Função Quadrática

Capítulo
Função quadrática
4
CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.1

A MATEMÁTICA
Capítulo 4 – Função quadrática
Função quadrática
Uma função f: ℝ  ℝ é função quadrática quando

existem números reais a, b e c, com a  0, tal que f(x) =
ax2 + bx + c, para todo x real.
Exemplos
 f(x) = 2x2 + 3x – 15, em que a = 2, b = 3 e c = –15
 g(x) = , em que a = – ,b=0ec=5
 h(x) = –x + , em que a = , b = –1 e c = 0
Os números reais a, b e c são os coeficientes da função

quadrática.
A MATEMÁTICA
Valor de uma função quadrática
Dada a função quadrática g(x) = 5x – x2, vamos calcular .
Nesse caso, temos ; então:
Logo:

A MATEMÁTICA
Lei de formação de uma
função quadrática
Vamos determinar a lei de formação da função quadrática f.
f(x) = ax2 + bx + c , em que a, b e c  ℝ e a ≠ 0
Temos:
 Se f(0) = 2, para x = 0, temos f(x) = 2.

Portanto: 2 = a ∙ 02 + b ∙ 0 + c  c = 2 (I)
 Se f(2) = 12, para x = 2, temos f(x) = 12.

Portanto: 12 = a ∙ 22 + b ∙ 2 + c  4a + 2b + c = 12 (II)
 Se f(–1) = 6, para x = –1, temos f(x) = 6.

Portanto: 6 = a ∙ (–1)2 + b ∙ (–1) + c  a – b + c = 6 (III)
A MATEMÁTICA
De (I), (II) e (III), obtemos o sistema:
Pela equação (I), temos c = 2.
Para determinar os valores de a e b, basta resolver o sistema

formado pelas equações (II) e (III), substituindo c por 2:

A MATEMÁTICA
a=3
Substituindo a por 3 em a – b = 4, temos: b = –1
Assim, a lei de formação dessa função é: f(x) = 3x2 – x + 2

A MATEMÁTICA
Exercício resolvido
R1. Dada a função quadrática g(x) , calcular:
a) g( ) b) x tal que g(x) =
Resolução
a) g( )

A MATEMÁTICA
R1. Dada a função quadrática g(x) , calcular:
a) g( ) b) x tal que g(x) =
Resolução
b)
x = 0 ou x =

A MATEMÁTICA
R2. Projeto. Uma peça metálica é construída conforme o

molde de um setor circular.
a) Escrever a lei que relaciona o raio

desse setor e a área da figura.
b) Considerando  = 3,14,
determinar o raio para que a área
da peça seja igual a 25 cm2.

A MATEMÁTICA
R2.
Resolução
a) O molde da peça metálica, ou seja, o setor circular,

corresponde a do círculo.
b) a
Sabendo que a área do círculo
é r2, sendo r seu raio, então a
área do setor circular é:

A MATEMÁTICA
R2.
Resolução
b) Para que a área da peça seja igual a 25 cm2, fazemos

A = 25; então:
A = 25 r2 =
r2 31,85 r 5,64
Logo, o raio do setor circular é aproximadamente 5,64 cm.

A MATEMÁTICA
Gráfico da função quadrática – Parábola
Exemplo
Gráfico da função quadrática h(x) = x2 – 4x + 3
x h(x)
–1 8
0 3
1 0
2 –1
3 0
4 3
5 8

A MATEMÁTICA
Exemplo
Gráfico da função quadrática h(x) = x2 – 4x + 3
x h(x)
–1 8
0 3 O gráfico de uma
1 0 função quadrática
é uma parábola.
2 –1
3 0
4 3
5 8

A MATEMÁTICA
Exemplo
 f(x) = x2 – 9
x f(x)
0 –9
1 –8
3 0
–1 –8
–3 0

A MATEMÁTICA
Exemplo
 g(x) = –x2 + 8x –
12
x g(x)
1 –5
2 0
4 4
6 0
7 –5

A MATEMÁTICA
Concavidade da parábola
(função f(x) = ax² + bx + c)
Se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima.
 j(x) = 2x2 + 4
Como a = 2 > 0, então a

concavidade da parábola é
voltada para cima.

A MATEMÁTICA
Concavidade da parábola
(função f(x) = ax² + bx + c)
Se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
Como , então a
concavidade da parábola é
voltada para baixo.

A MATEMÁTICA
R3. Seja a função quadrática f(x) = (m – 3)x2 + 2x – m.
a) Analisar a concavidade da parábola em função de m.
b) Existe algum valor para m de modo que o gráfico da

função passe pelo ponto (0, –3)?
Resolução
a) A concavidade da parábola depende do sinal do coeficiente

a da função.
 Para o gráfico ter a concavidade voltada para cima, o
coeficiente de x2 deve ser positivo: m – 3 > 0  m > 3

A MATEMÁTICA
R3.
Resolução
a) Para o gráfico ter a concavidade voltada para baixo, o

coeficiente de x2 deve ser negativo: m – 3 < 0  m < 3
b) Substituindo as coordenadas do ponto (0, –3) na lei da

função, temos: –3 = (m – 3) ∙ 0 + 2 ∙ 0 – m  m = 3
Mas, se m = 3, a função f não é quadrática, pois:

a=3–3=0
Portanto, não existe m  ℝ tal que a parábola passe pelo

ponto (0, –3).
A MATEMÁTICA
O ponto em que a parábola intercepta
o eixo y

A parábola que representa a função f

intercepta o eixo y no ponto (0, –1).
A ordenada –1 desse ponto é o
coeficiente c da função f.

A MATEMÁTICA
o eixo y

A parábola que representa a função g

intercepta o eixo y no ponto (0, 3).
A ordenada 3 desse ponto é o
coeficiente c da função g.

A MATEMÁTICA
o eixo y
Considerando uma função quadrática cuja lei é

f(x) = ax2 + bx + c, com a  0, as coordenadas do ponto
onde a parábola intercepta o eixo y são (0, c).

A MATEMÁTICA
Zeros da função quadrática
f(x) = ax2 + bx + c(a, b e c  ℝ e a 
0)
f(x) = 0
ax2 + bx + c = 0
em que  = b2 – 4ac

A MATEMÁTICA
 Quando  > 0, a função tem dois zeros reais distintos.
A parábola intercepta o eixo x em dois pontos:

A MATEMÁTICA
 Quando  = 0, a função tem um zero real duplo.
A parábola intercepta o eixo x em um único ponto:

A MATEMÁTICA
 Quando  < 0, a função não tem zeros reais.
A parábola não intercepta o eixo x:

A MATEMÁTICA
Exemplos
a) Vamos determinar os zeros da função f(x) = x2 – 4x + 3 e os
pontos em que a parábola intercepta o eixo x
Para isso, vamos resolver a seguinte equação do 2o grau:
x2 – 4x + 3 = 0
 = (–4)2 – 4  1  3 = 16 – 12 = 14
x = 3 ou x = 1
Assim, os zeros da função são: x1 = 1 e x2 = 3

A MATEMÁTICA
Exemplos
a) Logo, o gráfico da função intercepta o eixo x em dois pontos:
(1, 0) e (3, 0)

A MATEMÁTICA
Exemplos
b) Vamos determinar os zeros da função f(x) = x2 – 4x + 4 e os
pontos onde a parábola intercepta o eixo x.
Para isso, vamos encontrar as raízes reais da equação:
x2 – 4x + 4 = 0
 = (–4)2 – 4 11=0
Assim, x1 = x2 = 2 (f(x) possui um zero real duplo)

A MATEMÁTICA
Exemplos
b) Logo, o gráfico da função intercepta o eixo x em um único
ponto: (2, 0)

A MATEMÁTICA
Exemplos
c) Vamos verificar se a função f(x) = –x2 – 4x – 5 tem zeros reais e
se a parábola correspondente intercepta o eixo x.
Para isso, vamos resolver a equação do 2o grau:
x2 – 4x – 5 = 0
 = (–4)2 – 4  (–1)  (–5) = 16 – 20 = –4
Como  < 0, a equação –x2 – 4x – 5 não tem raízes reais e,

portanto, a função f(x) = –x2 – 4x – 5 não tem zeros reais.

A MATEMÁTICA
Exemplos
c) Logo, o gráfico da função não intercepta o eixo x:

A MATEMÁTICA
R4. Considerando a função quadrática determinada por

f(x) = –2x2 – 6x – k, para quais valores de k a
função admite dois zeros reais distintos?
Resolução
Vamos calcular o discriminante da equação –2x2 – 6x – k = 0.
D = (–6)2 – 4  2  (–k) = 36 + 8k
Para a função ter dois zeros, o discriminante deve ser positivo
(  > 0).
Logo: 36 + 8k > 0  k >

A MATEMÁTICA
R5. Determine k para que o gráfico da função quadrática f(x)

= kx2 + 2 passe pelo ponto A(1, 5).
Resolução
Substituindo as coordenadas do ponto A na lei da função f,

obtemos a equação:
f(1)= 5  k ∙ 12 + 2 = 5  k = 3
Portanto, a função quadrática que passa pelo ponto A(1, 5) é:
f(x) = 3x2 + 2

A MATEMÁTICA
R6. Determinar a lei da função quadrática

com base no gráfico.
Resolução
A parábola intercepta o eixo y

no ponto (0, –6).
Logo, f(0) = –6; assim, c = –6.

Então, temos: f(x) = ax2 + bx – 6

A MATEMÁTICA
R6.
Resolução
A parábola intercepta o eixo x no ponto (3, 0). Isso significa

que 3 é zero da função f.
Logo: f(3) = 0
Assim: a(–3)2 + b(–3) – 6 = 0  9a – 3b = 6 (I)
A parábola passa pelo ponto (3, 6).

Logo: f(3) = 6
Portanto: a(3)2 + b(3) – 6 = 6  9a + 3b = 12 (II)

A MATEMÁTICA
R6.
Resolução
Somando, membro a membro, a equação (I) com a equação

(II), obtemos:
Substituindo a = 1 na equação (I) ou (II), obtemos: b = 1

Portanto, a lei da função quadrática representada pelo gráfico
é: f(x) = x2 + x – 6

A MATEMÁTICA
Vértice do gráfico da função quadrática
f(x) = x2 – 4x + 3
x f(x)
–1 8
0 3
1 0
2 –1
3 0
4 3
5 8

A MATEMÁTICA
Eixo de simetria
Quaisquer dois valores de x

equidistantes de xV têm a mesma
imagem.
f(a) = f(b) = c

A MATEMÁTICA
Exemplos
 f(x) = –x2 – 6x – 5
A equação do eixo de simetria é x = 3.

A MATEMÁTICA
Exemplos
 f(x) = x2 + 4x + 10
A equação do eixo de simetria é x = –2.

A MATEMÁTICA
Exemplos
 f(x) = 3x2 + 6x +
3
A equação do eixo de simetria é x = –1.

A MATEMÁTICA
As coordenadas do vértice de uma parábola, gráfico

da função cuja lei é f(x) = ax2 + bx + c, são dadas por:
xv = e yv =

A MATEMÁTICA
Exemplo
Vamos calcular as coordenadas do vértice para g(x) = –x2 – 5x – 7.
 = (5 –)2 – 4  (–1)  (–7) = –3
Utilizando as fórmulas do vértice, temos:
Portanto, as coordenadas do vértice são:

A MATEMÁTICA
Exemplo
Ou:
Conhecendo xv, podemos calcular yv sem utilizar a fórmula. Basta
substituir o valor de xV na lei da função. Temos:
Então:

A MATEMÁTICA
R7. Sabendo que uma função quadrática tem como

coordenadas do vértice da parábola (3, 4) e zeros 1 e 5,
determinar a lei de formação dessa função.
Resolução
Para determinar a lei de uma função quadrática, precisamos

encontrar os coeficientes a, b e c da função de modo que
f(x) = ax2 + bx + c.

A MATEMÁTICA
R7.
Resolução
Como o vértice da parábola é (3, 4), temos:
(I)
(II)
Como 1 é zero da função, f(1) = 0, ou seja:
a  12 + b  1 + c = 0  a + b + c = 0 (III)

A MATEMÁTICA
R7.
Resolução
Substituindo (I) em (III), obtemos:

a – 6a + c = 0  c = 5a
Substituindo b por –6a e c por 5a em (II):
–(–6a)2 + 4a(5a) = 16a  –16a2 – 16a = 0  a  (a + 1) = 0

O coeficiente a não pode ser zero,
a = –1 ou a = 0  pois a função é quadrática.
Como a função é quadrática, a = –1 e, portanto, b = 6 e c = –5.

Então, a lei é: f(x) = –x2 + 6x – 5

A MATEMÁTICA
Construção do gráfico da função
quadrática
Pontos convenientes para a construção do gráfico de uma
função quadrática:A
 ponto onde a parábola intercepta o eixo y, caso exista;

 ponto(s) onde a parábola intercepta o eixo x (zeros da
função), caso exista(m);
 vértice.

A MATEMÁTICA
quadrática
Exemplos
Gráfico da função f(x) = x2 – 4x + 3
 coeficiente c: 3  ponto em que a

parábola intercepta o eixo y: (0, 3)
 zeros da função: 1 e 3  pontos em
que a parábola intercepta o eixo x:
(1, 0) e (3, 0)
 xv = 2 e yv = –1  vértice da
parábola: (2, –1)

A MATEMÁTICA
quadrática
Exemplos
Gráfico da função h(x) = x2 + 4
 coeficiente c: 4  ponto onde a

parábola intercepta o eixo y: (0, 4)
 zeros da função: não há no conjunto
dos reais  a parábola não
intercepta o eixo x
 xv = 0 e yv = 4  vértice da
parábola: (0, 4)
 (2, 8) e (–2, 8)  pontos
auxiliares
A MATEMÁTICA
Estudo do sinal da função quadrática
1o caso 2o caso 3o caso
( > 0) ( = 0) ( < 0)
a > 0
a < 0

A MATEMÁTICA
Exemplos
a) Vamos estudar o sinal da função quadrática f(x) = x2 + x – 6.
Primeiro, determinamos os zeros de f: x2 + x – 6 = 0 
 x = –3 ou x = 2
Em seguida, fazemos um esboço do gráfico da função.
Como o coeficiente de x2 é positivo, a concavidade é voltada para

cima e a função tem dois zeros reais distintos, obtemos o
seguinte esboço do gráfico:

A MATEMÁTICA
Exemplos
a) Agora, observando esse esboço, vamos determinar para quais
valores de x as imagens são positivas, negativas ou nulas.
Concluímos que:

A MATEMÁTICA
Exemplos
b) Vamos estudar o sinal da função g(x) = –x2 – 2x + 15.
Zeros da função g: –
Como o coeficiente de x2 é negativo, a concavidade é voltada para baixo,

obtemos o seguinte esboço do gráfico:

A MATEMÁTICA
Exemplos
b) Agora, observando esse esboço, vamos determinar para quais
valores de x as imagens são positivas, negativas ou nulas.
Portanto:

A MATEMÁTICA
R8. Determinar k real de modo que a função f(x) = x2 – 5x + k

seja positiva para todo x real.
Resolução
Como o coeficiente de x2 é positivo, a concavidade da parábola

é voltada para cima.
Para que a função seja positiva para todo x real, o discriminante
de f deve ser negativo.

A MATEMÁTICA
R8.
Resolução
Coeficiente de x2
positivo e  < 0
Assim, como  < 0:

(–5)² – 4 ∙ 1 ∙ k = 25 – 4k
Como  < 0, então: 25 – 4k < 0
Logo:

A MATEMÁTICA
Valor máximo ou valor mínimo da
yv é o valor mínimo da função.
yv = 0

A MATEMÁTICA
yv é o valor máximo da função.
yv = 0

A MATEMÁTICA
Exemplo
Vamos determinar o valor máximo (ou mínimo) da função
Como a > 0, o gráfico da função f tem a concavidade voltada para

cima. Portanto, a função tem valor mínimo:
Assim, –19 é o valor mínimo dessa função.

A MATEMÁTICA
R9. Determinar k para que –1 seja valor mínimo da função

quadrática y = (k – 1)x2 + kx +(k – 2).
Resolução
Para que uma função quadrática admita valor mínimo, o

coeficiente do termo em x2 deve ser positivo.
Então: k – 1 > 0 k>1

A MATEMÁTICA
R9.
Resolução
Sabendo que o valor mínimo da função quadrática é dado por

, temos:
Como k > 1, temos k = 2.

A MATEMÁTICA
R10. Navegação. Durante uma situação de emergência, o

capitão de um barco dispara um sinalizador para avisar a
guarda costeira. A trajetória que o sinal luminoso
descreve é um arco de parábola.
A função que descreve o movimento do sinal luminoso é
dada por: h(t) = 80t – 5t2, sendo h a altura do sinal, em
metro, e t o tempo decorrido após o disparo, em segundo.
a) Qual é a altura máxima que esse sinal luminoso pode atingir?
b) Quantos segundos se passam, após o disparo, até o sinal
luminoso atingir a altura máxima?

A MATEMÁTICA
R10.
Resolução
a) Para determinar a altura máxima que esse sinal pode atingir,

precisamos encontrar o valor máximo da função. Analisando
o sinal do coeficiente a, podemos concluir que o sinal
luminoso descreve um arco de parábola com concavidade
voltada para baixo.
É possível determinar o valor máximo da função usando a

fórmula da ordenada do vértice:
Logo, a altura máxima que o sinal luminoso pode atingir é
320 metros.
A MATEMÁTICA
R10.
Resolução
b) O tempo que o sinal luminoso leva para atingir a altura

máxima corresponde ao xv da parábola. Utilizando a fórmula
da abscissa do vértice, temos:
Logo, o sinal luminoso atinge a altura máxima 8 segundos

após o disparo.

A MATEMÁTICA
Inequações do 2o grau
Inequação do 2o grau na incógnita x é toda inequação que

pode ser reduzida a uma desigualdade em que o primeiro
membro é um polinômio do tipo ax2 + bx +c (com a ≠ 0) e o
segundo membro é zero.a
Exemplos
a) 3x² – 8x – 3 ≥ 0 c) 5x² – 2 < 0
b) –x² + 0,5x ≤ 0 d) –4x² + x + >0

A MATEMÁTICA
Vamos resolver a inequação 3x² – 8x – 3 ≥ 0 no conjunto dos

números reais.
Para encontrar a solução, devemos estudar o sinal da função f:

3x² – 8x – 3 ≥ 0
f(x)
Primeiro, determinamos os zeros de f:
3x2 – 8x – 3 = 0
 = 64 + 36 = 100

A MATEMÁTICA
Depois destacamos no esboço do gráfico os valores de x para

os quais a função f é positiva ou nula.
Assim, o conjunto solução da inequação é:
S=

A MATEMÁTICA
Inequação-quociente
Exemplo
 f(x) = x – 5 (zero de f: 5)
14243
 g(x) = x² – x – 42 (zeros de g: –6 e
7)
Sinal de f Sinal de g

A MATEMÁTICA
Exemplo
Observe que –6 e 7 não são soluções da inequação.

Logo, o conjunto solução da inequação é:
S=
A MATEMÁTICA
Exemplo
 f(x) = x (zero de f: 0)
14243
–x3 – 4x < 0  x(–x2 – 4) < 0  g(x) = –x² – 4
(g não tem zeros)

A MATEMÁTICA
Exemplo
Logo, o conjunto solução da inequação é:
S=

A MATEMÁTICA
R11. Resolver a inequação em ℝ.

Resolução
Atente que o quadro de sinais só pode ser usado quando o

segundo membro da inequação-quociente for igual a zero.
Então fazemos:

A MATEMÁTICA
R11.
Resolução
 f(x) = x² – 9  g(x) = 2x + 10
zeros de f: 3 e –3 zero de g: –5

A MATEMÁTICA
R11.
Resolução
Observe que –5 não é solução da inequação, pois:

2x + 10 ≠ 0  x ≠ –5
Logo, o conjunto solução é
S=
A MATEMÁTICA
R12. Geometria. Determinar a área

da parte azul da figura em
função de x e encontrar o maior
valor inteiro que x pode assumir.
Resolução
Indicando a área da parte azul por A, temos A(x) = ,

ou seja: A(x) = 5 – x2, com 0 < x <
Como x > 0 e , o maior valor inteiro que x pode

assumir é 2.

A MATEMÁTICA
Inequações simultâneas
Vamos resolver, no conjunto dos números reais, o seguinte

sistema de inequações:
Para começar, reduzimos a 2a inequação a uma forma

mais simples:

A MATEMÁTICA
Assim temos:
f(x) g(x)
 Zeros de f: –4 e 2  Zeros de g: 1 e 2
S1 = S2 =

A MATEMÁTICA
A seguir fazemos a intersecção das soluções de cada uma

das inequações:
Logo, o conjunto solução do sistema é:

S=

A MATEMÁTICA
R13. Resolver, em ℝ, a inequação

4x2 – 7x + 2 ≤ 2x2 – 3x + 2 < –3x + 4.
Resolução
Inicialmente reduzimos as inequações a uma forma

mais simples:
(I) 4x2 – 7x + 2 ≤ 2x2 – 3x + 2

2x2 – 4x ≤ 0
f(x)
(II) 2x2 – 3x + 2 < –3x + 4

2x2 – 2 < 0
g(x)

A MATEMÁTICA
R13.
Resolução
 f(x) = 2x2 – 4x  g(x) = 2x2 – 2

zeros de f: 0 e 2 zeros de g: –1 e 1

A MATEMÁTICA
R13.
Resolução
Depois fazemos a intersecção das soluções de cada uma

das inequações:
Logo, o conjunto solução da inequação simultânea é:

S=

A MATEMÁTICA
Determinação do domínio de uma
função por meio de inequações
Exemplo
Vamos determinar o domínio da função dada pela lei
f(x)
Em , devemos ter:
h(x)

A MATEMÁTICA
Exemplo
Primeiro, vamos resolver a inequação-quociente:
 f(x) = x² – 2x + 1  h(x) = 2x – 7
zero real duplo de f: 1 zero de h:
Sinal de f Sinal de h

A MATEMÁTICA
Exemplo
O zero da função h não pode ser considerado, pois anula o
denominador da inequação:
Logo, D =

A MATEMÁTICA
ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Juliane Matsubara Barroso
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Adriano Rosa Lopes, Enrico Briese Casentini, Everton José Luciano,
Juliana Ikeda, Marilu Maranho Tassetto, Willian Raphael Silva
Assistência editorial: Pedro Almeida do Amaral Cortez
Preparação de texto: Renato da Rocha Carlos
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini
Iconografia: Daniela Chahin Barauna, Erika Freitas, Fernanda Siwiec, Monica de Souza e Yan Comunicação
Ilustração dos gráficos: Adilson Secco
EDITORA MODERNA
Diretoria de Tecnologia Educacional
Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio
Editores: Andre Jun, Felipe Jordani e Natália Coltri Fernandes
Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin
Editor de arte: Fabio Ventura
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini
Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro e Valdeí Prazeres
Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres
© Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados.
EDITORA MODERNA
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2012
CONEXÕES COM
A MATEMÁTICA

Função Quadrática

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Capítulo

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.1

Uma função f: ℝ  ℝ é função quadrática quando

 f(x) = 2x2 + 3x – 15, em que a = 2, b = 3 e c = –15

 g(x) = , em que a = – ,b=0ec=5

Os números reais a, b e c são os coeficientes da função

Nesse caso, temos ; então:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.2

f(x) = ax2 + bx + c , em que a, b e c  ℝ e a ≠ 0

 Se f(0) = 2, para x = 0, temos f(x) = 2.

 Se f(2) = 12, para x = 2, temos f(x) = 12.

 Se f(–1) = 6, para x = –1, temos f(x) = 6.

Pela equação (I), temos c = 2.

Para determinar os valores de a e b, basta resolver o sistema

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.3

Substituindo a por 3 em a – b = 4, temos: b = –1

Assim, a lei de formação dessa função é: f(x) = 3x2 – x + 2

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.3

R1. Dada a função quadrática g(x) , calcular:

a) g( ) b) x tal que g(x) =

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.4

R1. Dada a função quadrática g(x) , calcular:

a) g( ) b) x tal que g(x) =

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.4

R2. Projeto. Uma peça metálica é construída conforme o

a) Escrever a lei que relaciona o raio

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.5

a) O molde da peça metálica, ou seja, o setor circular,

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.5

b) Para que a área da peça seja igual a 25 cm2, fazemos

Logo, o raio do setor circular é aproximadamente 5,64 cm.

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.5

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.6

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.6

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.7

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.7

Como a = 2 > 0, então a

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.8

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.8

R3. Seja a função quadrática f(x) = (m – 3)x2 + 2x – m.

a) Analisar a concavidade da parábola em função de m.

b) Existe algum valor para m de modo que o gráfico da

a) A concavidade da parábola depende do sinal do coeficiente

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.9

a) Para o gráfico ter a concavidade voltada para baixo, o

b) Substituindo as coordenadas do ponto (0, –3) na lei da

Mas, se m = 3, a função f não é quadrática, pois:

Portanto, não existe m  ℝ tal que a parábola passe pelo

A parábola que representa a função f

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.10

A parábola que representa a função g

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.10

Considerando uma função quadrática cuja lei é

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.10

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.11

A parábola intercepta o eixo x em dois pontos:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.11

A parábola intercepta o eixo x em um único ponto:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.11

A parábola não intercepta o eixo x:

CONEXÕES COM ANOTAÇÕES EM AULA 4.11

Para isso, vamos resolver a seguinte equação do 2o grau:

Assim, os zeros da função são: x1 = 1 e x2 = 3