
transações).
M = PP + DV
• A oferta de moeda é realizada:
 Banco Central: tem a função de controlar a oferta de moeda.
 Banco emissor: monopólio das emissões de moeda;
 Banco dos bancos;
 Banco do governo: venda ou compra de títulos do governo;
 Banco responsável pela defesa da moeda nacional, da
administração do câmbio e das reservas de divisas
internacionais do país;
 Canal que o governo tem para implantar a política
monetária.

 Bancos Comerciais: não emite moeda, mas cria meios de


pagamento com os recursos depositados por seus clientes; cria o
efeito multiplicador dos saldos monetários.
Depósito (R$) Reserva (R$) = 40% Empréstimo (R$)
100,00 40,00 60,00
60,00 24,00 36,00
36,00 14,40 21,60

 Quanto maior a quantidade de moeda em poder do público, menor


será a capacidade dos bancos emprestarem, sendo menor o volume
dos meios de pagamento.
 Demanda de moeda
• Quantidade de moeda retida pelo setor privado;
• Motivos para se demandar moeda:
 Transação: necessidade de manter moeda para pagar
compromissos; efetuar pagamentos; gastos diários com
alimentação, transporte, aluguel; tem relação direta com a
renda;
 Precaução: incertezas quanto à datas de recebimentos e de
pagamentos; pagamentos inesperados;
 Especulação (Portfólio): aproveitar oportunidades de
investimento (títulos, imóveis, etc.); relação inversa com a taxa
de juros. Depende da rentabilidade dos títulos (taxa de juros).
Quanto maior a taxa de juros menos os agentes reterão moeda.
5.2 Equilíbrio no mercado monetário

i M 0s M 1s

Oferta de moeda: M s  M 0

Demanda de moeda: M  f  Y , i 
  
d
i0
 
  
i1 Equilíbrio:M  M  M e M  f  Y , i 
0 s d 0

 
M d Y0  
M
M0 M1
6 O comércio entre países: fatores explicativos

•Intercâmbio de bens, serviços e capitais entre os diferentes países;

•O comércio internacional facilita a especialização e apresenta


vantagens comparativas quando se pode produzir a custo
relativamente mais baixo do que outros países.

•Teoria Moderna do Comércio Internacional (Modelo de


Hecksher – Ohlin): postula que as vantagens comparativas e, logo, a
direção do comércio, estarão dadas pela escassez ou abundância
relativa dos fatores de produção.
6.1 Fatores explicativos do comércio internacional

Condições climatológicas; riqueza mineral; tecnologia; quantidade


disponível de mão-de-obra; quantidade disponível de capital;
quantidade disponível de terra cultivável

6.2 As limitações à completa especialização internacional

Custos de transporte ultrapassam as vantagens e os custos de


produção;
Custos médios de produção serão mantidos constantes quando a
produção aumentar;
Ambos os países facilitem o livre comércio.
6.3 Medidas protecionistas: obstáculos ao livre comércio entre
países
Proteger as indústrias relacionadas à defesa;
Substituição de importações;
Tornar possível o desenvolvimento de “industrias nascentes”;
Procurar combater os déficits;
Barreiras não-tarifárias:
 Regulamentações administrativas que discriminam os produtos
estrangeiros e favorecem os nacionais;
 Estabelecimento de procedimentos aduaneiros complexos e
custosos;
 Normas administrativas de qualidade e sanitárias muito
estritas
6.4 Principais Medidas intervencionistas

Impostos de importação ou tarifas aduaneiras;


Contingenciamento ou quotas à importação;
Subsídios à exportação.

6.5 Atuação estratégica da logística

•A abertura do mercado ao comércio internacional trouxe a


necessidade de novas ferramentas de logística: meios e transportes e
infraestrutura mais ágil;
•Eficiente aplicação de ferramentas logísticas poderá ser um
diferencial diferencial estratégico às organizações.
6.6 Taxa de Câmbio
•As transações internacionais são influenciadas pelos preços
internacionais. Os dois preços internacionais mais importantes são a
taxa de câmbio nominal e a taxa de câmbio real.

 Taxa de câmbio nominal: é a taxa à qual se pode trocar a


moeda de um país pela moeda de outro país; é o preço da moeda
(divisa) estrangeira em temos da moeda nacional ou vice-versa;
quanto se precisa em termos da moeda nacional (Real) para se
comprar uma unidade de uma moeda estrangeira.
Ex.: No Brasil: U$1,00 = R$2,22
• Efeitos das variações na taxa de câmbio sobre as exportações e as
importações: valorização e desvalorização.

• Um aumento da taxa de câmbio implica em desvalorização e uma


redução implica em valorização...
U$ 1,00 = R$ 3,10 U$ 1,00 = R$ 3,50 Desvalorização

• Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas:


 Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da
entrada de capitais externos;
 Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da
saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa
de lucros, pagamentos de juros, etc.).
OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS

Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira


(valorização cambial)

OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS

Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira


(desvalorização cambial)
Taxa de câmbio cai
Valorização (apreciação) (moeda nacional mais forte)

Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais,


aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial).

Pressão pela queda dos preços internos + Política de Abertura Comercial


(Aumenta a eficiência produtiva, pelo aumento da competição) (liberação de Importação)

Custos:
• Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seu produto).
• Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência. 38
Taxa de câmbio sobe
Desvalorização(depreciação) (moeda nacional mais fraca)

Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações

Pressão sobre os custos de produção


(Aumento no custo das Importações,
incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo. )
Custos:
• Aumento do nível geral de preços – inflação de custos
 Taxa de câmbio real: é a taxa à qual se pode trocar os bens e
serviços de um país pelos bens e serviços de outro país, ou seja,
compara o preço de bens domésticos e internacionais na
economia doméstica. A taxa de câmbio real é o preço em reais
de uma cesta de bens estrangeiros, em relação à uma cesta
brasileira; é um fator chave na determinação de quanto um país
exporta e importa.
Exemplo:
Preço de um automóvel produzido no Brasil = R$ 15.000,00
Preço de um automóvel produzido nos EUA = US$ 12.000,00
e = taxa de câmbio nominal = R$ 1,00/US$ 1,00
R = taxa de câmbio real = (1,00 X 12.000) / 15.000 = 0,8

Conclusão: o automóvel norte-americano é 20% mais barato que o


brasileiro.

Supondo agora e = R$ 1,25/US$ 1,00  R = 1,0


Desvalorização real da moeda brasileira: o automóvel norte-
americano passou a ter o mesmo preço que o brasileiro.
Referências

Bibliografia básica:

VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e


macro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. Princípios de Micro


e Macroeconomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

Bibliografia complementar:

MOCHÓN, Francisco. Princípios de Economia. São Paulo: Pearson,


2007.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20.ed. São


Paulo: Atlas, 2006.
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antônio S. de.
Manual de Economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA, Manuel


E.. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, SP, 2008.

VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Introdução à Economia.


5.ed. São Paulo: Frase, 2002.

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