Os glaciares são grandes massas de neve, gelo recristalizado e detritos de
rochas que se acumulam em grandes quantidades e começam a fluir para o exterior e para baixo sob a pressão de seu próprio peso (UVM, 2009). Glaciares formam-se quando os nevões anuais numa região excedem largamente a quantidade de neve e gelo que derrete num determinado Verão. Desse modo, enormes quantidades de materiais acumulam-se em períodos relativamente pequenos de tempo geológico (UVM, 2009). Estes originam-se em área onde a temperatura atmosférica nunca se eleva o suficiente para derreter a neve completamente; depois de uma queda de neve, alguma ou a maior parte da neve poderá derreter quanto entra em contacto com solos cujas temperaturas estão mais elevadas do que a dela. Aquando da temperatura atmosférica baixar, a neve derretida recongela, transformando-se em pequenos grânulos de gelo que são denominados de névé. À medida que camadas adicionais de neve se acumulam sobre esta, a névé que se encontra debaixo desta é compactada (GGN, 2007; USGS, 2007). Quando a acumulação atinge os quarenta e seis metros de profundidade, a massa e pressão causam a recristalização em gelo sólido das camadas inferiores (USGS, 2007). À medida que o tempo passa, acumula-se neve e a lâmina de gelo torna-se mais densa e espessa. Eventualmente, a quantidade de gelo será demasiada para estar fixa e a gravidade empurrará o gelo em forma de avalanche; uma vez que o gelo se começa a mover, é considerado um glaciar (GGN, 2007; USGS, 2007).