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Pontos cr ticos de uma fun c ao

Ao estudarmos uma fun ca o real queremos sempre obter o m aximo de informa c oes poss veis para compreendermos seu comportamento em determinados intervalos de n umeros reais. Uma das formas de entender uma fun c ao e o esbo co de seu gr aco, mas para tal de extrema import precisamos de informa c oes que nos ajudem a esbo ca -lo. E ancia que conhe camos os intervalos onde a fun ca o e crescente ou decrescente pois o esbo co de um gr aco de uma fun ca o e, em muitos casos, a melhor maneira de decifr a-la em qualquer que seja o ramo do conhecimento (F sica, Biologia, Qu mica, Engenharia, etc.) e principalmente na pr opria Matem atica. Recordemos que uma fun ca o f (x) e crescente sobre um intervalo I R se x1 < x2 , com x1 , x2 I , implica f (x1 ) < f (x2 ); analogamente, e decrescente se x1 < x2 implica f (x1 ) > f (x2 ).

Uma forma de sabermos quando f (x) e crescente ou decrescente em determinado intervalo e o sinal da derivada. Se f (x) > 0 sobre um intervalo I , dizemos que f (x) e crescente sobre I ; se f (x) < 0, ent ao dizemos que f (x) e decrescenter sobre I . Sendo f (x) uma fun ca o qualquer, ent ao gracamente tem-se:

Analisando o gr aco da fun c ao acima tem-se nitidamente que para passarmos de crescente para descrescente ( e vice-versa) sempre existe um ponto no qual o coeciente angular da reta e zero e tal ponto pode assumir (ou n ao) um valor de m aximo ou m nimo local (ou mesmo global) da fun ca o. Esses pontos, nos quais s ao solu ca o da equa ca o f (x) = 0 (ou mesmo quando n ao est a denida f (x) nestes pontos), s ao ditos de pontos cr ticos e, os valores que a fun ca o f (x) assume nestes pontos s ao chamados de valores cr ticos de f (x). importante salientar que um ponto cr E tico n ao e necessariamente um valor de m aximo ou de m nimo da fun c ao. Por exemplo, a fun ca o f (x) = x3 possui um ponto cr tico na origem no entanto ele n ao e um ponto de m aximo e t ao pouco um de m nimo.

Assim, para estudar o comportamento de uma fun c ao a partir do esbo co de seu gr aco e preciso conhecer os pontos cr ticos dela, suas ra zes al em de compreender o que claro que n pode acontecer com a fun ca o quando tende ao innito, se for o caso. E ao vamos abrir m ao do entendimento anal tico de uma fun c ao, no entanto saber esbo car o gr aco pode muitas vezes simplicar seu estudo e abrir portas para an alises mais avan cadas. UEPA 2
Prof. Osmar Borges

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