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1

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana


Curso: Engenharia Química
Disciplina: GE61A - Geometria Analítica E Álgebra Linear
Período: 1°

EQUIPE 1

CÔNICAS

APUCARANA - PR
2021
2

SUMÁRIO

Ana Beatriz Gregório de Oliveira .............................................................................................................. 3


Anderson Henrique Dos Santos Roque .............................................................................................. ....12
Antônio Feliciano Da Silveira Neto ......................................................................................................... 21
Bárbara Giovanna Rossi De Oliveira ....................................................................................................... 32
Bruno Vinicius Rocha Da Silva ................................................................................................................ 42
Carolina Kiyomi Nakahodo Hukusina ..................................................................................................... 48
Daniel Massaharu Dias..........................................................................................................................64

Davi Gervazio Chaves............................................................................................................................76

Diego Massayuki Yamassaki Sussuki......................................................................................................85

Diogo Fernandes Bastos........................................................................................................................96

Felipe Gabriel Ferrari...........................................................................................................................104

Fellipe Marcelino Da Silva....................................................................................................................111

Fernando Garcia Sanches....................................................................................................................117


3

NÚMERO 1: Ana Beatriz Gregório de Oliveira

CÓDIGO: 2368480

CÔNICAS
São figuras geométricas planas definidas a partir da intersecção de um cone de
revolução com um plano e as figuras que podem ser obtidas nessa intersecção, são chamadas
de parábola, circunferência, elipse e hipérbole.

As definições de cônicas são baseadas na distância entre dois pontos, sendo


encontrado no plano por teorema de Pitágoras (𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐²)

1. PARÁBOLA
O parâmetro de uma parábola é a distância entre o foco e a diretriz.

Sendo representada pelo ponto P, foco denominado como ponto F e a reta (r)
chamada de diretriz, ambos pertencem ao mesmo plano.

Uma parábola é o conjunto de pontos P, tal que a distância de P e F, seja igual à


de P e (r).

Existem duas versões para a equação reduzida da parábola:

1° é válida quando o foco está sobre o eixo X:

𝑦 2 = 2𝑝𝑥
4

2° é válida quando o foco está sobre o eixo Y:

𝑥 2 = 2𝑝𝑦

2. ELIPSE
Na elipse é somado as distâncias que vão de um ponto da elipse até seus focos
e observamos o resultado constante. Na circunferência, apenas uma distância é constante.

Dados dois pontos F1 e F2 do plano, chamados de focos.

A soma da distância P a F1 com a distância de P a F2 é a constante 2A. A distância


entre os pontos F1 e F2 é 2C e 2A > 2C

A, B e C serão os segmentos usados para determinar as equações reduzidas da


elipse.

Existem duas versões para a equação reduzida da elipse:

1° é válida quando os focos estão sobre o eixo X de um plano cartesiano e o centro


da elipse coincide com a origem:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
2° é válida quando os focos estão sobre o eixo Y e o centro da elipse coincide com
a origem:
5

𝑦2 𝑥2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

3. HIPÉRBOLE
Um ponto P pertencerá à hipérbole se a diferença entre a distância de P até F1 e
a distância de P a F2, em módulo, for igual a uma constante 2A. Assim:

|𝑃𝐹1 − 𝑃𝐹2 | = 2𝑎

Dados dois pontos distintos F1 e F2, denominados focos, a distância 2C entre


esses pontos, pertencerá a hipérbole.

Existem duas versões para a equação reduzida da hipérbole:

1° é referente aos casos em que o ponto F1 e F2 estão sobre o eixo X e o centro


da hipérbole é a origem do plano cartesiano:

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

2° é referente aos focos da hipérbole estarem sobre o eixo Y e o centro coincidir


com a origem do plano cartesiano:

𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏 2

4. EXERCÍCIOS

• Parábola

1) A respeito dos elementos de uma parábola, assinale entre as alternativas abaixo


aquela que for correta.

a) O foco de uma parábola é uma reta, que participa da definição dessa figura.

b) A diretriz de uma parábola é uma reta, que participa da definição dessa figura.
6

c) O parâmetro, em uma parábola, é a menor distância entre o foco e a própria parábola.

d) O parâmetro, em uma parábola, é a maior distância entre o foco e a própria parábola.

e) O vértice de uma parábola jamais poderá estar sobre o segmento de reta conhecido
como parâmetro.

2) A respeito da definição de parábola, assinale a alternativa correta:

a) Uma parábola é uma figura geométrica que representa a equação y=ax2+bx+c.

b) Uma parábola é um conjunto de pontos cuja distância até um ponto chamado foco é
constante.

c) Uma parábola é um conjunto de pontos cuja distância até uma reta é constante.

d) Uma parábola é um conjunto de pontos no qual, dado um ponto P, a distância de P


até a reta diretriz é igual à distância de P até o foco.

e) Uma parábola é uma curva cuja distância até o foco é fixa.

3) Um objeto foi lançado para cima e descreveu um movimento igual à parábola


𝑦 = −𝑥 2 + 2𝑥 + 16. Qual é a altura máxima alcançada por esse objeto?

a) 10

b) 13

c) 15

d) 16

e) 17

• Elipse

1) A distância focal da elipse que passa pelos pontos A1(-6, 0), A2(6, 0) e B1(0, 10) e
B2(0, -10) é de:

A) 6 B) 8 C) 10 D) 12 E) 16
7

2) As coordenadas do foco da elipse, que possui a equação a seguir, são:

A) (0, 8) e (0, -8)


B) (4, 0) e (-4, 0)
C) (8, 0) e (-8, 0)
D) (4, 4) e (-4, 4)
E) (0, 4) e (4, 0)

3) Uma elipse possui eixo maior contido no eixo Oy, seu centro é igual à origem do
plano cartesiano, e a distância do eixo menor é 12. Além disso, a distância entre
os focos é de 20 unidades. Sendo assim, a distância focal dessa elipse é de:

A) 4 B) 6 C) 10 D) 12 E) 16

• Hipérbole

1) Os pontos A (4, 0) e B (0, 6) são extremos de um diâmetro da circunferência. Então, a


equação reduzida da circunferência é:

A) x2 + y2 – 6x – 4y = 0

B) x2 + y2 – 4x – 6y = 0

C) x2 + y2 + 4x – 6y = 0

D) x2 + y2 + 4x + 6y = 0
8

E) x2 + y2 – 6x + 4y = 0

2) Os vértices imaginários da hipérbole de equação abaixo são:


(𝑥−1)2
4
− (𝑦 − 1) = 1

A) (2,1) e (2,3)
B) (2,0) e (2,2)
C) (2,0) e (1,2)
D) (1,1) e (1,2)
E) (1,0) e (1,2)

3) O número de pontos de intersecção das duas parábolas 𝑦 = 𝑥² e 𝑦 = 2𝑥 2 − 1

A) 0 B) 1 C) 2 D) 3 E) 4

5. RESPOSTAS

• Parábola

1) Alternativa D

As parábolas são conjuntos de pontos nos quais, dado um ponto P, a distância entre P e o
foco é igual à distância entre P e a diretriz. A alternativa A está incorreta porque ela não diz
respeito à definição de parábola, mas sim a um de seus usos, e as outras alternativas estão
incorretas por discordarem da definição dada nesta solução.

2) Alternativa B

a) Incorreta: O foco de uma parábola é um ponto e não uma reta.

b) Correta!

c) Incorreta: O parâmetro de uma parábola é a distância entre o foco e a diretriz.

d) Incorreta: O parâmetro de uma parábola é a distância entre o foco e a diretriz.


9

e) Incorreta: O vértice de uma parábola sempre está no ponto central de seu


parâmetro.

3) Alternativa E

Para saber a altura máxima alcançada por esse objeto, basta encontrar o valor de y v usando
a seguinte expressão:

𝛥
𝑦𝑣 = −
4𝑎

(22 − 4(−1)16)
𝑦𝑣 = −
4(−1)

(4 + 64)
𝑦𝑣 = −
−4

68
𝑦𝑣 = = 17
4

4) Elipse

1) Alternativa E

Temos que b = 10 e a = 6, como b > a, então:

𝑏 2 = 𝑎2 + 𝑐²

102 = 62 + 𝑐²

100 − 36 = 𝑐²

64 = 𝑐²

𝑐 = √64 = 8

Como a distância focal é 2c, então 2 · 8 = 16.

2) Alternativa C
10

Para encontrar os focos da elipse, basta utilizar o teorema de Pitágoras, pois


temos que:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐²

102 = 62 + 𝑐²

100 = 36 + 𝑐²

𝑐 2 = 64

𝑐 = √64 = 8

Como os focos estão no eixo x, então, os pontos são (8, 0) e (-8, 0).

3) Alternativa E

O eixo maior é o eixo y, então:

2𝑏 = 20 → 𝑏 = 10

2𝑎 = 12 → 𝑎 = 6

Aplicando o teorema de Pitágoras:

𝑏 2 = 𝑎2 + 𝑐²

102 = 62 + 𝑐²

100 = 36 + 𝑐 2

100 − 36 = 𝑐 2

𝑐 2 = 64

𝑐 = √64 = 8
11

A distância focal é:

2𝑐 = 2.8 = 16

• Hipérbole

1) Alternativa B: 𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 − 6𝑦 = 0
2) Alternativa E: (1,0) e (1,2)
3) Alternativa C: O número de pontos é 2
12

NÚMERO 2: Anderson Henrique Dos Santos Roque


CÓDIGO: 2367149

CÔNICAS
As cônicas ou secções cônicas são curvas obtidas pela intersecção de um plano
com um cone duplo. De acordo com a inclinação desse plano, a curva será chamada de elipse,
hipérbole ou parábola. Quando o plano está paralelo ao plano da base do cone, a curva é
uma circunferência sendo considerada um caso particular da elipse. Conforme aumentamos
a inclinação do plano, encontramos as demais curvas, como mostrado na imagem abaixo:

A intersecção de um plano com o vértice do cone pode ainda dar origem a um


ponto, uma reta ou duas retas concorrentes. Neste caso, são chamadas de cônicas
degeneradas.

1.1 ELIPSE

A curva gerada quando um plano corta todas as geratrizes de um cone é chamada


de elipse, neste caso, o plano não é paralelo a geratriz. Desta forma, a elipse é o lugar
geométrico dos pontos no plano cuja a soma das distâncias (d1 + d2) a dois pontos fixos do
plano, chamados de foco (F1 e F2), é um valor constante.
13

A soma das distâncias 𝑑1 e 𝑑2 é indicada por 2a, ou seja 2𝑎 = 𝑑1 + 𝑑2 e a distância


entre os focos é chamada de 2c, sendo que 2𝑎 > 2𝑐.

A maior distância entre dois pontos pertencentes à elipse é chamada de eixo


maior e seu valor é igual a 2a. Já a menor distância é chamada de eixo menor e é indicada
𝑐
por 2b. O número 𝑒 = 𝑎 é chamado de excentricidade e indica o quanto a elipse é "achatada".

Temos ainda a seguinte relação: 𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐²

Sendo:

𝑎 → medida do semieixo maior

𝑏 → medida do semieixo menor

𝑐 → metade da distância focal

1.2 EQUAÇÃO REDUZIDA

Podemos representar uma elipse usando um plano cartesiano, conforme figura


abaixo:
14

Neste caso, a elipse possui centro na origem do plano e focos no eixo Ox. Desta
forma, sua equação reduzida é dada por:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

Se os focos estiverem sobre o eixo Oy e centro na origem, a equação reduzida


será igual a:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑏 2 𝑎2

2. PARÁBOLA

Quando um plano intercepta um cone com uma inclinação paralela a uma de suas
geratrizes, a figura que surge é uma parábola. Sendo assim, a parábola é o lugar geométrico
dos pontos pertencentes a um plano, que são equidistantes de uma reta fixa e de um ponto
fixo. Esse ponto fixo é chamado de foco da parábola e a reta recebe o nome de diretriz. A reta
que passa pelo foco, perpendicular a diretriz, é chamada de eixo de simetria da parábola. O
vértice é o ponto de intersecção entre a parábola e o seu eixo, sendo que a distância entre o
vértice e o foco é igual a distância do vértice a reta diretriz.

2.1 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA

Representando uma parábola em um plano cartesiano com o vértice coincidindo


com a origem dos eixos e considerando c igual a distância entre o foco e o vértice, temos 4
situações possíveis.

1) Eixo de simetria coincidente com o eixo Oy e reta diretriz 𝑦 = −𝑐, a equação


será: 𝑥 2 = 4𝑐𝑦

2) Eixo de simetria coincidente com o eixo Ox e reta diretriz 𝑥 = −𝑐, a equação


será: 𝒚𝟐 = 𝟒𝒄𝒙
15

3) Eixo de simetria coincidente com o eixo Oy e reta diretriz 𝑦 = 𝑐, a equação


será: 𝑥 2 = −4𝑐𝑦

4) Eixo de simetria coincidente com o eixo Ox e reta diretriz 𝑥 = 𝑐, a equação


será: 𝑦 2 = −4𝑐𝑥

3. HIPÉRBOLE

Hipérbole é o nome da curva que surge quando um cone duplo é interceptado por
um plano paralelo ao seu eixo. Assim, a hipérbole é o lugar geométrico dos pontos no plano
cujo módulo da diferença das distâncias a dois pontos fixos do plano (foco) é um valor
constante.
16

A diferença das distâncias d1 e d2 é indicada por 2a, ou seja 2a = | d1 - d2 |, e a


distância entre os focos é dada por 2c, sendo que 2a < 2c.

Representando a hipérbole no eixo cartesiano, temos os pontos A1 e A2 que são


os vértices da hipérbole. A reta que liga esses dois pontos é chamada de eixo real. Temos
ainda indicado os pontos B1 e B2 que pertencem a mediatriz da reta e que liga os vértices da
hipérbole. A reta que liga esses pontos é chamada de eixo imaginário. A distância do ponto
B1 à origem do eixo cartesiano é indicada, na figura, por b e é tal que 𝑏 2 = 𝑎2 + 𝑐²

3.1 EQUAÇÃO REDUZIDA

A equação reduzida da hipérbole com os focos localizados no eixo Ox e o centro na


origem é dada por:

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏2

Caso os focos estejam sobre o eixo Oy e centro também na origem, a equação será:

𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏2

4. EXERCÍCIOS SOBRE ELIPSE


17

𝑥2 𝑦2
1) Determine a excentricidade da elipse da equação 25 + = 1.
9

Sabendo que:

𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2
+ = 1 → + =1
𝑎2 𝑏 2 25 9

Então,

𝑎2 = 𝑐 2 + 𝑏2

25 = 𝑐 2 + 9

𝑐 2 = 16 → 𝑐 = 4

Logo, temos:

𝑐 4
𝑒= =
𝑎 5

2) Determine a excentricidade da elipse da equação 9𝑥 2 + 4𝑦² = 36.

9𝑥 2 + 4𝑦² = 36

9𝑥 2 4𝑦² 36
+ =
36 36 36

𝑥 2 𝑦²
+ =1
4 9

𝑥 2 𝑦² 𝑥2 𝑦2
+ =1 → 2+ 2=1
2² 3² 𝑏 𝑎

Usando o teorema de Pitágoras:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐²

9 = 4 + 𝑐²

𝑐 2 = 5 → 𝑐 = √5

Assim:

𝑐 √5
𝑒= =
𝑎 3

3) Determine a excentricidade da elipse na equação:


18

𝑥 − 42 𝑦 2
+ =1
16 4
Temos:
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2
16 = 4 + 𝑐 2
𝑐 2 = 12 → 𝑐 = √12 = 2√3
Logo:
𝑐 2√3 √3
𝑒= = =
𝑎 4 2

5. EXERCÍCIOS SOBRE PARÁBOLA

1) Resolva a equação: 𝑦 2 = 6𝑥

2𝑝 = 6
6
𝑝= =3
2

2) Resolva a equação: 𝑦 2 = 8𝑥

2𝑝 = 8
8
𝑝= =4
2

3) Resolva a equação: 𝑦 2 = 3𝑥

2𝑝 = 3

3
𝑝=
2

𝑝 = 1,5
19

6. EXERCÍCIOS SOBRE HIPÉRBOLE

1) Encontre o valor de c na equação:


𝑥2 𝑦2
− =1
9 4

Sabendo que:

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

Temos:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏²

𝑐 2 = 9 + 4 = 13

𝑐 = √13

2) Encontre o valor de c na equação:

4𝑥 − 12𝑦 = 24

4𝑥 2 12𝑦 2 24
− =
24 24 24

𝑥2 𝑦2
− =1
6 2

Logo:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2

𝑐2 = 6 + 2 = 8

𝑐 = √8 = 2,83

3) Encontre o valor de c na equação:

𝑥2 𝑦2
− =1
4 8

Temos:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏²

𝑐 2 = 4 + 8 = 12
20

𝑐 = √12 = 3,46
21

NÚMERO 3: Antônio Feliciano Da Silveira Neto

CÓDIGO: 2367157

CÔNICAS

As Cônicas são as interseções entre um plano e um cone duplo e são divididas


em 3 grupos:

1. PARÁBOLAS

As parábolas aparecem quando o plano intercepta o cone cortando paralelamente


ao vértice, por isso as parábolas são o lugar geométrico em que os pontos do plano, um ponto
fixo e uma reta fixa são equidistantes.

O ponto fixo recebe o nome de Foco da Parábola e a reta tem o nome de Diretriz.
A reta que passa pelo foco, perpendicular a diretriz, tem o nome de eixo de simetria da
parábola. Na parábola também existe um ponto de intersecção entre a parábola e seu próprio
eixo que é chamado de vértice, a distância do vértice para o foco é a mesma distância do
vértice para a diretriz.

1.1 EQUAÇÕES DAS PARÁBOLAS

As parábolas podem ter 4 tipos de equações possíveis dependendo do sentido


da concavidade:

a) Quando a parábola tem concavidade voltada para cima (Figura 1) temos a


seguinte equação:

Figura 1 - Parábola
22

𝑥² = 2𝑝𝑦

b) Quando a parábola tem concavidade voltada para baixo temos a seguinte


equação:

𝑥 2 = −2𝑝𝑦

c) Quando a parábola tem concavidade voltada para direita temos a seguinte


equação:

𝑦² = 2𝑝𝑥

d) Quando a parábola tem concavidade voltada para esquerda temos a seguinte


equação:

𝑦² = −2𝑝𝑥

Observação: Se p é a distância do foco para a diretriz, temos que a distância do


vértice para o foco, que é representado pela letra v, será p/2.

1.2 EXERCÍCIOS SOBRE PARÁBOLAS

1) Sabendo que uma parábola tem concavidade para a direita, vértice no centro do
plano cartesiano e a distância da reta diretriz ao seu foco vale 3, calcule sua
equação.

Sabendo que p=3, temos:

𝑦² = 2𝑝𝑥

𝑦² = 2.3𝑥

𝑦² = 6𝑥

2) (PUC-Rio) O número de pontos de intersecção das duas parábolas 𝑦 = 𝑥 2 e

𝑦 = 2𝑥 2 − 1 é:

a) 0
23

b) 1

c) 2

d) 3

e) 4

Considerando 𝑦 = 𝑦, temos:

𝑦=𝑦

𝑥 2 = 2𝑥 2 − 1

𝑥2 = 1

𝑥 = ±√1 = ±1

Substituindo nas equações dadas, temos:

𝑦 = 𝑥2

𝑦 = (±1)2 = 1

Ainda:

𝑦 = 2𝑥 2 − 1 = 2(±1)2 − 1 = 1

Assim os pontos tanto na primeira quanto na segunda função são (1,1) e (-1,1).
Por isso eles só se tocam em dois pontos logo a resposta será a letra C.

3) A respeito da definição de parábola, assinale a alternativa correta:


a) Uma parábola é uma figura geométrica que representa a equação 𝑦 = 𝑎𝑥 2 +
𝑏𝑥 + 𝑐

b) Uma parábola é um conjunto de pontos cuja distância até um ponto chamado


foco é constante.

c) Uma parábola é um conjunto de pontos cuja distância até uma reta é constante.

d) Uma parábola é um conjunto de pontos no qual, dado um ponto P, a distância


de P até a reta diretriz é igual à distância de P até o foco.

e) Uma parábola é uma curva cuja distância até o foco é fixa.


24

As parábolas são um conjunto de pontos nos quais, dado um ponto P, a distância


entre P e o foco é igual à distância entre P e a diretriz. A alternativa A está incorreta porque
ela não diz respeito à definição de parábola, mas sim a um de seus usos, e as outras
alternativas estão incorretas por discordarem da definição dada nesta solução.

Resposta letra D.

2 ELIPSE

A elipse aparece quando o plano corta todas as geratrizes do cone, ou seja,


quando o plano não é paralelo as geratrizes. Na elipse a soma das distâncias de dois pontos
fixos, que recebem o nome de foco, é constante e maior que a distância entre eles.

A elipse tem duas equações reduzidas:

I) Quando a elipse possui centro na origem do plano e focos no eixo x (Figura 2).
(𝑎 > b)

Figura 2 - Elipse

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

Focos: (±c,0), sendo 𝑐 2 = 𝑎2 − 𝑏² Distância focal: 2𝑐

Eixo maior: 2𝑎 Vértices:(±𝑎,0), (0,±𝑏)

Eixo menor: 2𝑏
25

II) Quando a elipse possui centro da origem do plano e do foco no eixo y (Figura
3). (𝑏 > a)

Figura 3- Elipse

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

Focos: (0,±c), sendo c²=b²-a² Distancia focal: 2𝑐

Eixo maior: 2𝑏 Vértices: (±a,0), (0,±b)

Eixo menor: 2𝑎

2. 1 EXERCÍCIOS DA ELIPSE
1) (Enem 2015) A figura representa a vista superior de uma bola de futebol americano,
cuja forma é um elipsoide obtido pela rotação de uma elipse em torno do eixo das
abscissas. Os valores a e b são, respectivamente, a metade do seu comprimento
horizontal e a metade do seu comprimento vertical. Para essa bola, a diferença entre
os comprimentos horizontal e vertical é igual à metade do comprimento vertical.

Considere que o volume aproximado dessa bola é dado por V = 4ab². O volume
dessa bola, em função apenas de b, é dado por:
26

A) 8b³

B) 6b³

C) 5b³

D) 4b³

E) 2b³

Resolução:
Alternativa B. Se a diferença entre o comprimento horizontal e o vertical é igual à
metade do comprimento vertical, então, temos que:
2𝑎 − 2𝑏 = 𝑏
3𝑏
2𝑎 = 𝑏 + 2𝑏 = 3𝑏 → 𝑎 = 2
= 1.5𝑏

Assim, para calcular o volume, temos que:


𝑉 = 4𝑎𝑏 2
𝑉 = 4(1,5𝑏)𝑏 2 → 𝑉 = 6𝑏 3

2) (UEL PR) Em uma praça dispõe-se de uma região retangular de 20 m de comprimento


por 16 m de largura para construir um jardim. A exemplo de outros canteiros, este
deverá ter a forma elíptica e estar inscrito nessa região retangular. Para aguá-lo, serão
colocados dois aspersores nos pontos que correspondem aos focos da elipse. Qual
será a distância entre os aspersores?

A) 4 m

B) 6 m

C) 8 m

D) 10 m

E) 12 m

Para entender melhor o problema, vamos ilustrar a situação:


27

Queremos a distância focal igual a 2c.


Então, temos que o eixo maior mede 20 metros, e o menor, 16 metros:

2𝑎 = 20
20
𝑎= = 10
2
Ainda:
16
𝑏= =8
2
Utilizando o teorema de Pitágoras:
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐²
102 = 82 + 𝑐²
100 = 64 + 𝑐 2
100 − 64 = 𝑐 2
𝑐 2 = 36 → 𝑐 = 6
Logo, a distância focal é 2c = 2 · 6 = 12 metros.
Resposta letra E.

3. HIPÉRBOLE
A hipérbole aparece quando um cone duplo é cortado por um plano paralelo ao
seu eixo. Por isso a hipérbole é o lugar geométrico dos pontos no plano cujo modulo da
diferença das distancias a dois pontos fixos do plano (foco) é um valor constante.

A hipérbole pode ser reduzida em 2 equações:

Quando o foco está no eixo X:


28

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

Focos: (±c,0), sendo 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2 Vértices: (±𝑎,0)

𝑏
Eixo transverso: 2𝑎 Assíntotas: 𝑦 = ± 𝑎 ∗ 𝑥

Eixo não transverso: 2𝑏

Distância Focal: 2𝑐

Quando o foco está no eixo y:

𝑦2 𝑥2
− =1
𝑏2 𝑎2

Focos: (0,±𝑐), sendo 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏² Vértices: (0,±𝑏)

𝑏
Eixo transverso = 2𝑏 Assíntotas: 𝑦 = ± ∗ 𝑥
𝑎

Eixo não transverso= 2𝑎

Distancia focal= 2𝑐

3.1 EXERCÍCIOS DE HIPÉRBOLE

1) (Petrobrás – Cesgranrio 2010). Os vértices imaginários da hipérbole de equação


abaixo são:

(𝑥 − 1)2
− (𝑦 − 1)2 = 1
4
29

a) (2,1) e (2,3)
b) (2,0) e (2,2)
c) (2,0) e (1,2)
d) (1,1) e (1,2)
e) (1,0) e (1,2)

Resolução:
O primeiro passo é identificar as informações contidas na equação da hipérbole:
O centro é (1,1)
a=2eb=1
Com as informações acima, podemos desenhar a seguinte hipérbole:

Nele é possível observar que os eixos imaginários B1 e B2 são, respectivamente,


(1,2) e (1,0).
Resposta letra E.

2) (IDECAN). Dados dois pares ordenados (2,-4) e (2,0) que representam os vértices de
uma hipérbole de foco (2, -2 + √13), calcule a equação da hipérbole que satisfaça as
condições dadas.
a) 4x2 – 9y2 – 16x – 36y +16 = 0
b) 2x2 – 3y2 – 16x – 36y + 16 = 0
c) 4x2 – 9y2 + 16x – 36y – 16 = 0
d) 4x2 − 5y2 − 16x – 36y + 16 = 0
e) 4x2 – 16x – 36y + 16 = 0
Resolução
Localizando os vértices (2,0) e (2,-4), e o foco (2, -2 + √13), é possível fazer um
esboço da hipérbole:
30

A equação geral de uma hipérbole deste tipo é:

(𝑦 − 𝑦𝑜)2 (𝑥 − 𝑥𝑜)2
− =1
𝑎2 𝑏2
Onde (x0,y0) é o centro e as medidas “a” e “b” representam metade dos eixos real
e imaginário, respectivamente. Na imagem é possível observar que o centro da hipérbole é o
ponto (2,-2), a=2, e que:
c = -2 + √13 + 2 = √13
Em toda hipérbole vale a seguinte relação:
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
2
(√13) = 22 + 𝑎²
13 = 4 + 𝑎²
2
𝑎 = 13 − 4 = 9
𝑎 = √9 = 3
Voltando a equação geral:

(𝑦 − 𝑦𝑜)2 (𝑥 − 𝑥𝑜)2
− =1
𝑎2 𝑏2
2
(𝑦 − (−2)) (𝑥 − 2)2
− =1
22 32
(𝑦 + 2)2 (𝑥 − 2)2
− =1
4 9
2 2
𝑦 + 4𝑦 + 4 𝑥 − 4𝑥 + 𝑥
− =1
4 9

Multiplicando a equação por 36 e simplificando, temos:


4𝑥 2 − 9𝑦 2 − 16𝑥 − 36𝑦 + 16 = 0

Resposta letra A.

3) (UFAM) Os pontos A(4, 0) e B(0, 6) são extremos de um diâmetro da circunferência.


Então, a equação reduzida da circunferência é:
31

a) x2 + y2 – 6x – 4y = 0
b) x2 + y2 – 4x – 6y = 0
c) x2 + y2 + 4x – 6y = 0
d) x2 + y2 + 4x + 6y = 0
e) x2 + y2 – 6x + 4y = 0

Resolução
Sabendo que A(4,0) e B(0,6), então:

(𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 ) 4 + 0
𝑥𝑘 = = =2
2 2
(𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 ) 0 + 6
𝑦𝑘 = = =3
2 2

Sendo K o ponto médio, vem:

𝑥𝑘 = 2 𝑒 𝑦𝑘 = 3

Calculando o raio:
2
𝑟² = (𝑥𝐴 − 𝑥𝑘 )2 + (𝑦𝐴 − 𝑦𝑘 )

𝑟 2 = (4 − 2)2 + (0 − 3)2 = 22 + (−3)²

𝑟 2 = 4 + 9 = 13

Equação da circunferência:

(𝑥 − 𝑥𝑘 )2 + (𝑦 − 𝑦𝑘)2 = 𝑟2

(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 3)2 = 13

𝑥 2 − 4𝑥 + 4 + 𝑦 2 − 6𝑦 + 9 = 13

𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 − 6𝑦 = 13 − 13

𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 − 6𝑦 = 0

Resposta letra B.
32

NÚMERO 4: Bárbara Giovanna Rossi De Oliveira

CÓDIGO: 2368498

1. CÔNICAS

A Geometria Analítica é uma parte da matemática que estabelece conexões entre


a álgebra e a geometria. Essa relação se deve, principalmente, à representação algébrica
através do uso de um conjunto de eixos e coordenadas. Sob essa ótica, vê-se que que a
geometria analítica possui diversos ramos de estudo, como por exemplo, o estudo analítico
da circunferência, vetores e cônicas. Dessa forma, esse trabalho possui como objetivo
apresentar o estudo teórico das cônicas, bem como analisar suas aplicações em problemas.

Primeiramente, deve-se entender que em geometria as seções cônicas são curvas


que resultam da interseção de um cone duplo com um plano (Figura 1). As seções cônicas
são três: parábola, elipse e hipérbole. A parábola, por exemplo, pode ser aplicada em
trajetórias de projéteis lançados a um certo ângulo em relação do solo. Tal seção cônica pode
ser obtida cortando-se um cone reto com um plano paralelo à geratriz do cone duplo. Já a
elipse pode ser aplicada na Astronomia no estudo das órbitas dos planetas e pode ser obtida
cortando-se um cone reto com um plano transversal às geratrizes do cone duplo. Por fim, a
hipérbole pode ser aplicada em gráficos de equações de química, além de possuir aplicações
em telescópios e pode ser obtida cortando-se um cone duplo reto com um plano paralelo ao
eixo do cone.

Figura 4 - Seções cônicas


33

1.1 PARÁBOLA

As parábolas são usadas em diversos casos no nosso cotidiano. Dentre eles pode-
se destacar o uso propriedade de reflexão da parábola nas antenas parabólicas. Tal
propriedade consiste no fato de que o raio de luz que incide numa superfície parabólica
paralelamente ao seu eixo é refletido em direção ao foco da parábola. Por definição, a
parábola é o lugar geométrico dos pontos do plano de um ponto foco e da reta diretriz e seus
elementos são: foco (ponto F), diretriz (reta d), eixo y (reta perpendicular à diretriz que passa
pelo foco), número real q (parâmetro da parábola) e o vértice V (ponto de interseção da
parábola com o seu eixo). Sendo assim, por definição, o ponto P (Figura 2) pertence a
parábola se e somente se:

𝑑(𝑃, 𝐹) = 𝑑(𝑃, 𝑃′) → |𝑃𝐹 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗′ |


⃗⃗⃗⃗⃗ | = |𝑃𝑃 (equação 1)

Figura 5 – 1º caso

Considerando o eixo da parábola como eixo dos y e distância entre os pontos F e


ponto A como 𝑑(𝐹, 𝐴) = 𝑞 e um ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) qualquer da parábola, tem-se como
coordenadas:

Vértice: 𝑉(0,0);

𝑞
Foco: 𝐹(0, 2 );

𝑞
Ponto 𝐴: A(0, − 2 ) ;

𝑞
Equação da reta diretriz: 𝑦 = − 2

𝑞
Pontos 𝑃′: 𝑃′(𝑥, − 2 ).

Diante disso, aplicando a definição (equação 1), tem-se:


34

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗′ |
⃗⃗⃗⃗⃗ | = |𝑃𝑃
|𝑃𝐹

𝑞 𝑞
|𝑥 − 0, 𝑦 − 2| = |𝑥 − 𝑥, 𝑦 + 2| → 𝑥 2 = 2𝑞𝑦 (equação 2)

Como 𝑥 2 ≥ 0, então os sinais de 𝑞 e 𝑦 são sempre iguais, logo se 𝑞 > 0 a parábola


tem concavidade voltada para cima e se 𝑞 < 0 a parábola possui concavidade voltada para
baixo.

De modo análogo ao caso anterior, considerando o eixo da parábola como eixo


dos x (Figura 3), tem-se:

Figura 6 - 2º caso

𝑦 2 = 2𝑞𝑥 (equação 3)

Como 𝑦 2 ≥ 0, então os sinais de 𝑞 e 𝑦 são sempre iguais, logo se 𝑞 > 0 a parábola


tem concavidade voltada para direita e se 𝑞 < 0 a parábola possui concavidade voltada para
esquerda. Sendo assim, as equações 2 e 3 se referem a forma reduzida da parábola de vértice
na origem do sistema para o eixo dos y e eixo dos x, respectivamente.

Além disso, pode-se determinar as equações da parábola fora da origem do


sistema. Para tal, como no caso anterior, há dois casos. O primeiro caso ocorre quando a
parábola é paralela ao eixo dos y enquanto que o segundo caso é quando a parábola é
paralela aos eixos dos x. Por meio das equações reduzidas determinadas anteriormente e
adotando um novo sistema de referência 𝑥 ′ 0′𝑦′, determina-se:

(𝑥 − ℎ)2 = 2𝑞(𝑦 − 𝑘) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 4)

(𝑦 − 𝑘)2 = 2𝑞(𝑥 − ℎ) (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 5)


35

Onde a equação 4 é a forma padrão da equação de uma parábola de vértice 𝑉(ℎ,


𝑘) e eixo paralelo ao eixo dos 𝑦 e a equação 5 o contrário, ou seja, é a equação da parábola
fora da origem do sistema com o eixo paralelo ao eixo dos x.

1.2 HIPÉRBOLE

Uma hipérbole é uma figura geométrica plana formada pelo conjunto dos pontos
em que o módulo da diferença de dois pontos fixos é constante e menor que a distância entre
eles. A hipérbole pode ser aplicada em gráficos de equações de química, física, biologia e
economia, além de possuir aplicações ópticas, como exemplo, em faróis dos automóveis.
Seus elementos, anexados na figura 4, são: Focos (pontos F1 e F2), distância focal (distância
entre os focos), centro (ponto médio C do segmento F1F2), vértices (pontos A1 e A2), eixo
real (segmento A1A2) e por fim eixo imaginário (segmento B1B2).

Figura 7- Hipérbole

Analogamente em relação as parábolas, as hipérboles possuem equações de


centro na origem e fora da origem do sistema. Assim também, referente a equação da
hipérbole de centro na origem do sistema, há dois casos distintos. O primeiro caso ocorre
quando o eixo real está sobre o eixo dos x (equação 6). Já o segundo caso ocorre quando o
eixo real está sobre o eixo dos 𝑦 (equação 7). Dito isso, tem-se:

𝑥2 𝑦2
− =1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 6)
𝑎2 𝑏 2
36

𝑦2 𝑥2
− =1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 7)
𝑎² 𝑏 2

Onde 𝑃(𝑥, 𝑦) é um ponto qualquer de uma hipérbole de focos 𝐹1(−𝑐, 0) e 𝐹2(𝑐, 0),
e os valores a e b provém da relação de Pitágoras.

Da mesma forma, referente as equações da hipérbole fora da origem do sistema,


há dois casos distintos que acontecem de acordo com o paralelismo dos eixos. O primeiro
caso ocorre quando o eixo real é paralelo ao eixo dos x (equação 8), já o segundo caso é o
inverso, isto é, o eixo real é paralelo ao eixo dos y (equação 9). Logo:

(𝑥 − ℎ)² (𝑦 − 𝑘)2
− =1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 8)
𝑎2 𝑏2

(𝑦 − 𝑘)² (𝑥 − ℎ)2
− =1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 9)
𝑎2 𝑏2

Onde tem-se uma hipérbole de centro C(ℎ, 𝑘) e seja 𝑃(𝑥, 𝑦) um ponto qualquer da
mesma.

1.3 ELIPSE

A elipse é caracterizada pela presença de dois pontos fixos (focos) cuja soma da
distância de qualquer ponto até os focos é um valor constante. Uma aplicação da elipse é na
Astronomia sendo aplicada nas trajetórias dos planetas. Como por exemplo, a trajetória que
o Planeta Terra faz em torno do Sol é elíptica em que o Sol é um dos focos da elipse. Além
da aplicação na física, as propriedades da elipse está presente nas áreas da saúde, sendo
usada no tratamento de cálculo renal, denominado litotripsia extracorpórea. Neste
procedimento, o estudo da elipse é aplicado no dispositivo litotriptor em que há um espelho
elíptico que concentra os raios emitidos em um determinado ponto.

Os elementos da elipse são: Focos (pontos 𝐹1 e 𝐹2), distância focal (distância 2𝑐


entre os focos), centro (ponto médio 𝐶 do segmento 𝐹1𝐹2), eixo maior (segmento 𝐴1𝐴2 de
comprimento 2𝑎), eixo menor (segmento 𝐵1𝐵2 de comprimento 2𝑏), vértices (pontos 𝐴1, 𝐴2,
𝐵1 e 𝐵2) e excentricidade (número dado por 𝑒 = c/a, com 𝑐 < 𝑎, tem-se 0 < 𝑒 < 1).
37

Figura 8 - Elipse

De forma análoga aos casos anteriores, considerando uma elipse de centro 𝐶(ℎ,
𝑘) e seja 𝑃(𝑥, 𝑦) um ponto qualquer, tem-se as seguintes equações:

𝑥2 𝑦2
+ =1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 10)
𝑎2 𝑏 2

𝑥2 𝑦2
+ =1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 11)
𝑏² 𝑎2

(𝑥 − ℎ)2 (𝑦 − 𝑘)2
+ =1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 12)
𝑎2 𝑏2

(𝑥 − ℎ)2 (𝑦 − 𝑘)²
+ =1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 13)
𝑏2 𝑎2

As equações 10 e 11 se referem a equação da elipse de centro na origem do


sistema, onde no primeiro caso o eixo maior está sobre o eixo dos x e no segundo caso o eixo
maior está sobre o eixo dos y. Enquanto que as duas últimas são as equações da elipse de
centro fora da origem do sistema, onde a equação 12 ocorre quando o eixo maior é paralelo
ao eixo dos x e a equação 13 se trata do segundo caso, ou seja, quando o eixo maior é
paralelo ao eixo dos y.

1.4 EXERCÍCIOS
1) Determinar o foco e a equação da diretriz das parábolas 𝑥 2 = 8𝑦 e 𝑦 2 = −2𝑥
𝑥 2 = 2𝑞𝑦
{ 2
𝑥 = 8𝑦
Igualando as equações, tem-se:
q
2qy = 8y → q=4 → =2
2
38

Logo, Foco: F(0,2) e diretriz: 𝑦 = −2

Ainda:
𝑦² = 2𝑞𝑥
{ 2
𝑦 = −2𝑥

q 1
2𝑞𝑥 = −2𝑥 → q = −1 → = −
2 2
1 1
Assim, Foco: F(2,0), diretriz: 𝑥 = − 2

2) Estabelecer a equação da parábola sabendo que Foco: (3,-1); diretriz: x=1/2


y 2 = 2ρx
(𝑦 − 𝑘)2 = 2𝑝(𝑥 − ℎ)
5 5
(y − (−1))2 = 2 ⋅ (x − )
2 4
5
(𝑦 + 1)2 = 5 (𝑥 − )
4
29
𝑦 2 + 2𝑦 − 5𝑥 + =0
4

3) Determine o vértice, o foco e uma equação para o eixo da parábola de equação


𝑦² + 4𝑦 + 16𝑥 − 44 = 0

y 2 + 4y + 16x − 44 = 0

y 2 + 4y + 4 + 16x − 44 − 4 = 0

(𝑦 + 2)2 = 48 − 16𝑥

(𝑦 − (−2))2 = 2. (−8)(𝑥 − 3)

Logo:

Vértice: V(3,-2); Foco: (-1,-2); eixo: e: y+2=0

4) Determine a equação da hipérbole que satisfaz as condições: centro 𝐶(0, 0), eixo
real sobre 𝑂𝑦, 𝑏 = 8 e excentricidade 5/3
39

5 𝑐 5𝑎
𝑒= = → c=
3 𝑎 3
Usando Pitágoras:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
5 2
(3 𝑎) = 𝑎2 + 82 → 𝑎 = ±6

Então:

𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏 2

𝑦2 𝑥2
− =1
62 82

𝑦2 𝑥2
− =1
36 64

5) Determinar o centro, os vértices e os focos da hipérbole de equação:


7𝑥 2 + 28𝑥 − 9𝑦² + 54𝑦 = 116

7𝑥 2 + 28𝑥 − 9𝑦² + 54𝑦 = 116


7(𝑥 2 + 4𝑥) − 9(𝑦 2 − 6𝑦) = 116
7(𝑥 2 + 4𝑥 + 4) − 9(𝑦 2 − 6𝑦 + 9) = 116 + 28 − 81
7(𝑥 + 2)2 − 9(𝑦 − 3)2 = 63
7(𝑥 + 2)2 9(𝑦 − 3)2 63
− =
63 63 63
(𝑥 − (−2))2 (𝑦 − 3)2
− =1
(±3)² (±√7 )²
Além disso, usando o teorema de Pitágoras:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
𝑐 2 = 32 + (√7)² → 𝑐 = ±4
Portanto, tem-se:
Centro: C(-2,3)
Focos: F1(-6,3) e F2(2,3)
Vértices: A1(-5,3) e A2(1,3).
6) Uma hipérbole tem focos em F1(-5,0) e F2(5,0) e a medida do eixo é igual a 6.
Determine sua equação.
40

O eixo real é igual a 6, logo:


2𝑎 = 6 → 𝑎 = 3
Usando o teorema de Pitágoras:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2

52 = 32 + 𝑏 2 → 𝑏 = ±4

Assim, como a hipérbole tem eixo real no eixo x:

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

𝑥2 𝑦2
− =1
32 42

16𝑥 2 − 9𝑦 2 144
= → 16𝑥 2 − 9𝑦 2 − 144 = 0
144 144

7) Uma elipse de centro na origem tem um foco no ponto (3,0) e a medida do eixo
maior é 8. Determine sua equação.

Determinando o valor de b:

𝑎2 = 𝑐 2 + 𝑏 2

42 = 32 + 𝑏 2 → 𝑏 = ±√7
Então:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

𝑥2 𝑦2
− =1
42 (√7)2

7𝑥 2 + 16𝑦 2 112
= → 7𝑥 2 + 16𝑦 2 − 112 = 0
112 112

8) Determine os vértices, os focos e a excentricidade da elipse:


9𝑥² + 5𝑦² − 45 = 0

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
41

9𝑥 2 + 5𝑦 2 = 45
9𝑥 ² 5𝑦² 45
+ =
45 45 45

𝑥2 𝑦2
+ =1
5 9

𝑥2 𝑦2
+ =1
(√5)² 32

Então, sabendo que 𝑎 = 3 𝑒 𝑏 = √5, usando o teorema de Pitágoras como na


questão anterior, temos 𝑐 = ±2, logo:
Vértices: A1(0,-3), A2(0,3), B1(-√5,0) e B2(√5,0)
Focos: F1 (0,-2) e F2(0,2).
𝑐 2
Excentricidade: 𝑒 = 𝑎 = 3

9) Determinar o centro, os vértices, os focos da elipse de equação:


4x 2 + 9y 2 − 8x − 36y + 4 = 0

4(x 2 − 2x) + 9(y 2 − 4y) + 4 = 0

4(x 2 − 2x + 1) + 9(y 2 − 4y + 4) = −4 + 4 + 36

4(𝑥 − 1)2 9(𝑦 − 2)² 36


+ =
36 36 36

(𝑥 − 1)2 (𝑦 − 2)²
+ =1
3² 2²

Encontrando o valor de c:

𝑎2 = 𝑐 2 + 𝑏 2

32 = 𝑐 2 + 22 → 𝑐 = ±√5

Logo: Centro: C(1,2); Vértices: A1(-2,2), A2(4,2), B1(1,0) e B2(1,4).

Focos: F1(-√5 + 1,2) e F2(√5 + 1,2).

2. REFERÊNCIAS

STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Geometria Analítica. 2a. ed. São Paulo: Makron Books,
1987.
42

NÚMERO 6: Bruno Vinicius Rocha Da Silva


CÓDIGO: 2368510

CÔNICAS

Cônicas são figuras da geometria formadas por cones duplos de revolução em


interseção. Sólidos de revolução são obtidos a partir de uma rotação da figura sobre seu
próprio eixo ex: um triangulo retângulo em rotação forma um cone de revolução sendo um
cateto o eixo, portanto para as cônicas é necessário um cone duplo de revolução que é obtido
pelo giro de uma reta sobre um círculo como mostra imagem a seguir:

1. ELIPSE

Uma elipse é uma figura geométrica plana definida da maneira que dados dois
pontos F1 e F2, os ditos focos, que pertencem a um único plano β, e o comprimento do
segmento F1F2 = 2c. O conjunto de todos os pontos P, cuja soma da distância entre P e
F1 com a distância entre P e F2 é igual a uma constante 2, se P pertence a uma elipse, então
dPF1 + dPF2 = 2a.

Elipses possuem uma equação reduzida para o eixo x e outra parao o eixo y
sendo respectivamente:

𝑥2 𝑦2 𝑦2 𝑥2
+ = 1 𝑒 + =1
𝑎2 𝑏 2 𝑎2 𝑏 2
43

2. HIPÉRBOLES

Uma hipérbole é um conjunto de pontos que pode ser definido da seguinte


maneira: dado F1 e F2 do plano β, sendo 2c a distância entre esses pontos, a hipérbole é o
conjunto de pontos P do plano β no qual a diferença entre PF1 e PF2 é sempre a igual a uma
constante 2a. Essa diferença, porém, somente é avaliada em módulo, P é um ponto
da hipérbole se dPF1 – dPF2 = 2a.

Uma hipérbole também possui dois tipos de equação reduzida sob a mesma
circunstância da posição dos focos sendo de x e y respectivamente:

𝑥2 𝑦2 𝑦2 𝑥2
− = 1 𝑒 − =1
𝑎2 𝑏 2 𝑎2 𝑏 2

3. PARÁBOLA

Dada uma reta R e um ponto F que não pertence a essa reta, mas
ambos pertencentes ao mesmo plano, e sendo K a distância entre esse ponto e essa reta,
uma parábola é um conjunto de pontos no qual a distância até F é igual à distância até P
consequentemente P pertence à parábola somente se d(P, F) = d(P, r).

Suas duas equações reduzidas no eixo x e y respectivamente são:

𝑦 2 = 2𝑘𝑥 𝑒 𝑥 2 = 2𝑘𝑦
44

4. EXERCÍCIOS ELIPSE

1) A distância focal da elipse que passa pelos pontos A1(-6, 0), A2(6, 0) e B1(0, 10) e
B2(0, -10) é de:
𝑏 2 = 𝑎2 + 𝑐²
100 = 36 + 𝑐 2 → 𝑐 = √64 = 8

Logo:

2𝑐 = 2.8 = 16

2) A respeito das definições básicas de circunferência e de elipse, qual das


alternativas a seguir está correta?

a) Uma circunferência é o conjunto de pontos cuja distância até o ponto central C


é constante e igual ao diâmetro.

b) Uma elipse é o conjunto de pontos cuja distância até o ponto central C é igual
à constante r, chamada de raio.

c) Uma circunferência é o conjunto de pontos cuja soma das distâncias até os


focos é igual a uma constante 2a.

d) Uma elipse é uma circunferência achatada.

e) Uma circunferência é um conjunto de pontos cuja distância até o ponto central


C é igual à constante r, chamada de raio.

Letra E.
45

3) Os pontos (4,0) e (-4,0) são vértices de uma elipse cujos vértices são (3,0) e (-3,0)
determine a equação da elipse:

Sabendo que:
2𝑎 = 8 → 𝑎 = 4
Conforme os dados do problema, a distância focal é igual a 6, logo:
2𝑐 = 6 → 𝑐 = 3
Ainda,
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2
42 = 𝑏 2 + 3²
𝑏2 = 7
Logo:
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
𝑥2 𝑦2
+ =1
16 7

5. EXERCÍCIOS HIPÉRBOLE
1) (Petrobrás – Cesgranrio 2010). Os vértices imaginários da hipérbole de equação
abaixo são:
(𝑥 − 1)2
− (𝑦 − 1)2 = 1
4

O centro é (1,1) a = 2 b = 1 o seguinte desenho pode ser feito:

Logo é possível visualizar que os eixos imaginários são (1,2) e (1,0)


respectivamente.
46

2) Considere a cônica 𝑥 2 − 8𝑦 2 = 8.Qual a distância focal?


𝑥 2 − 8𝑦 2 = 8
𝑥 2 8𝑦 2 8
− =
8 8 8
𝑥2 𝑦2
− =1
8 1
Logo:
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2

2
𝑐 2 = (√8) + 12 = 9
𝑐=3
Então, a distância focal é:
2𝑐 = 6
3) Qual a distância focal da hipérbole 3𝑥 2 − 𝑦 2 − 9 = 0?

3𝑥 2 − 𝑦 2 − 9 = 0

3𝑥 2 𝑦 2 9
− =
9 9 9
𝑥2 𝑦2
− =1
3 9
Assim:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2

2
𝑐 2 = (√3) + 32 = 12

𝑐 = √12 = 2√3

Logo:

𝑐 = 2.2√3 = 4√3

6. EXERCÍCIOS PARÁBOLA

1) Quais são as coordenadas de foco na parábola 𝑦 2 − 12𝑥 = 0 ?

𝑦 2 − 12𝑥 = 0

𝑦 2 = 12𝑥
47

Também:

𝑦 2 = 2𝑝𝑥

Logo, temos:

2𝑝 = 12 → 𝑝 = 6

Como p/2 coordenada do foco, então o foco é (3,0).

2) Determinar o vértice da parábola 𝑥 2 − 12𝑥 + 8𝑦 − 20 = 0.

𝑥 2 − 12𝑥 + 8𝑦 − 20 = 0
𝑥 2 − 12𝑥 = −8𝑦 + 20
𝑥 2 − 12𝑥 + 36 = −8𝑦 + 20 + 36
(𝑥 − 6)2 = −8𝑦 + 56
(𝑥 − 6)2 = −8(𝑦 − 7)
Comparando os termos:
(𝑥 − 𝑥0 )2 = −2𝑝(𝑦 − 𝑦0 )

Temos vértice V(6,7).


3) Qual a equação da parábola de foco no ponto (2,0) e vértice na origem?

𝑦 2 = 4𝑝𝑥 passa pela posição do foco a parábola direciona para a direita pelo foco
também p=2. Assim:

𝑦 2 = 8𝑥 𝑜𝑢 𝑦 2 − 8𝑥 = 0
48

NÚMERO 7: Carolina Kiyomi Nakahodo Hukusina


CÓDIGO: 2367165

CÔNICAS
Uma equação quadrática nas variáveis x e y tem a forma: ax2 + bxy + cy2 + dx +
ey + f = 0, em que a, b, c, d, e e f são números reais, com a, b e c não simultaneamente nulos.
Ela representa uma (seção) cônica, porque pode ser obtida da intersecção de um cone circular
com um plano. As mais importantes são a parábola, elipse e hipérbole, que são nomeadas
como cônicas não degeneradas, diferente das degeneradas que possuem um único ponto e
um par de retas.

1. PARÁBOLA

A parábola é o conjunto de todos os pontos que possuem distâncias iguais de um


ponto e uma reta. Seus elementos são o foco (F), vértice (V), reta diretriz, parâmetro (p) e o
eixo de simetria.

Para calcular as equações, com o eixo da parábola sendo y:


49

Com a definição, sabemos que o módulo do vetor de PF é igual ao módulo do


vetor P’. Logo, se colocar na equação da distância de 2 pontos:

𝑝 𝑝
√(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − )2 = √(𝑥 − 𝑥)2 + (𝑦 − (− ))2
2 2
Eleva-se os dois lados ao quadrado, para cancelar a raiz. Depois, isole o x 2 e terá a
equação reduzida, com o eixo do y.
2
𝑝 2 𝑝
(𝑥 − 0) + (𝑦 − ) = (𝑥 − 𝑥)2 + (𝑦 − (− ))
2
2 2
𝑝2 𝑝2
𝑥 2 − 𝑝𝑦 + = 0 + 𝑝𝑦 +
2 2
𝑥 2 = 2 𝑝𝑦

O parâmetro (P) define a concavidade, se for positivo, a parábola vai


ser voltada para cima e se for negativo, terá concavidade para baixo.

- Para calcular as equações, com o eixo da parábola sendo o x:


50

Com a definição, sabemos que o módulo do vetor PF é igual ao módulo do vetor


PP’. Logo, se colocar na equação da distância de 2 pontos:

𝑝 𝑝
√(𝑥 − )2 + (𝑦 − 0)2 = √(𝑥 − (− )2 + (𝑦 − 𝑦)2
2 2

Eleva-se os dois lados ao quadrado, para cancelar a raiz. Depois, isole o y2 e terá
a equação reduzida, com o eixo do x.

𝑝 𝑝
(𝑥 − )2 + (𝑦 − 0)2 = (𝑥 − (− )2 + (𝑦 − 𝑦)2
2 2
2𝑝𝑥 2𝑝𝑥
𝑥− + 𝑦2 = 𝑥 + +0
2 2
𝑦 2 = 2𝑝𝑥
O parâmetro (P) define a concavidade, se for positivo, a parábola vai ser voltada
para direita e se for negativo, terá concavidade para a esquerda.

Quando o vértice (V) não estiver nos eixos, precisa-se realizar a translação,
significa que terá que diminuir os valores da posição do vértice para o x e o y alcançar os
eixos originais. Então, para calcular desse modo, utilizamos essas equações, com V(h,k) :

• Se o eixo da parábola for paralelo ao eixo dos y:

(𝑥 − ℎ)2 = 2𝑝 (𝑦 − 𝑘)
51

• Se o eixo da parábola for paralelo ao eixo dos x:

(𝑦 − 𝑘)2 = 2𝑝 (𝑥 − ℎ)

Pode-se escrever a equação da parábola na forma explícita assim, onde a


≠ 0:

𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐

E para determinar o vértice (h,x), pode-se calcular de maneira direta pelas


fórmulas:

𝑏 ∆
𝑉 = (− 2𝑎 , − 4𝑎 ) ∆= b2 – 4.a.c

Se a parábola tiver eixo paralelo ao eixo dos x, sua equação será:

𝑥 = 𝑎𝑦 2 + 𝑏𝑦 + 𝑐
52

2. ELIPSE
É o lugar geométrico dos pontos de um plano cuja soma das distâncias a dois
pontos fixos, denominados focos, é constante. Seus elementos são os focos, distância focal
(2c), centro, eixo maior (2a), eixo menor (2b) e os vértices (A1, A2, B1, B2).

Pelo Teorema de Pitágoras, pode-se calcular o valor de a:

a 2 = b 2 + c2

A equação reduzida da elipse de centro na origem e eixo maior do eixo x é:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏2
53

A equação reduzida da elipse de centro na origem e eixo maior no eixo y é:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑏 2 𝑎2

Com isso, pode-se concluir que o maior dos denominadores estará representado
no a , por isso, quando estiver com o x2, o eixo será maior no eixo x, e quando estiver com o
2

y2, o eixo será maior no eixo y.

𝑐
Para calcular a excentricidade, é calculado por 𝑒 =
𝑎

Quando for calcular a elipse fora da origem, precisa-se realizar a translação,


significa que terá que diminuir os valores da posição do vértice para o x e o y porque alcançará
os eixos originais. Então, para calcular assim, utilizamos essas equações, com V(h,k) :

• O eixo maior é paralelo ao eixo dos x

(𝑥 − ℎ)2 (𝑦 − 𝑘)2
+ =1
𝑎2 𝑏2
54

• O eixo maior é paralelo ao eixo dos y

(𝑥 − ℎ)2 (𝑦 − 𝑘)2
+ =1
𝑎2 𝑏2

3. HIPÉRBOLE

Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos de um plano cujo módulo da diferença


das distâncias a dois pontos fixos, denominados focos, é constante. Seus elementos são os
focos, distância focal, centro, vértices, eixo real, eixo imaginário. Considerando os pontos do
foco (F1 e F2), a distância entre eles é 2c. A distância entre os pontos de intersecção da
hipérbole com a reta é 2a, sendo simétrico.
55

Pode-se calcular o valor do c, utilizando o Teorema de Pitágoras:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏²

Nesse gráfico, pode-se calcular as assíntotas, para desenhar o gráfico, que ligam
as retas r e s nas diagonais do esboço do retângulo. A hipérbole vai se aproximando cada vez
mais da assíntota e se afastando do foco, logo, estará tangenciando ao infinito.

Quando for calcular as equações das assíntotas, lembre-se que elas são retas, ou
seja, sua equação geral é y = m. x, onde m é a declividade. Para calculá-la é a divisão entre
a variação de y e a variação de x. Neste exemplo, troca-se as incógnitas para uma maior
𝑏
compreensão, 𝑚 = 𝑎

𝑐
A excentricidade é calculada: 𝑒 = 𝑎, que está ligada ao ângulo de abertura.

Quanto maior o e, menor será o valor de a.

• Quando o eixo real está sobre o eixo dos x, utiliza-se esta equação reduzida:
56

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

• Quando o eixo real está sobre o eixo dos y, utiliza-se esta equação reduzida:
𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏 2

• Quando está fora de origem e o eixo real está paralelo ao eixo do x, usa-se: (figura 1)
(𝑥 − ℎ)2 (𝑦 − 𝑘)2
− =1
𝑎2 𝑏2

• Quando está fora de origem e o eixo real está paralelo ao eixo do y, usa-se: (Figura
2)
(𝑦 − 𝑘)2 (𝑥 − ℎ)2
− =1
𝑎2 𝑏2

Figura 9

Figura 10
57

4. EXERCÍCIOS SOBRE PARÁBOLA

1) Mostre a equação sabendo que o vértice é V(0,0) e foco é (0,-3).

V= (0,0)

F = (0,-3) -> está no eixo y

Valor de p= F → p= -6

Equação:

𝑥 2 = 2𝑝𝑦

𝑥 2 = 2(−6)𝑦

𝑥 2 = 12𝑦

2) Determine o vértice, o foco, uma equação para a diretriz, uma equação para o
eixo da parábola 𝑦 2 + 6𝑦 − 8𝑥 + 1 = 0 e o gráfico.

𝑦 2 + 6𝑦 − 8𝑥 + 1 = 0
𝑦 2 + 6𝑦 = 8𝑥 − 1
𝑦 2 + 6𝑦 + 9 = 8𝑥 − 1 + 9
(𝑦 + 3)2 = 8(𝑥 + 1)
(𝑦 + 3)2 = 8(𝑥 + 1)

Essa equação pode ser comparada no (𝑦 − 𝑘)2 = 2𝑝 (𝑥 − ℎ)

Então, o valor de k = -3 ; h = -1. Logo, o vértice V(-1,-3).

2p = 8, então p=4. Um lado do foco pode ser calculado por p/2, portanto,
precisa p/2 = 2. Então anda para o lado direito 2 unidades, alcançando o foco (1,-3).

A diretriz pode ser calculada também por p/2, então sai do vértice e anda 2
para a esquerda, logo, a equação da diretriz é x=-3, ou seja, x=+3.
58

3) Determine a equação da parábola de foco em F(1,2), sendo x=5, a equação da


diretriz.

(𝑦 − 𝑘)2 = 2𝑝 (𝑥 − ℎ)
(𝑦 − 2)2 = 2𝑝(𝑥 − 3)
𝑦 2 − 4𝑦 + 4 = 2(−4)(𝑥 − 3)
𝑦 2 − 4𝑦 + 4 = −8𝑥 + 24
𝑦 2 − 4𝑦 + 8𝑥 − 20 = 0
59

5. EXERCÍCIOS SOBRE ELIPSE

1) Determine a equação da elipse de centro na origem, eixo maior horizontal de


comprimento 10 e eixo menor de comprimento 6.

2𝑎 = 10 → 𝑎 = 5

2𝑏 = 6 → 𝑏 = 3

Como o a, tem o maior valor. Então, a equação dessa elipse é:

𝑥2 𝑦2
+ =1
52 32

𝑥2 𝑦2
+ =1
25 9

2) Considere a equação 24𝑥 2 + 9𝑦 2 = 225. Desenhe o gráfico.

Ache sua equação reduzida dividindo todos os termos por 225, para que dê um
valor igual a 1:

25𝑥 2 9𝑦 2 225
+ =
225 225 225
𝑥2 𝑦2
+ =1
9 25
𝑥2 𝑦2
+ =1
3² 5²
Com a equação reduzida, percebe-se que a2=25 e b2=9, sendo a= 5 e b=3. Então
seu maior eixo de comprimento 2a=10 e seu eixo menor é 2b=6. Sendo o eixo vertical maior.

Para calcular a distância focal (c), usa-se o Teorema de Pitágoras:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐²

52 = 32 + 𝑐 2 → 𝑐 = 4

Então a distância focal será 2c = 8.

Com todos esses resultados, consegue montar o gráfico sendo:


60

3) Dado a elipse abaixo, determine a medida dos semieixos, um esboço do gráfico,


os focos e a excentricidade.

𝑥2 𝑦2
+ =1
9 4
Com isso, conseguimos descobrir que a2= 9 e b2= 4, sendo a=3 e b=2.

2c= 2f

Para descobrir o c, usa o Teorema de Pitágoras:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 → 9 = 4 + 𝑐 2 → 𝑐 = √5

Logo, f1=√5 e f2=−√5

𝑐
A excentricidade é calcular na fórmula: 𝑒 = :
𝑎

𝑐 √5
𝑒= =
𝑎 3
61

6. EXERCÍCIOS SOBRE HIPÉRBOLE


1) Faça o gráfico da função abaixo:
𝑥2 𝑦2
− =1
9 16
Assim, já consegue achar o valor de a e b, a2 = 9 e b2= 16. Então, a = 3 e b=4.

2) Construa o gráfico da hipérbole abaixo.

𝑦2 𝑥2
− =1
9 16

3) Determine na equação: 9𝑥 2 − 7𝑦 2 − 63 = 0
a. Medida do semieixo
62

b. Esboço do gráfico
c. Os vértices.
d. Os focos.
e. A excentricidade.
f. Equações das assíntotas.

a. 9𝑥 2 − 7𝑦 2 − 63 = 0
9𝑥 2 7𝑦 2 63
− =
63 63 63
𝑥2 𝑦2
− =1
7 9
𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2
Logo, a= √7 e b= 3.

b.

c. V1 = (−√7, 0) e V2 = (√7, 0)

d. 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2 → 𝑐 2 = 7 + 9 = 16 → 𝑐 = 4

𝑐 4 4√7
e. 𝑒 = = =
𝑎 √7 7
63

𝑏
f. 𝑦 = ± 𝑥
𝑎

3√7 3√7
𝒚= + e y= −
7 7

7. REFERÊNCIAS

DOS, S.F.J.; FÁBIO, F.S. Geometria Analítica. Grupo A, 2009. 9788577805037. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577805037/. Acesso em: 03 de
Agosto de 2021.
SANTOS, REGINALDO J. Introdução à Álgebra Linear / Reginaldo J. Santos
Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2008. Acesso em: 02 de agosto de 2021.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. 2. ed. São Paulo, SP:
McGraw-Hill, Pearson Makron Books, 2012. Acesso em: 03 de Agosto de 2021.
64

NÚMERO 9: Daniel Massaharu Dias

CÓDIGO: 2367173

1. ELIPSE
Definição: É denominado elipse o conjunto dos pontos P tais que PX1 + PX2 = 2a
(constante), quando fixados dois pontos X1 e X2.

OBS: PX1 → Distância entre os pontos.

1.1 ELEMENTOS DA ELIPSE

• Focos: F1 e F2
• Distância focal: F1F2 = 2c
• Vértices: A, A’, B e B’
𝑐
• Excentricidade: e = 𝑎 (0 < 𝑒 < 1)
65

• Eixo Maior: AA’ = 2𝑎


• Eixo Menor: BB’= 2𝑏
• Real Pitagórica: 𝑎2 = 𝑏² + 𝑐 2

1.2 EQUAÇÃO REDUZIDA DA ELIPSE


a) Centro na origem

𝑥2 𝑦2
+ = 1 → 𝐹𝑜𝑐𝑜 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥
𝑎2 𝑏 2

𝑥2 𝑦2
+ = 1 → 𝐹𝑜𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑦
𝑏² 𝑎2
66

b) Centro (𝑥0 , 𝑦0 )

(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ = 1 → 𝐹𝑜𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥
𝑎2 𝑏2

(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ = 1 → 𝐹𝑜𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑦
𝑏2 𝑎2

1.3 ÁREA DE UMA ELIPSE

A = abπ
67

1.4 EXERCÍCIOS SOBRE ELIPSE


1) Qual a excentricidade da elipse de equação 4𝑥 2 + 6𝑦² = 24?
4𝑥 2 + 6𝑦² = 24
4𝑥 2 6𝑦 2 24
+ =
24 24 24
𝑥2 𝑦2
+ =1
6 4
𝑥2 𝑦2
+ =1
(±√6)² 2²

Usando o teorema de Pitágoras, temos:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2

2
(±√6) = 22 + 𝑐 2

𝑐 2 = 6 − 4 = 2 → 𝑐 = √2

𝑐
Como e = 𝑎 , temos:

𝑐
e=
𝑎

√2 1 1 √3 √3
e= =√ = ⋅ =
√6 3 √3 √3 3

2) Uma elipse com focos no eixo Oy e centro igual à origem do plano cartesiano, possui
uma distância do eixo menor de 10 e distância do eixo maior de 18. Determine a
distância focal.

Sabemos que:

2𝑏 = 18 → 𝑏 = 9

2𝑎 = 10 → 𝑎 = 5

Usando Pitágoras para calcular o valor de c, temos:

𝑏 2 = 𝑎2 + 𝑐 2

92 = 52 + 𝑐²

81 − 25 = 𝑐²

𝑐 2 = 56 → 𝑐 = √56 = 2√14
68

Logo:

2𝑐 = 2.2√14 = 4√14

3) Determine a equação reduzida de uma elipse com centro na origem e que passe
pelos pontos A1(4,0), A2(-4,0) e B1(0,6).

Sabemos que 𝑎 = 4 𝑒 𝑏 = 6, logo:


𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎² 𝑏 2
𝑥2 𝑦2
+ =1
4² 62
𝑥2 𝑦2
+ =1
16 36

2. HIPÉRBOLE

Definição: É denominado hipérbole o conjunto de pontos P tais que |PF1 –


PF2| = 2a, quando fixados dois pontos F1 e F2 no plano.
69

2.1 ELEMENTOS

• Focos: F1 e F2
• Distância focal: F1F2 = 2c
• Eixo Real: A1A2 = 2a
𝑐
• Excentricidade: 𝑒 = (𝑒 > 1) ∙
𝑎

• Eixo Imaginário: B1B2 =2b


• Real Pitagórica: 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏²

2.2 EQUAÇÕES DA HIPÉRBOLE

a) Centro na origem
70

𝑥2 𝑦2
− = 1 → 𝐹𝑜𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥
𝑎² 𝑏 2

𝑦2 𝑥2
− = 1 → 𝐹𝑜𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑦
𝑏² 𝑎2

b) Centro (𝑥0 , 𝑦0 )

(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− = 1 → 𝐹𝑜𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥
𝑎2 𝑏2
71

(𝑦 − 𝑦0 )2 (𝑥 − 𝑥0 )2
− = 1 → 𝐹𝑜𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑦
𝑎2 𝑏2

2.3 EXERCÍCIOS SOBRE HIPÉRBOLE

1) Identifique os vértices do eixo imaginário da hipérbole de equação:


𝑥2 − 1 𝑦 − 1
− =1
9 4
Pela equação: 𝑎 = 3 ; 𝑏 = 2
Vértices do eixo imaginário: (1,1 + 2) = (1,3) e (1,1 − 2) = (1, −1)

2) Determine a excentricidade da hipérbole de equação: 16𝑥 2 − 9𝑦 2 − 144 = 0.


16𝑥 2 − 9𝑦 2 − 144 = 0
16𝑥 2 9𝑦 2 144
− =
144 144 144
𝑥2 𝑦2
− =1
9 16
𝑥2 𝑦2
− =1
3² 4²
Calculando o valor de c:
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏²
𝑐 2 = 32 + 42
𝑐 2 = 25 → 𝑐 = 5
Então:
𝑐 5
𝑒= =
𝑎 3
72

3) Qual a distância focal da hipérbole de equação: 7𝑥 2 − 9𝑦 2 = 63?

7𝑥 2 − 9𝑦 2 = 63
7𝑥 2 9𝑦 2 63
− =
63 63 63
𝑥2 𝑦2
− =1
9 7
𝑥2 𝑦2
− =1
3² (√7)²

Calculando o valor de c, vem:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏²
2
𝑐 2 = 32 + (√7) = 16 → 𝑐 = 4

Então:

2𝑐 = 2.4 = 8

3. PARÁBOLA
Definição: É denominado parábola o conjunto de pontos que equidistam de um
ponto e uma reta.
73

3.1 ELEMENTOS

• Foco: F
• Vértice: V
• Reta diretriz: d
• Eixo de simetria: e
• Parâmetro: distância (F,d) = p

3.2 EQUAÇÕES REDUZIDAS DA PARÁBOLA

𝑥 2 = 2𝑝𝑦 𝑦 2 = −2𝑝𝑦
74

3.3 EXERCÍCIOS SOBRE PARÁBOLA

1) Quais os pontos de intersecção das parábolas de equações 𝑦 = 𝑥 2 𝑒 𝑦 = 2𝑥 2 − 1?

𝑦=𝑦

𝑥 2 = 2𝑥 2 − 1

𝑥 2 = 1 → 𝑥 = ±1

Então, substituindo o valor de x nas equações dadas, temos:

𝑦 = 𝑥 2 = 12 = 1

𝑦 = 2𝑥 2 − 1 = 2.12 − 1 = 1

Portanto: (1,1) e (-1,1).

2) Quais as coordenadas do foco da parábola de equação 𝑦 2 − 12𝑋 = 0?

𝑦 2 − 12𝑥 = 0
𝑦 2 = 12𝑥
𝑦 2 = 2.6𝑥
Sabendo que 𝑦 2 = 2𝑝𝑥, temos p=6, logo:
𝑝
Foco: F(2 , 0) → 𝐹(3,0)
75

3) Determine o foco da parábola de equação 𝑦 2 + 4𝑥 = 0.


𝑦 2 + 4𝑥 = 0
𝑦 2 = −4𝑥
𝑦 2 = −2.2𝑥
Como feito na questão anterior, temos p=2, logo:
𝑝
Foco: F( , 0) → F(-1,0).
2

4. REFERÊNCIAS

GOUVEIA, Rosimar. Cônicas. Toda Matéria. Disponível em: <


https://www.todamateria.com.br/conicas/>. Acesso em 05 de agosto de 2021.
Brasil Escola. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/>. Acesso em: 05 de agosto
de 2021.
Mundo Educação. Disponível em: < https://mundoeducacao.uol.com.br/>. Acesso em: 05
de agosto de 2021.
76

NÚMERO 10: Davi Gervazio Chaves

CÓDIGO: 2367181

SECÇÕES CÔNICAS

Secções cônicas ou cones são curvas que se obtém através da intersecção


de um plano em um cone duplo. As curvas mais importantes que se pode obter através
do grau de inclinação do plano são: elipse, parábola e hipérbole.

1. ELIPSE

A curva gerada quando um plano corta todas as geratrizes de um cone é chamada


de elipse. Lugar geométrico dos pontos de um plano cuja somas das distâncias a dois pontos
fixos(focos) desse plano é constante. Quando esses pontos fixos ficam mais próximo um do
outro tende a ter uma aparência de circunferência. Quando foco 1 (F1) = foco 2 (F2) há a
formação de uma circunferência.
77

1.1 ELEMENTOS DA ELIPSE

• Presença de dois focos;


• Distância Focal [d(F1,F2)]=2c;
• Centro: ponto médio entre a distância dos focos;
• Eixo maior: Segmento de reta entre o A1 e A2 com comprimento de 2a;
• Eixo menor: Segmento de reta entre o B1 e B2 com comprimento de 2b;
• Vértice: são os pontos A1,A2,B1,B2;
• Excentricidade: é um valor dado pela razão entre distância focal e a distância entre o
eixo maior e indica o quanto a elipse é "achatada"(quanto maior a excentricidade, mais
achatada);

Observação: a área da elipse é 𝐴 = 𝑎𝑏𝜋

1.2 EQUAÇÃO DA ELIPSE DE CENTRO NA ORIGEM DO SISTEMA

Há dois casos:

• O eixo maior está sobre o eixo dos x (abscissa):

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

• O eixo maior está sobre o eixo dos y (ordenada):


78

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑏 2 𝑎2

1.3 EQUAÇÃO DA ELIPSE DE CENTRO FORA DA ORIGEM DO SISTEMA

Há dois casos:

• O eixo maior é paralelo ao eixo dos x (abscissa):

(𝑥 − 𝑥𝑐 )2 (𝑦 − 𝑦𝑐 )²
+ =1
𝑎2 𝑏2

• O eixo maior é paralelo o eixo dos y (ordenada):

(𝑥 − 𝑥𝑐 )2 (𝑦 − 𝑦𝑐 )²
+ =1
𝑏2 𝑎2

2. PARÁBOLA

Quando um plano intercepta um cone com uma inclinação paralela a uma de suas
geratrizes, a figura que surge é uma parábola. A parábola é o lugar geométrico dos pontos
pertencentes a um plano, que são equidistantes de uma reta fixa e de um ponto fixo (foco da
parábola).

2.1 ELEMENTOS DA PARÁBOLA

• Presença de um foco (foco da parábola);


79

• Presença de uma reta diretriz (ou é o eixo x ou é paralela a x), a sua distância
ortogonal com o foco é a medida p;
• Eixo de simetria: é a reta que passa pelo foco da parábola e é perpendicular a diretriz;
• Vértice: ponto V em que o gráfico da parábola muda de sentido;

Observação: a distância entre o foco e o vértice é a metade do valor entre a reta


diretriz e o foco, logo a distância do vértice até a reta diretriz é a outra metade.

2.2 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA DE VÉRTICE NA ORIGEM DO SISTEMA

Há dois casos:

1) O eixo de simetria é o eixo do y(ordenada):

𝑥² = ±2𝑝𝑦

O sinal depende se a parábola está voltada para cima ou para baixo

Sendo p a distância entre uma medida da reta diretriz e o foco, verticalmente.

2) O eixo de simetria é o eixo do x(ordenada):

𝑦 2 = ±2𝑝𝑥

O sinal depende se a parábola está para a esquerda (-) ou para direita (+).

Sendo p a distância entre uma medida da reta diretriz e o foco, horizontalmente.

2.3 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA DE VÉRTICE FORA DA ORIGEM DO SISTEMA

Há dois casos:

1) O eixo de simetria é paralelo ao eixo y(ordenada):

(𝑥 − ℎ)2 = 2𝑝(𝑦 − 𝑘)

2) O eixo de simetria é paralelo ao eixo do x(ordenada):

(𝑦 − 𝑘)2 = 2𝑝(𝑥 − ℎ)
80

3. HIPÉRBOLE

Hipérbole é o nome da curva que surge quando um cone duplo é interceptado por
um plano paralelo ao seu eixo. Lugar geométrico dos pontos de um plano cuja diferença das
distâncias, em módulo, a dois pontos fixos desse plano é constante.

3.1 ELEMENTOS DA HIPÉRBOLE

• Presença de dois focos com distância focal d(F1,F2)=2c;


• Presença de um centro (O) sendo que é o ponto médio entre o segmento de reta que
passa entre os dois focos;
• Presença de dois vértices d(A1,A2)=2a
• Eixo real ou transverso: segmento entre os dois vértices da hipérbole com
comprimento 2a;
• Eixo imaginário ou conjugado: segmento B1 e B2 de comprimento 2b;

3.2 EXCENTRICIDADE DA HIPÉRBOLE

• Quanto maior a Excentricidade da hipérbole, mais aberto estará os ramos da


hipérbole.
• Quanto menor a Excentricidade da hipérbole, mais fechado estará os ramos da
hipérbole
81

Observação: quando a=b, a hipérbole é denominada hipérbole equilátera.

3.3 EQUAÇÃO DA HIPÉRBOLE DE CENTRO NA ORIGEM DO SISTEMA

• O eixo real está sobre o eixo x (abscissa):

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

• O eixo real está sobre o eixo y (ordenada):

𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏 2

3.4 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA DE CENTRO FORA DA ORIGEM DO SISTEMA

• O eixo real é paralelo ao eixo do x(abscissa):

(𝑥 − ℎ)2 (𝑦 − 𝑘)2
− =1
𝑎2 𝑏2

• O eixo real é paralelo ao eixo do y(ordenada):

(𝑦 − 𝑘)2 (𝑥 − ℎ)2
− =1
𝑎2 𝑏2

3.5 EXERCÍCIOS
82
83
84
85

NÚMERO 11: Diego Massayuki Yamassaki Sussuki

CÓDIGO: 2367190

1. CÔNICAS

Cônicas são figuras geométricas planas definidas a partir da intersecção de um


cone duplo de revolução com um plano e as figuras obtidas nessa intersecção é parábola,
elipse e hipérbole.

1.1 PARÁBOLA
A parábola é um lugar geométrico em que a distância da reta do foco até ponto P
é igual a distância da reta do ponto P até um ponto da diretriz (essa reta tem que ser
perpendicular com a diretriz).

O considerando que f é diferente de d, pois se fosse igual a parábola viraria uma


reta.

A distância D(f,p)=D(p,d) e sabendo que a distância do vértice até o foco é igual a


z/2 e o ponto p é um ponto aleatória teremos os pontos f(0,z), p(x,y) e d(x,-z).

Usando Pitágoras teremos:

2 2
𝑧 𝑧
𝐷(√(0 − 𝑥)2 + ( − 𝑦) ) = 𝐷(√(𝑥 − 𝑥)2 + (𝑦 − (− )) )
2 2

Elevando os dois lados ao quadrado:


86

𝑧 2 𝑧
(−𝑥)2 + ( − 𝑦) = (𝑦 + )²
2 2

𝑧2 𝑧2
𝑥2 + − 𝑦𝑧 + 𝑦 2 = 𝑦 2 + 𝑦𝑧 +
4 4

Simplificando:

𝑥 2 = 2𝑦𝑧

Essa é a equação reduzida da parábola.

1.2 EXERCÍCIOS

1) Quais as coordenadas do vértice de uma parábola determinada pela função: 𝑦 2 =


𝑥 2 + 𝑥 − 6?

Resolução:

Utilizando as fórmulas para calcular 𝑥𝑣 e 𝑦𝑣 , obtemos as seguintes coordenadas


do vértice:

𝑏
𝑥𝑣 = −
2𝑎

1 1
𝑥𝑣 = − =−
2.1 2

−𝛥
𝑦𝑣 =
4𝑎𝑐

−(𝑏 2 − 4𝑎𝑐) (12 − 4.1. (−6))


𝑦𝑣 = =−
4𝑎 4.1

25
𝑦𝑣 = − = −6,25
4

2) A respeito da definição de parábola, assinale a alternativa correta:


a) Uma parábola é uma figura geométrica que representa a equação:
𝑦 2 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
87

b) Uma parábola é um conjunto de pontos cuja distância até um ponto chamado foco
é constante.
c) Uma parábola é um conjunto de pontos cuja distância até uma reta é constante.
d) Uma parábola é um conjunto de pontos no qual, dado um ponto P, a distância de
P até a reta diretriz é igual à distância de P até o foco.
e) Uma parábola é uma curva cuja distância até o foco é fixa.

Resolução:

a) Incorreta: O foco de uma parábola é um ponto e não uma reta.


b) Correta
c) Incorreta: O parâmetro de uma parábola é a distância entre o foco e a diretriz.
d) Incorreta: O parâmetro de uma parábola é a distância entre o foco e a diretriz.
e) Incorreta: O vértice de uma parábola sempre está no ponto central de seu
parâmetro.

3) Um objeto foi lançado para o alto, e seu movimento descreveu uma parábola até
tocar o solo. A equação representada por essa parábola é 𝑦 = −𝑥 2 + 9
e todo o movimento é dado em metros. Qual é a distância máxima alcançado pelo
objeto?

Resolução:

Encontrar as raízes e determinar a distância entre elas.

−𝑥 2 + 9 = 0

𝑥2 = 9

𝑥 = √9 = ±3

A distância entre as raízes é 3 − (−3) = 3 + 3 = 6 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠.

2. ELIPSE

A elipse é o conjunto dos pontos do plano cuja diferença (em módulo) das
distâncias é constante. Considerando que F1 e F2 e o dois pontos do plano em que a
distância é 2c que é um número real 2c < 2a
88

OBS: Em todas as elipses tem a relação de 𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑐² (Pitágoras)

Quando o eixo maior está no eixo X e o ponto P(x,y) em qualquer lugar da elipse
de foco F1(-c,0) e F2(c,0) tem a definição:

𝑑(𝑃, 𝐹1 ) + 𝑑(𝑃, 𝐹2 ) = 2𝑎

√(𝑥 + 𝑐)2 + (𝑦 − 0)² + √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)² = 2𝑎

√𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦² + √𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦² = 2𝑎

√𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦² = 2𝑎 − √𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦²

(√𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 )² = (2𝑎 − √𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 )²

𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 − 4𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 + 𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦²

4𝑐𝑥 = 4𝑎 (𝑎 − √𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 )

𝑐𝑥 = 𝑎2 − 𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2

𝑐𝑥 − 𝑎2 = 𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2

2
(𝑐𝑥 − 𝑎2 )2 = 𝑎2 (√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 )

𝑐 2 𝑥 2 − 2𝑐𝑥𝑎2 + 𝑎4 = 𝑎2 (𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 )

𝑎4 + 𝑐 2 𝑥 2 − 2𝑐𝑥𝑎2 = 𝑥 2 𝑎2 − 2𝑐𝑥𝑎2 + 𝑐 2 𝑎2 + 𝑦²𝑎2

𝑎4 + 𝑐 2 𝑥 2 = 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎2 𝑐 2 + 𝑦²𝑎²
89

𝑎4 − 𝑎2 𝑐 2 = 𝑥 2 (𝑎2 − 𝑐 2 ) + 𝑦²𝑎²

Sabendo que 𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 → 𝑏 2 = 𝑎2 − 𝑐² (Pitágoras), temos:

𝑎4 − 𝑎2 𝑐 2 = 𝑥 2 (𝑎2 − 𝑐 2 ) + 𝑦 2 𝑎2

𝑎²(𝑎2 − 𝑐 2 ) = 𝑥 2 (𝑎2 − 𝑐 2 ) + 𝑦²𝑎²

𝑎²𝑏² = 𝑥 2 𝑏² + 𝑦²𝑎²

𝑎²𝑏² = 𝑥 2 𝑏² + 𝑦²𝑎²

Assim simplificando por 𝑎2 𝑏 2 teremos a equação reduzida:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

Agora quando o eixo maior estiver no eixo Y só vai trocar o lugar entre a² e b² que
viraria:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑏 2 𝑎2

2.1 EXERCÍCIOS SOBRE ELIPSE

1) Uma câmara dos sussurros é um espaço em que, se duas pessoas estão nas
posições especificadas como foco, elas podem falar entre si, mesmo sussurrando,
a uma distância considerável. Isso porque os painéis colocados atrás delas são
partes de uma mesma elipse cujos focos são as posições das cabeças das
pessoas. Na câmara de sussurros representada na Figura a seguir, a distância
entre as duas pessoas é de 20 m, e a distância de cada pessoa até um vértice da
elipse é de 2 m.
A equação da elipse que contém os painéis da câmara representada no sistema
de eixos proposto na Figura é?
90

Resolução:

Como a distância entre os focos é igual a 20 metros, então:

2𝑐 = 20 → 𝑐 = 10

Sabemos que o foco está a 2 metros da extremidade:

𝑎 = 10 + 2 = 12

Conhecendo a e c, pelo teorema de Pitágoras, encontraremos o valor de b:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2

122 = 𝑏 2 + 102

144 − 100 = 𝑏 2

𝑏 2 = 44 → 𝑏 = √44

Então teremos:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

𝑥2 𝑦2
+ =1
122 (√44) 2

𝑥2 𝑦2
+ =1
144 44
91

2) Em uma praça dispõe-se de uma região retangular de 20 m de comprimento por


16 m de largura para construir um jardim. A exemplo de outros canteiros, este
deverá ter a forma elíptica e estar inscrito nessa região retangular. Para aguá-lo,
serão colocados dois aspersores nos pontos que correspondem aos focos da
elipse. Qual será a distância entre os aspersores?

Resolução:

Queremos a distância focal igual a 2c.

Então, temos que o eixo maior mede 20 metros, e o menor, 16 metros:

2𝑎 = 20

𝑎 = 10

16
𝑏= =8
2

Utilizando o teorema de Pitágoras:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐²

102 = 82 + 𝑐 2

𝑐 2 = 36 → 𝑐 = 6

Logo, a distância focal é:

2𝑐 = 2.6 = 12 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠

3) Em uma casa, será feita uma área de lazer no formato de uma elipse, com eixo
maior medindo 7 metros e eixo menor medindo 5 metros. Para planejar a execução
e os gastos nesse projeto, é importante calcular a área da área de lazer, que será
de: (Use π = 3)

Resolução:

A área da elipse é dada por: 𝐴 = 𝑎𝑏𝜋

Como não foi definida a posição da elipse, e nesse caso ela é indiferente, faremos
2a como comprimento do eixo maior:

7
2𝑎 = 7 → 𝑎 = = 3,5
2
92

5
2𝑏 = 5 → 𝑏 = = 2,5
2

Logo:

𝐴 = 𝑎𝑏𝜋

𝐴 = (3,5)(2,5)3 = 26,5

3. HIPÉRBOLE

A hipérbole é o conjunto dos pontos do plano cuja diferença (em módulo) das
distâncias é constante. Considerando que F1 e F2 e o dois pontos do plano em que a distância
é 2c que é um número real 0 < 2a < 2c.

O conjunto do ponto P do plano é:

𝑑(𝑃, 𝐹1 ) − 𝑑(𝑃, 𝐹2 ) = 2𝑎

Quando o eixo real estiver no eixo X a formula reduzida é:

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

E quando estiver no eixo Y a fórmula reduzida é:

𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏 2

Quando o ponto P estiver no ramo direito é +2𝑎 e quando estiver no ramo


esquerdo é −2𝑎.
93

3.1 EXERCÍCIOS SOBRE HIPÉRBOLE


1) Uma hipérbole tem focos em F1(-10,0) e F2(10,0) e a medida do eixo real é igual
a 12. Determine a sua equação.

Resolução:

Sabendo que os focos pertencem ao eixo X sabemos que a formula reduzida é:

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

Agora precisamos determinar a “a” e “b”. Sabendo que o comprimento da reta c é


a metade da reta entre os focos, então 𝑐 = 10. Além disso, sabendo que a metade do o eixo
real e o comprimento da reta a, 𝑎 = 6

Usando Pitágoras podemos achar b:

𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑐 2

𝑏 2 = 𝑐 2 − 𝑎2 = 102 − 62

𝑏 2 = 64 → 𝑏 = 8

Logo, a equação é:

𝑥2 𝑦2
− =1
62 82

𝑥2 𝑦2
− =1
36 64

2) Dados dois pares ordenados (2,-4) e (2,0) que representam os vértices de uma
hipérbole de foco (2, −2 + √13) calcule a equação da hipérbole que satisfaça as
condições dadas.

Localizando os vértices (2,0) e (2,-4), e o foco (2, −2 + √13), é possível fazer um


esboço da hipérbole:
94

Equação geral dessa hipérbole é:

(𝑦 − 𝑦0 )2 (𝑥 − 𝑥0 )²
− =1
𝑎2 𝑏2

Na imagem é possível identificar que 𝑎 = 2 e c= √13. Logo a b é

𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑐 2

22 + 𝑏 2 = (√13)²

𝑏 2 = 13 − 4 = 9

𝑏=3

Logo:

(𝑦 − 𝑦0 )2 (𝑥 − 𝑥0 )²
− =1
𝑎2 𝑏2

(𝑦 − (−2))2 (𝑥 − 2)²
− =1
22 32

(𝑦 + 2)2 (𝑥 − 2)
− =1
4 9

𝑦 2 + 4𝑦 + 4 𝑥 2 − 4𝑥 + 4
− =1
4 9

Multiplicando a equação por 36 e simplificando teremos:

4𝑥 2 − 9𝑦 2 − 16𝑥 − 36𝑦 + 16 = 0
95

3) Os pontos A(4, 0) e B(0, 6) são extremos de um diâmetro da circunferência.


Então, a equação reduzida da circunferência é:

Resolução:

Como o diâmetro da circunferência é igual ao dobro do raio, então devemos


encontrar as coordenadas do centro da circunferência e, depois, calcular o comprimento de
seu raio. Para achar as coordenadas do centro, descobriremos o ponto médio do segmento
AB:

𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵
𝑀=( , )
2 2

4+0 0+6
𝑀=( , )
2 2

𝑀 = (2,3)

Para encontrar o comprimento do raio, basta calcular o comprimento do diâmetro


e dividi-lo por 2:

𝑑𝐴𝐵 = √(𝑥𝐵 − 𝑥𝑀 )2 + (𝑦 − 𝑦𝑀 )

𝑑𝐴𝐵 = √(0 − 4)2 + (6 − 0)

𝑑𝐴𝐵 = √16 + 26 = √52 = 2√13

O raio dessa circunferência é metade da distância de A até B, portanto:

2√13
𝑟= = √13
2

Tendo em mãos a medida do raio às coordenadas do centro, a equação reduzida


da circunferência e o desenvolvimento de seus termos será:

(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = 𝑟²

(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 3)2 = (√13)²

𝑥 2 − 4𝑥 + 4 + 𝑦 2 − 6𝑦 + 9 = 13

𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 − 6𝑦 = 0
96

NÚMERO 12: Diogo Fernandes Bastos


CÓDIGO: 2367203

1. CÔNICAS
As cônicas ou secções cônicas são curvas obtidas pela intersecção de um plano
com um cone duplo. De acordo com a inclinação desse plano, a curva será chamada de elipse,
hipérbole ou parábola.

Elipse: Dados dois pontos F1 e F2 do plano, chamados de focos, a elipse é o


conjunto dos pontos P, tais que a soma da distância de P a F1 com a distância de P a F2 é a
constante 2a. A distância entre os pontos F1 e F2 é 2c e 2a > 2c (as formulas depende de onde
estão os focos x ou y).

𝑥2 𝑦2 𝑦2 𝑥2
+ = 1 𝑜𝑢 2 + 2 = 1
𝑎2 𝑏 2 𝑎 𝑏

Parábola: Dada uma reta r, chamada de diretriz, e um ponto F, chamado de foco,


ambos pertencentes ao mesmo plano, uma parábola é o conjunto de pontos P, tais que a
distância entre P e F seja igual à distância entre P e r (as formas depende de onde está o foco
do eixo x ou y).

𝑦 2 = 2𝑝𝑥 𝑜𝑢 𝑥 2 = −2𝑝𝑥
97

Hipérbole: Dados dois pontos distintos F1 e F2, chamados de focos, de um plano


qualquer, e a distância 2c entre esses pontos, um ponto P pertencerá à hipérbole se a
diferença entre a distância de P até F1 e a distância de P a F2, em módulo, for igual a uma
constante 2a (as formas depende de onde está o foco do eixo x ou y).

𝑥2 𝑦2 𝑦2 𝑥2
− = 1 𝑜𝑢 − =1
𝑎2 𝑏 2 𝑎2 𝑏 2
98

2. EXERCÍCIOS ELIPSE
99
100

3. EXERCÍCIOS HIPÉRBOLE
101
102

4. EXERCÍCIOS PARÁBOLA
103
104

NÚMERO 14: Felipe Gabriel Ferrari

CÓDIGO: 2397220

1. ELIPSE

Sua definição: fixados em dois pontos tais que Pf1+Pf2= 2a, sendo a uma
constante e "f" o foco.

• Focos=F1 e F2
• V1 e V2= eixo maior
• Distância até o foco 𝑐 2 = 𝑏 2 + 𝑎²
• Excentricidade - e=c/a
• Centro: (0,0)
• B1 e B2=eixo menor

Existem duas formulas para montar sua elipse, com o centro na origem e
com centro (X0, Y0):
1) Com centro na origem:

𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2
+ = 1 𝑒 + =1
𝑎2 𝑏 2 𝑏 2 𝑎2

2) Com centro fora da origem:


𝑥 − 𝑥0 𝑦 − 𝑦0 𝑥 − 𝑥0 𝑦 − 𝑦0
2
+ 2
=1 𝑒 + =1
𝑎 𝑏 𝑏2 𝑎2
105

Sendo “a” o eixo maior e o “b” o eixo menor. Usando a segunda formula o gráfico
mostra o eixo maior no eixo Y.

1.2 EXERCÍCIOS

1) Observando a fórmula abaixo responda as seguintes questões:


a. O valor de a
b. O valor de b
c. Esboce o gráfico

𝑥2 𝑦2
+ =1
49 25

𝑥2 𝑦2
+ =1
7² 5²

Comparando as equações, temos:

a. 𝑎 = 7
b. 𝑏 = 5
c.

2) Dada a equação 4𝑥 2 + 9𝑦 2 = 16 responda:


a. Qual o valor de c?
b. Calcule a excentricidade.
106

Resolução:

a. Usando Pitágoras, vem:


𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2
9 = 4 + 𝑐2
𝑐 2 = 5 → 𝑐 = √5
𝑐
b. Sabendo que 𝑒 = 𝑎, temos:

𝑐 √5
𝑒= =
𝑎 9

3) Esboce o gráfico.

𝑥2 𝑦2
+ =1
49 9

Resolução:

2. HIPÉRBOLE
Sendo f1 e f2 pontos fixos no plano. O conjunto dos pontos p, sendo
módulo de Pf1 – Pf2 = 2a.
107

• Focos: F1 e F2
• Eixo real: A1 e A2
• Distância entre os focos:2c
• Excentricidade: e=c/a
• Distância do foco a origem: c, sendo 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏²

As formulas reduzidas desse exemplo é, com o centro na origem:

𝑥2 𝑦2 𝑦2 𝑥2
− = 1 𝑒 − 2=1
𝑎2 𝑏 2 𝑏2 𝑎

E com o centro em X0 e Y0:

𝑥 − 𝑥0 𝑦 − 𝑦0 𝑦 − 𝑦0 𝑥 − 𝑥0
2
− 2
=1𝑒 − =1
𝑎 𝑏 𝑎2 𝑏2

2.1 EXERCÍCIOS SOBRE HIPÉRBOLE

1) Data a formula abaixo, assinale verdadeiro ou falso e construa o gráfico:

𝑥2 𝑦2
− =1
16 9

(F) O eixo maior tem valor 3

(F) Excentricidade dessa hipérbole é 4/5

(F) A distância entre os focos é de valor 5

(F) O eixo menor tem valor 4.


108

2) Esboce o gráfico da hipérbole abaixo:

𝑦2 𝑥2
− =1
25 16

Resolução:

3) Analisando a equação abaixo, calcule:

a. O valor de “a” e “c”;

b. Excentricidade da equação.

𝑥2 𝑦2
− =1
25 9

Resolução:

a. 𝑎2 = 25 → 𝑎 = √25 → 𝑎 = 5
b. Usando Pitágoras, temos:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
109

𝑐 2 = 25 + 9 = 36 → 𝑐 = 6

Logo:

𝑐 6
𝑒= =
𝑎 5

3. PARÁBOLA

Um conjunto de pontos que são equidistantes de um ponto e uma reta.

• F: o foco, distância até o vértice sendo V/2


• V: o vértice
• D: Reta diretriz, sendo V/2 sua distância

A formula quando tem sua origem no ponto (0,0):

𝑥 2 = 2𝑣𝑦 𝑒 𝑥 2 = −2𝑣𝑦

Sendo sua origem no ponto (𝑥0 ,𝑦0 ):

𝑦 2 = 2𝑣𝑥0 𝑒 𝑦 2 = −2𝑣𝑥0

Nas ocasiões com o sinal negativo na formula o gráfico ficará espelhado em


comparação ao primeiro.

3.1 EXERCÍCIO SOBRE PARÁBOLA

1) Construa o gráfico da Parábola saindo da origem abaixo:


110

𝑥 2 = 4𝑦

2) Calcule o foco da parábola sendo o valor do vértice=8.

𝑣
𝑓=
2

8
𝑓= =4
2

3) Esboce o gráfico da parábola abaixo, mostrando a reta diretriz.

𝑥 2 = 8𝑦
111

NÚMERO 15: Fellipe Marcelino Da Silva


CÓDIGO: 2367238

1. ELIPSE

Definição: Fixados os focos F1 e F2 e ponto P, a elipse é formada quando:


PF1+PF2 = 2a

Elementos:
• Foco: F1 e F2
• Vértice: A1, A2, b1 e B2
• Eixo maior: A1+A2 = 2a
• Eixo menor: B1+B2 = 2b
• Distância focal: F1+F2 = 2c
• Excentricidade: e = c/a

Ela pode ser representada, principalmente, de duas formas:


1) Com centro na origem: “Quando o x possui o eixo maior”

𝑥2 𝑦2
+ 𝑏2 = 1
𝑎2

2) Com centro em X0 e Y0: “Quando o x possui o eixo maior”

𝑥 − 𝑥0 𝑦 − 𝑦0
+ =1
𝑎2 𝑏2
112

1.1 EXERCÍCIO SOBRE ELIPSE

𝑥2 𝑦2
1) Faça o gráfico de 16 + 4
=1

Resolução:
a² = 16 a = 4
b² = 4 b=2

2) Encontre o valor da excentricidade.

Sabendo que 𝑒 = 𝑐/𝑎 e usando Pitágoras, temos:


𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐²
16 = 4 + 𝑐²
𝑐 2 = 12 → 𝑐 = √12 = 2√3
Então:
𝑐 2√3 √3
𝑒= = =
𝑎 4 2
𝑥2 𝑦2
3) Qual a diferença do gráfico da questão 1 para o gráfico + 16 = 1?
4

Resolução:

Nesse gráfico, o eixo maior fica no eixo y.


113

2. HIPÉRBOLE

Definição: Com F1 e F2 como pontos fixos no plano, ela ocorre quando: |PF1 –
PF2| = 2a

Elementos:

• Foco: F1 e F2
• Eixo real: A1+A2 = 2a
• Eixo imaginário: B1+B2 = 2b
• Distância focal: F1+F2 = 2c
Excentricidade: e = c/a
Ela pode ser encontrada, principalmente, de duas formas:
1) Com centro na origem: “Quando o Y fica depois do sinal negativo”

𝑥2 𝑦2
− 𝑏2 = 1
𝑎2

2) Com centro em X0 e Y0: “Quando o Y fica depois do sinal negativo”

(𝑥−𝑥0 ) (𝑦−𝑦0 )2
− =1
𝑎2 𝑏2
114

2.1 EXERCÍCIO SOBRE HIPÉRBOLE

𝑥2 𝑦2
1) Faça o gráfico de 16 − 4
=1

Resolução:

a² = 16 a=4
b² = 4 b=2

2) Verifique se a seguinte afirmação é verdadeira: O gráfico, feito no exercício 1,


possui o seu centro na origem.

Resolução:
Verdadeira. Isso pode ser verificado pela sua expressão de formação:

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2

3) Escreve a expressão 18𝑥 2 − 8𝑦 2 = 72 na forma reduzida.

Resolução:

Dividindo toda a função por 72:

18𝑥 2 − 8𝑦 2 = 72

18𝑥 2 8𝑦 2 72
− =
72 72 72

𝑥2 𝑦2
− =1
4 9
115

3. PARÁBOLA

Definição: Ela ocorre quando o conjunto de todos os pontos dela são equidistantes
da reta

Elementos:

• Foco: F
• Vértice: V
• Reta diretriz: d
• Parâmetro: P

Ela pode ser encontrada das seguintes formas:

Quando 𝑥 2 = 𝑦 Quando 𝑥 2 = −𝑦

Quando 𝑦² = 𝑥 Quando 𝑦 2 = −𝑥
116

3.1 EXERCÍCIOS SOBRE PARÁBOLA

1) Faça o gráfico da parabola 𝑥 2 = 4𝑦 com o vértice na origem

Resolução:

2) Qual a diferença entre o gráfico da questão 1 para o gráfico 𝑥 2 = −4𝑦?

Resolução:

A Parábola ficará no lado negativo do eixo Y.

3) A parábola feita na questão 1 possui valor mínimo ou máximo?

Resolução:

Devido a sua formação com a concavidade para cima, a>0, ela possui valor
mínimo.
117

NÚMERO 16: Fernando Garcia Sanches

CÓDIGO: 2367246

1 ELIPSE

Formação: A formação da elipse acontece com a realização de um corte inclinado


na superfície do cone, a intersecção resultante é a elipse.

Definição: Fixados F1 e F2, o conjunto dos pontos P tais que 𝑃𝐹1 + 𝑃𝐹2 = 2𝑎
(constante). Esse conjunto de pontos é denominado como elipse.

Podemos perceber que: 𝑃𝐹1 + 𝑃𝐹2 = 2𝑎

1.2 ELEMENTOS DA ELIPSE

• Focos: F1 e F2
• Vértices: A1, A2, B1, B2
• Eixo menor: B1, B2
• Eixo maior: A1, A2
• Excentricidade: e=c/a (0<e<1)
118

• Distância Focal: F1 F2=2c


• Relação pitagórica 𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐²

1.3 EQUAÇÃO REDUZIDA DA ELIPSE

• Focos sob o eixo x:

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2

Onde:
2𝑎 → 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
2𝑏 → 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
119

• Focos sob eixo y

𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
Onde:
2𝑏 → 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟

2𝑎 → 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟

1.4 EXERCÍCIOS

1. As medidas dos lados de um retângulo são iguais às medidas do eixo maior e do eixo
𝑥2 𝑦2
menor da elipse de equação 10
+ 6
= 1 . Nessas condições, a diagonal do retângulo

mede, em cm:
𝑎2 = 10 → 𝑎 = √10
𝑏 2 = 6 → 𝑏 = √6

Eixos maior e menor medem:

2𝑎 = 2√10 𝑒 2𝑏 = 2√6

Sendo 𝑑 a medida da diagonal do retângulo, temos que:


𝑑2 = (2𝑎)2 + (2𝑏)2
2 2
𝑑2 = (2√10 ) + (2√6) = 40 + 24 = 64

𝑑 = √64 = 8𝑐𝑚
120

2. A equação da elipse de focos F1(−2,0) e F2 (2,0) e eixo maior igual a 6 é dada por:

Distância focal:

2𝑐 = 4 → 𝑐 = 2

O eixo maior mede 6, logo:

2𝑎 = 6 → 𝑎 = 3

Calculando o valor de b, temos:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2

32 = 𝑏 2 + 2²

𝑏2 = 5

𝑏 = √5

Logo:

𝑥2 𝑦2
+ =1
32 (√5)2

𝑥2 𝑦2
+ =1
9 5

3. Considerando uma elipse de centro na origem inscrita em um retângulo de lados 8 e


2 cm, sendo o maior lado paralelo ao eixo x, então a equação dessa elipse é:

Como a elipse está inscrita no retângulo, então seu eixo maior tem a mesma
medida do maior lado dele, enquanto seu eixo menor possui o mesmo comprimento
do menor lado do retângulo, isto é:
2𝑎 = 8 → 𝑎 = 4

2𝑏 = 2 → 𝑏 = 1

Logo:

𝑥2 𝑦2
+ =1
42 1²

𝑥2 𝑦2
+ =1
16 1
121

2 HIPÉRBOLE
Formação: A hipérbole é formada quando há dois cones justapostos pelo
vértice, por sua vez ocorre um corte vertical em suas extremidades, com interseção cria-
se a hipérbole.

Definição: Sendo F1 e F2, pontos fixos. O conjunto dos pontos P, tais que: |PF1–
PF2|=2a. Este conjunto de pontos é denominada como hipérbole.

Pode-se afirmar que: |P1F1– P1F2|=2a e que |P2F1– P2F2|=2

2.1 ELEMENTOS DA HIPÉRBOLE

• Focos: F1 e F2
• Excentricidade: e=c/a (e>1)
• Eixo Real: A1, A2=2a
• Distância Focal: F1 F2=2c
• Eixo imaginário: B1, B2=2b
• Relação pitagórica 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏²
122

2.2 EQUAÇÃO REDUZIDA DA HIPÉRBOLE

• Foco sob o eixo x

𝑥 2 𝑦²
− =1
𝑎2 𝑏 2

• Foco sob o eixo y


123

𝑥2 𝑦2
− =1
𝑏 2 𝑎2

2.3 EXERCÍCIOS

1) Se uma hipérbole tem foco no eixo das abscissas e sendo a distância focal igual a 4,
então sabendo que o eixo imaginário vale 2 sua equação será:

Como a distância focal é 4, então:

2𝑐 = 4 → 𝑐 = 2

O eixo imaginário vale 2, logo:

2𝑏 = 2 → 𝑏 = 1

Ainda, usando a relação pitagórica:

𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2

2 2 = 𝑎 2 + 12

𝑎2 = 3 → 𝑎 = √3

Logo, a equação da hipérbole será:

𝑥 2 𝑦²
− =1
𝑎2 𝑏 2

𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2
− = 1 → − =1
(√3)2 12 3 1

𝑥2 𝑦2
2) Dada a equação da hipérbole − = 1. Qual é a sua distância focal?
9 16

Pela equação, sabemos que:


𝑥2 𝑦2
− =1
9 16
𝑥2 𝑦2
− =1
3² 4²
Logo, 𝑎 = 3 𝑒 𝑏 = 4, então:
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
124

𝑐 2 = 32 + 42 = 9 + 16 = 25
𝑐 2 = 25 → 𝑐 = 5
Portanto, a distância focal é:
2𝑐 = 2.5 = 10

3) Sabe-se que uma hipérbole tem centro no plano cartesiano e equação dada
𝑦2 𝑥2
3
− 2
= 1. Ondes estão presentes os seus focos?

Nossa equação é do tipo:

𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏 2

Logo, os focos estão sobre o eixo das ordenadas.

3. PARÁBOLA

Formação: A parábola é formada com um corta na diagonal, que vai da


extremidade do cone até sua base, formando assim uma interseção, e essa interseção é
chamado de parábola.

Definição: Parábola é o conjunto de todos os pontos que equidistam de um ponto


e uma reta.
125

3.1 ELEMENTOS DA PARÁBOLA

• Focos: P
• Vértices: V
• Reta diretriz: d
• Parâmetro: d(F,d) = P
• Eixo de simetria: y

3.2 EQUAÇÃO REDUZIDA DA PARÁBOLA

• Parábola com vértice na origem, concavidade para a direita e eixo de simetria


horizontal:

𝑦 2 = 2𝑝𝑥

Apresenta concavidade para cima e eixo de simetria vertical.

Além disso, temos F(P/2,0) P(x, y); dPF = dPd ( definição).


126

• Parábola com vértice na origem, concavidade para a esquerda e eixo de simetria


horizontal:

𝑦 2 = −2𝑝𝑥

• Parábola com vértice na origem, concavidade para cima e eixo de simetria vertical:

𝑥 2 = 2𝑝𝑦

• Parábola com vértice na origem, concavidade para baixo e eixo de simetria vertical:

𝑥 2 = −2𝑝𝑦
127

3.3 EXERCÍCÍOS

1) A função real que expressa a parábola, no plano cartesiano da figura, é dada pela
figura. A parte interior de uma taça foi gerada pela rotação de uma parábola em torno
de um eixo z, conforme mostra a figura. A função real que expressa a parábola, no
3𝑥 2
plano cartesiano da figura, é 𝑦 = − 6𝑥 + 𝐶, onde C é a medida da altura do líquido
2

contido na taça, em centímetros. Sabe-se que o ponto V, representa o vértice da


parábola, localizado sobre o eixo x.

3𝑥 2
Pela figura, vemos que a função 𝑦= − 6𝑥 + 𝐶 possui apenas uma raiz real,
2

a qual é justamente o vértice da parábola. Como há somente uma raiz, o delta deve ser igual
a zero, assim:

4.3𝐶
𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 0 → (−6)2 − =0
2

36 − 6𝐶 = 0 → 𝐶 = 6

2) A reta s é paralela à reta de equação 𝑦 = 3𝑥 − 4 e intercepta a parábola de equação


𝑦 = 2𝑥 2 − 3𝑥 + 5 no ponto de abscissa 1. A equação de s é:

Como a reta s é paralela a 𝑦 = 3𝑥 − 4, então s é do formato 𝑦 = 3𝑥 − 𝑎.. Como a


reta s encontra a parábola no ponto x=1, podemos determinar “a” fazendo:

3𝑥 − 𝑎 = 2𝑥 2 − 3𝑥 + 5

3.1 − 𝑎 = 2.12 − 3.1 + 5 → 𝑎 = −1

3) A reta r intercepta o eixo das ordenadas em y=2 e a parábola p em vértice. Se a


equação de p é 𝑦 = 3𝑥 2 − 6𝑥 + 8, então r intercepta o eixo das abscissas no ponto:
128

Como a reta r intercepta o eixo das ordenadas em y=2, sua equação é da


forma y=ax+2. A reta r também intercepta a parábola p em seu vértice, então, calculando as
coordenadas do vértice:

𝑏 6
𝑥𝑣 = − = =1
2𝑎 2.3
𝑦𝑣 = 3.12 − 6.1 + 8 = 5

Agora, vamos determinar o coeficiente angular da equação da reta r. Como ela


passa pelo ponto (1; 5), temos que:

𝑦 = 𝑎𝑥 + 2 → 5 = 𝑎. 1 + 2 → 𝑎 = 3

Desse modo, a equação da reta r é y=3x+2. Assim, r irá interceptar o eixo das
abscissas (x; 0) em:

2
3𝑥 + 2 = 0 → 𝑥 = −
3
2
Assim, r intercepta o eixo das abscissas no ponto (− , 0).
3

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