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A quem se ama Sinto, sim de ti saudade.\ Resvalo Como quem se perde da prpria mo.

\ E, em desalento, como hei de neg-lo\ Que ganho, qual de teu ser um regalo\ Coisas que austeras\, firmes, fixas so\ naqueles tempos: era um s meu ego, nada a me chamar, nada a me trair. Era tal qual rocha o meu sossego\ Onde aguas vinham seu sussuro\ extrair. Mas rasgando da primavera o pano, Algo h me derribando devagar Daquele obscuro e inconsciente ano. Algo est minha vida a entregar, Infeliz, clida, nas mos de algum Que no sabe o que fui ainda ontem.

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