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OSTEOARTRITE

INTEGRANTES DO GRUPO
1. Lentina Sampaio - 1016078
2. Lidia Odeth - 1020970
3. Lino Ferreira- 1022026
4. Luana Calado- 1021491
5. Manuel Miranda- 1020851
6. Marcela Liba- 1019605
7. Marlene Paxe- 1020793
8. Maura dos Santos- 1020958
9. Mbolokele Samuel- 1020857
10. Mussa Marques- 1019561
11. Núria Marcelino- 1019592
12. Patricia Manuel- 1016758
13. Paulo Cussiquidsa- 1019674
14. Ruth Fançony- 1021080
15. Sandra Bande- 1021049
16. Suzana Cangonoco- 1020089
17. Teresa Ganda- 1021414
18. Tonilson Teixeira- 1020802
SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO
• CONCEITO
• EPIDEMIOLOGIA
• FATORES DE RISCO
• CLASSIFICAÇÃO
• ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
• QUADRO CLÍNICO
• ACHADOS RADIOLÓGICOS E LABORATORIAIS
• DIAGNÓSTICO
• EXAMES COMPLEMENTARES
• TRATAMENTO
• PROGNÓSTICO
• CONCLUSÃO
SADIO

INTRODUÇÃO

A osteoartrite, artrose ou osteoartrose (OA), é a mais


comum das afecções reumáticas, pois atinge
ARTROSE
aproximadamente 1/5 da população mundial, sendo
considerada uma das causas mais frequentes de
incapacidade laborativa após os 50 anos.

Compreende uma variedade de subgrupos com fatores


etiológicos distintos tendo, como substrato patológico, a
diminuição do espaço articular devido à perda
cartilaginosa e a formação de osteófitos, e é considerada
uma doença degenerativa da cartilagem hialina
(RODRIGO NETO., 2020).
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CONCEITO
A osteoartrite é uma doença crônica, multifatorial, que leva a uma
incapacidade funcional progressiva.

A osteoartrite é uma artropatia crônica caracterizada pela ruptura e potencial


perda da cartilagem
articular, juntamente a outras alterações articulares, como hipertrofia óssea
(formação de osteófitos).
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EPIDEMIOLOGIA
Na grande maioria dos indivíduos, desenvolve-se de maneira
silenciosa.

É incomum um quadro franco de osteoartrite abaixo dos 40 anos

A prevalência da OA está correlacionada com a idade e o sexo, e a incidência predomina


no sexo feminino.

População geral

Início
4ª e 5ª década de vida e menopausa

Incidência
Aumenta com a idade

Incapacidade
40 50 64 85 10,5% É a quarta doença a determinar
aposentadoria
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FATORES DE
RISCO
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CLASSIFICAÇÃO
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FISIOPATOLOGIA
As características histopatológicas principais da osteoartrite são a perda focal e gradual da
cartilagem articular e o comprometimento do osso subcondral. Desse modo podemos focalizar
a fisiopatologia em 3 estágios, nomeadamente:

1. Estágio I: cartilagem normal. A cartilagem normal tem dois principais componentes: os


condrócitos e a matriz extracelular, composta por colágeno (principalmente os tipos II, IX e XI) e
proteoglicanos (sobretudo agrecanos).

2. Estágio II: cartilagem senescente. Com o envelhecimento, ocorrem diversas alterações estruturais e biomecânicas na
cartilagem, com modificações quantitativas e qualitativas dos componentes da matriz, além de fissuras.

3. Estágio III: cartilagem osteoartrítica. Surgem alterações ósseas e cartilaginosas, com lesões
capsulares e sinoviais. O resultado final, macroscopicamente, é a redução do espaço articular, formação de osteófitos marginais
e esclerose do osso subcondral. As fases histopatológicas observadas são: ocorrência de edema e microfraturas (fase 1), que
evoluem para fissuras (fase 2) e erosões (fase 3).
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Manifestações Clínicas
Limitação de Graus variados de inflamação
Dor Articular Movimentos Crepitações local

Rigidez de curta Aumento de volume


duração(<30 minutos) Deformidade articular.Pode ocorrer derrame articular articular
Manifestações clinicas consoante sua localização
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ENVOLVIMENTO ARTICULAR
ESPECÍFICO E COMPLICAÇÕES
A osteoartrite exibe um padrão característico de envolvimento na maioria dos pacientes. As
articulações envolvidas com maior frequência incluem:

I. As articulações interfalângicas proximais e distais;


II. As articulações do 1º carpometarcapo nas mãos;
III. Coluna cervical e lombar;
IV. Quadril;
V. Joelhos

Menos comumente, as pequenas articulações dos pés ou a articulação acromioclavicular.

Os punhos, articulações metacarpofalângicas, cotovelos, ombros e tornozelos em geral não são afetados,
a menos que o paciente tenha história de lesão em uma articulação específica.
Envolvimento Articular Específico
 Mãos: Articulações interfalângicas proximal e distal. As articulações individuais podem passar por fases
de inflamação em que há vermelhidão e intensificação do inchaço e dor que, na maior parte,
eventualmente cedem à ampliação óssea.

 Joelhos: Pode ser uma causa de significativa incapacitação, quase sempre apresentam crepitação,
limitação do movimento e dor à movimentação, ao passo que as efusões podem ou não estar presentes.

 Quadril: Comum dor e instabilidade significativas, dos pacientes desenvolve uma dor incapacitante
progressiva, em geral na região superior da coxa ou na região inguinal, que às vezes irradia para o joelho.
A dor piora com a deambulação e pode fazer o paciente mancar.

 Coluna espinal: A osteoartrite da coluna cervical e lombar é referida como espondilose. O envolvimento
dos espaços discais intervertebrais ou da face espinal posterior das articulações causa lombalgia ou dor
cervical crônicas, que pioram com a atividade e melhoram com o repouso.
COMPLICAÇÕES
Mãos Joelhos
 Pequenos cistos gelatinosos  Ampliação óssea;
 Perda de mobilidade;  Instabilidade;
 Diminuição da força, levando a comprometimento da  Angulação em varo;
função;  Muitos pacientes apresentam
 Deficiência nas atividades diárias. envolvimento do compartimento patelofemoral.

Coluna
Quadril
 A regeneração dos discos pode ser agravada pela protrusão do
 Movimentação de quadril limitada. núcleo pulposo, com compressão da raiz nervosa e
consequente dor radicular ou enfraquecimento muscular;
 Luxação do quadril;
 Estenose espinal lombar;
 Desigualdade de comprimento dos membros
 hiperostose esquelética idiopática difusa.
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ACHADOS RADIOLÓGICOS
O diagnóstico clínico da osteoartritepode ser feito usando:

a. Radiografias(mais usual);
b. Ressonância Magnética.

O clássico achado radiológico é a tríade da osteoartrite, que se constitui de:

Redução doespaço articular

Esclerose do osso subcondral

Presença de osteófitos (proliferação óssea nas margens articulares)


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ACHADOS LABORATORIAIS
 Os exames laboratoriais de rotina habitualmente são normais e utilizados para identificar outras condições que podem
estar associadas:

a. Avaliação da hemoglobina;
b. Creatinina,
c. Potássio;
d. Transaminases;

 As provas de atividade inflamatória (velocidade de hemossedimentação – VHS – e Proteína C Reativa – PCR) são
comumente normais. Alguns pacientes com sinais inflamatórios mais intensos podem apresentar uma velocidade de
hemossedimentação levemente aumentada, porém nunca comparável aos valores presentes na artrite reumatoide,
polimialgia reumática, processos infecciosos ou tumorais

 Na OA, o teste para a detecção do fator reumatoide é negativo, porém se deve lembrar que 20% dos indivíduos idosos
saudáveis têm esse teste positivo.

 Na OA, o teste para a detecção do fator reumatoide é negativo, porém se deve lembrar que 20% dos indivíduos idosos
saudáveis têm esse teste positivo
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DIAGNÓSTICO
Considerar osteoartrite se: Considerar outro diagnóstico se:

o Curso crônico e insidioso;  Curso agudo;

o Articulações tipicamente envolvidas com  Articulações não classicamente acometidas;


suas deformidades clássicas;
 Idade precoce (<30 anos);
o Idade do paciente (>50 anos);
 Artrite franca ou em surtos;
o Dor mecânica e protocinética;
 Dor inflamatória com rigidez matinal prolongada;
o Rigidez matinal curta (<30 minutos);
 Comprometimento simétrico dentro de cada
o Comprometimento assimétrico dentro da articulação;
articulação (ao raio x);
 Alteração nas provas de atividade inflamatória.
o Provas de atividade inflamatória
normais.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Temos como diagnóstico diferencial as seguintes afeções:

• Artrite
Reumatoide
• Gota

• Artrites • Pseudogota
REativas

• Artrite
Psoriásica
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TRATAMENTO
Tratamento não farmacológico
Tratamento Farmacológico

Analgésico Sistémico AINHS Diacereína


• Não Narcóticos
• Narcóticos

Sulfatos de Anti-maláricos
Agentes tópicos glicosamina e
condroitina
Tratamento Cirúrgico
Pacientes com prejuízo da vida diária e falha do tratamento conservador devem ser encaminhados ao ortopedista para avaliação. Podem
ser realizados ostomias, desbridamentos artroscópicos, artroplastias e artrodeses.

A artroplastia total é muito efetiva para paciente com dor intensa e osteoartrite avançada de quadril ou joelho, mas não é tão indicada
para outras articulações
Resumão das (3) formas de tratamento
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PROGNÓSTICO
A progressão da osteoartrose é bastante variável. A doença apresenta um amplo espectro, desde
formas assintomáticas (manifestação radiográfica apenas) e oligossintomáticas até formas graves e
incapacitantes, a maioria das articulações permanece estável ou piora de maneira gradativa em um
período de 5 a 15 anos.

Diversos fatores parecem influenciar a apresentação e evolução da osteoartrite, incluindo sexo do


paciente, idade de início dos sintomas, etnia, classe social, peso e composição corpórea, tipo de
trabalho e de atividade de lazer realizados, história de trauma prévio, presença de comorbidades e
classificação da doença (formas primárias e secundárias).
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CONCLUSÃO
Em resumo, a Osteoartrite torna-se particularmente comum com a idade, suas principais características fisiopatológicas são
ruptura e perda da cartilagem articular e a hipertrofia óssea. Ela pode comprometer articulações especificas ( algumas
vezes em decorrência de lesões e outros problemas Articulares) ou ser generalizada (como na doença primária).

Deve-se confirmar o diagnóstico com os resultados radiológicos, como osteófitos marginais,


estreitamento do espaço articular, aumento da densidade do osso subcondral, remodelamento ósseo e às
vezes formação de cistos subcondrais e derrame articular.

É fundamental ter em mente que o tratamento da OA não é escalonado e sim multimodal. O paciente deve ser educado
sobre sua doença e estimulado a assumir um comportamento ativo no seu tratamento.

Devemos utilizar todo o arsenal terapêutico disponível, e, na falha deste, não hesitar em indicar o tratamento cirúrgico. A
cirurgia de substituição articular ainda tem papel fundamental no tratamento da OA. A artroplastia total de quadril foi
considerada a cirurgia do século 20 pelo jornal Lancet, 32 pelo forte impacto positivo que é capaz de gerar na qualidade de
vida do paciente.
OBRIGADA!
´´Enquanto sofremos, somos poderosamente erguidos
pela esperança, porque a Escritura nos encoraja com as
mais suaves promessas e ricas consolações que a fé
ensina.´´
-Martinho Lutero

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