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continuar a sua histria por si mesmo, onde possa encontrar-se com o seu silncio quase permanente. Tarde, a noite a ameaar o seu comeo, distante ainda est ele do seu mais habitual refgio, das suas consagradas filhas, que se esvoaam, parecendo sentir j a falta de Serafim. J os candeeiros da cidade acendem. J os automveis iluminam o seu caminho. J a Praa da Figueira bem perto. Cafs e tabernas repletas de almas. De vozes. Rudos. Talvez no lhe transmitam paz entra e senta-se, desconfortvel e de roupa suja, amarrotada, servem-lhe um caf, acende um cigarro, fuma e aprecia o fumo esvoaar at desaparecer pelos cantos da sala cheia e luzes. Sai. Segue. Agora de frente, senta-se no cho e conforta-se, no duro silncio de mais uma noite, mais uns minutos de reconfortante sono e conscincia do seu mundo. O frio do cho sorri-lhe pelas costas, dorme Serafim.