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Batem-me devagar sonhos idos, vindos, ou que sejam, esta maresia ambulante de livros beira-mar lubrifica-me, ainda que

e com sons de espuma, ver partir tardes e vidas confunde, ver fins assim tambem, mas no me morro nas mos desse dia em hospitais da cidade confundida com os meus choros quotidianos. Hoje, desci baixa das iras difusas onde te queria num abrao, onde um sorriso ao balco da brasileira de que chiado, onde que praa do comrcio ver Pessoa recitar-te num guarda-napos de brandy, nem que fim este dia seja, nem que finde viver vivo, sinto ainda vibrar em mim este sangue de glria sem que a glria me convide a ver-te ou a confidenciarte. Batem-me devagar sonhos mas com sonhos a viver em mim, comigo. Vou calar-me uns segundos meu amor. O luto no tem idade.

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