O primeiro poema da obra "Aluga-se um Cérebro Revoltado", composta de quatro livros, sendo o primeiro "Amazônia Destruída", seguido pelo livro escrito em dois dias denominado "Sete", o terceiro livro escrito em sete semanas denominado "Dois" e por fim o quarto livro, chamado "Um Escrito Surrealista & Lembranças de Charles Manson". Cruz Algema & Fuzil é um tipico poema marcante do poeta, sendo indispensável sua leitura.
O primeiro poema da obra "Aluga-se um Cérebro Revoltado", composta de quatro livros, sendo o primeiro "Amazônia Destruída", seguido pelo livro escrito em dois dias denominado "Sete", o terceiro livro escrito em sete semanas denominado "Dois" e por fim o quarto livro, chamado "Um Escrito Surrealista & Lembranças de Charles Manson". Cruz Algema & Fuzil é um tipico poema marcante do poeta, sendo indispensável sua leitura.
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O primeiro poema da obra "Aluga-se um Cérebro Revoltado", composta de quatro livros, sendo o primeiro "Amazônia Destruída", seguido pelo livro escrito em dois dias denominado "Sete", o terceiro livro escrito em sete semanas denominado "Dois" e por fim o quarto livro, chamado "Um Escrito Surrealista & Lembranças de Charles Manson". Cruz Algema & Fuzil é um tipico poema marcante do poeta, sendo indispensável sua leitura.
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É minha fé que o cristianismo encarcera Que distâncias percorreriam as entrelinhas do Destino, cruzando cabeças, moicanos, latinhas amassadas pra fumá pedra, cascas de banana, maricas resinadas? Que narguilê borbulhante, redigirá o caminho pérfido de nossas moradas? Quantos esgotos desembocarão neste rio? Quanta merda beberão pela torneira? Quantas gotas de sangue tirarão do índio? Quantos alcorões serão necessários para exterminar a raça humana? Cruz, Algema & Fuzil Quando passaremos a esmaltar o cromossomo da vergonha em negro sacrificando a virtude do orgulho para vermos que não somos nada? Baixe o sol aqui em meu ouvido, na lavanderia é seguro, a lua é minha, patentearei esta ou outra via láctea, deixa o punk e o squat, não se desculpe, não durma demais Quando levitaremos nossas estrelas? Sussurre para a incompreensão Volte pra vida Para vermes que não somos nada Ver-me agora seria impossível Virei este vapor de chaleira Chaminé de usina viciado em nicotina Não quero ver-me o que sou O padre o soldado o político Sou o ódio do guerrilheiro Causa & Redenção Quem articulará o desafio da paz? O gol contra da razão pregado na parede, te faz tremer, te traz alívio - mas você já está ciente que a cruz é a castração dos instintos, o fuzilamento do espírito, a vida encarcerada Quem trará a luz para nossos dias? Há muito deixei de ser faísca, para ser raio, tudo faz parte de mim
Emerson Ehing, Aluga-se um Cérebro Revoltado, Livro 1, Amazônia Destruída