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Ciclo hidrológico

A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a
atmosfera, entre os quais existe uma circulação contínua, o ciclo da água ou ciclo hidrológico. Este ciclo é responsável
pela renovação da água no planeta.
O movimento da água no ciclo hidrológico é mantido pela energia solar e pela gravidade.
Na atmosfera, o vapor de água que forma as nuvens pode transformar-se em chuva, neve ou granizo dependendo das
condições climatológicas. Essa transformação provoca o fenómeno atmosférico ao qual se chama precipitação.
A ciência que estuda o ciclo hidrológico é a Hidrologia e seus principais especialistas são os engenheiros hidrólogos,
formados em um ramo da engenharia hidráulica ou engenharia hídrica.

Assoreamento

Assoreamento é a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos quaisquer, de um estuário, rio, ou canal. Pode ser causador
de redução da correnteza ou por simplismente ação humana com as hidreletricas(barragens).
No Brasil é uma das causas de morte de rios, devido à redução de profundidade. Os processos erosivos, causados pelas
águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos, desagregam solos e rochas formando sedimentos que serão
transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento.
O assoreamento é um fenômeno muito antigo e existe há tanto tempo quanto existem os mares e rios do planeta, e este
processo já encheu o fundo dos oceanos em milhões de metros cúbicos de sedimentos.
Porém o homem vem acelerando este antigo processo através dos desmatamentos, que expõe as áreas à erosão, a
construção de favelas em encostas que, além de desmatar, tem a erosão acelerada devido à declividade do terreno, as
técnicas agrícolas inadequadas, quando se promovem desmatamentos extensivos para dar lugar a áreas plantadas, a
ocupação do solo, impedindo grandes áreas de terrenos de cumprirem com seu papel de absorvedor de águas e
aumentando, com isso, a potencialidade do transporte de materiais, devido ao escoamento superficial e das grandes
emissões gasosas.
O assoreamento não chega a estagnar um rio, mas pode mudar drasticamente seu rumo. O assoreamento pode acabar com
lagos.
A deposição de sedimentos em reservatórios é um grande problema no Brasil, pois a maioria da energia consumida vem
de usinas hidroelétricas. No caso da Usina hidrelétrica de Tucuruí, por exemplo, foi calculado em 400 anos o tempo
necessário para o assoreamento total do reservatório da barragem.
Apesar de não "matar" os rios, o assoreamento pode aumentar o nível de terra submersa e ajuda a aumentar os níveis das
enchentes.

zee
De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os países costeiros têm direito a declarar uma
zona económica exclusiva (ZEE) de espaço marítimo para além das suas águas territoriais, na qual têm prerrogativas na
utilização dos recursos, tanto vivos como não-vivos, e responsabilidade na sua gestão.
A ZEE é delimitada por uma linha imaginária situada a 200 milhas marítimas da costa. A ZEE separa as águas nacionais
das águas internacionais ou comuns. Dentro da sua ZEE cada estado goza de direitos. Alguns exemplos: Direito à
exploração dos recursos marítimos; Direito à investigação científica; Direito a controlar a pesca por parte de barcos
estrangeiros.

Maritimidade e continentabilidade

Maritimidade é a capacidade das águas oceânicas de conservar calor por um período maior que as áreas continentais, e
influencia diretamente no clima das regiões costeiras.
A retenção de calor nas águas oceânicas atinge grandes profundidades. Tal fato faz com que as temperaturas permaneçam
altas, uma vez que o processo de resfriamento do calor retido no período diurno acontece de forma lenta.
Uma característica de áreas influenciadas pela maritimidade é que a temperatura em períodos noturnos não diminui de
forma significativa se comparada às temperaturas do período diurno (amplitude térmica).
As regiões próximas de mares e oceanos de clima temperado não enfrentam invernos tão rigorosos se comparados aos de
áreas de mesma característica climática, mas que se encontram longe da costa.
Continentalidade corresponde às áreas continentais influenciadas pelo aquecimento e resfriamento da superfície terrestre.
Durante a noite todo o calor absorvido durante o dia é perdido muito rápido para a atmosfera. Desse modo, as
temperaturas noturnas são mais baixas em relação ao dia, aumentando assim a amplitude térmica.
Importância econômica dos oceanos e mares

Os oceanos são locais de passagem, de contatos comerciais e culturais e também fontes de recursos bastante
diversificados. A tradicional atividade pesqueira e a extração do petróleo têm se verificado de forma cada vez mais
intensa. Em função da importância econômica dessas riquezas, a exploração dos espaços marítimos constitui, cada vez
mais, objeto de competição internacional. Em várias regiões do mundo ocorrem disputas de soberania sobre áreas
oceânicas.
A importância econômica desse oceano se deve à riqueza de suas zonas pesqueiras e ao volume da navegação comercial:
grande parte do tráfico marítimo mundial se realiza pela rota atlântica, sobretudo no Atlântico norte, entre a Europa e a
costa leste americana. Além disso, trinta dos cinqüenta portos mais importantes do mundo encontram-se no Atlântico.
Resumidamente:
A Importância econômica dos oceanos e mares: vida, meios de transporte, higiene, alimentação (maricultura, pesca,
extrativismo)

Relevo submarino
Os oceanos, assim como o continente, possuem relevo, ou seja, irregularidades na superfície. O estudo sobre o
relevo submarino teve início somente em meados do século XIX, no entanto, a busca com maiores resultados ocorreu
apenas após a década de 40, quando existiam tecnologias e técnicas para uma melhor compreensão das informações
coletadas.
A partir de diversas pesquisas ficou constatado que no fundo dos oceanos existem várias formas de relevo, porém
as principais são:
- Planalto continental: corresponde a uma zona de transição entre a massa continental e o fundo dos oceanos, a
declividade entre os pontos é modesta, o relevo possui 70 quilômetros e 200 metros de profundidade.
- Ilhas oceânicas: são pequenas extensões de terras emersas que se formam no fundo dos oceanos e se afloram na
superfície.
- Talude continental: área de alta declividade muito estreita, esse tipo de relevo tem início a 200 metros de profundidade e
pode atingir aproximadamente 2.000 metros.
- Bacia oceânica: área sedimentar que se encontra em regiões profundas do oceano com profundidade que oscila entre
2.000 a 5.000 metros e relevo suave.
- Fossas marinhas: áreas profundas dos oceanos que podem atingir 8.000 metros.
- Cadeias oceânicas: As maiores cadeias de montanhas do mundo estão localizadas no assoalho oceânico.

Vazão dos rios


A impermeabilização do solo também provoca enxurradas nas encostas, em chuvas intensas. Tais torrentes elevam
rapidamente a vazão dos rios e podem causar inundações repentinas. Em uma área com pluviosidade anual de 1.500mm,
o volume de água que deixa de se infiltrar pode atingir 7,5 milhões de litros em cada hectare (10.000m2) de encosta
desmatada. Isso reduz o abastecimento dos rios pelas nascentes e afeta também a vegetação, porque o solo fica menos
úmido.
A vazão dos canais fluviais também é afetada pela impermeabilização da superfície.
a vazão dos canais de primeira ordem cresce à medida que se afastam da nascente, acumulando a água drenada do lençol
freático ao longo da calha do córrego. A vazão muito fraca junto às nascentes não remove os sedimentos depositados nos
canais pela erosão das encostas, o que pode levar à sua extinção. Algumas pessoas acreditam que os canais sumiram
porque as chuvas teriam diminuído neste século, mas dados históricos da precipitação nas duas áreas estudadas revelam
anos e décadas mais secos ou mais úmidos, mas em média a quantidade atual de chuvas não difere muito da do início do
século.
As alterações nos fluxos de água no solo decorrentes do desmatamento geram problemas antagônicos: primeiro a redução
da vazão regular dos rios e depois as enchentes. A vazão cai por causa da impermeabilização dos solos e afeta, nas épocas
de seca, desde o abastecimento urbano de água até a navegabilidade de alguns rios. O solo impermeabilizado também
causa, durante as tempestades, enxurradas nas encostas, aumentando o volume dos rios, que transbordam e produzem as
enchentes.

IV - A escavação do leito de um caminho de que os requerentes têm a posse realizada voluntariamente por uma máquina
escavadora constitui ação violenta.
Uma outra explicação para os baixos teores de matéria orgânica é que esse material coletado é, em grande parte,
proveniente do processo de lavagem do solo/sedimento que é realizado no processo de garimpagem. Nessa etapa é feita
uma escavação do leito do rio que, através de uma bomba, é drenado para as camas de decantação. Nesse processo, a
argila e muita matéria orgânica são arrastadas para o leito do rio.

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