As memórias de Casanova. Eu vejo a noite cair, Algumas janelas que se iluminam na rua. Numa delas uma jovem lê Junto ao vidro. Há muito tempo que não ergue os olhos, Mesmo com a escuridão a chegar.
Enquanto ainda há um resto de luz,
Desejo que ela levante a cabeça, E eu consiga ver-lhe a cara Que já consigo imaginar, Mas o livro deve ser intrigante. Além disso, que silêncio, Cada vez que volta uma página, Consigo ouvir o meu pai, que também volta uma, Como se eles lessem o mesmo livro.