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EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
SUL-RIO-GRANDENSE
IFSUL - CÂMPUS PELOTAS
CÁLCULO II - NOVO
1
A.1.4 Módulo
Dado um segmento orientado AB e definindo um segmento unitário com tamanho u,
dizemos que um número real m é o módulo do segmento AB , se esse valor é a razão
entre o segmento AB e o segmento unitário.
A B
(e)
u
A.1.5 Direção
Dados dois segmentos orientados PQ e MN , não nulos, dizemos que eles têm a mesma
direção, quando as retas PQ e MN, suportes dos respectivos segmentos, são paralelas ou
coincidentes.
A.2 O ponto no IR 2
A.2.1 Coordenadas cartesianas
Dados dois eixos OX e OY, perpendiculares em 0(zero). Eles determinam um plano
(π ) . Consideremos um ponto P∈ (π ) e tracemos por ele a reta x’ paralela ao eixo OX e
y’ paralela ao eixo OY.
Os pontos P1 e P2 são, respectivamente, as intersecções de y’ com o eixo OX e de x’
com o eixo OY.
y‘
0 e o P1 determinam o segmento orientado
P2 P 0P1 cuja medida algébrica é a abscissa do
x‘ ponto P.
0P1 = P2 P = x P
0 e o P2 determinam o segmento orientado
0P2 cuja medida algébrica é a ordenada do
ponto P.
0 P1
0P2 = P1P = y P
Os valores de xP e yP constituem um par ordenado ou coordenadas que determinam a
posição do ponto P no plano (π ) . O plano (π ) é denominado plano cartesiano e os
eixos OX e OY são os eixos cartesiano, sendo o eixo OX das abscissas e o eixo OY o
eixo das ordenas. XOY indica o sistema de eixos coordenados ortogonais. O ponto 0 é a
origem do sistema.
2
A.2.2 Quadrantes
Os eixos coordenados, ao se
interceptarem, formam quatro ângulos de
90º, dividindo o plano em quatro regiões (-,+) (+,+)
denominadas de quadrantes, conforme
figura ao lado. Como a intersecção define a II quadrante I quadrante
origem do plano (0,0), cada quadrante
possui uma combinação de sinal distinta. No III quadrante IV quadrante
primeiro quadrante temos a abscissa e a
ordenada positiva, no segundo quadrante, a (-,-) (+,-)
abscissa negativa e a ordenada positiva, no
terceiro quadrante, a abscissa e a ordenada
negativa e no quarto quadrante, temos a abscissa positiva e a ordenada negativa.
Podemos perceber facilmente que existe uma correspondência biunívoca entre os pontos
de um plano cartesiano e pares ordenados (xP,yP) de números reais, ou seja, para cada
par ordenado (xP,yP) existe um único ponto P do plano cartesiano correspondente e vice-
versa.
Exemplo
Temos seis exemplos no plano cartesiano abaixo.
3
A.2.3 Distância entre dois pontos
Dados os pontos A(xA,yA) e B(xB,yB), a distância d entre esses dois ponto é
d= (x B − x A )2 + ( y B − y A )2
Exemplos
1) Determine a distância entre os pontos A(1,2) e B(3,5).
3 1 5 2 √4 9 √13
2) Calcule o perímetro do triângulo com os vértices em A(2,3), B(-2,1) e C(2,-3).
C
2 2 1 3 √16 4 √20
2 2 3 3 √0 81 9
2 2 3 1 √16 16 √32
B í √20 9 √32 !
A
4
Um ponto P num plano, em um sistema polar fica bem determinado pela intersecção de
uma circunferência de centro em O e raio ρ interseccionado com o semi-eixo traçado
por O e determinado pelo ângulo ω , conforme o exemplo a seguir.
Exemplo
2π 2π
Seja o ponto em coordenadas polares P − 5, ,
3 3
sua representação se encontra na figura ao lado, em
2π O
que ρ = −5 e ω = .
3
Usando a menor determinação para ω , podemos
representar de 4 formas diferentes o mesmo ponto P. P
5π − π 2π − 4π
P 5, P 5, P − 5, P − 5,
3 3 3 3
5
2) Encontre P (ρ , ω ) , supondo 3<0 e 0 ≤ ω < 2π para P (2,2)
3 2 2 √4 4 √8
2 I
6 9 4 98 9 4 981
2 4
Note que o ponto P se encontra no primeiro quadrante s sendo negativo o raio, a medida
J -J
de 6 deve ser I (faça a representação gráfica para verificar).
+ +
LD
A G, G → A ? √K, @
B
A.3 O ponto no IR 3
A.3.1 Coordenadas cartesianas
Tracemos por um ponto fixo O(origem) três eixos perpendiculares entre si conforme
figura abaixo. Z
OX eixo das abscissas
C
OY eixo das ordenadas
OZ eixo das cotas P
O B
Os três eixos determinam dois a dois três planos:
XOY, XOZ e YOZ. Y
A
Dado um ponto P, suas projeções em relação aos
eixos coordenados determinam os pontos A, B e C, X
respectivamente aos eixos OX, OY e OZ.
OA=x (abscissa)
OB=y (ordenada)
OC=z (cota)
A.3.2 Octantes
Vimos que no plano cartesiano os eixos coordenados dividem a região em quatro
quadrantes. Como os pontos no espaço são ternas ordenadas e cada eixo possui dois
sinais (positivo e negativo), temos oito possíveis combinações de sinais para cada terna
ordenada. As oito combinações de sinais situam-se, cada uma, numa região do espaço,
denominada de octante.
N O primeiro octante é aquele que possui todas as
coordenadas positivas (veja a figura), depois, em
sentido anti-horário, dá-se continuação à contagem
dos octantes.
Caso um ponto pertença a um dos eixos
M
7 coordenados, será representado por uma terna
ordenada com duas componentes nulas. O ponto
possuirá as três componentes nulas se, e somente
2
se, esse ponto for a origem. Caso o ponto pertença
a um dos planos coordenados, será representado
por uma terna com uma componente nula.
6
Exemplo
Indique em qual octante ou eixo coordenado, cada um dos pontos dados está situado:
Pontos: O 2, 4,8 , P 2, 4,8 , 0 2,4,8 , Q 2, 4, 8 , R 2,4, 8 , S 2,4,8 ,
T 2,0,0 , U 0, 4,0 , V 0,0,8 , W 0, 4,8 , X 2,0,8 e Y 2, 4,0 .
Ponto O: quarto octante
Ponto P: terceiro octante
Ponto 0: primeiro octante
Ponto Q: oitavo octante
Ponto R: sexto octante
Ponto S: segundo octante
Ponto T: eixo “ox”
Ponto U: eixo “oy”
Ponto V: eixo “oz”
Ponto W: plano “yoz”
Ponto X: plano “xoz”
Ponto Y: plano “xoy”
Exemplos
1) Determine a distância entre os pontos A(-1,2,3) e B(3,-3,4).
3 1 3 2 4 3 √16 25 1 √42
C
0 1 2 2 1 3 √21
2 1 2 2 3 3 √45
2 0 2 2 3 1 √36 6
B í √21 √45 6 !
A
7
A.3.5 Ponto médio
Dado um segmento orientado AB , se C é um ponto médio desse segmento, então suas
coordenadas são determinadas pelas médias das coordenadas dos pontos A e B, ou seja,
"# $"% &# $&%
2 7
e
N N
N
2
Exemplo
1) Determine as coordenadas do ponto médio do segmento orientado definido pelos
pontos A(3,1,-3) e B(3,7,5).
*$* \ .$) ^ -`*
[( 3 ]( 4 _( 1
Ponto médio 0 3,4,1 .
A.3.6 Exercícios
8
7. Determine o sinal das coordenadas para que o ponto b 2, 7, N pertença aos
octantes, eixos ou planos indicados.
Quinto octante:
Sétimo octante:
Plano “xoz”:
Eixo “oy”:
8. Considere o paralelepípedo abaixo e calcule as distâncias indicadas:
z
c d
A dc
3
D B d c
d
O 4 y
c
2
C
x
C. A RETA NO ℝH
Nesta unidade estudaremos como definir uma reta no espaço, com um conjunto de
elementos pré-determinados. Estudaremos também, as posições relativas entre retas e
seus pontos de intersecção. Mais adiante, veremos que algumas retas são definidas
como subespaços vetoriais do ℝH , mas para isso é necessário que saibamos equacioná-
las e representá-las, geometricamente, no espaço tridimensional.
9
Considere uma reta f que terá a direção de um vetor g⃗ 9, i, 4 e que conterá o ponto
O 2j , 7j , Nj . Ao vetor g⃗ que indica a direção da reta, daremos o nome de vetor diretor
da reta f. Veja as figuras.
N N
P
A A
g⃗ 7 g⃗ 7
2 Figura C.1
2 Figura C.2
Na figura C.1 temos uma reta que passa pelo ponto O e tem a direção do vetor g⃗.
Se considerarmos, sobre a reta f, um ponto qualquer b 2, 7, N , o vetor Ob kkkkk⃗ que
representa o segmento orientado Ob, será paralelo ao vetor g⃗. (ver figura C.2)
Pela condição de paralelismo de dois vetores, podemos escrever:
kkkkk⃗
Ob g⃗ com ∈ ℝ.
Fazendo as devidas substituições, temos:
b−O= g⃗ ou ainda,
(2, 7, N) − (2j , 7j , Nj ) = (9, i, 4), isolando o ponto b temos a equação vetorial da
reta f.
(2, 7, N) = (2j , 7j , Nj ) + (9, i, 4)
Exemplo
A equação vetorial da reta que passa pelo b(3, −2,1) e possui a direção do vetor g⃗ =
(−2, −1,2) é:
(2, 7, N) = (3, −2,1) + (−2, −1,2)
reta f.
Se fizermos variar no conjunto dos números reais, obteremos todos os pontos sobre a
paramétricas da reta f.
10
Exemplo
As equações paramétricas da reta que passa pelo b(3, −2,1) e possui a direção do vetor
g⃗ = (−2, −1,2) são:
2 =3−2
m7 = −2 −
N = 1+2
Agora vamos supor que o vetor diretor g⃗ = (9, i, 4) possua todas as suas componentes
não nulas.
2 − 2r
Se isolarmos nas equações paramétricas, teremos:
⎧2 = 2j + 9 → =
9
⎪ 7 − 7r
7 = 7j + i → =
⎨ i
⎪N = N + N − Nr
⎩ 4 → =
j
4
2 − 2r 7 − 7r N − Nr
Como o valor de é o mesmo para as três equações, podemos dizer que:
= =
9 i 4
Essas equações são chamadas de Equações simétricas da reta f.
Exemplo
As equações simétricas da reta que passa pelo b(3, −2,1) e possui a direção do vetor
g⃗ = (−2, −1,2) são:
2−3 7+2 N−1
= =
−2 −1 2
2 − 2r 7 − 7r
Vamos trabalhar com a seguinte equação:
=
9 i
Vamos isolar a variável 7
i i
7= 2 − 2r + 7r
9 9
Note que as únicas variáveis da equação são 2 e 7.
e u− t 2r + 7r v por 8, teremos:
s s
Se substituirmos t por
7= 2+8
Assim, deixamos 7 em função de 2. Agora façamos o mesmo para deixarmos N em
função de 2:
4 4
N = 2 − 2r + Nr
9 9
11
Note que as únicas variáveis da equação são 2 e N.
e u− t 2r + Nr v por x, teremos:
w w
Se substituirmos t por
N = 2+x
O sistema formado por essas duas equações é chamado de equações reduzidas em [. Se
isolarmos as variáveis em função de 7 ou de N, teremos as equações reduzidas em ] ou
as equações reduzidas em _.
7 = 2+8
y
N = 2+x
Exemplo
As equações reduzidas em 2 da reta que passa pelo b(3, −2,1) e possui a direção do
vetor g⃗ = (−2, −1,2) são:
Essa reta é paralela ao plano "7 N" já que a variável 2 é uma constante, variando apenas
7 e N.
12
k⃗ = (•, {, })
C.2.2 z N
Nesse caso, as equações da reta ficam:
(2, 7, N) = (2j , 7j , Nj ) + (9, 0, 4)
2 = 2j + 9 g⃗
m 7 = 7j 7
N = Nj + 4
2 − 2r N − Nr
= , 7 = 7r
9 4
2
N = 2+8
Figura C.4
y 7=7
r
Essa reta é paralela ao plano "2 N" já que a variável 7 é uma constante, variando apenas
2 e N.
k⃗ = (•, |, {)
C.2.3 z
Nesse caso, as equações da reta ficam: N
(2, 7, N) = (2j , 7j , Nj ) + (9, i, 0)
2 = 2j + 9
m7 = 7j + i
N = Nj
7
2 − 2r 7 − 7r
= , N = Nr
9 i g⃗
7 = 2+8
y N=N
r 2
Figura C.5
Exemplos
1) Verifique que a reta f é paralela ao plano "2 7".
7 = 22 − 1
f: y
N=1
Se a reta é paralela ao plano "2 7", então seu vetor diretor deve formar um ângulo de
90º com o eixo " N", já que qualquer vetor do plano "2 7" é perpendicular ao eixo " N".
O vetor diretor de f é • = (1,2,0) e como vetor diretor do eixo " N" podemos
considerar o vetor ‚k⃗ = (0,0,1). Fazendo o produto escalar entre g⃗ e ‚
k⃗ obtemos zero
como resultado, o que garante a ortogonalidade entre esses vetores, ou seja, a reta f é
paralela ao plano "2 7".
2) Determine as equações paramétricas da reta •, paralela ao plano "2 N" e que passa
pelo ponto O(1,4, −2). Sabe-se ainda que a reta • é perpendicular ao vetor ! k⃗ =
(−1,2,3).
13
Se a reta é paralela ao plano "2 N", então seu vetor diretor deve ser ortogonal ao vetor
diretor do eixo " 7" já que o plano "2 N" é perpendicular ao eixo " 7". Como a reta
ainda é perpendicular a outro vetor, seu vetor diretor também deverá ser ortogonal a
esse vetor.
Vimos na unidade anterior, que o produto vetorial entre ! k⃗ e g⃗ nos garante um vetor
simultaneamente ortogonal a ! k⃗ e a g⃗. Nesse caso, o vetor diretor da reta • é um vetor
simultaneamente ortogonal ao vetor ƒ⃗ = (0,1,0) (já que esse vetor pertence ao eixo
" 7") e ao vetor !
k⃗ = (−1,2,3).
Fazendo o produto vetorial entre !
k⃗ e ƒ⃗, temos:
⃗ı ⃗ȷ kk⃗
k⃗ × g⃗ = …−1 2 3… = −k
! k⃗ − 3ı⃗ = (−3,0, −1)
0 1 0
2 = 1−3
Assim, as equações paramétricas de • são: •: m 7 = 4
N = −2 −
7 = 7r g⃗
ou
yN = N = ‹⃗
2
r Figura C.6
C.3.2 f ∥ Š]
Se uma reta é paralela ao eixo " 7", então seu vetor diretor é paralelo ao vetor
ƒ⃗ = (0,1,0).
Suas equações são: N
yN = N
r
2
Figura C.7
14
C.3.3 f ∥ Š_
Se uma reta é paralela ao eixo " N", então seu vetor diretor é paralelo ao vetor
k⃗ = (0,0,1).
‚
Suas equações são: N
(2, 7, N) = (2j , 7j , Nj ) + (0,0, 4)
2 = 2j
m 7 = 7j
N = Nj + 4 g⃗
=‚ k⃗
7
2 = 2r
ou
y7 = 7
r
2
Figura C.8
7=0
Nesse caso, temos o próprio eixo " 2" que possui equação y
N=0
.
Se conhecermos apenas dois pontos, O e P ,distintos da reta f, fica fácil encontrar seu
C.4 Reta definida por dois pontos
kkkkk⃗ ou g⃗ = PO
vetor diretor, basta fazermos g⃗ = OP kkkkk⃗ ou ainda g⃗ = OP
kkkkk⃗ com ∈ ℝ∗
Determine as equações simétricas da reta que passa pelos pontos O(5,2, −2) e P(0,8,3).
Exemplo
A B C
15
C.6 Ângulo entre duas retas
Calcular o ângulo entre duas retas é muito simples, basta calcular o ângulo entre seus
vetores diretores, levando em consideração que nos interessamos sempre pelo menor
ângulo, motivo pelo qual, consideramos o módulo do produto escalar.
4 5Ž = |•k⃗||‘k⃗|
|•
k⃗.‘
k⃗|
Ž 0 ≤ Ž ≤ 90°
g⃗” 5
g⃗” 5
ângulo entre seus vetores diretores for de 90°.
As retas são ortogonais quando não se interceptam e o
g⃗” 5
Vimos na unidade anterior que três vetores são
Figura
C.13 C.10 Posições relativas entre duas retas
Duas retas podem ser coplanares (contidas no mesmo plano) ou reversas (em planos
diferentes).
16
C.10.1 Retas coplanares
Neste caso, temos três situações possíveis:
temos ∩ 5 = bœ .
a) As retas são concorrentes: são retas que se interceptam num único ponto e
∩ 5 = ž8Ÿž8ž 5 8 5.
c) As retas são coincidentes: as retas possuem todos os pontos em comum e temos
a) b) c)
=5
5 5
Em
Figura
C.14
qualquer um dos casos acima, temos retas coplanares o que nos garante a condição de
coplanaridade entre duas retas.
Se a condição de coplanaridade for satisfeita e ainda, se os vetores diretores forem
colineares, teremos um caso de paralelismo ou de coincidência. Se for um caso de
coincidência, teremos pontos em comum o que é fácil de verificar, bastando para isso
tomar um ponto de uma das retas e ver se pertence também à outra. Caso isso não
aconteça, sabemos que o caso é de paralelismo.
Se ainda, sabendo que as retas são coplanares, os vetores diretores não forem colineares,
teremos um caso de concorrência.
Tome um ponto de cada reta, gerando o vetor š kk⃗ que possui origem numa das
pode seguir os seguintes passos:
i.
retas e extremidade na outra e juntamente com os vetores diretores, calcule o
produto misto.
ii. Se o resultado do produto misto for nulo, as retas poderão ser concorrentes,
paralelas ou coincidentes.
iii. Analise as direções dos vetores diretores. Se forem colineares, as retas serão
paralelas ou coincidentes.
iv. Se forem coincidentes, qualquer ponto que pertença a uma reta, pertencerá
também à outra. Se não forem coincidentes, serão paralelas.
v. Se o resultado do produto misto for não nulo, as retas serão reversas.
17
Veja o esquema abaixo:
(g⃗˜ , g⃗” , š
kk⃗) = 0 ou (g⃗˜ , g⃗” , š
kk⃗) ≠ 0
Retas reversas
∩5 = Retas
g⃗˜ ∥ g⃗”
infinitos pontos coincidente
∩5 =∅ Retas
paralelas
2 = −2N + 1
a) : = = 5: Œ
¡`) ¢$* £
* `) 7 = −3N + 4
2=2
b) : m7 = 1 + 5: - = ` = `
¡$ ¢`) £$*
N=2
São vetores colineares o que significa que as retas ou são paralelas ou são coincidentes.
Neste caso nem é preciso calcular o produto misto pois sabemos que se duas linhas de
Vamos agora escolher um ponto da reta f e verificar se esse ponto também pertence à
um determinante são proporcionais, o resultado é nulo.
reta •.
b˜ (1, −3,0)
Atribuindo N = 0 e substituindo na reta •, temos 2 = 1 e 7 = 4 (o que dá o ponto
b” (1,4,0)). Logo, o ponto b˜ (1, −3,0) ∉ • e concluímos que as retas são paralelas.
b) g⃗˜ = (2,1,0) e g⃗” = (5, −2, −2)
Como os vetores diretores não são colineares, vamos definir o vetor š kk⃗ e calcular o
produto misto (g⃗˜ , g⃗” , š
kk⃗).
š
kk⃗ = b kkkkkkk⃗
˜ b” = (−2,1, −3) − (0,1,2) = (−2,0, −5)
2 1 0
(g⃗˜ , g⃗” , š
kk⃗) = ¥ 5 −2 −2¥ = 20 + 4 + 25 = 49 ≠ 0
−2 0 −5
18
Logo, as retas são reversas.
C.11 Intersecção entre duas retas
Quando a posição relativa é um caso de concorrência, sabemos que existe um único
ponto de intersecção entre as retas e, na maioria dos casos, o que nos interessa é calcular
o ponto de intersecção entre essas retas.
2, 7 e N coincidem.
O ponto de intersecção é um ponto em comum entre as retas, nesse ponto os valores de
2 =1+
7 =2+1
a) : y 5: m 7 = 2 +
N = 22 − 3
N =3+6
na primeira equação da reta • e substituir na segunda e na terceira
equação, assim teremos a reta • nas equações reduzidas.
Vamos isolar
= 2 − 1 → 7 = 2 + (2 − 1) → 7 = 2 + 1
= 2 − 1 → 7 = 3 + 6(2 − 1) → N = 62 − 3
Igualando a variável N da reta • com a variável N da reta f, temos:
62 − 3 = 22 − 3 → 42 = 0 → 2 = 0
Atribuindo o valor de 2 = 0 para determinar 7 e N, temos 7 = 1 e N = −3
Logo, o ponto de intersecção entre f e • é (0,1, −3).
2 = 37 + 2
b) : Œ 5: \ = =
¡$) ¢$) £
N = −7 − 1
g⃗§ g⃗˜
5 g⃗”
¦
Para que
uma reta
seja Figura C.16
ortogonal a duas outras retas f e • não colineares, basta que seu vetor diretor seja
ortogonal, simultaneamente, aos vetores de f e de •.
Vimos, na unidade anterior, que o produto vetorial entre dois vetores !
k⃗ e g⃗, gera um
vetor š
kk⃗, simultaneamente ortogonal a !
k⃗ e a g⃗.
Sendo assim, podemos tomar para g⃗§ qualquer múltiplo de g⃗˜ × g⃗” .
19
Queremos equacionar uma reta ¦ que seja ortogonal às retas f e • dadas e que passe
Exemplo
(2 , , −3 ).
x − y + 3z − 3 = 0
6) Dados os vetores !
k⃗ = (1,5,2) e g⃗ = (4,1,1), escreva as equações paramétricas da
reta que contém a diagonal maior do paralelogramo definido por ! k⃗ e g⃗.
7) Analise a posição relativa entre as retas dadas. No caso de retas concorrentes,
indique o ponto de intersecção entre elas:
2 = 3+ 2−2 N−1 7+3
:m 7 = 2 − 5: = =
1 2 2
N =1+4
20
x = 3 − 2t
z−2
8) Determine m para que as retas r : y = 2t e s: x = , y = 0 sejam
z = 4 + mt m + 1
ortogonais.
9) Determine a equação paramétrica da reta que passa pelo ponto A(2, 3, -1) e que é
simultaneamente perpendicular às retas
y = 2x + 3 y −3 z
r: e s: = ;x = 2
z = − x − 1 3
2 = 27 + 5
10) Determine os ângulos que a reta : Œ
N = −37 + 1
forma com os eixos cartesianos.
N=4
13) Determine as equações reduzidas em “z”, da reta que passa pelo ponto b(3, −7,8) e
é paralela ao plano "2 7".
14) Determine as equações reduzidas em “x”, da reta que passa pelo ponto b(0, −3, −1)
e é paralela ao plano "2 N".
15) Determine as equações reduzidas em “y”, da reta que passa pelo ponto b(2,0,4) e é
paralela ao plano "7 N".
16) Determine as equações paramétricas da reta que passa pelo ponto b(6,1,0) e é
paralela ao eixo " 2".
17) Determine as equações simétricas da reta que passa pelo ponto b(1,2,3) e é paralela
ao eixo " 7".
18) Determine a equação vetorial da reta que passa pelo ponto b(4,0,0) e é paralela ao
eixo " N".
19) Determine as equações reduzidas da reta que passa pelos pontos O(3,2, −7) e
P(−2,3,0).
20) Verifique se os pontos dados são colineares:
a) O(1,4,2), P(3, −3,8) e 0(2, −7,6)
b) O(5,0,1), P(1,7, −2) e 0(3, −1,4)
C.13.1 Respostas
1) Reversas
2 = 1−2 2 =1+ 2 = −1 + 3
2) Reversas
3) m7 = 2 − 2 , m 7 =2− , m 7=
N = −1 N = −1 + 3 N = −1 + 3
21
2 = 2−2
4) m7 = 1 − 7
N =3+
5) 4 5Ž =
\
√^+
2 = 2j + 5
6) m7 = 7j + 6
N = Nj + 3
7) 0 84 8 58 8 b(4,1,5)
= −2 ! = 1
2 = 2+5 2 =6+
8)
9) m 7 = 3 − 3 16) m 7=1
N = −1 − N=0
10) 4 5Ž¡ = , 4 5Ž¢ = 2=1
√)+ 17) m7 = 2 +
, 4 5Ž£ = N=3
) *
2 =N−5 2 = −57 + 13
12) Paralelas
13) Œ 19) Œ
7 = N − 15 7 = 77 − 21
7 = −2 − 3
14) Pode ser y
20) Não, não.
N = −1
2 =2+
15) m 7 = 0
N=4
D. O PLANO
22
grau, teremos um plano diferente. Se tomarmos dois pontos, teremos a mesma situação
já que dois pontos distintos geram uma reta.
Agora vamos juntar uma reta com um ponto: se essa reta não estiver contida no plano e
o ponto sim, poderemos equacionar o plano. Melhor ainda se essa reta for perpendicular
ao plano. Assim definiremos um vetor, o vetor diretor da reta, ortogonal ao plano
(também chamado de vetor normal ao plano) e um ponto do plano. Dessa forma,
teremos um único plano que terá um vetor normal definido e um ponto que pertence ao
plano.
Analise a figura D.1. Se tomarmos um ponto b(2, 7, N) qualquer, do plano, distinto de
8k⃗ = (9, i, 4) O(2r , 7r , Nr ), e formarmos o vetor Ob kkkkk⃗ ,
poderemos afirmar que Ob kkkkk⃗ é ortogonal a 8k⃗ já
que 8k⃗ é ortogonal ao plano, o que garante que
A também será ortogonal a qualquer vetor do
plano ou a vetores paralelos ao plano.
Figura D.1
8k⃗ = (9, i, 4)
kkkkk⃗ = 0
ortogonais: 8k⃗ ∙ Ob
Podemos então escrever a condição para vetores
Exemplo
A equação do plano I que contém o ponto O(2,1, −1) e possui vetor normal
8k⃗ = (5, −3,2) é:
Substituindo o vetor e o ponto na equação geral do plano, temos:
92 + i7 + 4N + =0
52 − 37 + 2N + =0
do ponto O em 2, 7 e N da equação:
Para calcularmos o valor de , na equação do plano, podemos substituir as coordenadas
plano I.
Voltando à equação do plano e substituindo o valor de , temos a equação geral do
52 − 37 + 2N − 5 = 0
D.2 Determinação de um plano
23
Vimos que para definir um plano, precisamos conhecer um ponto que pertença a ele e
um vetor normal ao plano.
Outros elementos podem gerar o ponto e o vetor, são eles:
Três pontos distintos coplanares e não colineares
Com três pontos distintos, podemos formar dois vetores !
k⃗ e g⃗ distintos e com esses dois
!
k⃗ e a g⃗, conseqüentemente, ortogonal ao plano, logo: 8k⃗ = ! k⃗ × g⃗. Como precisamos
vetores, calculando o produto vetorial, geramos um vetor simultaneamente ortogonal a
conhecer um ponto e nesse caso conhecemos três pontos, basta escolhermos um deles
para substituirmos na equação do plano.
!
k⃗ × g⃗ Exemplo
O(2,1,4), P(0,3,1)
Qual a equação do plano que contém os
!
k⃗ 0(−1,0, −2)?
pontos e
g⃗
Fazendo ! kkkkk⃗ = (−2,2, −3) e g⃗ =
k⃗ = OP
kkkkk⃗ = (−3, −1, −6), temos 8k⃗ = !
O0 k⃗ ×
g⃗ = (−15, −3,8) (verifique)
Figura
I: − 152 − 37 + 8N + = 0
I: − 15(2) − 3(1) + 8(4) + = 0 → −30 − 3 + 32 + = 0 → = 1
Logo, I: − 152 − 37 + 8N + 1 = 0
Se tivéssemos formado outros vetores ou escolhido um dos outros dois pontos para
substituir na equação, encontraríamos o mesmo plano. Pode acontecer de as equações
serem múltiplas, bastando simplificá-las para verificar que geram o mesmo plano.
Verifique escolhendo outro ponto.
Duas retas concorrentes contidas no plano
7 =2+1 7 = 22 − 1
Qual a equação do plano que contém as
retas : y e 5: y
!
k⃗˜ N = −2 + 2 N=2
g⃗” 5
24
Neste caso, devemos escolher um vetor diretor e formar outro vetor com um ponto de
cada reta, assim o vetor normal será o resultado do produto vetorial entre o vetor diretor
escolhido e o segundo vetor formado por um ponto de cada reta.
8k⃗
kkkkk⃗
= g⃗˜ × OP
Exemplo
7 =2+1
Qual a equação geral do plano que
O g⃗˜ contém as retas : y
N = −2 + 2
e
P s 5:
¡$)
=
¢`*
=
£`*
`
?
Figura Como as retas são paralelas, vamos
D.5
kkkkk⃗ . Sendo O um ponto da reta , fazemos 2 = 0 temos O(0,1,2) e
determinar o vetor OP
escolher um ponto de cada reta para
sendo P um ponto da reta 5, temos P(−1,3,3). Assim temos o vetor OP kkkkk⃗ = (−1,2,1) e
kkkkk⃗ e o vetor diretor da reta , por exemplo, temos:
calculando o produto vetorial entre OP
kkkkk⃗ = (1,1, −1) × (−1,2,1) = (3,0,3)
8k⃗ = g⃗˜ × OP
para substituir na equação, b˜ (0,1,2), teremos:
I: 32 + 07 + 3N + = 0
Escolhendo um ponto da reta
25
O ponto de intersecção com o eixo “ 7”, possui abscissa e quota nulas. Neste caso,
fazemos 2 = N = 0, obtendo assim 7 = 1. Logo, o ponto de intersecção com o eixo
“ 7” é P(0,1,0).
O ponto de intersecção com o eixo “ N”, possui abscissa e ordenada nulas. Neste caso,
fazemos 2 = 7 = 0, obtendo assim N = 3. Logo, o ponto de intersecção com o eixo
“ N” é 0(0,0,3).
Exemplo
26
b) Plano paralelo ao eixo "Š]":
Se um plano é paralelo ao eixo " 7", seu vetor normal será do tipo 8k⃗ = (9, 0, 4), já que
qualquer vetor desse tipo é ortogonal ao eixo " 7".
Exemplo
Exemplo
7 Exemplo
Um plano de equação I: 4N − 2 = 0 é paralelo ao
plano "2 7". Este plano possui vetor normal 8k⃗ =
Figura (0,0,1) e intercepta o eixo " N" no ponto 2.
2
D.10
27
b) Plano paralelo ao plano "[Š_":
Se um plano é paralelo ao plano "2 N", seu vetor
N normal será do tipo 8k⃗ = (0, i, 0), já que qualquer
vetor desse tipo é ortogonal ao plano"2 N" e
paralelo ao eixo " 7".
8k⃗
= (0, i, 0)
7
Exemplo
Um plano de equação I: 47 − 2 = 0 é paralelo ao
plano "2 N". Este plano possui vetor normal 8k⃗ =
(0,1,0) e intercepta o eixo " 7" no ponto 2.
2
Figura
D.11
8k⃗ 7
= (0,0, 4)
Exemplo
Um plano de equação I: 4N − 2 = 0 é paralelo ao plano
"2 7". Este plano possui vetor normal 8k⃗ = (0,0,1) e
intercepta o eixo " N" no ponto 2.
Figura
2
D.12
!
k⃗ (9) , i) , N) ) e g⃗ = (9 , i , N ) não
O ℎ!
k⃗+tg⃗ b colineares, paralelos ao plano I,
poderemos escrever o vetor Ob kkkkk⃗ (com
g⃗
b(2, 7, N) um ponto qualquer do
kkkkk⃗ = ℎ!
Figura
Ob k⃗ + g⃗
2 = 2r + ℎ9) + 9
Desenvolvendo a equação acima, teremos as equações paramétricas do plano;
I: m 7 = 7r + ℎi) + i 4 ℎ∈ℝ
N = Nr + ℎ4) + 4
28
Exemplo
As equações paramétricas do plano paralelo aos vetores !
k⃗ = (−2,2,3) e g⃗ = (0,1,4) e
que contém o ponto O(3,5,0) são:
2 = 3 − 2ℎ
I: m7 = 5 + 2ℎ + 4 ℎ∈ℝ
N = 3ℎ + 4
Se quisermos conhecer pontos do plano, basta atribuir valores para e ℎ.
-
complementares.
(g⃗˜ . 8k⃗)
Ž 4 5- =
|g⃗˜ ||8k⃗|
Figura Ž = 90° − -
Exemplo:
2 = 27 − 3
Calcule o ângulo Ž entre a reta : y e o plano I: 2 − 7 + 2N + 1 = 0.
N=4
Primeiramente calculamos o ângulo - entre o vetor diretor da reta e o vetor normal do
plano:
(2,1,0). (1, −1,2) 1
4 5- = → 4 5- = → - ≅ 79,5°
|(2,1,0)||(1, −1,2)| √30
Ž = 90° − 79,5° → Ž = 10,5°
I) ∥ I ⇒ 8k⃗) ∥ 8k⃗ ⇒ t¯ = s¯ = w¯
t s w
Figura
° ° °
29
D.7.2 Condição de ortogonalidade entre dois planos
Se dois planos são ortogonais, seus vetores normais também o são. Logo, a condição de
ortogonalidade entre dois planos é a condição de ortogonalidade entre vetores.
8k⃗)
I) ⊥ I ⇒ 8k⃗) ⊥ 8k⃗ ⇒ (8k⃗) . 8k⃗ ) = 0
8k⃗
I) I
Figura
I
Figura
b) 5: = =
¡`) ¢ £$
* )
Solução:
a) Primeiramente vamos verificar se g⃗˜ é ortogonal a 8k⃗.
(1,1,0). (1, −1,2) = 0
Os vetores são ortogonais.
b˜ (−3,0,1)
Agora vamos tomar um ponto da reta e verificar se esse ponto pertence ao plano.
30
D.9 Intersecção entre reta e plano
Se uma reta intercepta um plano, existe um ponto em comum entre a reta e o plano.
Uma maneira simples de verificar se existe essa intersecção, é escrever as equações
reduzidas da reta e substituir as variáveis dependentes na equação do plano. O resultado
encontrado nessa equação, será o valor de uma das
componentes do ponto de intersecção, se este existir.
bœ
Depois, substituímos esse valor nas outras equações da
I reta para calcular as outras componentes. Não haverá
intersecção no caso de paralelismo entre reta e plano.
Figura
Exemplo:
5: = =
¡`) ¢ £$
\ * *
Verifique se há intersecção entre a reta e o plano
I: 2 − 7 + 2N + 1 = 0.
2 = 27 + 1
Solução:
Primeiramente vamos escrever as equações reduzidas da reta 5: Œ
N =7−2
. Agora
(27 + 1) − 7 + 2(7 − 2) + 1 = 0
vamos substituir na equação do plano:
27 + 1 − 7 + 27 − 4 + 1 = 0
2
37 − 2 = 0 →7 =
3
Para calcular os valores das coordenadas 2 e N do ponto de intersecção, vamos substituir
o valor de 7 nas equações reduzidas da reta:
2 7
2 = 2 ? @ + 1 →2 =
3 3
2 4
N = − 2 →N = −
3 3
Logo, o ponto de intersecção entre a reta • e o plano é A² uH , H , H v.
C G `B
Figura
31
I) : 22 − 7 + N − 2 = 0 e
Exemplo:
I : 2 + 7 + N = 0.
Determine o resultado da intersecção entre os planos
Solução:
22 − 7 + N − 2 = 0
Montamos o sistema formado pelas duas equações.
Œ
2+7+N = 0
3
segunda equação)
2 + 7 + ?− 2 + 1@ = 0
2
3 1 2
2 + 7 − 2 + 1 = 0 → 7 − 2 = −1 →7 = − 1
2 2 2
]=G−³
[
D.11 Distâncias
Quando calculamos distâncias, estamos sempre calculando a menor das distâncias. No
caso de ponto à reta, traçamos um segmento da reta ao ponto, porém esse segmento
deve ser perpendicular à reta, e calculamos seu módulo. No caso de distâncias entre
duas retas, esse cálculo só faz sentido se as retas forem paralelas ou reversas, já que
retas concorrentes possuem distância nula no ponto de intersecção e retas coincidentes
possuem distância nula em todos os pontos. No caso de distância de um ponto a um
plano, traçamos um segmento do plano ao ponto, sendo este segmento perpendicular ao
plano, e calculamos seu módulo. Por fim, para calcularmos a distância entre dois planos,
que só faz sentido se os planos forem paralelos, traçamos um segmento perpendicular
aos planos e calculamos seu módulo.
µg⃗˜ × bbkkkkk⃗˜ µ
=
Figura
´˜
|g⃗˜ |
2 = 27 + 1
Exemplo:
A distância do ponto b(−1,2,3) à reta : Œ
N =7−2
é:
|(2,1,1) × (2, −2, −5)|
´˜ =
|(2,1,1)|
63
=¶
´˜
2
32
D.11.2 Distância entre duas retas
a) Retas paralelas
b) Retas reversas
Para calcular a distância entre retas reversas, precisamos
g⃗˜
b˜
determinar seus vetores diretores e um vetor que vai de uma
reta à outra.
kkkkkkk⃗
µ g⃗˜ , g⃗” , b ˜ b” µ
=
b” g⃗” 5
˜”
|g⃗˜ × g⃗” |
Figura
b
Para calcularmos a distância de um ponto a um plano,
Figura
b I)
basta escolher um ponto do plano I) e calcular a sua
Para calcular a distância de um plano a outro plano,
OBS.2: Só fazem sentido os cálculos de distâncias entre planos e entre reta e plano se
os planos forem paralelos e se a reta for paralela ao plano.
33
2 =7−1
Exemplos:
1) Calcule a distância entre as retas : Œ e 5: = =
¡ ¢$ £
N = −7 + 2 ` `
As retas dadas são paralelas pois, g⃗˜ = (1,1, −1) e g⃗” = (−2, −2,2), sendo
Solução:
kkkkk⃗
bb˜ = (0,1,1) − (0, −2,0) = (0,3,1)
assim:
2=2
2) Calcule a distância entre as retas : m7 = 1 + 5: - = ` = `
¡$ ¢`) £$*
N=2
Solução:
Vimos, na unidade anterior, que essas retas são reversas. Logo:
kkkkkkk⃗
µ g⃗˜ , g⃗” , b ˜ b” µ
=
˜”
|g⃗˜ × g⃗” |
|49|
˜” = ≅ 4,9 !
√101
´J =
µ√9 + i + 4 µ
|2(0) − 1(2) + 1(1) − 2| 3
´J = = ≅ 1,2 !
µ√4 + 1 + 1µ √6
|9 2) + i 7) + 4 N) + |
Solução:
J¯ J° = ´¯ J° =
· ¸9 + i + 4 ·
Fazendo b) = (0,0,2) e sabendo que 8k⃗ = (4, −2,2), temos:
34
1) Determine os ângulos que a reta intersecção dos planos: 22 + 37 − 2N − 1 = 0 e
D.12 Exercícios
N + 1 = 0 e que contém o ponto b˜ (2,6,1)) com a reta s (reta intersecção dos planos
22 − 7 + 3 = 0 2 + 7 − 3N = 0) é:
O(1, −1,2), P(0,3,3) 0(2,0,4) e que distam 10 unidades do ponto (3, −7,0).
4) Escreva as equações dos planos paralelos ao plano que contém os pontos
35
x = 3+t
s: y = −1 + 2t
z = 4 − 3t
x −1 y + 2 z
16) Verifique se a reta = = é paralela ao plano π : 2 x + 2 y − 2 z − 4 = 0 .
D.12.1 Respostas
1) 4 5Ž¡ = *, 4 5Ž¢ = 4 5Ž£ = *
)
3) b(1,5,2)
vetores não colineares.
4) 72 + 37 − 5N ± 10√83 = 0
5) 9 = 1; i = −2; 4 = 4 ! 8; = 4
6) 5 8Ž =
+
√ººj
7) 5 8Ž =
º
√-^-
8) −32 + 47 − 8N + 8 = 0
9) Mostre que o vetor normal e o vetor diretor são ortogonais e que um ponto da
2 =1−2
reta pertence ao plano.
10) m7 = −1 + 3 ) = √\ ; =
) -
√*
N = 1−
2 =6−
11) m 7 = 4 − 7
N = −2 − 5
12) 7 = −22 ! 7 = 2
13) 5 8Ž =
))
√ -\
14) 4 5Ž¡ = ; 4 5Ž¢ = ; 4 5Ž£ =
. ) *
√-º √-º √-º
15) 22 + 117 + 8N − 27 = 0
16) Sim
º
√)+
17)
-
√ +
18)
+
√-
19)
20) ¸
*-
Bibliografia
36
• STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria Analítica. 2.ed. São Paulo: Pearson
Education.
• REIS, Genésio Lima e SILVA, Valdir Vilmar. Geometria analítica. 2ª edição – Rio
de Janeiro, RJ, LTC, 1996.
37