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osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Sistema Integrado de Normas Juridicas do Distrito Federal — SINJ-DF DECRETO N° 32.568, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2010 Aprova a Atualizagaéo do Cédigo Sanitario do Distrito Federal. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuigdes que Ihe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Organica do Distrito Federal, combinado com os artigos 1°, 96, 97, 99 @ 100 da Lei Federal n° 5.027, de 14 de junho de 1966, Considerando que o Cédigo Sanitario do Distrito Federal foi instituido pela Lei Federal 5.027, de 14 de junho de 1966; Considerando que o Decreto n° 8.386, de 09 de janeiro de 1985, que regulamentou a Lei Federal n° 5.027 encontra-se anacrénico, apresentando-se conflitante e, por vezes, contrario as legislagées mais avancadas emanadas no campo federal e pactuadas nos tratados internacionais dos quais o Brasil se tornou signatario, em especial os tratados comerciais no ambito do MERCOSUL; Considerando a Ordem de Servico n° 7, de 02 de julho de 2009, da Subsecretaria de Vigilancia & & Salide da Secretaria de Estado de Satide do Distrito Federal, que nomeou o Grupo Técnico responsavel por analisar, avaliar e propor alteragdes ao texto do Regulamento Sanitario visando adequé-lo aos avancos tecnolégicos e sociais e legislacao sanitaria produzida nos tltimos 25 anos; Considerando os resultados das dezesseis Audiéncias Publicas_e das reunides técnicas realizadas com técnicos de diversos érgaos piblicos distritais e federais, do setor regulado, da academia e da sociedade em geral; ¢ Considerando a anélise e parecer favoravel da Asséssoria Juridica Legislativa da Secretaria de Estado de Satide do Distrito Federal, DECRETA: Art. 1° Fica aprovado a atualizacdo do Codigo Sanitario do Distrito Federal. Art. 2° Revogam-se as disposigées em contrario, em especial o Decreto n° 8.386, de 09 de janeiro de 1985, o Decreto n° 22.704, de 31 de janeiro de 2002 e a Portaria SES n° 11, de 1976. Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicago. Brasilia, 09 de dezembro de 2010. 123° da Republica e 51° de Brasilia ROGERIO SCHUMANN ROSSO ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ante osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 CODIGO SANITARIO DO DISTRITO FEDERAL PRIMEIRA PARTE SANEAMENTO LIVRO I Saneamento Basico TITULO UNICO Das Aguas e dos Esgotos Art. 1° Todo e qualquer servico de abastecimento de agua ou de esgotamento sanitario deverd sujeitar-se ao controle do érgéo competente e observar ainda: I- os projetos de sistemas de abastecimento de agua e de coleta de esgotos destinados a fins publicos devero ser elaborados em obediéncia as normas e espetificages baixadas pelo érgao técnico encarregado de examind-los; II — 0 aproveitamento devera ser feito em manancial de superficie ou subterréneo; a agua, apés o tratamento, garantiré as condicdes minimas de qualidade da dgua potavel estabelecidas em normas e dispositivos legais vigentes; III ~ as tubulagées, suas juntas e pecas especiais deverdo ser do tipo e material aprovados pela Associacéo Brasileira de Normas Técnicas tendo em vista conservar inalteradas as caracteristicas da agua transportada; IV - devera ser adicionado, obrigatoriamente, a agua de distribuigao, um teor conveniente de cloro ou seus compostos, para fins de desinfeccio ou de prevencSo contra eventuais contaminacdes, utilizando-sé, para esse fim, aparelhamento apropriado, obedecida a legislacao que trata dos parametros de potabilidade da agua para consumo; V — a fluoretagdo_de aguas de abastecimento obedecerd as normas técnicas a serem expedidas pelo drgao competente; VI — toda agua natural ou tratada contida em reservatérios, casas de bombas, pocos de succio ou outras estruturas, deve ficar suficientemente protegida contra ‘respingos, infiltragio ou despejos, devendo tais partes ser construidas com materiais a prova de percolacdo e as aberturas de inspecdo ser dotadas de dispositivos que impecam a entrada de liquidos estranhos; VII - nao sera permitida a interconexéio de tubulacdes ligadas diretamente a sistemas publicos, com tubulagdes que contenham agua ‘proveniente de outras fontes de ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consolidado=58744 ante osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 abastecimento. VIII = deverdo ser tomadas todas as providéncias necessarias para garantir condicbes satisfatérias de higiene nas instalagdes do prestador de servicos; IX — os reservatérios e as redes de distribuicdo dever&o ser limpos e desinfetados periodicamente, garantindo a qualidade da agua fornecida, de acordo com as normas dos érgdos competentes; X — 0s lodos e subprodutos resultantes das unidades operacionais deverdo ser drenados efou secados anteriormente & sua disposigo final em aterros sanitarios ou, quando utilizados, estarao sujeitos as normas dos 6rgaos competentes. Paragrafo nico. Para fins deste Decreto, entende-se por servico de distribuicio de agua a atividade de captacdo, tratamento, desinfeccdo e distribuicao de dgua por meio de rede prépria. Art. 2° Todas as edificagées deverao observar as seguintes norma: I — ter abastecimento de agua potavel, em quantidade suficiente ao fim a que se destina e dotado de dispositivos adequados destinados a conduzir e a receber residuos sdlidos e observar ainda: a— Os sistemas de abastecimento domiciliar de agua e o de escoamento das aguas residuais deverao atender as normas estabelecidas pelo érgao competente; b — ser abastecido diretamente da rede publica, quando disponivel, sendo obrigatéria a existéncia de reservatério; ca capacidade total dos reservatérios serd equivalente, no minimo, ao consumo didrio do prédio; d — Os estabelecimentos que exijam funcionamento ininterrupto_ devero_possuir reservatdrios de agua em quantidade e disposicdo suficientes para que nao haja interrupcdo dos servigos quando da manutencao de seus reservatérios. II - 05 reservatérios teréio a superficie lisa, impermeével e resistente, no podendo ser revestidos de material que possa contaminar a agua e serao providos d a— cobertura adequada; b— torneira de béia na entrada da tubulaco de alimentacéo; extravasor com diametro superior ao da canalizagio de alimentacao; ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 d — canalizagio de limpeza, funcionando por gravidade ou por meio de elevacSo mec&nica, No caso de reservatdrios inferiores. III — 9s sistemas de coleta e armazenamento de aguas de chuva deverdo ser independentes, sendo vedada a interconexao com a agua proveniente da rede publica, a— para seu uso, as Aguas de chuva devem ser submetidas a tratamento que obedeceré aos padrdes estabelecidos para cada tipo de consumo; b — quando a edificagio estiver ligada a rede publica de coleta de esgotos, as aguas de chuya nao poderdo ser lancadas a rede sem o prévio assentimento do prestador de servicos de agua e esgotos. IV - estar interligada 4 rede publica de coleta de esgotos sempre que houver ou destinar seus esgotos a uma fossa séptica e sumidouro, ou outro sistema de tratamento aprovado pelo drgao competente, quando o logradouro for desprovido de coletor publica. V — os projetos de reuso das dguas cinzas e negras deverdio ser elaborados em obediénca as normas e especificagbes baixadas pelo érgéos técnicos encarregados de examiné-los. VI — Em caso de solugées alternativas de abastecimento coletivo ou individual devera ser respeitada a legislacdo federal ou distrital pertinente. Art, 3° As bacias sanitérias, os mictérios e demais aparelhos destinados a receber despejos devem ser de material cerémico vitrificado, ferro esmaltado ou de outro material de idénticas_ou melhores caracteristicas, obedecidas as normas da Associacao Brasileira de Normas Técnicas, devendo observar ainda: I — néo, sero. permitidas, pesas das instalagBes sanitarias de quelquer natureza que apresentem defeitos ou solugdes de continuidade que possam acarretar infiltragdes ou acidentes; I — os receptaculos das bacias sanitdrias devem fazer corpo com os respectivos sifées, devendo permanecer na bacia uma quantidade de Agua suficiente para impedir a aderéncia de dejetos; III —as vaivulas fluxiveis e bacias acopladas deverdo ser instaladas sempre em nivel superior ao das bordas do receptaculo dos aparelhos e sero providas, obrigatoriamente, de dispositivos que impegam a aspiracio de agua contaminada do aparelho para a rede domiciliaria de agua; IV ~ os mictérios serdo providos de dispositivos de lavagem ligados a caixa de descarga ou valvula fluxivel; V — os despejos das pias da copa e cozinha de qualquer edificacéo passarao, obrigatoriamente, por uma caixa de gordura padronizada e aprovada pelo orgao competente; ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 VI — as torneiras de pias deverdio manter a distncia de 0,20m do maior nivel de dgua da pia apés estar completamente cheia. VII — nao sero permitidos os langamentos de aguas pluviais nem objetos sélidos de qualquer natureza ou substancias distintas dos despejos na rede de esgotos. LIVRO I Das Construgées, Reconstrucdes e Instalagdes TITULO I Da Impermeabilizacao, Insolacao, Iluminacao e Ventilacao. Art. 4° Nenhuma construgao, reconstrucao ou reforma de prédio, qualquer que seja o fim a que se destina, bem como parcelamento de solo ou arruamento poderd ser iniciada sem que obedeca as exigéncias minimas estabelecidas nas legislagdes de obras, urbanisticas e ambientais vigentes no Distrito Federal. Art. 5° Toda edificago devera ser perfeitamente isolada da umidade e emanacdes provenientes do solo, mediante impermeabilizacao entre os alicerces e as paredes e em todas as superficies em contato com o solo. Art. 6° Todo prédio, qualquer que seja o fim a que se destine, deverd possuir perfeitas condigBes de insolacdo, iluminacao e ventilacdo, nos termos da legislagao de obras vigente no Distrito Federal, salvo se as atividades ali desenvolvidas exigirem condigdes ambientais diferenciadas, a critério da autoridade sanitéria, observada a legislacao pertinente. TITULO IT Dos Cinemas, Teatros, Casas de Festas e Eventos, Boates, Circos, Parques de Diversdes e Similares ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 516 osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art. 7° As instalagées destinadas a Cinemas, Teatros, Casas de Festas e Eventos, Boates, Circos, Parques de Diversdes e Similares, serdo construidas em locais especialmente destinados pela legislacio de ocupacdo é uso do solo, respeitando-se as restricbes estabelecidas para atividades de incdmodo e pela legistagao urbanistica em vigor. Art. 8° As salas de espetéculo sero dotadas de dispositivos mecanicos, que darao renovacao constante do ar, com capacidade minima de 50m?/hora, por pessoa. §1° Quando instalado sistema _de ar condicionado, serdo obedecidas as normas da Associacdo Brasileira de Normas Técnicas. §2° Compete a Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal avaliar e monitorar as condigdes de Salubridade do ambiente, especialmente quanto a salde do trabalhador, aplicando a legislagéo em vigor. Art. 9° As cabinas de projecdo de cinemas deverao satisfazer as seguintes condigdes: 1- area minima compativel com os equipamentos utilizados; Il - porta de abrir para fora e a construcio de material incombustivel; III ~ sistema de ventilago e circulaggo de ar adequado; Art. 10. As instalagdes sanitarias dos estabelecimentos previstos no artigo 7° serao separadas por sexo, observada a legislacdo de acessibilidade vigente no Distrito Federal. Art. 11. As paredes dos cinemas, teatros, boates e casas de festas e eventos na parte interna, deverdo receber revestimento liso, impermedvel e resistente, até a altura de 2 metros. Outros revestimentos poderao ser aceitos, a critério da autoridade sanitaria, tendo em vista a categoria do estabelecimento. Art. 12, Nos cinemas, teatros, boates e casas de festas e eventos, serd obrigatéria a instalacao de bebedouros automaticos para uso dos usuarios. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Pardgrafo Unico. a limpeza e manutencdo preventiva dos bebedouros deverdo ser realizadas periodicamente, observadas as_orientagdes do fabricante, devendo seu registro estar disponivel no local para verificacao pela autoridade sanitaria. Art. 13. A declividade do piso nos cinemas, teatros e casas de espetdculos deveré assegurar ampla visibilidade ao expectador sentado em qualquer ponto ou angulo do salao. Pardgrafo Unico. o piso devera ter revestimento de material resistente, impermeavel e lavavel, a critério da autoridade sanitaria. Art. 14. Nos estabelecimentos e eventos que ocorram em locais que nao disponham de instalagdes sanitarias permanentes serd obrigatério o oferecimento de banheiros quimicos em quantidade compativel com o niimero de participantes, a juizo da autoridade sanitaria. TITULO III Dos Estabelecimentos Assistenciais de Satide Art. 15. Os estabelecimentos assistenciais de satide da rede ptiblica ou a ela vinculados obedecerao ao Plano Hospitalar do Distrito Federal, adotado pela Secretaria de Estado de Satide do Distrito Federal. Art. 16. Os estabelecimentos assistenciais de satide pUblicos e privados deverao observar ainda o que segue: §1° Serio construidos em areas apropriadas, definidas pela legislacéo de uso e ocupacéo do solo do Distrito Federal, devendo atender as exigéncias referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral constantes deste Decreto, alem das disposiges previstas em legislac3o especifica. §2° Os projetos basicos de arquitetura dos estabelecimentos abrangidos neste artigo devero ser previamente aprovados pela Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal e, quando necessdrio, pela Administrac3o Regional local. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 m6 osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 §3° Para aprovacso do projeto pela Vigilancia Sanitdria, 0 requerente deve apresentar o leiaute acompanhado do memorial descritivo dos procedimentos previstos para cada ambiente, nos termos de norma a ser divulgada e atualizada por aquele orgao. §4° Dos veiculos de transporte de pacientes, de medicamentos e seus insumos, de produtos Para satide, de roupas e equipamentos esterilizados, desinfetados ou contaminados e outras atividades relacionadas & satide sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculos, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §5° Nao se aplica o paragrafo anterior aos veiculos que realizem transporte de residuos de servicos de satide. TITULO IV Dos Estabelecimentos de Trabalho em Geral Art. 17. Nos estabelecimentos de trabalho que oferecam perigo a satide, a juizo da autoridade sanitéria, os proprietarios seréo obrigados a executar os melhoramentos necessdrios ou remover ou fechar os estabelecimentos que nao forem saneaveis. §1° Nos estabelecimentos de trabalho onde seja constatada a presenca de riscos Ocupacionais capazes de gerar agravos a satide e/ou a integridade fisica dos trabalhadores, a juizo da autoridade sanitaria, os proprietarios sero obrigados a apresentar o Programa de Prevencdo de Riscos Ambientais — PPRA, com o respectivo cronograma d recomendadas para sanear os postos de trabalho, e o Programa de Controle Médi Satide Ocupacional - PCMSO. 20 Compete a Vigilancia Sanitéria do Distrito Federal, respeitada a legislacdo em vigor, egulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e servicos que envolvam risco a saude tiblica, podendo estabelecer normas, classificar e cadastrar estabelecimentos, atividades, Feiculos © equipamentos no ambito de suas atribuicées. Art. 18. Em todo e qualquer estabelecimento de trabalho devera observar-se: Ia natureza e as condigées dos pisos, paredes e forros seréio determinadas tendo em vista a atividade desenvolvida, os processos adotados e as condigdes do trabalho, a julzo da autoridade sanitaria; Il — perfeitas condigdes de ventilacio e iluminacao; III — havera em todos os estabelecimentos de trabalho, instalagdes sanitarias independentes para ambos os sexos, em quantidade compativel com seu uso, a juizo da autoridade sanitaria, e mais: ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 a— os compartimentos de instalagdes sanitarias no podero ter comunicaco direta com os locais de trabalho, devendo existir entre eles antecamaras com abertura para o exterior; b — as instalagdes sanitérias deverdo ter piso provido de ralos sifonados e paredes e teto revestidos de material liso e lavavel, prevendo ventilacao para o exterior da edificacéo; c— a critério da autoridade sanitéria, poder ser exigido locais independentes, apropriados para vestidrio, para ambos os sexos ou armarios individuais. d— Excluem-se do previsto neste item as unidades com area total inferior a 30m?. IV — Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 operdrios ser obrigatéria a existéncia de refeitério. V = 0s gases, vapores, fumacas e poeiras resultantes dos processos industriais, sero removidos dos locais de trabalho por meios adequados, conforme normas do érgao competente. VI — as instalagdes geradoras de calor serdo localizadas em compartimentos especiais, ficando isoladas 50° centimetros, no minimo, das paredes dos vizinhos e isoladas tecnicamente com material isotérmico. VII — as instalagdes causadoras de ruidos ou choques serio providas de dispositivos destinados a evitar tais incdmodos, a critério da autoridade competente. VIII — a aplicagio das recomendagées contidas no Programa de Prevencgo de Riscos Ambientais — PPRA, visando a eliminagao ou atenuacdo dos Riscos Ocupacionais ea efetiva eficdcia dos equipamentos de protecio individual — EPI’s e equipamentos de protecio coletiva - EPC’s em uso. IX - O acesso as instalagdes industriais, comerciais e de prestag&o de servicos deve ser controlado e independente, néo comum ao acesso residencial, salvo casos previstos em norma. CAPITULO I Estabelecimentos Comerciais e Industriais de Géneros Alimenticios Art. 19. Os estabelecimentos comerciais e industriais de géneros alimenticios, além das disposiges relativas as habitacdes e estabelecimentos de trabalho em geral, deverao ainda, naquilo que Ihes for aplicavel, obedecer as exigéncias de que tratam as SecOes I e II do presente Capitulo e as normas federais e distritais pertinentes. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 SECAO I Das Especificagées das Diferentes Dependéncias Art. 20. Haverd, sempre que a autoridade sanitaria julgar necessdrio, torneiras e ralos dispostos de modo a facilitar a lavagem da parte industrial e comercial do estabelecimento. Paragrafo Unico — Todos os estabelecimentos terdo, obrigatoriamente, reservatsr gua, individuais ou coletivos, com capacidade minima correspondente ao’consumo di Art, 21. Os pisos, paredes e forro deverdo ser revestides com material liso, impermeavel e lavavel de cor clara. Art. 22. O acesso as instalagdes deve ser controlado e independente, nao comum a outros usos, Art. 23. As instalacdes sanitarias e os vestidrios no devem se comunicar diretamente com a drea de preparacéo e armazenamento de alimentos. §1° As portas devem ser dotadas de fechamento automatico. §2° Deve haver um armério para cada empregado. Art, 24. As aberturas para o exterior devem ser providas de telas milimétricas, lavadas periodicamente, Art, 25. As dependéncias devem apresentar condigies de ventilacio e iluminacdo apropriadas, a critério da autoridade sanitaria; ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ron16 osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art, 26, Os despejos das pias das éreas de manipulaco passardo, obrigatoriamente, por caixas de gordura. Art. 27, Deve haver lavatério exclusivo para lavagem das maos Area de manipulagio, em quantidade e localizacao apropriadas, a juizo da autoridade sani ia. Pardgrafo nico — Os lavatérios devem ser dotados de sabéo liquide, produto antisséptico, papel toalha ¢ lixeira com acionamento ndo manual. Art. 28. As areas de manipulacao devem ser dimensionadas compativelmente com o volume de producio, a critério da autoridade sanitaria. Parégrafo nico. Para avaliacdo da dimenséo prevista no caput deste artigo, devem ser considerados a seguranca do trabalhador, o fluxo unidirecional, os processos de trabalho e equipamentos disponiveis. Art, 29. Nao seré permitida a instalago de tubulac&o de esgoto no teto, exceto nas areas onde for inevitavel a instalacéo de tubulagdo suspensa. Paragrafo Unico — A instalacao de tubulacdo de esgoto suspensa, quando inevitavel, deve ser monitorada periodicamente e acompanhada de precaugdes para protecao contra vazamento. Art. 30. Todos os estabelecimentos abrangidos por este Capitulo serio obrigados a implementar boas praticas de fabricago, nos termos da legislacdo vigente. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ane osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Pardgrafo Unico. Os manuais, os procedimentos operacionais padronizados e demais registros correlatos deverdo ser apresentados sempre que solicitado pela autoridade sanitaria. Art. 31. Os depésitos para combustiveis serdo instalados de modo que nao prejudiquem_ a higiene e 0 asseio do estabelecimento, e nao terao acesso através da sala de manipulacao quando destinados a carvao e lenha. Art. 32. Os mercados, supermercados e estabelecimentos congéneres deverio, além das exigéncias para os estabelecimentos de trabalho em geral, obedecer as exigéncias técnicas previstas neste Decreto, segundo o género de comércio, no que Ihes forem aplicaveis; Art. 33, Os acougues, entrepostos de carnes, casas de aves abatidas, peixarias e entrepostos de pescados terdo iluminacao artificial, quando necessdrio, de natureza tal que nao altere as caracteristicas organolépticas do produto. §1° As exigéncias para instalacdo de acougues e peixarias em mercados e estabelecimentos afins sero determinadas pela autoridade sanitaria. §2° Nos acougues © peixarias 9 pré-preparo de seus produtos ou a sua manipulaclo para qualquer fim deve se submeter a legislacao espectfica. Art. 34. Os armazéns frigorificos e fabricas de gelo ter o piso revestido de material impermeével e antiderrapante, sobre base de concreto, e as paredes, até a altura do teto, impermeabilizadas com material liso e resistente, Pardgrafo Unico, As fabricas de gelo para uso alimentar somente poderao utilizar abastecimento de dgua potavel, em perfeitas condicées, ¢ tero: sala de manipulacao; II — secdo de venda e/ou expedicao. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 vane osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art. 35. Os matadouros-frigorificos, matadouros, triparias, charqueadas, fabricas de conservas de carnes, gorduras e produtos derivados, fabricas de conservas de pescado e estabelecimentos congéneres obedecerao ao disposto na legislacdo pertinente. Art. 36. As granjas leiteiras, usinas de beneficiamento de leite, postos de refrigeracio, postos de recebimento, fabricas de laticinios e estabelecimentos congéneres obedecerao a0 disposto na legislacao pertinente. SECAO II Dependéncias Art. 37. As quitandas e casas de frutas, as casas de venda de aves e ovos, os empérios, mercearias, armazéns, depdsitos de frutas e de géneros alimenticios e estabelecimentos congéneres serao constituidos, no minimo, por seco de venda, além de observar as normas previstas para estabelecimentos de trabalho em geral. Art. 38. Os cafés, bares, botequins, pizzarias, lanchonetes, temakerias, restaurantes e similares teréo suas dependéncias minimas definidas em norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. Pardgrafo nico, Nos restaurantes que recebam alimentos preparados em cozinhas industriais licenciadas podera ser dispensada, a juizo da autoridade sanitaria, a existéncia de cozinha. CAPITULO II Dos Hotéis, Motéis, Casas de Penséio e Estabelecimentos Congéneres Art. 39. Aplicam-se aos hotéis, motéis, casas de pensdo e estabelecimentos congéneres, as ww sin. gov.briSINJTArquive.ashx7id_norma_consolidado=58744 sant osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 exigéncias para estabelecimentos de trabalho em geral, para manipuladores de alimentos e lavanderias. §1° 0s dormitérios que nao dispuserem de instalacées sanitarias privativas deverao possuir lavatérios com agua corrente. §2° Aplica-se aos estabelecimentos abrangidos por este artigo, no que couber, o disposto o artigo 215 deste Decreto. CAPITULO III Estabelecimentos Industriais e Comerciais Farmacéuticos e Congéneres Art. 40. E expressamente proibida a instalag3o em zonas urbanas residenciais de laboratérios ou departamento de laboratério que fabrique produtos biolégicos e outros produtos que possam produzir risco de contaminacaéo aos habitantes, salvo autorizacao expressa da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §1° Em conformidade com a legislacio de ocupagio e uso do solo, a instalagdo de laboratérios ou departamentos de laboratério que fabriquem produtos biolégicos e outros que possam produzir risco de contaminagdo podera ser autorizada em zonas urbanas exclusivamente industriais, nos termos da legislacdo especifica. §2° Nenhum estabelecimento abrangido por este Capitulo poderd funcionar sem ter seu Projeto Basico de Arquitetura - PBA aprovado previamente pela autoridade sanitaria. §3° As reformas e alteragées de uso ¢ destinacio de ambientes de estabelecimentos com PBA aprovados deverao ser submetidas a nova apreciacdo pela autoridade sanitaria. SECAO I Estabelecimentos Industriais — Farmac8utico, Quimico-Farmacéutico, de Produtos Biolégicos ‘e Congéneres, de Produtos Dietéticos, de Higiene, Perfumes, Cosméticos e Congéneres, Indistrias de Saneantes Domissanitarios — Inseticidas, Raticidas, Desinfetantes e Detergentes para Uso Doméstico Art. 41, Os estabelecimentos que fabriquem ou manipulem drogas, medicamentos, insumos farmacéuticos e seus correlatos, cosméticos, produtos de higiene, perfumes e outros, dietéticos, produtos bioldgicos ¢ congéneres que interessem & satide publica, saneantes ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 sani osioa13 ‘ww sno. gov-brSINJJArquivo.ashx7A_norma_consolidado=66744 domissanitarios — inseticidas, raticidas, desinfetantes e detergentes para uso doméstico além de obedecer aquilo que diz respeito aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverao possuir dependéncias dimensionadas adequadamente a sua finalidade e volume de producaio e equipamentos apropriados ao seu processo de trabalho, observada a legislacio especifica vigente. §1° Nos locais mencionados neste artigo é vedada a existéncia de saidas para esgotos, salvo quando providas de dispositivos especiais, aprovados pela autoridade sanitaria. §2° Os estabelecimentos e compartimentos industriais, que trabalhem com micro- organismos patogénicos, deverdio possuir instalacées para o tratamento de agua e esgotos, e equipamentos especiais para evitar a poluigso ambiental. §3° Os estabelecimentos a que se refere esta Seco dever3o ter entrada independente, nao Podendo suas dependéncias ser utilizadas para outros fins, nem servir de passagem para outro local do edificio. §4° Dos veiculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo serd exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. SECAO II Distribuidores, Importadores e Exportadores de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacéuticos e seus Correlatos, Cosméticos, Produtos de Higiene, Perfumes e Outros, Dietéticos, Produtos Biolégicos e Estabelecimentos Congéneres Art. 42. O local para instalacdo dos distribuidores, importadores e exportadores de drogas, medicamentos, insumos farmacéuticos e seus correlatos, cosméticos, produtos de higiene, perfumes e outros, dietéticos, produtos bioldgicos e’ estabelecimentos congéneres de interesse satide publica, devem satisfazer, além das disposicdes concernentes aos estabelecimentos de trabalho em geral e mais as seguintes: §1° Os estabelecimentos a que se refere esta Seciio deverdo ter entrada independente, ndo Podendo suas dependéncias ser utilizadas para outros fins, nem servir de passagem para outro local de edificio. §2° Dos veiculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal, SECAO III ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 s9n16 osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Farmécias, Drogarias, Ervanarias, Postos de Medicamentos, Unidades Volantes, Dispensérios e Depdsitos de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacéuticos e Produtos para Satide Art, 43. © local para a instalagio de farmacia, drogarias, ervanarias, postos de medicamentos, unidades volantes, dispensérios e depdsitos de drogas, medicamentos, ingumos, farmacéuticos, e produtos para salde, deve. satistazer, além. das_ disposicoes referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, mais as seguintes exigéncias: I — O local para aplicacdo de injetaveis, quando houver, deve ser especifico para essa atividade; II — Deve ser provido com pia de agua potavel corrente; III - Deve dispor de iluminacgo e ventilacao adequadas; IV 5 A prestacio de servigos de aplicacdo de injetivets deve ser realizada por profissional legalmente habilitado, sendo obrigatorio 0 registro dos servicos prestados em livro exclusivo para esse fim, contendo, no minimo, os seguintes dados: a. Data; b. Nome do paciente; c. Nome do médico prescritor; d. Numero de inscrico no Conselho Regional do prescritor; e. Tipo de medicamento administrado; f. Via de aplicacao; g. Nome, lote e validade do medicamento; h. Endereco e telefone do paciente; i. Assinatura do aplicador. V - Fica 0 estabelecimento obrigado a apresentar, no momento do licenciamento ou da renovacao da Licenca Sanitaria, lista atualizada dos profissionais legalmente habilitados para aplicacao de injetaveis; VI —€ vedada a existéncia de local para aplicagdo de injecdes em ervanérias. VIL — Deve possuir arméario ou cofre, quando for o caso, que ofereca completa seguranca, onde deverao ser guardados os medicamentos e/ou substancas sob regime especial de controle; ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 r6nt6 osioa13 ‘ww sno. gov-brSINJJArquivo.ashx7A_norma_consolidado=66744 VIII — Deve ser provide de armagdes ou armérios, aprovados pela autoridade sanitéria, que permitam a guarda dos produtos em boas ‘condigdes de higiene, de conservacéo e em ordem que facilite a fiscalizacdo; IX ~ As drogarias e depésitos de drogas que armazenarem produtos altamente inflamaveis em grande quantidade deverdo contar com dispositivos de seguranca, determinados pela autoridade competente; X — seus funcionarios e empregados deverdo trabalhar, obrigatoriamente, com jaleco de cor dara e deles sera exigida o Atestado de Salide Ocupacional; XI - as farmdcias e drogarias so obrigadas a plantéo, pelo sistema de rodizio, para atendimento ininterrupto 4 comunidade, conforme escala publicada pela autoridade sanitaria competente. Art. 44. Os estabelecimentos a que se refere esta Secdo deverao ter entrada independente, nao podendo suas dependéncias ser utilizadas para quaisquer outros fins. Pargrafo Unico. Dos vefculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. CAPITULO IV Dos Estabelecimentos de Servicos de Satide Art. 45, Os estabelecimentos de servicos de satide deverdo, além das disposigies concernentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, obedecer & legislacéo especifica e mais as seguintes exigéncias: §1° Nenhum estabelecimento de servicos de satide poderd funcionar sem possuir Projeto Basico de Arquitetura - PBA aprovado pela Vigilancia Sanitaria, conforme legislagdo especifica. §2° Os estabelecimentos que realizam reprocessamento de artigos para satide, criticos e semicriticos, devem elaborar, validar e implantar os protocols de reprocessamento, visando a seguranga do paciente e do trabalhador. a. A validag3o dos protocolos de reprocessamento tem por objetivo garantir que o produto ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 wine osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 para saiide tenha desempenho e seguranca compativel com sua finalidade. b. Os protocolos de reprocessamento devem garantir a qualidade do resultado e de todas as. etapas do proceso, incluindo a avaliacdo de funcionalidade, esterilidade, rastreabilidade, condigées de armazenamento e descarte. c. E vedado o reprocessamento de artigos para satide de uso Unico, observada a recomendacio do fabricante e legislacao especifica. §3° Os trabalhadores em estabelecimentos de satide devem possuir capacitaciio para as atividades desenvolvidas, mediante participac3o em cursos de capacitacdo, reciclagem e atualizacao oferecidos por estabelecimentos credenciados. §4° Quando a prestac&o de servicos de satide ocorrer em regime de internagao voluntaria — SPA ‘e similares, deverio ser observadas, também, as exigéncias relativas a parques aquiticos, lavanderias, dreas de manipulacao de alimentos e academias de gindstica, quando aplicaveis, §5° Todo estabelecimento gerador de residuos de servicos de satide deverd prever o gerenciamento de residuos de servigos de salide, com aprovacao pela autoridade Competente, sendo sua implantacao exigéncia para a renovacao da Licenca Sanitaria. CAPITULO V Dos Laboratérios de Andlises Clinicas, de Patologia Clinica, de Hematologia Clinica, de Anatomia Patologica, de Citologia, de Liquido Cefalorraquidiano, de Radioisotopologia “in vivo” e“in vitro”, de Sequenciamento de DNA, de Toxicologia e Congéneres Art. 46. © local para instalacdo dos laboratérios de andlises clinicas, de patologia clinica, de hematologia dinica, de anatomia patoldgica, de citologia, de liquido cefalorraquidiano, de além das disposi és referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverdo atender a legislacao especifica. §1° Dos veiculos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo que exercam atividade de transporte de produtos relacionados com sua atividade fim ser exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sani ri ia, Nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §2° Quando a edificacdo estiver ligada a rede publica de coleta de esgotos, os efluentes nao poderdo ser lancados & rede sem 0 prévio assentimento do prestador de servigos de agua e esgotos. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 sante osioa13 \w.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado68744 CAPITULO VI Estabelecimentos com Atividades de Hematologia e Hemoterapia Art. 47. Os estabelecimentos assistenciais de satide que executem as atividades de hematologia e hemoterapia, além das exigéncias referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverdo satisfazer & legislacdo especifica. §1° os servicos de hemoterapia devem implementar programas destinados a minimizar os riscos satide e garantir a seguranca de seus receptores, dos doadores e dos trabalhadores. §2° Dos veiculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §3° Quando a edificacgo estiver ligada a rede publica de coleta de esgotos, os efluentes no poderdo ser lancados & rede sem 0 prévio assentimento do prestador de servicos de agua e esgotos. Art. 48. Os servigos de satide que executem quaisquer atividades relativas captacio, coleta, processamento, testagem, estocagem, afmazenamento, dlstribuicao © transporte, transfusdo hemovigiléncia e retrovigilancia de sangue e componentes deverao atender a legislacdo vigente. Art. 49. Sdo atividades hemoterépicas, todo o conjunto de aces referente ao exercicio das especialidades previstas em normas técnicas ou regulamento de orgéios competentes, além da protecéo especifica do doador, do receptor e dos pfofissionais envolvidos, compreendendo: I - captacio, triagem clinica, laboratorial, sorolégica, imunoematolégica e demais exames laboratoriais do doador e do receptor, coleta, identificacéo, processamento, estocagem, distribuicio, orientacdo e transfusdo de sangue, componentes e hemoderivados, com finalidade terapéutica ou de pesquisa; II - orientac&o, superviséo e indicacio de transfusio de sangue, seus componentes e hemoderivados; Ill — procedimentos hemoterapicos especiais, como aférese, transfusdes autdlogas, de substituiclo e intra-uterina, criobiologia e outros que advenham de desenvolvimento Cientifico’ e tecnolégico, desde que validados pelas Normas Técnicas ou regulamentos dos érgaos competentes; IV - Garantia da qualidade dos processos, procedimentos, equipamentos, materiais, ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 sone osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 insumos e demais produtos para satide; V — prevenco, diagnéstico e atendimento imediato das reagées transfusionais e adversas; VI — prevencio, triagem, diagnéstico e aconselhamento das doencas e/ou infeccdes transmissiveis por transfusdo de sangue; VII — protecéio e orientacéo do doador inapto e seu encaminhamento as unidades que promovam sua reabilitagao e o suporte dinico, terapéutico e laboratorial necessario ao seu em-estar fisico e emocional. §1° A hemoterapia é uma especialidade médica, estruturada e subsididria de diversas aces médicosanitarias corretivas é preventivas de agravo ao bem-estar individual e coletivo, integrando, indissoluvelmente, 0 processo de assisténcia a saude, §2° A transfuséio de sangue e componentes deve ser utilizada criteriosamente, tendo em conta que é um procedimento que nao esta isento de riscos. Sua indicacdo devera ser objeto de analise pelo servigo de hemoterapia. §3 E obrigatoria a realizacdo de exames laboratoriais de alta sensibilidade em todas as doagées, para identificaco das doencas e/ou infeccdes por transfuséio; Art. 50. A responsabilidade técnica pelos servigos de hemoterapia deve ficar a cargo de médico especialista em hemoterapia e ou hematologia, ou ser gualificado por orgao competente devidamente reconhecido para este fim pelo Sistema Estadual de Sangue. Pardgrafo tinico. © médico responsdvel técnico responde isolada ou solidariamente por todas as atividades médicas, técnicas e administrativas do estabelecimento. Art. 51. A instituigdo que realize intervengGes cirtirgicas de grande porte, ou que efetue mais de "60 (sessenta) transfusdes por més, deve contar com, pelo menos, uma agéncia transfusional dentro das suas instalagbes; Art. 52. O servigo de satide que tenha servico de hemoterapia deve constituir um comité transfusional, multidisciplinar, do qual faca parte um_ representante do servico de hemoterapia que o assiste. Este comité tem como fungéo o monitoramento da pratica hemoterapica na instituicao. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 zone osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art. 53. O servigo de hemoterapia deve possuir: I equipe profissional, constituida por pessoal técnico, administrativo e auxiliar, suficiente, competente e quallficado, sob a supervisdio do responsavel técnico. II ~ ambiente e equipamentos adequados, para que as diferentes atividades possam ser realizadas segundo as boas praticas. III — protocolo para controlar as indicagdes, 0 uso e 0 descarte dos componentes sangiiineos, IV _- manual contendo os procedimentos operacionais padréo (POP), técnicos e administrativos, revisados anualmente e acessiveis, a qualquer momento, a todos os funcionarios e de cumprimento obrigatério para todo 0 pessoal atuante. Paragrafo Unico. Os documentos escritos da garantia da qualidade devem contemplar os padroes legais de qualidade especificados nas normas técnicas; Art. 54. Todos os materiais, substncias, reagentes, insumos e demais produtos para a sade utilizados no servico de hemoterapia devem ser registrados e/ ou autorizados pela Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal; Art. 55, A transferéncia de componente de uma bolsa-satélite para a outra deve ser realizada em circuito fechado. Art. 56. © servigo de hemoterapia deve estabelecer um programa de avaliago interna da qualidade e participar de programas de avaliacdo externa da qualidade (testes de proficiéncia), para assegurar que as normas e os procedimentos sejam apropriadamente executados € que os equipamentos, materiais e reativos funcionem corretamente. Art. 57. Todo servico de hemoterapia deve ter_um sistema para a detecoio, avaliacio, prevencao, tratamento e notificacdo das complicagdes e / ou das reacdes transfusionais, ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 awe osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art. 58. © servico de hemoterapia fica obrigado a informar a Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal qualquer investigacéo decorrente de casos de soroconverséo, erros na triagem soroldgica e imunematolégica, ou outros que impliquem em risco & sate do individuo ou da coletividade. Art. 59. O transporte de hemocomponentes deve ser regido pela obedigncia as normas de biosseguranga e as exigéncias relacionadas a sua conservacao. §1° O envio de hemocomponentes deve ser acompanhado de documentacao que atenda as Tormas técnicas especificas; §2° Todos os hemocomponentes deveram ser transportados por pessoal devidamente qualificado; §3° A responsabilidade pelo transporte deve estar definida em contrato convénio; Art. 60. Os servigos de hemoterapia que distribuem sangue e seus componentes devem formalizar por escrito, com o servico receptor, um contrato, convénio ou termo de compromisso. Art. 61. Os servicos de hemoterapia devem ter um sistema de registro apropriado que permita a rastreabilidade da unidade de sangue ou do hemocomponente, desde a sua obtencao até o seu destino final. §1° Todos os registros referentes 4 doaco e a transfusio devem estar informatizados e serem convenientemente armazenados por, no minimo, 20 anos. §2° Os servicos de hemoterapia ficam obrigados a informar e fornecer, quando solicitados, dados de seus registros autoridade sanitaria. Art. 62. As unidades de hematologia e hemoterapia publicas ou privadas devem preencher e encaminhar ao drgao de Vigilancia Sanitaria e 8 Fundacdo Hemocentro de Brasilia, o mapa estatistico das suas atividades hemoterapicas, conforme modelo padronizado. §1° O Mapa previsto neste artigo deverd ser encaminhado por meio eletrénico e fisico, Conforme determinagdo do érado de Vigilancia Sanitaria em norma especifica, ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 zane osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 §2° O encaminhamento do Mapa teré periodicidade mensal, no podendo ultrapassar 0 10° dia do més subseqiiente ao informado. CAPITULO VII Estabelecimentos de Diagndsticos por Imagem e Métodos Graficos Art, 63. Os estabelecimentos de diagnésticos por imagem e meétodos gréficos, além das disposigdes referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverdio atender a legislac&o especfica. §1 Os estabelecimentos que operem com emisséo de radiacéo ionizante deverdo obedecer a0 disposto na legislac3o especifica, ficando obrigados a manter o cadastro de seus equipamentos atualizado anualmente junto Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §2° Os estabelecimentos que operem com medicina nuclear deverao obedecer ao disposto a legislac3o especifica, inclusive quanto a exigéncia de cadastro junto & Comissiio Nacional de Energia Nuclear — CNEN. §3° Aplica-se 0 disposto neste artigo aos estabelecimentos prestadores de servicos de radioterapia. §4° Quando a edificacdo estiver ligada & rede publica de coleta de esgotos, os efluentes no Poderdo ser lancados & rede sem 0 prévio assentimento do prestador de servicos de agua e esgotos. CAPITULO VIII Estabelecimentos de Assisténcia Odontoldgica Art. 64. Os locais destinados a assisténcia odontolégica, além das exig&ncias referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverao satisfazer legislagao especifica, Paragrafo Unico — Os estabelecimentos que operem equipamentos de Raios-X odontolégico deverdo obedecer ao disposto na legislagao especffica, ficando obrigados a manter 0 cadastro de seus equipamentos atualizado anualmente junto a Vigilancia Sanitaria do Distrito ww sin. gov-briSINJTArquivo.ash7is_norma_consolidado=58744 zane osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Federal. CAPITULO IX Laboratério Otico e de Prétese Odontolégica Art. 65. Os laboratérios dticos e de prétese odontolégica, além das exigéncias referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverdo satisfazet mais as seguintes: I- fontes de calor com isolamento térmico adequado; II — quando forem utilizados combustiveis em tubos ou bo! jes, deverd ser obedecida a legislacdo especifica quanto a sua localizacao; III — os gases, vapores, furnacas e poeiras deverdo ser removidos por meios adequados. IV — A rede de esgoto deve prover caixa de retencdo de gesso e outros residuos, sendo vedado seu lancamento direto na rede publica. Pardgrafo Unico. O laboratério de prétese odontoldgica que no for utilizado exclusivamente pelo cirurgiéo—dentista, nao poderd ter porta comunicante com consult6rio dentario. CAPITULO X Institutos e Clinicas de Fisioterapia e de Beleza e Congéneres, sob Responsabilidade de Profissional de Satie Art. 66. Os institutos e clinicas de fisioterapia e de beleza e congéneres, sob responsabilidade de profissional de salide, além das exigéncias referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverdo satisfazer mais as seguintes: I — A edificaco e as instalagdes devem ser projetadas de forma a possibilitar o fluxo ordenado em todas as etapas do processo e desenvolvimento das atividades, assim como a facilitar as operagdes de manutencao, limpeza e desinfeccao. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 zane ospaita vw sin gov-biSINJArauivo ash id_norma_consolado-66744 II — O acesso as instalagées devem ser controlado e independente, néo comum a outros usos, III — 0 dimensionamento da edificagio e das instalagBes deve ser compativel com todas as operacbes. IV — Deve existir separacdo entre as diferentes atividades por meios fisicos, qual seja: paredes ou divisérias lisas, de cor clara, resistentes & lavagem e ao uso de desinfetantes, a critério da autoridade sanitaria. V —Nos ambientes em que haja procedimento invasivo, deve haver lavatério exclusivo para as mos com acionamento nao manual, dotado de solucao anti-séptica, papel toalha de cor clara e lixeira acionada por pedal. CAPITULO XI Estabelecimentos que comercializam produtos éticos e produtos para satide Art. 67. Os estabelecimentos que comercializam produtos dticos e produtos para satide além das exigéncias referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverao satisfazer & legislacao especifica. CAPITULO XII Banco de Leite Humano Art, 68. O banco de leite humano, além das_exigéncias referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverd satisfazer a legislacdo especifica. Art. 69. Os estabelecimentos de que trata este Capitulo, deverdo ter entrada independente, nao podendo suas dependéncias ser utilizadas nem servir de passagem para outro local ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 25ni6 osioa13 ‘ww sno. gov-brSINJJArquivo.ashx7A_norma_consolidado=66744 Pardgrafo Unico. Dos vefculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. CAPITULO XIII Dos Estabelecimentos Veterinarios e Congéneres Art. 70. Os hospitais, clinicas e consultérios veterinarios, bem como os estabelecimentos de hospedagem e adestramento destinados ao atendimento de animals domésticos de pequeno porte, seréo permitidos dentro do perimetro urbano, em local autorizado pela autoridade competente e em conformidade com a legislacao de ocupacdo e uso do solo, desde que satisfeitas as exigéncias deste Decreto quanto aos estabelecimentos de trabalho em geral e da legislacao especifica. §1° Nos hospitais e clinicas veterindrias, os alojamentos deverdo ser individuais, localizados am recinto fechado, providos de dispositivos destinados a evitar a exalacao de odores e a propagacao de ruidos incmodos, construfdos de alvenaria, com revestimento impermeavel, Podendo as gaiolas ser constituldas com forro pintado ou material inoxiddvel, com piso removivel §2° Nos estabelecimentos de hospedagem e adestramento, os canis poderdo ser do tipo Solario individual devendo, neste caso, ser totalmente cercado e coberto por tela de arame e provido de abrigo. §3° Os canis devem ser providos de esgotos ligados a rede, dispor de agua potavel e sistema adequado de ventilacao. §4° Dos veiculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. CAPITULO XIV Das Lojas, Armazéns, Depésitos e Estabelecimentos Congéneres, Garagens, Oficinas e Postos de Servico de Abastecimento de Veiculos SECAO I Das Lojas, Armazéns, Depésitos e Estabelecimentos Congéneres ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 zone osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art. 71, As lojas, armazéns, depésitos e estabelecimentos congéneres esto sujeitos as prescrigles referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, no que lhe forem aplicdveis, como as estabelecidas na legislagao de obras vigente. Paragrafo Unico. Os estabelecimentos que trabalham com defensivos agricolas ou outros téxicos, bem como os saneantes domissanitarios, ficam obrigados a manté-los em locais isolados de forma a nao permitir a contaminacaio de produtos destinados ao consumo humano ou animal, bem como atender a legislacdo especffica. SECAO II Das Garagens, Oficinas e Postos de Servico de Abastecimento de Veiculos Art. 72. As garagens, oficinas, postos de servigos ou de abastecimento de veiculos esto sujeitos as prescrigdes referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral deste Decreto, no que lhes forem aplicaveis, bem como as restricées estabelecidas para atividade de incémodo e pelo Estudo de Impacto de Vizinhanca — EIV, quando exigido pela legislacao. §1° Os servigos de pintura nas oficinas de veiculos deverdo ser feitos em compartimento préprio, de modo a evitar a dispersdo de tintas derivados nas demais segbes de trabalho e terao aparelhamento para evitar a poluicao do ar. §2° Os despejos dos estabelecimentos abrangidos por este artigo _passaro, Obrigatoriamente, por uma caixa detentora de aria e graxa ou outro procedimento aprovado pela autoridade competente. §3° Nas garagens de conjuntos comerciais e similares destinadas a abrigar mais de 50 veiculos sera observado, rigorosamente, as condiges de renovacao do ar, que deverd ser mec&nica, a fim de se evitar a permanéncia de gases nocivos a satide. §4° Nas oficinas, borracharias, comércio de pecas e acessdrios novos e usados, depésitos de material reciclavel e outros similares, é obrigatéria a protecgio de seus materiais de forma a evitar 0 acimulo de agua e a procriacao de vetores. §5° Aplica-se 0 paragrafo anterior a todos os estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de servicos sob ago da Vigilancia Sanitaria e 0 seu descumprimento constitui infrago sanitaria, sujeitando o estabelecimento as penalidades previstas neste Decreto. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ame osioa13 \wsnj..gov.brSINJArquivo.ashxed_norma_consolidado68744 CAPITULO XV Das Lavanderias, Institutos e Saldes de Beleza, Cabeleireiros, Barbearias e Casas de Banho SECAO 1 Das Lavanderias Art. 73. As lavanderias deveraéo atender as exigéncias quanto aos estabelecimentos de trabalho em geral, e mais as seguintes: I - Possuir setores separados para que a roupa suja nao se misture a roupa limpa, em fluxo unidirecional. Il - Possuir equipamentos condizentes com a atividade pretendida, seja para o processamento de roupas de uso doméstico ou de uso coletivo institucional (motéis, hotéis, abrigos e congéneres). §1° As lavanderias deverdo atender aos dispositivos relativos ao destino e tratamento das 3guas residuais e as normas vigentes atinentes ao conforto, seguranga e salde dos trabalhadores, §2° As lavanderias deverao possuir equipamentos adequados ou locais destinados a Secagem das roupas. Art. 74. As lavanderias que prestarem servigos a estabelecimentos de satide ou de interesse a salide deverao atender as exigéncias réferentes as unidades de natureza hospitalar, atendendo legislagio especffica. Paragrafo Unico. Dos veiculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. Art. 75. € vedado o recebimento de roupas e artigos de uso em estabelecimentos de satide por lavanderias nao licenciadas para tal fim. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 zane osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 SECAO II Dos Servicos de Estética Facial, Estética Corporal, Podologia, Massagem, Depilacio, Cabeleireiros, Barbearias, Saldes de Beleza, Manicure, Pedicure e Estabelecimentos Congéneres, Sem Responsabilidade de Profissionais de Saude Art. 76. Os estabelecimentos de que trata esta seco deverio atender as exigéncias quanto aos estabelecimentos de trabalho em geral, e terao: I - Area compativel com os equipamentos em uso, a juizo da autoridade sanitaria, observados os aspectos ergonémicos e de satide do trabalhador; II — Piso revestido de material liso, lavavel e resistente; III - Paredes revestidas, até a altura do teto, de material liso, resistente, lavavel e ndo absorvente, preferencialmente de cor clara. IV - Condigdes adequadas de ventilagio e iluminagio, a juizo da autoridade sanitaria; V—Abastecimento com agua potavel canalizada; VI — Pia com bancada de uso exclusivo para higienizacdo de instrumentais e utensilios, no considerado o lavatdrio vinculado ao sanitario; §1° Nos recintos destinados aos estabelecimentos referidos neste artigo sero permitidos Outros ramos de atividades comerciais afins, desde que nao descaracterizem a atividade principal. §2° Em todos os estabelecimentos referidos nesta Secdo é obrigatéria a desinfecciio de iocais, equipamentos e utensilios, quando no forem utilizados materiais descartaveis. §3° A area destinada aos servigos de estética facial, corporal, podologia, massagem e depilagio devera ser fechada, a fim de resguardar a intimidade dos consumidores do servico; §4° 0 sanitério deveré ser provide de sablo Iiquido, papel toalha e lixeira acionada por Pedal. §5° E obrigatério 0 uso de luvas descartaveis para servicos de depilacéo de qualquer natureza, sendo vedada a reutilizacao de cera depilatoria §6° Somente poderdo ser utilizados e comercializados nos estabelecimentos abrangidos por esta secdo produtos com origem legal comprovada e que apresentem em sua rotulagem autorizagao ou registro no érgao competente. §7° O estabelecimento devera estabelecer e implementar Procedimentos Operacionais Padronizados — POP’s, para as acdes de limpeza, desinfeccdo e esterilizacio de equipamentos e instrumentais, bem como manter facil acesso dos mesmos aos Clientes won sind gov briSINUIArquvo.ashx7is_norma_consoidado=66744 zante osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 6rgaos fiscalizadores. §8° As laminas de barbear devem ser de uso Unico e devem ser descartadas em recipientes adequados, a critério da autoridade sanitaria. §9° Aplica-se aos estabelecimentos abrangidos por este artigo, no que couber, o disposto No artigo 215 deste Decreto. SECAO III Casas de Banho Art. 77. As casas de banho observarao as disposigées referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, aos institutos e saldes de beleza, no que Ihes forem aplicaveis, e mais as seguintes: I~ As banheiras sero de material adequado, aprovadas pelo érgo competente; II— Os banheiros sero revestidos com material resistente, lavavel e nao absorvente. III ~ E obrigatéria a lavagem e desinfeccéo das banheiras apés cada uso, com registro do procedimento para fins de verificacdo pela autoridade sanitaria. IV - Aplica-se aos estabelecimentos abrangidos por este artigo, 0 disposto no artigo 215 deste Decreto. TiTULO V Dos Cemitérios, Necrotérios, Velérios e Funerarias CAPITULO I Dos Cemitérios Art. 78. Os cemitérios serao implantados em locais especialmente destinados a este fim de acordo com legislacdo de ocupacdo e uso do solo e pelos projetos urbanisticos aprovados pelo drgéo competente e atendendo aos critérios fisicos, ambientais e urbanisticos exigidos ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 sone ospaita va sin gov boSINJArauivo ashx?id_no por legisiagéo dos éraios ambientais setoriais, competentes, bem como, as restigées estabelecidas para atividades de incémodo definidas em legislacao especifica, devendo atender aos seguintes condicionantes: 5 consoidado=66744 I —As areas destinadas & implantacdo de cemitérios deverdo localizar-se em terrenos com deciividade inferior ou igual a 5%; em areas preferencialmente mais altas que sua vizinhanga de modo a evitar inundacdes e sendo predominantemente constituidas por solo tipo latossolo; II - Nao sero implantados cemitérios em planicies aluviais; em dreas com solo predominantemente carsticos, que apresentam cavernas, sumidouros ou rios subterraneos e em solos predominantemente hidromérficos; II - A rea prevista para a implantagéo do cemitério deverd estar a uma distancia segura de corpos de agua, superficiais e subterraneos, de forma a garantir sua qualidade, de acordo com estudos apresentados e a critério do érgo licenciador, nao sendo permitido o uso de pocos artesianos ou pogos do tipo cacimba nas areas de entorno a jusante. IV - Os cemitérios deverao estar localizados de forma a garantir facil acessibilidade, com indicago de acessos e do sistema vidrio; V -O perimetro e o interior do cemitério deverao ser providos de um sistema de drenagem adequado e eficiente, destinado a captar, encaminhar e dispor de maneira segura o escoamento das aguas pluviais de modo a evitar erosdes, alagamentos e movimentos de terra; bem como a destinacao adequada do necrochorume por drenagem e/ou tratamento; VI - O subsolo devera ser constituido por materiais com coeficientes de permeabilidade entre 10-5 (dez a menos cinco) e 10-7 (dez a menos sete) centimetros por segundo, na faixa compreendida entre o fundo das sepulturas e 0 nivel do lencol fredtico, medido no fim da estaco de cheias conforme legislaco especifica. VII - Para permeabilidades maiores, é necessdrio que o nivel inferior das sepulturas esteja 10 (dez) metros acima do nivel do lencol freatico; VIII - A aceitacao de coeficientes de permeabilidade diferentes dos estabelecidos no item VI fica condicionada a estudos geolégicos e hidrogeolégicos, fundamentados em conjunto com a tecnologia de sepultamento empregada, os quais demonstrem existir_ uma condic3o equivalente de seguranca, pela profundidade do lencol fredtico e pelo uso e importéncia das aguas subterraneas no local, bem como pelas condigdes do projeto; IX - Internamente, o cemitério deverd ser contornado por uma faixa com largura minima de 5 (cinco) metros, destituida de qualquer tipo de pavimentacdo ou recobertura de alvenaria, destinada 4 implantacéo, de uma cortina constituida por arvores é arbustos adequados, preferencialmente de esséncias nativas, nao sendo permitido o sepultamento e 0 deposito de partes exumadas nesta faixa; X — Caso sejam plantadas drvores no interior dos cemitérios estas devero possuir raizes pivotantes, a fim de evitar a invasdo de jazigos, destruicéo do piso e tumulos ou danos as redes de agua, esgoto e drenagem; XI - Residuos sdlidos relacionados & exumacSo dos corpos tais como, urnas e material descartavel (luvas, sacos plasticos, etc.) deverdo ter, preferencialmente, o mesmo tratamento dado aos residuos sélidos gerados pelos servicos de satide, de acordo com a legislacao vigente. Se os residuos sélidos forem enterrados no préprio cemitério, deverd ser wv sin. gov.briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consolidado=58744 awe osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 usada unicamente a zona de sepultamento com recobrimento minimo de 0,50m de solo. Fica vedado 0 uso da faixa especificada no artigo IX para tal finalidade. XII - Deverao ser implantados sistemas de pocos de monitoramento, instalados em conformidade com a norma vigente, estrategicamente localizados a montante e a jusante da drea do cemitério, com relacdo ao sentido de escoamento fredtico. Neste caso, os pocos deveraio ser amostrados e as aguas subterraneas analisadas antes do inicio de operacao do cemitério para o estabelecimento da qualidade “em branco” do aqliifero fredtico, de acordo com os padrées de qualidade estabelecidos em legislacao especifica. XIII — A periodicidade de amostragem serd trimestral, atendendo aos seguintes parametros: condutividade elétrica, sélidos totais dissolvidos, dureza total, pH, cor aparente, cloretos, cromo total, ferro total, fosfato total, metais pesados, nitrogénio amoniacal, nitrogénio nitrato, coliformes totais, coliformes fecais e bactérias heterotréficas. XIV — Os laudos ficardo & disposicdo da autoridade sanitéria nos cemitérios, podendo ser requisitados a qualquer tempo. XV — os vasos ornamentais devem ser preparados de modo a n&o acumularem agua que permitam a procriacdo de vetores. XVI — O monitoramento de que trata os incisos XII e XIII sera realizado pela Diretoria de Vigilancia Ambiental da Secretaria de Estado de Satide do Distrito Federal. XVII - © monitoramento do previsto no inciso XV & de responsabilidade da administracio do cemitério, e 0 seu descumprimento constitui infracdo sanitaria, com aplicacao das penalidades previstas neste Decreto. CAPITULO II Dos Necrotérios, Veldrios, Funerarias e Estabelecimentos de Tanatopraxia e Somatoconservacao. Art. 79, Os necrotérios e velérios deverao satisfazer as seguintes exigéncias: I- Os necrotérios e veldrios deveréo manter distancia minima de 50m dos terrenos vizinhos; Os veldrios dever&o ser ventilados e iluminados e disporem, no minimo, de sala de , compartimento de descanso e instalagdes sanitarias; III ~ As paredes dos necrotérios e veldrios deverdo revestimento liso, resistente e lavavel, até a altura do teto; IV - 0 piso dos necrotérios sera revestido de material liso, resistente e lavavel e devera ter ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ame osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 declividade para escoamento das dguas de lavagem; V -as mesas dos necrotérios serao constituidas de material resistente, liso, impermedvel e lavavel, aprovadas pela autoridade sanitaria, tendo as de necropsia forma tal que facilite 0 escoamento dos liquidos, que terdo destino adequado. Art. 80. As funerdrias e estabelecimentos de tanatopraxia e somatoconservacdo deverio satisfazer as seguintes exigéncias: §1° As funerdrias deverao atender a legislac3o vigente, mantendo atualizado seu cadastro junto aos orgaos competentes. §2° Dos veiculos funerarios sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §3° Os estabelecimentos que prestam servicos de tanatopraxia e somatoconservacio séio Obrigados a licenciamento perante a Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal, nos termos de norma prépria. §4° E vedada a prestacao dos servicos previstos no paragrafo anterior em estabelecimentos No licenciados para tal atividade. §5° Aplica-se aos residuos dos estabelecimentos abrangidos por este artigo os mesmos critérios de gerenciamento dos residuos de servicos de sauide. TITULO VI Do Saneamento da Zona Rural Art. 81. Na drea rural, as construgdes de qualquer tipo e para qualquer fim, obedecerao as normas especificas. Paragrafo Unico. As construgdes que se destinam a exploraco de atividades comerciais e/ou industriais deveréo obedecer, também, as prescrigies referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral, no que Ihes forem aplicaveis. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 sane osioa13 \w.snj..gov.brSINJArquivo.ashxe_norma_consolidado=08744 TITULO VII Dos Locais de Recreacéo, Acampamentos e Piscinas CAPITULO I Das Piscinas e dos Clubes Recreativos SECAO 1 Disposigées Gerais Art. 82. Além da exigéncia de aprovacao do projeto pelos érgaos competentes, para efeito de construcao ou reforma, nenhuma piscina localizada na area do Distrito Federal, poderd ser utilizada sem prévia aprovacdo pela Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §1° O termo “PISCINA”, para efeito deste Decreto, abrange a estrutura destinada a banhos, praticas de esportes aquaticos, realizagao de atividades terapéuticas e/ou de Teabilitacdo, bem como os respectivos equipamentos de tratamento de dgua, casa de bombas, filtros & outros acessérios, vestidrios e todas as demais instalacdes que se relacionam com o seu Uso e funcionamento. 2° E assegurado a Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal, quando no desempenho de suas jungées fiscalizadoras, o livre acesso as piscinas e suas dependéncias, para colheita de améstras e verificaco do cumprimento das exigéncias deste Decreto. Art. 83. As piscinas so classificadas em sete categorias: I — Piscina Residencial: piscina construfda em lote residencial, para utilizacio por seus ocupantes; II — Piscina Condominial: piscina construida em lote residencial de habitacdo coletiva, com uma ou mais edificagdes, para utilizagao por seus ocupantes; III — Piscina de Uso Restrito: piscinas de hotel, motel similares, para uso de seus héspedes; IV ~ Piscina de Uso Controlado: piscinas coletivas de cubes, escolas, entidades, associacies, academias esportivas e similares, inclusive as utilizadas para eventos, com’ ou sem fins lucrativos; V — Piscina de Uso Aberto: piscinas pUblicas, de acesso franqueado ao ptblico em geral. VI - Piscina de Uso Terapéutico: piscina instalada em estabelecimentos assistenciais & ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 sane osioarsa ‘www sin gov beiSINJJArquiveashx2%id_norma_consoldado-65744 satide, academias e estabelecimentos similares, destinadas exclusivamente para a atividade de reabilitagao ou estimulagao em ambiente aquatico, VII — Piscina de Agua Corrente: aquelas que so abastecidas por fontes naturais e que deverdio atender as exigéncias da legislacao especffica em vigor, exceto o que preceitua os artigos referentes ao tratamento da agua. §1° As piscinas classificadas como residenciais ficam excluidas das exigéncias deste Decreto. §2° Nao s&o classificadas como piscinas os tanques de banho, as banheiras de hidromassagem e similares em uso por motéis e similares. §3° No caso previsto no pardgrafo anterior, o estabelecimento deverd obrigatoriamente oceder ao esgotamento e desinfeccado dos tanques de banho, banheiras de idromassagem € similares apés cada uso, com registro dos procedimentos realizados sempre disponivel para verificac3o pela autoridade sanitaria. Art. 84. As piscinas tero equipamento para recirculacdo e tratamento de dgua. §1° A maquinaria e os equipamentos das piscinas deverao permitir a recirculagéo de todo 0 volume de agua. a — Para as piscinas de area superior a 50m2 deve haver, no minimo, 3 (trés) recirculacées diarias. b = Para as piscinas de drea inferior 2 50m? deve haver, no minimo, 4 (quatro) recrculacGes dria. §2° A taxa de filtragio seré definida em norma especifica, §3° 0 sistema de recirculacdo tera dispositive de medicio que permita a verificacdo da Vario e da taxa de filtracio. §4° Excluem-se da exigéncia deste artigo as piscinas de agua corrente. SECAO II Da Construgao Art. 85. Toda piscina deverd ser projetada, construida e equipada de modo a facilitar_ sua manutengéo, acessibilidade, seguranca e ‘permitir a operacéo em condigées sanitarias ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ase osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 satisfatérias, observadas, ainda, as seguintes exig€ncias; I - ser isolada da érea de transito dos expectadores, com alambrado de, no minimo, 1,20m (um metro_e vinte centimetros) de altura, devendo possuir porto de acesso, com, no Minimo, 1,20 (um metro e vinte centimetros) de largura, com abertura para 0 exterior, placa indicativa de saida de emergéncia e acesso para pessoas com necessidades especiais, rampa de acesso para cadeira de rodas, néo sendo permitida a colocacio de mesas, cadeiras, espreguicadeiras e outros objetos que caracterizem obstaculos no local; II ~ O revestimento do passeio, que circunda o tanque da piscina e que é limitado pelo alambrado, devera ser de material antiderrapante e com declividade oposta ao tanque de modo a facilitar 0 escoamento das aguas pluviais e de excesso, sendo o sistema dotado de ralos que nao permita o refluxo das aguas jé utilizadas, a critério da autoridade sanitaria, sendo vedado 0 uso de materiais que possam configurar em fonte de retencao de umidade ou sujidades; III - Apés 0 acesso destinado as pessoas com necessidades especiais, deverd existir sinalizacao padrao no piso, destinada as pessoas com deficiéncia visual, indicando a entrada No tanque da piscina pela parte mais rasa (escada ou rampa de acesso); IV — Na parte interna, ao longo de todo alambrado deverd ser instalado corrimo que servira de apoio as pessoas com dificuldades motoras; V ~As piscinas destinadas a adultos deverdo ser isoladas das piscinas infantis por meio de alambrado com altura minima de 1,20m; VI — O acesso ao tanque das piscinas por pessoas com necessidades especiais, quando existente, devera ser feito por rampa, escada dotada de corrimao ou outro dispositivo, a critério da autoridade sanitdria, igualmente protegido por guarda—corpo, construido ‘de forma a no constituir obstdculo nas partes imersas do tanque da piscina; VII — As entradas de agua de retorno dos filtros ser&o distribuidas em todo o perimetro da piscina, em distancia maxima de 6m (seis metros) entre si, com pressao uniforme, VIII - As saidas - ralos de fundo — sero instaladas na parte mais profunda do tanque, devendo permitir 0 completo esgotamento da agua, observada a seguranca dos banhistas; IX — O revestimento interno sera de material resistente, liso e impermedvel. X—A taxa de declividade do fundo nao poderd exceder a 7% (sete por cento) por metro, sendo vedadas mudancas bruscas até a profundidade de 1,80m (um metro e oitenta centimetros). XI - E vedada a instalagdo de degraus ou obstaculos nas partes imersas dos tanques, exceto nas piscinas classificadas como terapéuticas. XII = Os pontos de suprimento de dgua da piscina e do lava-pés deverdo situar-se a uma altura minima de 15 cm (quinze centimetros) acima do nivel maximo de cada tanque, vedada a interconexdo com a rede publica de abastecimento, garantindo a seguranca e a integridade dos usuarios. XIII - Os sistemas de esvaziamento dos tanques da piscina e do lava-pés ndo deverdio ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 s0nt6 osioa13 ‘ww sno. gov-brSINJJArquivo.ashx7A_norma_consolidado=66744 permitir a comunicacéo direta com a rede de esgoto, garantindo a seguranca e a integridade dos usuarios. XIV — Nos pontos de acesso 8 piscina ser instalado sistema para banho prévio, ducha flexivel e manuseavel e lava-pés. a - O sistema para banho prévio deve ser de uso obrigatério e isolado do tanque do lava~ pés, nao permitindo o escoamento da gua para a piscina. b—0 lava-pés deve ter a dimenstio minima de 3,0m (trés metros) de comprimento, 30cm (trinta centimetros) de profundidade, 80cm (oitenta centimetros) de largura, com profundidade util de 20cm (vinte centimetros) delimitada por extravasor fladraoy, de modo a obrigar o banhista a percorrer toda a sua extensao. c— A ducha flexivel e manusedvel sera instalada fora do sistema de banho prévio, contando com sistema coletor com declividade suficiente para permitir o rapido escoamento da agua e placa explicativa de sua utilidade, permitindo a acessibilidade da pessoa com necessidades especiais; d — Nao se aplicam as alineas “a” e "b” as piscinas condominiais, de uso restrito e de uso terapéutico, devendo ser instalada ducha convencional nesses locais. XV = Os tanques das duchas, chuveiros e lava-pés tero suas paredes internas revestidas de material liso, bem como piso de material antiderrapante. XVI — No tanque do lava-pés deverd ser mantido teor de cloro residual entre 2,0 (dois) e 2,5 (dois e meio) mg/l (miligramas por litro); XVII 5 A instalagéo eldtrica das pischas deverd ser projetada e executada de forma a néo acarretar perigo ou risco aos banhistas, expectadores e ao pubblico em geral; XVIII — Nenhuma piscina podera ser utilizada, sem que esteja presente um salva-vidas habilitado e que disponha dos minimos recursos necessérios para prestar os primeiros socorros, observada a legislacao pertinente; XIX - A casa de maquinas, para abrigo dos equipamentos de tratamento de dgua das piscinas, deverd ser construida de modo a permitir a operacdo e manuteng3o dos mesmos em condigdes que garantam conforto e seguranca para o operador, observando: a — Faixa livre de 1m (um metro) na area de operacao e altura minima de 2 metros; b— Acesso através de escada padro, larga e fixa, respeitadas as normas técnicas, c— Ventilaco e iluminago apropriadas, XX — A instalacdo de trampolins ou plataformas de altura inferior a 3m (trs metros) e entre 3m (trés metros) e l0m (dez metros) s6 sera permitida em pontos correspondentes a profundidade de 3m (trés metros) a 5m (cinco metros), respectivamente; XXI - As piscinas cobertas ou internas deverdo ser providas de dispositivos que assegurem adequada ventilacéo e iluminacéo, respeitada a integridade fisica dos usuarios; ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ame

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