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Sistemas de TV

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Analógica e Digital
“Básico”
INATEL Competence Center
Av. João de Camargo, 510
Santa Rita do Sapucai - MG
Tel: (35) 3471-9330
TV Digital
Programa
• TV Analógica Histórico
TV P&B
TV colorida
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Padrões NTSC, PAL e SECAM

• TV Digital Introdução
Digitalização
Compressão
Sistemas ATSC, DVB e ISDB

• Convivência e Previsões
TV Analógica e Digital “Básico”

Capítulo 1 – TV Analógica

• Histórico
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• TV monocromática

• Conceitos básicos de vídeo

• TV tricromática
TV analógica

Histórico
• 1880 – W. E. Sawyer, EUA, propõe o rápido
esquadrinhamento de cena para formar imagem.
• 1884 – Paul Nipkow, Alemanha, inventa um aparelho
mecânico-rotativo para reconstituir a imagem na tela.

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1906 – V. K. Zworykin e seu mestre Boris Rosing,


Rússia, discute a possibilidade da criação da TV.
• 1920 – V. K. Zworykin, consegue apoio financeiro e
técnico para construção do cinescópio.
• 1925 – J. L. Baird, Inglaterra, faz primeira
transmissão de imagens no sótão de sua casa.
• 1927 - V. K. Zworykin, lidera uma equipe na RCA
para produzir 1º de TV em escala comercial o
“ORTICON”.
TV analógica

Histórico
• 1928 – J. L. Baird, Realiza a primeira transmissão
transcontinental de Londres à Nova York.
• 1948 – O. B. Frias, Brasileiro, faz a primeira
transmissão de TV no Brasil em P&B uma partida de
futebol na cidade Juiz de Fora - MG.
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• 1949 – D. Sarnoff, Russo naturalizado norte-


americano, constrói o primeiro tubo colorido.
• 1950 – Acontecem no Brasil primeira transmissão de
TV comercial sendo quarto no mundo (EUA,
Inglaterra e França).
• 1950 – H. de France, França, inicia o
desenvolvimento do padrão de TV SECAM.
• 1955 – EUA, adotam o padrão TV a cores NTSC.
TV analógica

Histórico
• 1963 – W. Bruch, Alemenha, desenvolve o sistema
PAL.
• 1967 – Brasil adota o sistema PAL para as
transmissões coloridas.
• 1972 – Acontecem as primeiras transmissões a cores
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no Brasil em Caxias do Sul – RS (Festa da uva).


• 1980 – Surge no Japão primeiro sistema de TV de alta
definição “MUSE”.
• 1986 – Europa inicia o projeto “MAC”.
• 1987 – EUA, iniciam as pesquisas para explorar
novos conceitos de transmissão de TV.
• 1990 – Na Itália, lança o JPEG.
TV analógica

Histórico
• 1993 – É criado o consórcio DVB.
• 1995 – É lançado o sistema ATSC nos EUA.
• 1997 – Japão lança seu sistema de TV Digital ISDB.
• 2006 – Brasil adota o ISDB como padrão de
transmissão digital para TV.
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• 2007 – Acontecem a primeira transmissão digital no


Brasil na cidade de São Paulo.
TV analógica

TV monocromática
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• Uma cena de imagem é reproduzida artificialmente por pontos.


• Cada ponto da imagem é denominado de pixel ou pel.
• A composição de vários pixels posicionados uniformemente
com diferentes tonalidades entre o branco e o preto constituirá
uma imagem.
TV analógica

TV monocromática

}
BRANCO

TONALIDADES DE CINZA
(Luminância)

PRETO
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• Um sinal luminoso pode ser transformado em um sinal


elétrico e vice-versa.
• Nível mais alto de tensão corresponde a luminosidade branca
e a mais baixa tensão corresponde a luminosidade preta.
• Entre o nível de branco e preto existem diferentes tonalidades
de cinza.
TV analógica

TV monocromática
Formação da Imagem
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INATEL

50V 400V
até 300V 20kV
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Acuidade Visual


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H
D

1 1
Nv    572
n 2.9110 * 6
4

D

H
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Acuidade Visual
4:3
Analógico
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Digital 16:9
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Persistência Visual
• Persistência visual é a habilidade do observador reter ou de
alguma forma de lembrar de uma imagem depois dela ter sido
exibida ao observador.
• Quando a luz entra no olho e o fechamos a imagem persiste
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aproximadamente 0.1 segundos.


• Dez imagens por segundos é uma taxa adequada para ter a
ilusão do movimento.
• Imagens cinematográficas consistem essencialmente de uma
seqüência de 24 fotografias (campos) de exibidas na mesma
forma de modo a gerar a ilusão do movimento.
• Em TV os elementos de imagem são “escritos” na tela em um
processo de varredura, mas dão a impressão de serem
simultâneos devida a persistência visual.
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Persistência Visual
Persistência Visual
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0 0,1 Tempo [s]

Capacidade do olho de reter uma imagem depois dela já ter sido


exibida.
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Relação de Aspecto
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TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Varredura Entrelaçada
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+ =
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Varredura Entrelaçada
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PADRÃO M
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Percepção Luminosa
Centenas de milhares de

110 a 130
conexões
C
milhões de
Bastonetes
É
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R
E
6a7
B
milhões
de Cones R
Dezenas de milhares de
O
conexões
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Cores Visíveis
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102 104 106 108 101 101 101 101 101 102 102 102
0 2 4 6 8 0 2 4

Ultravioleta
RF Raio X
AM, FM, MW IR
Raio gama
radar
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Resolução

Branco Branco
Preto Preto
Branco Branco
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Preto Preto
Branco Branco
Preto Preto

N v  kN AL  0,7  485  339


TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sistema RGB
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TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Noções de Colorimetria
• Cores primárias
• Cores Complementares
• Combinação de cores aditivas
• Combinações de cores subtrativas
• Luz Branca
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• Matiz
• Saturação
• Luminância
• Crominância
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Noções de Colorimetria
• Primeira lei de Grassmann – Com 3 cores primarias de matizes
quaisquer pode-se reproduzir qualquer cor pela mistura aditiva em
uma única proporção das quantidades de cores primarias
consideradas.
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• Segunda lei de Grassmann – A cromaticidade de uma cor (matiz e


saturação) permanece inalterada se as quantidades das 3 cores
primarias forem multiplicadas por um mesmo número.

• Terceira lei de Grassmann – Uma cor resultante da adição de


duas outras poderá ser reproduzida pela soma das proporções das
quantidades primarias correspondentes a cada uma das cores
consideradas.
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Formação da imagem
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INATEL

400V
até 300V 20kV
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Formação da Imagem
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TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Luminância
• O sinal de luminância é formado pela soma das informações das
3 cores primárias
• Este sinal sofre uma correção, já que o olho humano não
consegue identificar as 3 cores primárias da mesma forma
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• O sinal de luminância será formado da seguinte forma:

Y = 0,30 R + 0,59 G + 0,11 B


TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Luminância
• Os coeficientes a, b, e c levam em conta as diferentes
sensibilidades do olho humano na percepção das cores primárias
R, G e B.
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TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Luminância
• As 3 linhas verticais indicam os graus de sensibilidade luminosa
validos para as 3 cores primárias produzidas pelos materiais
luminescentes (fósforo) do tubo de imagens do receptor a cores.

Do gráfico obtemos:
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Mati z Co mpri ment o Gr au de


de onda sensi bili dade
Ver mel ho ( R ) 610 mili micr ons 0, 47 ou 47 %
Ver de ( G) 535 mili micr ons 0, 92 ou 92 %
Azul ( B ) 470 mili micr ons 0, 17 ou 17 %
1, 56
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Luminância

• Atendendo a condição a + b + c = 1 Volt para produzir o sinal de


luminância Y, teremos:
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a = 0,47/1,56 = 0,30
b = 0,92/1,56 = 0,59
c = 0,17/1,56 = 0,11
a + b +c = 0,30 + 0,59 +0,11 = 1 Volt
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Luminância
R = G = B = 1Volt na parte branca da imagem,
R = G = 1Volt, B = 0 na parte amarela da imagem.
R = G = 0, B = 1Volt na parte azul da imagem.
A tabela apresenta os valores de R, G e B para uma imagem
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padrão de 8 barras de cores primarias e complementares saturadas.

Cores R G B Y
Branco (R + G + B) 1 1 1 1,00
Amarelo (R + G) 1 1 0 0,89
Turquesa (G + B) 0 1 1 0,70
Verde (G) 0 1 0 0,59
Magenta (R + B) 1 0 1 0,41
Vermelho (R) 1 0 0 0,30
Azul (B) 0 0 1 0,11
Preto 0 0 0 0,00
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Luminância
Cores R G B Y
Branco (R + G + B) 1 1 1 1,00
Amarelo (R + G) 1 1 0 0,89
Turquesa (G + B) 0 1 1 0,70
Verde (G) 0 1 0 0,59
Magenta (R + B) 1 0 1 0,41
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Vermelho (R) 1 0 0 0,30


Azul (B) 0 0 1 0,11
Preto 0 0 0 0,00
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Luminância

• A formação do sinal de luminância Y a partir dos sinais R, G e B é


obtida através de uma matriz resistiva, como mostrado a seguir.
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TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinais Diferença de Cor
• O sinal de crominância (sinal C) é gerado a partir de dois sinais: R-
Y e B-Y
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TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Imagem Analógica
Níveis de
Luminância Burst
Sincronismo de cor
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(t)
(t)

Pulso de uma linha P&B Pulso de uma linha Color Bar

Sincronismo
Horizontal
TV analógica

Conceitos Básicos de Vídeo


Sinal de Imagem Analógica
Níveis de
Luminância

Burst
Sincronismo de cor
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Pulso de uma linha P&B Pulso de uma linha Color Bar


Sincronismo
Horizontal
TV analógica

Transmissão de TV
Sinal de baixa Frequencia

Voz
20Hz – 20kHz
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Modulação Meio de transmissão


(Adequada a
frequencia)

“Converter um sinal de baixa


frequência em um sinal com
frequência adequada ao meio
de transmissão”
TV analógica

Transmissão de TV
Modulação em Amplitude - AM
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TV analógica

Transmissão de TV
Modulação em Freqüência - FM
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TV analógica

Padrões
NTSC

Freqüência da rede 60 Hz
Linhas por campo 525
Freqüência horizontal 15.750
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Freqüência vertical 60 Hz

Freqüência da subportadora de cor 3,579545 MHz

Freqüência da subportadora de
4,5 MHz
áudio

Largura de faixa de vídeo 4,2 MHz


Largura de faixa do canal 6 MHz
TV analógica

Padrões
PAL
Subsistema B–G-H I D N M
Freqüência da rede 50 Hz 50 Hz 50 Hz 50 Hz 60 Hz
Linhas por quadro 625 625 625 625 525
Freqüência
15.625 15.625 15.625 15.625 15.750
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horizontal
Freqüência vertical 50 Hz 50 Hz 50 Hz 50 Hz 60 Hz
Freqüência da 4.433618MH 4.433618M 4.433618MH 3.582056M 3.575611M
subportadora de cor z Hz z Hz Hz
Freqüência da
subportadora de 5,5 MHz 6 MHz 6,5 MHz 4,5 MHz 4,5 MHz
áudio
Largura de faixa de 5 MHz/VHF
5,5 MHz 6 MHz 4,2 MHz 4,2 MHz
vídeo 6 MHz/UHF
Largura de faixa do 7 MHz/VHF
8 MHz 8 MHz 6 MHz 6 MHz
canal 8 MHz/UHF
TV analógica

Padrões
SECAM

Subsistema B–G-H D – K – K1 - L

Freqüência da rede 50 Hz 50 Hz
Linhas por campo 625 625
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Freqüência horizontal 15.625 15.625


Freqüência vertical 50 Hz 50 Hz
Freqüência da
5,5 MHz 6,5 MHz
subportadora de áudio
Largura de faixa de
5 MHz 6 MHz
vídeo
Largura de faixa do
8 MHz 8 MHz
canal
TV analógica

Padrões
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Sistemas de TV Analógica e Digital “Básico”
Capítulo 2 – TV Digital

• Introdução

• Digitalização da imagem
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• Compressão

• JPEG, MPEG I, MPEG II e MPEG 4

• Arquitetura da TV Digital

• Modulação Digital

• Padrões NTSC, DVB e ISTB

• Comparações entre os Padrões


TV Digital

Introdução
Por que transmissão Digital
Degradações causadas pelo Canal de Comunicação:

• Distorção (Não-linearidade)
• Ruído (Aditivo; aleatório e impulsivo)
• Perdas (Atenuação, Limitação de Banda Passante, "Fading")
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• Interferências (Aditivas, de origem humana)


TV Digital

Introdução
Por que transmissão Digital
Qualidade
Aparente
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Sinal Analógico Sinal Digital


TV Digital

Introdução
Por que transmissão Digital

Imagens
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Canal de
Transmissão
Áudio

Legendas
Lista de Usuário
Programas Criptografia
e Acesso
Dados Condicional
TV Digital

Introdução
HDTV
•A definição de HDTV, apresentada no relatório técnico 801 do ITU é
a seguinte:

•“... Um sistema projetado para permitir visualização a uma


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distância de, aproximadamente, três vezes a altura de quadro


(monitor de vídeo), tal que o sistema é virtualmente
transparente para a qualidade de discernimento que seria
percebida na cena original por um observador com acuidade
visual normal...”
TV Digital

Introdução
HDTV
Resolução
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TV Digital

Introdução
HDTV
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TV Digital

Introdução
HDTV

Câmeras Editor
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servidor
WAN

VTR
TV Digital

Introdução
HDTV

Simulação
Armazenagem
Editoração
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Aplicações para HDTV Computação


Teleconferência
em
Circuitos Fechados

Medicina Treinamento
TV Digital

Digitalização da Imagem
Amostragem e Quantização
Modulação PCM

7
6
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5
4
3
2
1
0
0 1 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0
1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1
0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0

Sinal Digital
TV Digital

Digitalização da Imagem
Amostragem e Quantização
Sinais Y, Cb e Cr

Vermelho Y
A/D Y
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Imagem original
13,5MHz
Verde I
MATRIZ
RGB A/D Cb
~
YIQ
13,5MHz
Azul Q

A/D Cr

13,5MHz
TV Digital

Digitalização da Imagem
Pixel
• Função bidimensional da • Pixel – Menor elemento
intensidade e freqüência da imagem
da luz.
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Pixel

256

103

Quantização nos níveis de cinza


TV Digital

Digitalização da Imagem
Bloco
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8 Amostras

8 Amostras
TV Digital

Compressão

Porque Comprimir?!

• Canal de transmissão é limitado


em banda BW = 6MHz.
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• A taxa típica para transmissão


broadcast é de 18 a 20Mbps.

• Taxa de vídeo HDTV é de


1,49Gbps.

• Compressão é a ferramenta
que viabilizou a transmissão
TV Digital

Compressão
Redundância
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• Espacial e Temporal
• Entropia
• Psicovisual
TV Digital

Compressão
Codificação Preditiva - DPCM

• A eficiência da predição espacial depende de sua


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precisão. Quanto maior é o no de pels vizinhos utilizados


para a predição, maior é a precisão

? Direção de varredura
TV Digital

Compressão
Estimação de Movimento

a a

janela de m acrobloco

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busca atual
d
b b

Q uadro de referência Q uadro atual


TV Digital

Compressão
Estimação de Movimento
Seqüência: “Jardim”
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Quadro no. 2 Quadro no. 6


TV Digital

Compressão
Estimação de Movimento
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Quadro 2 para 3 Quadro 2 para 6


TV Digital

Compressão
JPEG
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Imagem Original (40x40) Imagem Comprimida ~20:1


TV Digital

Compressão
MPEG I

• MPEG-I. O principal objetivo


era permitir o armazenamento
em CD-ROM ou CD-I de vídeo
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e som estéreo.

• MPEG-I não era adequado


para aplicações broadcast
visto que, além disso, não
contemplava imagens com
exibição entrelaçada e a
evolução para o HDTV
TV Digital

Compressão
MPEG I

• Exploram a forte correlação entre os sucessivos


quadros
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• “Predição com compensação de movimento”,

• Trabalha com 3 tipos de quadros: I, P e B.

I P B
TV Digital

Compressão
MPEG I
Tipos de Quadros

• Quadro – I ou Intracodificado
• Não possuem referência

I
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• Utiliza a codificação JPEG


• Forma quadros P ou B
TV Digital

Compressão
MPEG I
Tipos de Quadros

• Quadro – P ou quadro predito


• Geram quadros P ou B

P
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• A compressão do quadro P é maior


do que o quadro I

I B B P B B P
TV Digital

Compressão
MPEG I
Tipos de Quadros

• Quadros – B ou quadros Bidirecional


ou bidirecionalmente predito

B
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• Possuem as mais altas taxas de


compressão
• Nunca são utilizados como referência

I B B P B B P
TV Digital

Compressão
MPEG I
Predição e Estimação de Movimento

Quadros Interpolados
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I B B P

Vetor de Movimento
TV Digital

Compressão
MPEG I
Seqüência de exibição

• Quadros em seqüência entre dois cabeçalhos GoP


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M=3

I B B P B B P B B P B B I

N = 12
TV Digital

Compressão
MPEG I

Ordem exibição
Ordemexibição Ordem
Ordemde
deCodificação
Codificação
Ordem exibição
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I B B P B B P B B P B B I
Ordem de Codificação

I P B B P B B P B B I B B
Codificação

I B B P B B P B B P B B I
Temporal
TV Digital

Compressão
Camadas MPEG
Sequência de Vídeo
N ... 8 7 6 5 4 3 2 1
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Cabeçalho GOB GOB ••• GOB Camada de Imagens

Cabeçalho MB MB ••• MB Camada de Grupo de Bloco

Cabeçalho Bloco Bloco ••• Bloco Camada de Macrobloco

Coeficiente Coeficiente ••• Coeficiente EOB Camada de Bloco


TV Digital

Compressão
MPEG II
• Aplicações: Radiodifusão, TV de Alta Definição

• Opção de varredura entrelaçada


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• Aplicações: Radiodifusão, TV de Alta Definição

• Função Escalabilidade
TV Digital

Compressão
MPEG II

Base-layer
M
Vídeo In Base-layer bit-stream U
Encoder L
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T
+ I Output Bit-stream
Base-layer
- Decoder P
L
E
Enhancement- X
layer Encoder E
Enhancement- R
layer bit-
stream
TV Digital

Compressão
MPEG 4
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TV Digital

Compressão
MPEG 4
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TV Digital

Compressão
MPEG 4
Codificação de Borda
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TV Digital

Compressão
MPEG 4
Sprites
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TV Digital

Compressão
MPEG 4
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TV Digital

Compressão
MPEG 4
• O MPEG 4 permite a escalabilidade espacial e
temporal no nível do objeto.
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TV Digital

Compressão
MPEG 4
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TV Digital

Compressão
Compressão do Áudio

dB dB B
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KHz KHz
TV Digital

Compressão
Compressão do Áudio

Curva de mascaramento
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TV Digital

Camada de Sistema MPEG II


Seqüência Elementar (ES)
Dados de
Vídeo ES Video PES
Codificador de Vídeo Empacotador
PS Program Stream
Mux
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Dados de
Áudio ES Audio PES
Codificador de Áudio Empacotador

TS Transport Stream
Vamos tratar agora da formação da Dados
Mux
Seqüência Elementar (ES)
TV Digital

Camada de Sistema MPEG II


Seqüência Elementar (ES)

Seqüência de Vídeo
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Grupo de Quadros

Quadro MacroBloco Bloco


Slice

8
TV Digital

Camada de Sistema MPEG II


Packetized Elementary Stream (PES)
Dados de
Vídeo ES Video PES
Codificador de Vídeo Empacotador
PS Program Stream
Mux
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Dados de
Áudio ES Audio PES
Codificador de Áudio Empacotador

TS Transport Stream
Vamos tratar agora da formação dos Dados
Mux
Pacotes de Seqüências Elementares (PES)
TV Digital

Camada de Sistema MPEG II


Packetized Elementary Stream (PES)
PTS/DTS
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TV Digital

Packetized Elementary Stream


Audio Codec (PES)
Program
Video Codec
Stream

Clock Único
Aplicações: DVD, gravação, estúdio
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1
Packetized Elementary Stream

Audio (PES)
Clocks Múltiplos
Multiplex
N

1 Transport Stream

(Aplicações: Broadcast & redes


Video Telecom)
N
Camada de Sistema MPEG-II

Transport Stream

• O TS toma o PES, de tamanho variável, e o corta em pacotes de


comprimento fixo (188 bytes), para transmissão a taxa constante.
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• Permite multiplexação de vários PES.

• Carrega informações de mapeamento dos programas, acesso


condicional e temporização.
Camada de Sistema MPEG-II

Transport Stream
Program Specific Information (PSI)

188 bytes

Conditional Access Table


H DADOS ( PID 1) – Dados de
Acesso Condicional
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Transport Stream

PAT Prog 1 Prog 3 EMM Prog 1 Prog 3 Prog 3 Prog 1 Prog 3 Prog 3
PMT PMT Audio2 Audio2 Video1 Video1 Audio1 Video1

0 22 33 1 49 82 19 54 81 19
Program Map Table
Program 1 - ( PID 22 )
Stream 1 Video 54
Program Association Table Stream 2 Audio 48
Stream 3 Audio 49
( PID 0 ) ---
Program 0 16 Stream k Data 66 Program Map Table
Program 1 22 ---
Program 3 - ( PID 33 )
Program 3 33
--- Stream 1 Video 19
Program k 55 Stream 2 Audio 81
--- Stream 3 Audio 82
---
Stream k Data 88
---
TV Digital

Arquitetura da TV Digital
Subsistema de Multiplexagem Subsistema de
Subsistema de vídeo
e Transporte Transmissão / RF

Codificação de
fonte e PES 1
ES1 Codificador
compressão
de canal
PES 2
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PES n Terrestre Satelite


Subsistema de áudio Modulador

Transport MUX Cabo


Codificação de
fonte e
compressão
Service
ES2 MUX

... ES n

Dados de controle

Dados auxiliares
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa
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Codificação
Modulador Transmissor
Interna
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa
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Codificação
Modulador Transmissor
Interna
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa
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Codificação
Modulador Transmissor
Interna
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa
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Codificação
Modulador Transmissor
Interna
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa
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Codificação
Modulador Transmissor
Interna

Portadora Única Múltiplas Portadora


Freqüência Freqüência

BW A Símbolo A
Símbolo C

Símbolo D
Símbolo A

Símbolo B

BW B Símbolo B
BW=BW s BW
BW C Símbolo C
BW D Símbolo D

Tempo Tempo
TS Tofdm=4TS
TV Digital

Modulação Digital

Na modulação digital, as características da portadora


são alteradas de forma discreta, podendo haver a alteração
de uma ou mais características, simultaneamente.
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Onda Moduladora Digital:

• ASK (Amplitude Shift Keying)


• FSK (Frequency Shift Keying)
• PSK (Phase Shift Keying)
• QAM (Quadrature Amplitude Modulation)
TV Digital

Modulação Digital
ASK

M=2
1(t)
S2 S1
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Vetorial

A1 A2

1 0 1 0 0 1

Temporal
TV Digital

Modulação Digital
FSK

2(t)
M=2 S2
1(t)
S1
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Vetorial

T T T T T T T T T T

f1 f2

0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

Temporal
TV Digital

Modulação Digital
PSK

M=2
1(t)
S2 S1
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Vetorial

T T T T T T T T T T

o o
0 180
0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

Temporal
TV Digital

Modulação Digital
QAM

M=8 2(t)

1(t)
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Vetorial

TETRABIT 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1

0o 45o 180o

5 3√2 3 √2

Temporal
TV Digital

Modulação Digital
Comparação Entre as Modulações
10-1
5
Proobabilidade de Erro de Símbolo PM
2
PSK
10-2 M=32
5 QAM
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M=16
2 PSK
QAM + M=16
QAM
10-3 PSK M=64
5 M=4

2
10-4
5
2
10-5
5

2
10-6
-6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 SNR/bit, dB
TV Digital

Modulação Digital
8-VSB

• Inspirada no AM-VSB utilizado no sistema de


transmissão de TV analógica
• A modulação utiliza 8 níveis discretos de amplitude o
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que, por conseqüência, torna possível a transmissão de


3 bits em cada símbolo

• O 8-VSB é uma técnica de modulação


que tem como principal virtude o baixo custo
de implementação dos equipamentos
TV Digital

Modulação Digital
8-VSB

• Tem baixa robustez em relação a comportamentos em


ambientes multi-percurso

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Limitações do sistema em relação a recepção utilizando-


se antenas internas ou recepção em movimento
TV Digital

Modulação Digital
8-VSB
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TV Digital

Modulação Digital
OFDM

• Divide uma única transmissão em múltiplos sinais com


menor ocupação espectral (dezenas ou milhares)

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Cada sub-portadora é modulada individualmente e


independentemente
• Cada uma das milhares de portadoras carrega um
pedaço da informação
TV Digital

Modulação Digital
OFDM
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TV Digital

Modulação Digital
OFDM
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TV Digital

Modulação Digital
OFDM
SFN (Single Frequency Network)
• Rede de transmissoras de
pequena potência, operando no
mesmo canal, transmitindo o
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mesmo conteúdo.
• O COFDM é capaz de lidar
com os ecos usando o recurso
do intervalo de guarda e,
portanto, permite a recepção de
sinais de uma rede SFN.
TV Digital

Modulação Digital
OFDM
SFN (Single Frequency Network)

• Menor potência localizada


• Permitiria a adoção de uma freqüência única, com
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abrangência nacional, para cada rede de emissoras


• Recepção móvel contínua de uma determinada
programação, sem a necessidade de alterar a sintonia do
receptor ao longo do itinerário
• Tecnicamente mais complexa do que um sistema com
antena centralizada
TV Digital

Modulação Digital
Limiar S/R (dB)
40
8-VSB x OFDM
38

36
8-VSB
34

32
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30

28
COFDM 64-QAM 2/3 FEC
Banda de Guarda 1/8
26

24

22

20

18

16

14
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Relação Sinal/Eco (dB)

Communications Lab
TV Digital

Portadora Única
Modulação Digital
Múltiplas Portadora
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ATSC
ATSC Portadora
88VSB
VSB Única
TV Digital

Sistema ATSC

• Primeiro padrão a ser desenvolvido, década de 90.


• Adotou como objetivo principal a transmissão de canais
em HDTV.
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• Modulação escolhida é o 8-VSB


• Baixa robustez frente a multi-percurso.

HDTV

ATSC
ATSC Portadora
88VSB
VSB Única
TV Digital

Sistema ATSC

• Inadequado para recepção móvel


• Vídeo, áudio e dados com alta qualidade em um
canal de 6MHz
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• 19Mbits/s em um canal de 6MHz de broadcast


terrestre
Penetração da TV nos EUA
100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
Satélite Terrestre Cabo
TV Digital

Sistema DVB

• Comissão Européia (EC) decidiu, então


estabelecer um padrão único de TVD para toda a
Europa
• A filosofia do DVB é que o MPEG é adotado
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inteiramente e que o DVB não adicionaria nada à


codificação inicial do MPEG
TV Digital

Sistema DVB
DVB-T
• Desenvolvido para prover proteção suficiente contra
altos níveis de interferência Co-canal e interferência por
canal adjacente
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• Solucionar problemas de congestionamento do


espectro no continente europeu
• Modulação OFDM que permite SFN (Single
Frequency Network)
TV Digital

Sistema ISDB

• Conceito japonês é mais focado na aplicação móvel


• Utiliza-se a mesma técnica de modulação (OFDM) do
padrão europeu (DVB)
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• Padrão japonês é mais complexo e, obviamente mais


caro
• Uma inovação é a segmentação
de banda (BST-OFDM).
TV Digital

Sistema ISDB
BST – Band Segmented Transmission
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TV Digital

Comparação entre os Padrões


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TV Digital

Comparação entre os Padrões


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TV Digital

Comparação entre os Padrões


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Sistemas de TV Analógica e Digital “Básico”
Capítulo 3 – Convívio e Previsões

• Penetração da TV Analógica no Brasil

• Como se assiste TV no Brasil


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• Migração e Convívio

• Inauguração e previsões

• Canalização do espectro
Convívio e Previsões

Penetração da TV Analógica no Brasil

• A televisão sempre obteve alta penetração na


população
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• Isso faz do veículo um fator de formação de opinião

• É também um das principais formas de entretenimento


da população

• 87,7% das residências possuem TV

• 1,4 aparelho/residência
Convívio e Previsões

Como se assiste TV no Brasil


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Convívio e Previsões

Migração e Convívio

• Qualquer erro de planejamento da transição pode


fazer com que a TV Digital não tenha o mesmo sucesso
que a TV Analógica
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• A transição do padrão analógico para o digital deve ser


suave para não afetar nenhuma camada da população

• Coexistência do padrão analógico e digital durante


alguns anos

• As emissoras receberam mais um canal para


transmissão da portadora digital
Convívio e Previsões

Inauguração e Previsões
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•06/12/2007 – Inicio das transmissões digitais em SP


•30/06/2016 – Fim das transmissões analógicas
Convívio e Previsões

Inauguração e Previsões
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Convívio e Previsões

Canalização Analógica

Aeronáuticos

Serviços

Serviços
Outros

Outros
Canal Canal Canal Canal Canal

Sist.
FM
2e4 5e6 7 a 13 14 a 36 38 a 69
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54 88 108 136 174 216 470 608 614 806 F[MHz]

Ch 7 Ch 8 Ch 9 Ch 10 Ch 11
Convívio e Previsões

Canalização Analógica em SP
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Convívio e Previsões

Canalização Analógica e Digital em SP


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Convívio e Previsões

Canalização Digital em SP
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Bibliografia

• ETSI EN 300 744


• ETSI EN 300 749
• ATSC Standard: Digital Television Standard, Revision B, with
Amendment 1 (Doc. A/53, Doc. A/53A, Doc. A/53B.)
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• Vídeo Coding – Mohammed Ghanbari


• Digital Video: An Introduction to MPEG-2
• Digital Television – Mark Massel
• Digital Television Fundamentals – Michael Robin e Michel Poulin
• www.anatel.gov.br
• www.dvb.org
• www.teleco.com.br
Sistemas de TV
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Analógica e Digital
“Básico”

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