• Xenofobia: aversão ao diferente (estrangeiro) até o ponto de eliminá-lo.
Racismo: superioridade frente ao diferente, ‘apenas’ para subjugá-lo. • Antonio Sérgio Guimarães (1995) • Ausência de segregação formal e de conflitos raciais explícitos no Brasil reforçaram imaginário de democracia racial (G. Freire, 1933) • Anti-racismo: campo das “relações raciais” toma padrão estadunidense (segregacionista, filiação grupal, “raça” biológica) como modelo para interpretar os demais. Brasil: equidade jurídica (estratégia política), diferenças fenotípicas, cromáticas. Cor (≠ raça, determinismo biológico) não seria racialista, mas fato objetivo. • Fim do segregacionismo nos EUA (direitos civis, MLK) reagenda anti-racismo: explicita-se a reprodução estrutural das desigualdades raciais; migrações na Europa desmascaram anti-racismo universalista e assimilacionista (racismo sem raça, cultura-etnia-raça, raça como diferencialismo cultural). • Há racismo quando “a hierarquia social não poderia manter um padrão discriminatório sem as diferenças raciais. (...) quando ‘raça’ está empiricamente presente ainda que seu nome não seja pronunciado”, demandando a análise de sua formação histórica específica. (p.32) • Racismo brasileiro (explícito e ilustrado): do embranquecimento (teorias racistas europeias adaptadas), migra para versão culturalista da democracia racial (Freire, Pierson, Azevedo), desembocando no “novo racismo” contra nordestinos (neutro quanto à raça).