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Ângela Ilda Intato

Cônicas

(Licenciatura Em Ensino De Matemática)

Universidade Rovuma

Lichinga

2020
Ângela Ilda Intato

Cónicas

(Licenciatura Em Ensino De Matemática)

Trabalho Cientifico apresentado ao


departamento de Ciências Naturais e
Matemática, extensão de Niassa, para
fins avaliativos.
Msc: Vital Napapacha.

Universidade Rovuma

Lichinga

2020
Índice
1.Introdução.......................................................................................................................4

1.1.Cónicas........................................................................................................................5

1.1.1.Elipse........................................................................................................................5

1.2.Terminologia...............................................................................................................6

1.2.1.Equação da Elipse.....................................................................................................7

1.3.hipérbole......................................................................................................................7

1.3.2. Equação da Hipérbole.............................................................................................8

1.4.Elementos e propriedades da hipérbole:......................................................................9

1.4.1.Parábolas.................................................................................................................11

1.4.2.Elementos de uma parábola....................................................................................11

1.4.3.Equações reduzidas da parábola.............................................................................12

1.5.Conclusão..................................................................................................................14

1.6.REFERÊNCIA..........................................................................................................15
1. Introdução
O objectivo desta secção é de perceber o assunto relacionado as cónicas, saber
identificar uma cónica, e não esquecendo também que pode-se determinar os limites.
Naturalmente as cónicas são curvas planas obtidas por intersecção de um cone circular
recto com um plano.

O objetivo geral deste trabalho é estudar sobre Cônicas, partindo do desenvolvimento


das hipérboles e parábolas.

Objetivos

Geral:
 Estudar e conhecer as cônicas.

Específicos:
 Desenvolver as conicas e parábolas;
 Identificar as parábola, elipsoides e elementos da parábola.
1.1. Cónicas
Segundo VENTURI, J.J. as cónicas são curvas planas obtidas por intersecção de um
cone circular recto com um plano.
• Se o plano intersecta todas as geratrizes do cone, a curva obtida é uma elipse.
• Se o plano é paralelo apenas a uma geratriz, a curva obtida é uma parábola.
• Se o plano é paralelo a duas geratrizes, a curva obtida é uma hipérbole.

1.1.1. Elipse

Para STEINBRUCH, elipse ε é o lugar geométrico formado por b

pontos cuja soma das distâncias a dois pontos s


B1
fixos, F1 e F2, é constante. E

Nesta seção estudaremos a equação chamada


A2 F2 O F1 A1 r
forma canónica da elipse, que representa
uma elipse alinhada com plano cartesiano e b

centrada em sua origem. B2


1.2. Terminologia

 Os pontos F1 e F2 são denominados focos da elipse. O segmento F1F2 de

comprimento 2c é o segmento focal da elipse e 2c é a distância focal da elipse.

 A reta r contendo F1 e F2 é denominada reta focal da elipse.

 A intersecção de ε com r consiste de dois pontos A1 e A2 que são os vértices da

elipse sobre a reta focal. O segmento A1A2 de comprimento 2a é o chamado eixo focal

da elipse (ou eixo maior da elipse).

 O ponto médio O ∈ r do segmento F1F2 é o centro da elipse;

 A reta s perpendicular a r por O é a reta não focal da elipse.

 A intersecção de E com s consiste de dois pontos B1 e B2 que são os vértices

da elipse sobre a reta não focal. O segmento B1B2 é o chamado eixo não

focal da elipse (ou eixo menor da elipse).

 Qualquer segmento cujos extremos estão sobre E é denominado corda da

elipse;

 Chamamos de amplitude focal o comprimento de uma corda que

contenha um dos focos da elipse e que seja perpendicular ao eixo

focal desta. Notamos que existem duas dessas cordas, usualmente

denominadas individualmente por lactus rectum.

 A menor região retangular que contém a elipse é chamada retângulo

fundamental da elipse.

 A menor coroa circular que contém a elipse é denominada coroa

fundamental da elipse.
1.2.1. Equação da Elipse

Comecemos nosso estudo da equação da elipse observando os dois exemplos abaixo


descritos.

Isolando o termo √ ( x−2 ) +( y−1 )


2 2
e elevamos a igualdade resultante ao quadrado de
modo a obter: ( x 2−4 x+ 4 ) + ( y 2−2 x +1 )=16−8 √ x 2+ y 2 + ( x 2 + y 2 ) . Simplismente e
isolando 8 √ x 2+ y 2 : 4 x+2 y +11=8 √ x 2+ y 2 .

Finalmente, elevando ao quadrado e simplificando a expressão obtida: chegamos a:


2 2
48 x +60 y + 16 xy + 88 x + 44 y +121=0.

r− r+
1.3. hipérbole s

De acordo com uma hipérbole H é o lugar H


B1
geométrico formado pelos pontos do plano
c b
cujo módulo da diferença das distâncias a F1 F2 A 2 O a A 1 F1 r

e F2 é igual a 2a (onde
Desenvolveremos nesta seção a equação tida B2

como a forma canónica da hipérbole, que


descreve uma hipérbole cujos focos estão em um dos eixos coordenados
simetricamente dispostos em retação a origem. Assim como fizemos b

para a elipse, fixemos primeiramente a terminologia básica envolvida no estudo de


hipérboles.
1.3.2. Equação da Hipérbole
No estudo da geometria analítica, as diversas figuras geométricas são estudadas do
ponto de vista algébrico. Ponto, retas, circunferências são esquematizadas com o auxílio
da álgebra. As cônicas, que são figuras geométricas oriundas de secções transversais
realizadas em um cone, também são muito exploradas. A própria circunferência, a
elipse, a parábola e a hipérbole são classificadas de cônicas. Vejamos como a hipérbole
pode ser explorada do ponto de vista da geometria analítica.

Definição de hipérbole: Considere F1 e F2 como sendo dois pontos distintos do plano e
2c a distância entre eles. Hipérbole é o conjunto dos pontos do plano, tais que a
diferença, em valor absoluto, das distâncias à F1 e F2 é a constante 2a (0 < 2a < 2c).
A hipérbole pode ter os focos sobre o eixo x ou sobre o eixo y e sua equação varia em
cada um dos casos. Vamos deduzir sua equação para cada um dos casos citados.

Hipérbole com focos sobre o eixo x.

Como os focos da hipérbole estão localizados sobre o eixo x, suas coordenadas serão:
F2(c, 0) e F1(– c, 0). Nesse caso, a equação da hipérbole será do tipo:
 
Hipérbole com focos sobre o eixo y.
 

Como os focos da hipérbole estão sobre o eixo y, suas coordenadas serão: F2(0, c) e
F1(0, – c). Nesse caso, a equação da hipérbole será do tipo:

1.4. Elementos e propriedades da hipérbole:

2c → é a distância focal.


c2 = a2 + b2 → relação fundamental.
A1(– a, 0) e A2(a, 0) → são os vértices da hipérbole.
2a → é a medida do eixo real.
2b → é a medida do eixo imaginário.
c/a → é a excentricidade.
Exemplo 1. Determine a equação da hipérbole com focos F1(– 10, 0) e F2(10, 0) e eixo
real medindo 16 unidades.
Solução: De acordo com as coordenadas dos focos percebemos que eles estão sobre o
eixo x, pois as coordenadas y são iguais a zero. Também podemos afirmar que c = 10.

Foi dado que o eixo real tem 16 unidades de comprimento. Logo, temos que:
2a = 16 → a = 8

Para determinar a equação da hipérbole precisamos conhecer os valores de a e b,


portanto devemos utilizar a relação fundamental para encontrarmos o valor de b. Segue
que:
c2 = a2 + b2
102 = 82 + b2
b2 = 100 – 64
b2 = 36
b=6

Conhecidos os valores de a e b podemos escrever a equação da hipérbole com focos


sobre o eixo x:

Exemplo 2. Determine as coordenadas dos focos da hipérbole de equação:

Solução: Observando a equação da hipérbole podemos constatar que seus focos estão
sobre o eixo y, logo terão coordenadas do tipo F1(0, – c) e F2(0, c).
Da equação da hipérbole obtemos que:
a2 = 16 → a = 4
b2 = 9 → b = 3
Utilizando a relação fundamental, teremos:
c2 = a2 + b2
c2 = 16 + 9
c2 = 25
c=5
Portanto, os focos da hipérbole são F1(0 , – 5) e F2(0, 5).

1.4.1. Parábolas
De acordo com STEINBRUCH, (pág 712), Parábolas são conjuntos de pontos. Dados o
ponto P e a reta r, a parábola é o conjunto dos pontos cuja distância até P é igual à
distância até a reta r.

Uma parábola é uma figura geométrica plana formada pelo conjunto de todos os


pontos, cuja distância até um ponto F é igual à distância até uma reta r. Esse ponto é
chamado foco da parábola e não pode ser um dos pontos da reta r. Observe um exemplo
de parábola na figura a seguir:

O uso mais conhecido para as parábolas está ligado às funções do segundo grau. A


representação geométrica dessas funções é dada por parábolas cuja reta r é paralela ao
eixo x do plano cartesiano.
1.4.2. Elementos de uma parábola
Os elementos da parábola são figuras geométricas mais simples que ela e que fazem
parte de sua definição e estão envolvidos em sua construção. São eles:
Foco
O ponto F da definição da parábola e da imagem anterior é chamado de foco e
determina essa figura.
Diretriz
A reta r, também presente na definição e na imagem anterior, é chamada
de diretriz da parábola. Essa reta é usada junto ao foco para a definição dessa figura.
A distância entre qualquer ponto da parábola e a sua diretriz é igual à distância entre
esse mesmo ponto da parábola e o seu foco.
Parâmetro
É a distância entre o foco e a diretriz. Esse cálculo pode ser feito por meio da distância
entre ponto e reta.
Vértice
O vértice da parábola é o ponto mais próximo de sua diretriz. Existe uma propriedade
que afirma o seguinte:
VF = p
    2
Em que VF é o segmento de reta que tem início no vértice da parábola e tem fim em
seu foco, e p é o parâmetro da parábola. Em outras palavras, o vértice de uma
parábola fica no meio do caminho entre seu foco e a diretriz.

1.4.3. Equações reduzidas da parábola


A primeira equação diz respeito à parábola cujo eixo de simetria é o próprio eixo x.
Para isso, considere uma parábola na qual o vértice é a origem de um plano cartesiano e
o eixo de simetria é o eixo x, como a parábola da imagem a seguir:

Considere o ponto da parábola P de coordenadas (x, y). As coordenadas do ponto F são


(p/2, 0), pois p/2 é o comprimento do segmento VF. Veja que as coordenadas do ponto
A são (– p/2, y), pois o ponto A está à mesma altura do ponto P e sua distância até a
origem é também p/2, mas com sinal invertido.
Nesses termos, sabendo que a distância de A até P é igual à distância de P até F,
teremos:
Essa equação é conhecida como equação reduzida da parábola. Toda parábola com eixo
de simetria paralelo ao eixo y de um plano cartesiano pode ter sua equação reduzida a
essa forma.
1.5. Conclusão

Por meio da exploração de conceitos da Geometria Analítica, foi possível através do


software Geogebra, demonstrar a disposição das cônicas no espaço tridimensional. O
estudo permitiu a aproximação da teoria para com a aplicação visual de como são
encontradas as formas no espaço das coordenadas cartesianas.
1.6. REFERÊNCIA

2. GEOMETRIA ANALÍTICA. Cônicas. Disponível em: <http://matematica-


ga.blogspot.com.br/2006/10/superfcies-qudricas.html>. Acesso em:
dezembro 2015.

3. KOLMAN, Bernard; HILL, David R. Álgebra Linear Com Aplicações. Rio de


Janeiro: LTC,2013.

4. LAY, David C. Álgebra linear e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC Editora,
1999.

5. QUÁDRICA. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu


%C3%A1drica>Acesso em: dezembro de 2015.

6. STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Introdução à álgebra linear. São


Paulo: Pearson Education do Brasil, 1997.

7. VENTURI, J.J. Cônicas e Quádricas. Disponível em:


<http://geometriaa.dominiotemporario.com/livros/cq.pdf> Acesso em: dezembro de
2015.

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