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CONSTITUICAO E CODIGOS ANOTADOS. Weslei Machado Marcos Carvalhedo CODIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO PELAS BANCAS EXAMINADORAS Coordenacgo Vicente Paulo Marcelo Alexandrino 4, Ga EpiroRa METODO SAO PAULO vr ies © EDITORA METODO Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Rua Dona Brigida, 701, Vila Mariana ~ 04111-G81 - Sao Paulo - SP Tel.: (11} 5080-0770 / (24) 3543-0770 Fax: (11) §080-0714 Visite nosso site: www.editorametodo.com.br metodo@grupogen.com.br Gapa: Rafael Molotievschi CIP-BRASIL, CATALOGAGAO NA FONTE. SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ. Mi350 Machado, Westei Cédigo de Proceso Civil anotado pelas bancas examinadoras : GESPE, FOC, ESAF, entre outras / Weslei Machado, Marcos Carvalhedo ; coordenago Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino. - Rio de Janeiro : Forense; S40 Paulo : METODO, 2011. (Constituigao © Cédigos anotados) Inclut bibHiografia ISBN 978-85-309-3297-8 4. Brasil, [Cédigo de Proceso Civil (1973)]. 2. Proceso Civil ~ Brasil - Problemas, questdes, exeroicios. 3. Serviga plthtico - Brasil - Concursos. 1. Carvathedo, Marcos. il. Titulo. I. Série. 10-3046, ‘COU: 347.91/.95(81) A Editora Método se responsabiliza pelos vicios do produto no que conceme a sua ediggo (impressdo @ apresentaco a fim de possibilitar ao consumidor bem manused- -4o € lé-lo). Os vicios relacionados a atualizagao da obra, aos conceitos doutrindrios, as concepgies ideolégicas e referéncias indevidas sdo de responsabilidade do auior elou atualizador. Todos os direitos reservados. Nos termos da Lei que resguarda os direitos autorais, & proibida a reprodugao total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, inclusive através de processes xerogréfices, fotocdpia @ gravago, sem permissao por escrito do autor e do editor. Impresso no Brasil Printed in Brazil 20114 AGRADECIMENTOS A Deus, que a cada dia tem nos acompanhado € nos auxiliado nessa jornada. As nossas esposas, pela paciéncia, carinho e dedicagéo. A vocé, leitor, que esta contribuindo para c aprimoramento continuo desta série. Aos nossos coordenadores, pela experiéncic que nos tém proporcionado. Weslei Machado Marcos Carvalhede “Bem-aventurados os que trilham com integridade 0 seu caminho, os que andam na lei do Senhor! Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, que o buscam de todo o coragéo, que nao praticam inigitidade, mas andam nos caminhos dele!” (Salmos 119) Weslei Machado “Nossas dividas sGo traidoras e nos fazem perder 0 que, com fregiiéncia, poderiamos ganhar por simples medo de arriscar.” (William Shakespeare) Marcos Carvalhedo APRESENTACAO “Cédigo de Processo Civil Anotado pelas Bancas Examinadoras” é uma obra que pode ser definida como um facilitador do estudo do Direito Processual Civil, sobretudo do Cédigo de Processo Civil, direcionada aqueles que almejam obter aprovagao em concursos publicos para os cargos de nivel médio e superior, Em razio da farta jurisprudéncia ¢ doutrina que acompanham as questées de concur~ sos publicos, o trabalho alcanga também alunos e professores dos cursos da area juridica ¢ demais operadores do Direito que, por algum motivo, tenham interesse sobre o assunto, E cedigo que as provas de concursos piblicos exploram apenas uma parte do seu edital, e nem poderia ser diferente, diante da extensio do contetido nele contido. O problema que vem 4 tona a partir dessa constatagdo se situa na difi- culdade do estudante em identificar, com antecedéncia, qual parte do edital ser4 mais cobrada ¢ como as questées serdo formuladas, para dai centrar seus esforgos. Para resolver esse problema, a metodologia adotada neste trabalho n&o repete o que ordinariamente se vem apresentando nos livros para concursos piblicos; aqui se parte do problema, que se consubstancia nas questes de provas de concursos anteriores, as quais sdo sistematicamente encaixadas no texto legal, primeiro as corretas, depois as incorretas, todas organizadas por banca examinadora e em ordem decrescente do ano de realizagéo do concurso, acompanhadas de doutrina e jurisprudéncia atualizadas. O produto final desse trabalho se revela em um quadro completo de estudo que possibilita ao estudante identificar quais sdo, como sao elaboradas e onde es- tio as respostas para as principais questées de concursos publicos realizados nos Ultimos trés anos no Brasil. A seguir, os detalhes dessa metodologia: + Mais de 1.500 questes de concursos piiblicos; * Somente esi%o colacionadas questties de concursos realizados a partir de 2007; * As questdes esti dispostas de acordo com o respectivo artigo, parigrafo, inciso ou alinea do documento legal; + Primeiro as questdes corretas, depois as incerretas; * Nas questées incorretas, 0 trecho incorreto encontra-se DESTACADO EM SUBLINHADO; + As questées esto dispostas observando a seguinte ordem: primeiro questées do CESPE (em ordem decrescente do ano de realizago do concurso), apdés, questées da FCC e, somente depois, questdes de outras bancas; * Caso o artigo da lei n&o seja por si sé suficiente para compreensto da questéo nele inserida, haverd, tanto nas questées corretas quanto nas incorretas, respectivamente, jurisprudéncia e/ou doutrina que esgote o assunto; + Caso a questZo ou até mesmo o artigo tenha relagZo com alguma simula, esta estar’ disposta logo abaixo do rol de questées. Se a referéncia se fizer com uma questo especifica, ao final desta constara a expresso “ver também simula XX”; + Caso a questic tenha relagdo com alguma legislagao extravagante, esta também estara disposta abaixo do rol de questes, ou, se houver stimula, abaixo desta. Se a legislagao extravagante se referir a alguma questio especifica, ao final desta constara a expressio “ver também Lei XX”; * Considerando a existéncia de assuntos relacionados aos ramos do Direito, mas que n&o estejam explicitamente dispostos nos referidos documentos legais, haver4, ao final do capitulo que com ele tenha uma maior aproxi- magdo didatica, o que se denominou “Tema Correlato”, no qual o assunto serd tratado, observando a férmula de disponibilizagao j4 descrita. Em linhas gerais, 0 objetivo e a metodologia da obra est&o explicitados. O que se espera agora é a colaboragdo, com criticas e sugestdes, de todos os seus leitores, para que haja um continuo e crescente aperfeigoamento do seu conteiido. Os Autores SUMARIO LEI N.° 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 197: LIVRO I - DO PROCESSO DE CONHECIMENTO .. TITULO I - DA JURISDICAG E DA ACAO CAPITULO I - Da Jurisdigao..... CAPITULO I - Da Ago... TITULO I - DAS PARTES E DOS PROCURADORES.. CAPITULO I — Da Capacidade Processual..... CAPITULO I — Dos Deveres das Partes ¢ dos seus Procuradores. CAPITULO I ~ Dos Procuradores... CAPITULO IV — Da Substituigde das Partes e dos Procuradore: CAPITULO V - Do Litisconsércio ¢ da Assisténcia CAPITULO VI — Da Intervengdo de Terceiros.... TITULO IM - DO MINISTERIO PUBLICO... TITULO IV - DOS ORGAOS JUDICIARIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTICA... CAPITULO I — Da Competéncia CAPITULO II ~ Da Competéncia Internacional CAPITULO, III — Da Competéncia Interna. CAPITULO IV — Do Juiz CAPITULO V — Dos Auxiliares da Justiga. TITULO V — DOS ATOS PROCESSUAIS.. CAPITULO I - Da Forma dos Atos Processuais ... CAPITULO il ~ Do Tempo e do Lugar dos Atos Processuai: CAPITULO Il — Dos Prazos.... CAPITULO V — Das Nolidades .. CAPITULO VI - De Outros Atos Processuais TITULO VI - DA FORMACAO, DA SUSPENSAO E DA EXTINCAO DO PROCESSO... . CAPITULO I — Da Formagao do Processo 143 CAPITULO Dl ~ Da Suspensiio do Proceso. . 144 CAPITULO Ill ~ Da Extingo do Processo... 148 TITULO VI - DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO 156 CAPITULO 1 ~ Das Disposigdes Gerais CAPITULO II ~ Do Procedimento Ordinéri CAPITULO III — Do Procedimento Sumario TITULO VIN ~ DO PROCEDIMENTO ORDINARIO CAPITULO I ~ Da Petig&o Inicial. CAPITULO Il - Da Resposta do Réu CAPITULO Ill — Da Revelia. CAPITULO IV ~ Das Providéncias Preliminares. ~ 191 CAPITULO V ~ Do Juigamento Conforme o Estado do Process CAPITULO VI — Das Provas.. . 194 CAPITULO VH — Da Audiéncia.... . 222 CAPITULO VII — Da Sentenga ¢ da Coisa Julgada. . 226 CAPITULO IX ~ Da Liquidagio de Sentenga (Inclufdo pele Lei n 11.232, de 2005).... . 236 CAPITULO X — Do Cumprimento da Sentenga (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) . TITULO IX ~ DO PROCESSO NOS TRIBUNAIS. CAPITULO I - Da Uniformizagio da Jurisprudéncia CAPITULO II ~ Da Declaragiio de Inconstitucionalidade . CAPITULO III — Da Homologaco de Sentenga Estrangeira. CAPITULO IV ~ Da Ago Resciséria... TITULO X - DOS RECURSOS... CAPITULO I ~ Das Disposigdes Gerais CAPITULO I~ Da Apelagao . CAPITULO III ~ Do Agravo (Redagao dada pela Lei n.° 9.139, de 1995) CAPITULO IV — Dos Embargos Infringente CAPITULO V ~ Dos Embargos de Declaragfio... . 251 . 252 254 265 284 290 LIVRO I ~ DO PROCESSO DE EXECUCAO CAPITULO Vi — Dos Recursos para o Supremo Tribunal Federal e 0 Superior Tribunal de Justiga (Redagao dada pela Lei n.° 8.950, de 1994)... CAPITULO VI ~ Da Ordem dos Processos no Tribunal. TITULO I - DA EXECUCAO EM GERAL CAPITULO I ~ Das Partes. CAPITULO Il - Da Competéne’ CAPITULO III — Dos Requisitos Necesséi Execugio. CAPITULO IV — Da Responsabilidade Patrimonial CAPITULO V ~ Das Disposigdes Gerais..... . CAPITULO Vi - Da LiquidagSo da Sentenga (Revogado pela Lei n. 11.232, de 2005; TITULO If ~ DAS DIVERSAS ESPECIES DE EXECUCAO CAPITULO I — Das Disposigsies Gerais .. CAPITULO II ~ Da ExecugSo para a Entrega de Coisa.. CAPITULO I - Da Execugdo das Obrigagdes de Fazer e de Nio Fazer... CAPITULO IV — Da Execugio por Quantia Certa Contra Devedor Solvente... CAPITULO V ~ Da Execugto de Prestagio Alimenticia.. TITULO I ~ DOS EMBARGOS DO DEVEDOR CAPITULO I — das disposigdes gerais...... CAPITULO II — Dos Embargos 4 Execugio Contra a Fazenda Publica (Redagéio dada pela Lei n.° 11.232, de 2005)... CAPITULO III — Os Embargos 4 Execuc&o (Redagio dada pela Lei ne? 11,382, de 2006). cartruto 1V — Dos Embargos na Execug4o por Carta (Renumerado do Capitulo V para o IV, pela Lei n.° 11.382, de 2006).......-.0005 TITULO IV - DA EXECUCAO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE.... 381 CAPITULO 1 -- da insolvéncia.. 381 CAPITULO II — Da Insolvéncia Requerida pelo Credor CAPITULO It - Da Insolvéncia Requerida pelo Devedor ou pelo seu Espilio.. CAPITULO IV ~ Da Declaragio Judicial de Insolvéncia CAPITULO V ~ Das Atribuigées do Administrador...... ios para Realizar Qualquer 336 370 372 378 382 .» 383 LIVRO If — DO PROCESSO CAUTELAR..... LIVRO IV ~ DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS .... CAPITULO VI ~- Da Verificagio e da Classificagiio dos Créditos 383 CAPITULO VII - Do Saldo Devedor. 384 CAPITULO VIE — Da Extingio das Obrigacées. CAPITULO IX — Das Disposigdes Gerais. 385 TITULO V ~ (REVOGADO PELA LEI N.° 11.382, DE 2006)... 387 TITULO VI ~ DA SUSPENSAO E DA EXTINCAO DO PROCESSO DE EXECUCAO CAPITULO I - Da Suspensiio . CAPITULO TI — Da Extingac.... 385 388 388 388 - 389 . 389 389 .. 397 TITULO UNICO DAS MEDIDAS CAUTELARES CAPITULO 1 — Das Disposigdes Gerais ... CAPITULO Il - Dos Procedimentos Cautelares Especificos a ALS TITULO I - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE TuRIsbICKo CONTENCIOSA.. CAPITULO I — Da Acao de Consignagao em Pagamento CAPITULO It ~ Da Agio de Depésito..... CAPITULO Ill — Da Agdo de Anulagio ¢ Substituiggo de Titulos ao Portador .... CAPITULO IV ~ Da Ago de Prestagio de Contas CAPITULO V — Das AgGes Possessérias.. 426 CAPITULO VI — Da Agio de Nunciagiio de Obra Nov: 430 CAPITULO VII ~ Da Agio de Usucapitio de Terras Particulares........ 431 CAPITULO VIII — Da AgSo de Divisio e da Demarcagiio de Terras Particulares ... CAPITULO IX - Do Inventério © da Partilh: CAPITULO X — Dos Embargos de Terceiro. CAPITULO XI - Da Habilitacio...... CAPITULO XI ~ Da Restaurago de Autos .... CAPITULO XIII ~ Das Vendas a Crédito com Reserva de Dominic CAPITULO XIV ~ Do Juizo Arbitral . . CAPITULO XV ~ Da Agdo Monitéria (incluido pela Lei n° 9.079, de . 460 TITULO I~ DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIGAO VOLUNTARIA. . 41S 415 422 423 432 439 453 457 458 459 CAPITULO I - Das Disposiges Gerais CAPITULO I] — Das Alienagdes Judiciais CAPITULO Ili ~ Da Separagio Consensual CAPITULO IV — Dos Testamentos ¢ Codicilo CAPITULO V — Da Heranga Jacente . CAPITULO VI — Dos Bens dos Ausentes CAPITULO VII - Das Coisas Vaga: CAPITULO VIII ~ Da Curatela Dos Interditos CAPITULO IX - Das Disposigdes Comuns a Tutela e A Curatela..... CAPITULO X — Da Organizagdo ¢ da Fiscalizago das Fundagdes ... CAPITULO XI — Da Especializagio da Hipoteca Legal . LIVRO V ~ DAS DISPOSICOES FINAIS E TRANSITORIAS .. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.. Material Suplementar Este livro conta com o seguinte material suplementar, atualizado até 27/01/2011 . LEGISLAGAO COMPLEMENTAR Lei 6,830/80 (Lei de Execugao Fiscal da Fazenda Pablica) Lei 7.347/85 (Lei da Aca Civil Pablica) Lei 9.09/95 (Lei dos Juizados Especiais Civeis) O acesso ao material suplementar é gratuito, bastando que 9 leitor se cadastre em: hitp://gen-io.grupogen.com.br LEI N.° 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 Institui 0 Cédigo de Processo Civil. ‘O PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que 0 Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se- guinte Lei: LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO TITULO I DA JURISDIGAO E DA AGAO CAPITULO I DA JURISDICAO Art. 1° A jurisdicio civil, contenciosa e voluntaria, é exercida pelos juizes, em todo o territério nacional, conforme as dis- posicées que este Cédigo estabelece. Corretas CESPE, 2008. Técnico Judicidrio, Area Administrativa, TRI/BA - Constituem principios da jurisdigao contencosa o Juiz natura, a improrrogablldade e 2 indecinabiidade, ina’ "Principios da Jurisdicdo ~ Principio do juiz natural (ou da investidura) ~ A jurisdigo s6 pode ser exercida por juizes ou drgios colegiados previstos na Constitulgéo da Repablica [1 Princ pio da improrrogabilidade ~ Os limites da jurisdicéo, em finhas gerais, sdo tracados na Constituicao, nao padendo o iegislador ordindrto restringi-los nem amplia-los, Principio da Indeclinabilidade (ou da inafastabilidade) - O drgdo jurisdicional, uma vez provocado, néo pode recusar-se, tampouco delagar a fungo de dirimir os fitigios’. (DONIZETTI, 2007, p. 4) CESPE. 2007, Analista Judicidrio. Area Judiciéria, TST ~ A jutisdigao pode ser classificada em comum ou especial. “Uma terceira forma de classificagao da jurisdigio leva em consideracgo 0 érgao que a exerce, sivel falar aqui em duas espécies: jurisdigdo especial e comum’, (CAMARA, 2010, p. 80) CESPE. 2007. Analista Judicidrio. Area Jt ia, TST - Considerando-se a sistemitica federativa vigente no Brasil, a justica comum é dividida em federal ¢ estadual. FCC. 2009. Analista Judicidrio. Especialidade: Direito. TJ/PA ~ Jurisdicao é o poder das autoridades Jjudicidrias regularmente investidas no cargo de dizer o direito no caso concreto. “A jurisdicso & a fungio atribuida a terceiro imparcial de realizar o Direito de modo , teconhacendo/efetivando/protegendo situagées juridicas concretamente deduzidas, em decisao insuscetivel de controle externa ¢ com aptidéo de tornar-se indiscutivelt {DIDIER Jr, 2008, p. 65) Incorretas CESPE, 2007. Analista Judiciéria. Area Judiciéria, TST ~ A jurisdic&o pode ser dividida em ordi- “Outra forma de classificar a jurisdigao se faz quanto ao grau em que a mesma ¢ exer- cida, falando-se af em jurisdigio inferior e superior’. (CAMARA, v. 1 2010, p. 79) CESPE. 2607. Analista Judi Area Jucici arias TST ~ Por seu inegavel alcance secial, a justica trabalhista é exemplo dlaro de jurisdicao com: 4 "A jurisdigao especial é exercida por érgdos jurisdicionais que julgam apenas preten~ sées de natureza determinadat Justica do Trabalho, Justiga Militar e Justice Eleitoral’ (CAMARA, v. 1, 2010. p. 80/81) Fee. 2009. Analista Judicias is Especialidade: Direito. PR jurtclcdo é a facade aula juridicas de obsenvancia obrigatéria. FCC, 2009, Analsta Jdiciévio, Espedaidade: Diete, UPA - Juss & os Indu ico, sub cs resses. “J4 vimos que o Estado tem o poder e a obrigacdo de prestar a tutela jurisdicionat quando provocado. Pois bem. A par desse poder-dever do Estado, surge para 0 individuo um direito piiblico subjetivo de acionar a jurisdicao. E direito publico porque se dirige contra o Estado-Juiz. E subjetivo porque o ordenamento jurfdico faculta ao lesado, em seu direito, pedir a manifestacéo do Estado para solucionar 0 litigio, dizendo qual é 0 direito de cada uma das partes no caso concreto”, {DONIZETT, 2007, p. 21) FCC, 2009, Anelista Judiciério. Especiatidade: Direito. TYPA - Jurisdigo & 0 instrumento pelo jal o Estado ce sigao_da lide, lis ir a0 caso concreto, dirimindo os conflites de interesses, {Bauttind’ "Proceso é 0 métode pelo qual se opera a jurisdicdo, com vistas & composicéo dos litigios. Eo instrumento de realizacdo da justica; ¢ relacio juridica, portanto, é abstrato e finallstico”, (DONIZETTI, 2007, p, 39} Art. 2.° Nenhum juiz prestara a tutela jurisdicional sendo quando a parte ou o interessado a requeret, nos casos e for- ma legais. Correta VUNESP, 2008. Analista Judiclario. Area Judicidria, TH/MT - A redacao do artigo 2° do Cédigo de Proceso Civil vigente “Nenhum Juiz prestaré tutela jurisdicional sendo quando a parte ou 0 interessado a requerer, nos casos e formas legais’, denota diretamente o principio da inércia da Jurisdicao, {Boutin “A regra consagra o principio da inércia da jurisdicio, segundo o qual o juiz no pode instaurar 0 processo por sua propria iniciativa (ne procedat ludex ex officio), também chamado de principio de iniciativa de parte ou principio dispositive (Nemo iudex sine actore), que faz depender da provocagéo do interessado 0 nascimento do proceso’, (MACHADO, 2008, p. 4) CAPITULO IE DA AGAO Art, 3° Para propor ou contestar aco & necessério ter inte- resse ¢ legitimidade. Corretas CESPE, 2010, Agente Administrativo, DPU - O interesse de agir consiste na adequasso do pro- vimento jurisdicional e na necessidade da tutela pretendida pelo demandante. CESPE, 2008. Técnico Judiciario, Area Administrativa. TRT/BA - Para propor determinada acdo judicial, 6 necessério que a parte autora detenha legitimidade e interesse de agir e que o pedido deduzido seja juridicamente posstvel. “Segundo a concepsio eclética, conquanto abstrata 0 direito & ago quanto ao resultado, ‘seu Manejo ou Nascimento pressupse o preenchimento de certas condicdes, sem as quais o Estado se exime de prestar a tutela juridica solicitada, isto & extingue o processo sem resolugio do mérito, fenémene que se denomina caréncia de agao. Tal exigancia decorre do fato de que a jurisdicao sé atua se 0 ordenamento juridico nfo veder 0 exame da matéria posta em julgamento (possibilidade juridica do pedido), se houver necessidade, por parte do autor, da providéncia jurisdicional solicitada (interesse processual) ¢ se 0 autor ¢ 0 réu integrarem a relagao de direito material deduzida na via processual (legitimidade para a causa)", (DONIZETTL, 2007, p. 24) CESPE. 2008. Técnico Judiciario. Area Administrativa. TRT/BA - Segundo os postulados da teoria eclética (Liebman), adotada pelo CPC brasileiro, o direito de ago nao esta vinculado a uma sentenca favordvel, mas também nao esta completamente independente do direito material. ‘Bouittina! “Teoria Eclética ~ este é 0 conceito de acao adotado pelo Cédigo de Proceso Civil. Se- gundo Liebman, precursor da teoria eclética, o direito de aco nao esta vinculado a uma sentenca favordvel (teoria concreta}, mas também nao é completamente independente do direito material {teoria abstrata)" (DONIZETTI, 2007, p. 23) CESPE, 2007. Advogado da Unido. AGU - Conforme raciacinio possivel a partir da teoria ecié- tica da aco, adotada pelo CPC, no caso de agdo de conhecimento ajuizada com o fim de obter a condenagéo de alguém ao pagamento de quantia j4 expressa em titulo executivo extrajudicial valldo e vencido, existe caréncia de ago por auséncia do interesse de agir, e ndo improcedéncia do pedido por falta de direito a tutela requerida, |Doutrina’ “txemplo bastante elogiente desse elemento formador do interesse de agit 6 0 que se tem na execugéo de créditos. Tendo 0 credor um titulo executive, como um cheque ou uma nota promisséria, deveré propor aco de execucio, a fim de ver seu crédito satisfeito. N3o exis- Undo esse titulo, porém, a via executiva se mostra inadequada, devendo o credor propor acio de conhecimento, [..] Assim sendo, terd interesse de agir aquele que apresentar necessidade da tutela Jurisdicional, tendo pleiteado um provimento que se revele adequado para a tutela da posicao Juridica de vantagem afirmada na demanda’, (CAMARA, 2010. p. 128) FCC, 2007, Analista Judiciéric. Area Judiciéria. TRT/MT - E totalmente correto afirmar que.o direito de agéo & um diteito subjetivo, puiblico, auténomo e abstrato. Incorretas CESPE. 2009. Analista Judictario, Area Judicidria. TRE/MA ~ O meio de se provocar a jutisdicéo & a excecso_processual, direito ptiblico subjetive a um pronunciamento estatal que solucione o litigio. . ' “O Estado tem o poder e a obrigacdo de prestar a tutela jurisdicional, A par desse poder-dever do Estado, surge para o individuo um direito publico subjetivo de acionar a jurisdi- 40. E direito ptiblico porque se dirige contra o Estado-Juiz. E subjetivo porque o ordenamento juridico faculta ao lesado, em seu direito, pedir a manifestacao do Estado para solucionar o litigio’. {DONIZETTI, 2007, p. 21) CESPE. 2009. Analista Judiciario. Area Judiciaria. TRE/MA ~ A teoria eclética da acdo — que ngo ¢ adotada pelo CPC — proclama que a jurisdicfo s6 pode ser acionada se houver o direito 2 Det teoria dominante entre nds é a “eclética, criada pelo jurista italiano Enrico Tullo Liebman. Ld eclética da acao tem, também, natureza abstrata, visto que n&o condiciona a existéncia do processo & do direito matéria afirmado pelo autor’, (CAMARA, V, 1, 2010. p. 119) FCC. 2007. Analista Judicidrio, Area Judicidvia. TRI/MT - E totalmente correto afirmar que o direlto de aco é um direito subjetivo, privado, auténomo e concreto. ‘Podemos conceituar o direito de aco como o direito ptiblico subjetivo e abstrato, de natureza constitucional, regulado pelo Cédigo de Processo Civil, de pedir ao Estado-Juiz o exercicio da atividade jurisdicional no sentido de solucionar determinada lide". (WAMBIER et al,, 2005. p. 126) FUNIVERSA, 2009. Delegado de Policia. PCDF - Quanto a sua existéncia, a relagde juridica pro- cessual depende de relacao juridica material, FUNIVERSA. 2009. Delegado de Policia, PCDF - Acao ¢ a reacio_do_prdprio direito material viglado ou ameacado de leséo. “Para a teoria eclética, assim como para a teoria abstrata, a aco existe ainda que o lemandante nao seja titular do direito material que afirma existir: (CAMARA, 2010, p. 119) FUNIVERSA. 2009. Delegado de Policia. PCDF - Os elementos da acao tém por escopo dar iden- tidade as acdes, evitando-se, assim, o aparecimento de agées idénticas. Correspondem as partes legitimas, ao_pedido juridicamente possfvel e & causa de pedir, f ‘As aces (ou causa) sio identificadas pelos seus elementos subjetivos e objetivos, Os elementos subjetivos so as partes; e os objetivos, o pedido e a causa de pedir. [..] Os elementos da ago (ou da causa} tém importancia para determinar a existéncla de coisa julgada, litispendéncia, conexéo e contingncia’, (DONIZETTI, 2007, p. 30-31) FUNIVERSA, 2009. Delegado de Policia. PCDF ~ A abstracdo do direito de agéo explica-se por serele mesmo o direito material disputado entre os Jitiqantes, * Stimula do STF Stimula 365 - Pessoa juridica ndo tem legitimidade para propor aco popular. Art. 4° O interesse do autor pode limitar-se a declaragio: 1 - da existéncia ou da inexisténcia de relagao juridica; Stmula do STF ‘Sdmula 454 ~ Simples interpretago de clusulas contratuais nao dé lugar a recurso extraordinarlo, Stmula do STJ Stimuta 242 ~ Cabe agéo declarat6ria para reconhecimento de tempo de servico para fins previ- dencidtios, I - da autenticidade ou falsidade de documento. Pardgrafo wnico. B admissivel a acao declaratéria, ainda que tenha ocorrido a violacio do direito. Stimula do ST) . Sdmula 181 ~ E admissivel aco declaratéria, visando a obter certeza quanto a exata interpretacao de clausula contratual, Art. 5.° Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relagio juridica de cuja existéncia ou inexisténcia depender o julga- mento da lide, qualquer das partes poderé requerer que o juiz a declare por sentenga. (Redacao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Corretas CESPE, 2010. Defensor Pablico. DPGU ~ 0 maximo resultado com o minimo emprego de atividades processuais é Ideia que sintetiza o chamado principio da economia processual, sendo a reunido de processos conexos exemplo de aplicacéo desse principio, assim como a acio declaratéria incidente. (ver também art. 103 do CPC) ‘Doutring.°O sistema processual brasileiro, porém, criou um institute dirigido a uma maior economia processual, na medida em que visa evitar a instauracdo de um segundo processo, onde se buscard uma decisao principaliter acerca da prejudicial, permitindo que sua apreciacao no processo onde surgiu originariamente a controvérsia fosse capaz de permitir a prolacdo de uma decisao sobre a matérla que viesse a ser tornar imutdvel e indiscutivel, alcangada pela autoridade da coisa julgada. Cria-se, pois, um sistema através do qual se permite uma ampliagao do objeto do processo, que passaria a incluir, também, a pretensSo de declaragéio da existéncia ou da inexisténcia da relacdo juridica processual. A este instituto se deu o nome de acdo declaratéria incidental” (CAMARA, v. 1, 2010, p. 361) se Se ih "Patente a conexdo entte as acdes anulatéria e executiva, impde-se o Julgamento conjunto de ambas as agées, tanto por medida de economia processual quanto por motivo de seguranca juridica, evitando-se assim desgaste processual desnecessario’ ¢ decisbes, judiciais conflitantes. Precedentes’, (REsp n° 573659/SP, Rel. Min. José Delgado. Publicado no DJ ia 19/04/2004) ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN - A questdo prejudictal deverd ser analisada pelo magistrado independentemente da apresentac4o da aco declaratéria incidental das partes, § nai; "Nao sendo rejeitaca liminarmente, deverd ser julgada em conjunto com a demanda principal, numa dnica sentenca. Esta, aligs, conteria a apreclaco da questo prejudicial ainds que nSo se houvesse demandado a declaracao incidente. A diferenca estatia em que, n3o havendo “aso declaratéria incidental", a prejudicial seria apreciada apenas na fundamentacao da sentenga, € na hipétese de tal dectaracio ter sido demandada, além da resolucgo da questéc na motivacéo da sentenga, havera decisio, que se dard na parte dispositiva da sentenca, a respeito da demanda incidentalmente ajuizada, sendo assim aicangada pela autoridade da coisa julgada’, (CAMARA, V. 1, 2010, p. 365) Art. 6.° Ninguém poderé pleitear, em nome prédprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. Correta CESPE. 2007. Analista Judicidrio. Area Administrativa, TRE/MA - O substituto processual atua em juizo como parte, em nome do substitufdo, portanto, no interesse e na defesa de pretensio alheia, podendo praticar todos os atos processuais permitidos as partes. ‘Béuitind | “D3-se a figura de substituicdo processual quando alguém esta legitimado para agir en juizo, em nome préprio, como autor ou réu, na defesa de direito alheio. Quem litiga, como autor ou réu, é 0 substitute processual; fé-lo em nome préprio, na defesa de direito de outrem, que & 0 substitufde! (Amaral Santos, citado em RTFR 121/18)". (NEGRAO e GOUVEA, 2009, p. 124) Incorreta . CESPE, 2010. Analista Judicidrio, ‘rea Administrativa. TRE/MT - A substtuiggo processual © também a substcuicéo de pare $6 séo admitidas se forem expressamente previstas na lei ou no Bae Substituiggo Processual - “A legitimagSo extraordindria deve ser encarada como algo excepcional e somente pode ser autorizada por lei (art. 6° do CPC-73), nao se admitindo a subs- tituigae processual convencional. [...} A sucessdo processual pode dar-se em razio da morte (art. 43, CPC), assumindo a posigéo processual o espdlio ou os herdeiros do de cujus. [..] A sucessdo processual também pode ocorrer voluntariamente, nos casos de nomeagio & autoria, quando o nomeado assume o lugar do nomeante, ou de alienagao da coisa fitigiosa (art. 42 do CPC), no qual 0 adquirente/cessiondrio pode suceder o alienante/cedente acaso consinta a parte contraria’, {DIDIER Jr, 2008, p. 182-184} TITULO I DAS PARTES E DOS PROCURADORES CAPITULO I DA CAPACIDADE PROCESSUAL Art, 72 Toda pessoa que se acha no exercicio dos seus direitos tem capacidade para estar em juizo. Incorretas CESPE. 2010. Advogado. CETURB ~ Capacidade de ser parte corresponde & capacidade de estar em julzo e praticar atos processuais, Trata-se de pressuposto processual de validade do processo, sendo, inclusive, um vicio sandvel. Capacidade postulatoria, por outro lado, diz respeito & capacidade de gozo e exerciclo de direitos e obrigagées ¢ trata-se de pressuposto processual de existéncia. Doultrind | “A capacidade de ser parte ¢ 0 reflexo processual da capacidade de direito, do Di teito Civil. Assim sendo, pode-se dizer, sem mado de etrar, que tado aquele que tiver capacidade de direito, ou seja todo aquele que tiver aptiddo para ser sujeito de direitos e obrigacdes, ters capacidade de ser perte. {..] Capacidade para estar em jufzo, também chamada de legitimatio ad processum. Trata-se do reflexo processual da capacidade de fato ou de exerciclo, regida pelo Direito Civil, Assim & que todo aquele que tiver capacidade de fato podera estar em juizo (art. 78 do CPC), enquanto os incapazes deverao estar em julzo representados ou assistidos, por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil. [.] Capacidade postulatéria, que pode ser definida como aptidao para dirigir petigdes ao Estado-juiz. Trata-se de aptidao que, em linha de principio, 4 privativa de advogado", (CAMARA, v. 1, 2010, p, 243-244) ‘CESPE. 2009. Analista Judiciarlo, Area Judiciaria, TRE/MA ~ © nascituro nde detém capacidade de ser parte processual. EBoubind “A tei poe a salvo desde a concepgao do nascituro, donde se infere sua capacidade de ser parte” (DINAMARCO, 2009, p. 290) CESPE. 2008. Analista Judicidrio, TJ/RJ ~ A capacidade de ser parte relaciona-se com a capacidade ‘processual, ou seja, a aptidao de participar da relacao processual, em nome proprio ou alhelo. Tam capacidade de ser parte as pessoas naturais, as juridicas e os entes despersonalizados, [Bauifing! “Tem capacidade de ser parte, em regra quem é sujeito de direitos e obrigacées na Grbita civil, ou seja, a3 pessoas naturais @ juridicas. Além dessas pessoas reconhece-se a capacida- de de ser parte a certos entes despersonalizados. Capacidade de ser parte nfo se confunde com a capacidade de estar em Juizo (capacidade processual ou legitimacdo processual). Enquanto a primeira relaciona-se com a capacidade de gozo ou de direito, a segunda guarda relagéo com a capacidade de fato e de exercicio” (DONIZETTI, 2007, p, 55/56) CESPE, 2008. Técnico Judicirio, Area Administrativa. TRT/BA - Supre-se a incapacidade processual relativa da parte por meio da intervencio do representante jegal do incapaz. OU “A representacao supre a incapacidade pracessual dos absolutamente incapazes. L.} A assisténcia supre a incapacidade dos relativamente incapazes”. (MACHADO, 2008, p. 8) CESPE. 2007. Procurador do Estado. PGE/CE ~ Os incapazes nao tém capacidade de ser parte, ié devendo, necessariamente, ser tepresentados ou assistidos pelos pais ou representantes legais, CESPE, 2007. Procurador do Estado, PGE/CE ~ A pessoa estranha 20 litigio, que nao participou pelos efeitos da sentenca. id. "Partes so 0s sujeitos parciais, interessados no desfecho da demanda. So aqueles que contra quem & pedida uma providéncia jurisdicional. (DONIZETTI, 2007, p. 55) Art. 8° Os incapazes serio representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil. Corretas CESPE. 2009. Técnico Judiciario. Area Administrativa, TRT/ES ~ Luzia ajuizou acdo em face de Pedro, requerendo que o julz fixasse pensio alimenticia para o filo dos dois, hoje com cinco anos de idade. Regularmente citado, Pedro apresentou contestagac. Com base nessa situagéo hipotética, o juiz devera extinguir o processo sem rescluco de métito por auséncia de uma das condiges da acao. TUDFT. ’Divércio. Reconvengo. Alimentos. Fithos. Genitora. llegitimidade ativa ad cco art. 6° CPC. Aco propria. Alimentandos. Representacao. t ~ Falece fegitimacéo ativa ad causam 3 mae, para, em nome préprio em sede de reconvencdo em aco de divérclo, formular pleito de alimentos para os filhos. inteligéncia do artigo 6° de CPC. 2 - A acdo de alimentos deve ser formulada pelos alimentérios, representados ou assistidos pela mie, responsavel pela guarda, em agao propria, 3 - Apelagao conhecida e desprovida", (TIDFT - 20060610015807APC, Relator Donizeti Aparecido, 52 Turma Civel, julgado em 19/09/2007, DJ 14/02/2008, p. 1.453) CESPE, 2008, Analista Judiciario, Area Judiciaria. TST ~ A representacdo e a assisténcia séo formas de integracao da capacidade processual, que s6 ocorre em relacdo a pessoas fisicas, jamais em relacdo a pessoas juridicas, “A integracio da capacidade s6 ocorre quando se tratar de pessoa fisica, e tem lugar diante da auséncia absoluta de capacidade (representagao}. A complementacéo da capacidade, quando se esta diante de um relativamente incapaz se da através do instituto da assist€ncia’ (WAMBIER, 2005, p. 212). Incorretas CESPE. 2008. Analista Judiclério. TJ/RJ ~ Os absolutamente incapazes n3o podem ser partes em processo Judicial, No entanto, os relativamente incapazes podem participar da relacio processual, como autores ou réus, mediante seu representante legal, nome. deles, substituindo-os. CESPE, 2007, Procurador do Estado, PGE/CE ~ A representagio e a a substiulgbo processual so @. "Ngo se pode confundit a substituigéo processual com a a representagio processual. Hé ntacdo processual quando um sujeito estd em julzo em nome alheio defendendo interesse aihelo, O representante processual nao é parte; parte é o representado. Note que o substitute pra- cessual & parte; 0 substituido néo € parte processual, embora os seus interesses juridicos estejam sendo discutidos em juizo, O substituto processual age em nome proprio defendendo interesse alheio® (DIDIER JR., 2008, p. 183). ‘ Art. 9° O juiz daré curador especial: 1 - ao incapaz, se nao tiver representante legal, ou se os in- teresses deste colidirem com os daquele; Corretas CESPE, 2010, Analista Técnico Administrativa. DPU ~ Luis ajuizou aco sob o rito comum ordi- nario contra Felipe, menor de 14 anos de idade, Anténio, pessoa que se encontra em local incerto @ nio sabido, e Pedro, preso em regime fechado. Considerando essa situago hipotética, Antonio, se for revel, terd curador especial apés citagao por edital, j4 Fetipe, a principio, n&o precisars dessa prerrogativa, FCC. 2009, Analista Judiciario, Area Judiciéria, TJ/SE - O juiz dard curador especial ao incapaz, se no tiver representante legal. VUNESP, 2008. Defensor Puiblico. DPE/MS — Os incapazes tém capacidade para ser parte no pro- cesso, desde que representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores. Advindo confiito entre ambos, deve o juiz nomear Curador Especial. Incorretas CESPE. 2008, Analista Judicidrio, TJ/RJ — O juiz dard curador especial 20 réu preso, ao revel e tam bém ao incapaz, ainda que este j4 tenba representante legal. (ver também inciso I} deste artigo) ‘CESPE, 2008. Analista Judiciario. TJ/RJ - Ao curador especial é permitide propor agées incidentais @ provocar incidentes processuais destinados ao exercicio da ampla defesa. es F ia; “Trata-se de representante processual. Suas fungdes so basicamente defensivas, Nao se The permite a propositura de reconvengao ou acdo declaratéria incidental, que n&o possuem fungéo defensiva’ (DIDIER JR., 2008, p. 176) FCC, 2009. Analista Judicidrio, Area Judiciéria, TJ/SE - O juiz daré curador especial ao incapaz, quando representado por tutor constituide na forma da lei civil, VUNESP, 2008. Defensor Publico, DPE/MS - Os incapazes t8m capacidade para ser parte no Pracesso, desde que representados ou assistidos por seus pals, tutores ou curadores, Advindo conflito entre ambos, deve_o juiz remeter.os autos do Ministério Publico para atuar como substi- tute processual. II ~ ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa. Corretas CESPE. 2007. Analista Judiciétio, Area Administrativa. TRE/MA ~ Deverd ser nomeado curador especial ao réu preso, ainda que este tenha sido citado pessoalmente ou que tenha ciéncia ine- quivoca da aco. Esse curador 6 obrigado a defender aquele pelo qua! atua, sendo-Ihe vedado manifestar-se contrarlamente, | "No caso do réu preso, 0 CPC-73 dispensa a revelia para que se nomeie o curador especial, inovando em relacéo em CPC-39 (art, 80, § 1.9, ‘b’), Assim, de acordo com a letra da lei, mesmo que 0 réu-preso constitua advogada, impde-se a nomeacao do curador especial’. (DIDIER Jr, 2008, p. 232) ESAF. 2007, Procurador da Fazenda Nacional. PGFN ~ Tera direito ao curador especial o réu revel citado por meio de edital e por hora certa ¢ também na hipétese de réu preso, sendo neste segundo caso irrelevante a modalidade de citacSo. Incorretas —— oe FCC, 2009. Analista Judiciério. Area Judiciaria. TJ/SE ~ 0 juiz dard curador especial ao réu citado Por edital, que apresentou tempestivamente contestacio através de advogado constituido, “A nomeacao do curador especial para o réu-revel citado fictamente deve-se @ incer- teza quanto a ter © ato atingido o seu escopo. Neste caso, haverd revelia sem efeitos da revelia, pois a réu-tevel serd defendido pelo representante designado pelo juiz [..] Se o réu-revel com- parecer, a presenca do curador especial torna-se desnecesséria, cessando a sua atuagao” (DIDIER JR, 2008, p. 232). FCC, 2009, Analista sudielério, Area Sudiléria, THSE ~ 0 Julz dara curador espacial a0 réu citado por hora certa, Sémula do ST Stimula 196 ~ Ao executado que, citado por edital ou por hora certa, permanecer revel, sera no- meado curador especial, com legitimidade para apresentagdo de embargos. Pardgrafo unico. Nas comarcas onde houver representante ju- dicial de incapazes on de ausentes, a este competira a fungao de curador especial. Incorretas CESPE, 2010, Analista Judiciario. Area Judicidria. TRE/MT — Compete ao MP atuar como substitute processtial do ru preso ou do revel citado por edital. “Na letra do parigrafo Gnico do art. 92 do Cédigo de Processo Civil, ‘nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de ausente a este competiré a funcao de curador especial’. A representacao judicial de incapazes era considerada basicamente uma tarefa do Ministério Pablico, na forma do § 12 do art. 80 do CPC/39. Sucede que, com a Constituicao Federal de 1988, fica dificil conceber a possibilidade de o Ministério Publico atuar como representante judicial de incapazes. A despeito disso, lei posterior regulou a matéria ~ ‘e a perplexidade doutrinéria perdeu seu significado! O art. 42, VI, da Lel Complementar n 80/94 atribuiu expressamente, as fungdes de curatela especial & Defensoria Publica’. (DIDIER Jr. 2008, p. 235) ESAF. 2007. Procurador. PGDF - Compete ao Ministério PUblico atuar como substitute processual do.téu_preso ou _do réu revel citado por edital. ° Art. 10. O cénjuge somente necessitard do consentimento do outro para propor agdes que versem sobre direitos reais imo- biliérios. (Redacao dada pela Lei n.° 8,952, de 1994) Correta CESPE, 2009, Analista Judicidrio. Execugao de Mandados. TRT/ES ~ Em aco que verse a respeito de diteito real imobilidrio, um cénjuge no pode integrar o polo ativo da lide sem 0 consentimento do outro, sob pena de configurar-se a sua incapacidade processual e, no, a sua ilegitimidade ad causa. ‘0 cénjuge somente pode demandar em juizo sobre um direito teal imobiligrio se 0 the der autorizacdo neste sentido” (DIDIER JR, 2008, p. 223). § 1° Ambos os cénjuges sero necessariamente citados para as ages: (Renumerado do Pardgrafo tinico pela Lei n.° 8.952, de 1994) I~ que versem sobre direitos reais imobiliérios; (Redacio dada pela Lei n.° 8.952, de 1994) Cotreta CESPE. 2009. Defensor Pabtico, DPE/ES — Em ¢ causas que versem sobre dlrettos reais imobilidrios, 05 cénjuges séo litisconsortes necessarios se téus, mas ndo o serdo se autores. “As hipéteses do art. 10, § 12, configuram litisconsércio passivo necessério, Qualquer que seja o regime de bens, marido e mulher devem ser citados, sob pena de nulidade do processo" (DONIZETT}, 2007, p. 58). Incorretas CESPE. 2010. Analista Judiclério. Area Administrativa. TRE/MT ~ Para causas que versem acerca de direitos reais imobiliérios, os cénjuges so litisconsortes necessdrios se autores, “Douitrind: "Nao é caso de {itiscons6rcio ative necessatio, figura, alids, que ndo existe ~ ninguém pode ser obrigado a demandar em juizo somente se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem 0 objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cnjuge demandante’. (DIDIER JR, 2008, p. 223) CESPE. 2008. Analista Judicidrio. TJ/RJ - As pessoas casadas no tém capacidade processual, pols dependem do. mento do out direitos ou para se defenderem em juizo, salvo quando litigarem entre si. CESPE. 2007. Procurador do Estado. PGE/CE - Para a propasitura de agées que versem sobre direitos reals imobillérios por pessoas casadas sobre posse de bern imével e execucdo por divida contrafda par apenas um dos consortes, impée-se a fo entre os cOnjuges, qualquer que seja o regime patrimonial do casamento. FCC, 2009, Analista Judicidrio. Area Judiciéria. TRT/MA — Na constincia da sociedade conjugal, © conjuge est4 impedido de ajuizar qualquer tipo de demanda sem _a autorizacso da outro, CETRO. 2008. Anatista Judiciério. Area Judicidria. TRI/SC — Ambos os conjuges sero necessa- riamente citados para as agées reais mobilidrias. CETRO. 2008. Anatista Judiciério, Area Judiciaria. TRT/SC - Ambos os cénjuges serdo necessa- riamente citados para as acdes que versem sobre direitos pessoals imobilidrios, Il ~ resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cén- juges ou de atos praticados por eles; (Redagio dada pela Lei n° 5,925, de 1973) incorreta ‘CETRO. 2008. Analista Judiciario. Area Judicidria. TRI/SC — Ambos os cénjuges seréo necessa- Harente ctados para as ages resutantes de fatos que digam respelto ida um deles, particu! III - fundadas em dividas contraidas pelo marido a bem da familia, mas cuja execugdo tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados; (Redacdo dada pela Lei n° 5.925, de 1973) eS Incorreta CETRO, 2008. Analista Judicidrio. Area Judicidria, TRT/SC - Ambos os CESPE, 2009. Técnico Judiciario. Area Administrativa. TRT/ES ~ Luzia ajuizou acao em face de Pedro, requerendo que 0 juiz fixasse pensao alimenticia para o filho dos dois, hoje com cinco anos de idade. Regularmente citado, Pedro apresentou contestacao. Com base nessa situacaio hipotética, o juiz deverd extinguit 0 processo sem resolugo de mérito por auséncia de uma das condices da aco. “"Divércio. Reconvengdo. Alimentos. Filhos, Genitora, llegitimidade ativa ad causam. Dicgdo art. 6 CPC. Agao propria. Alimentandos. Representacéo. 1 ~ Falece legitimaco ativa ad causam & mée, para, em nome préprio em sede de reconvencao em acdo de divércio, formular pleito de alimentos para os filhos. Inteligéncia do artigo 6° do CPC. 2 — A aco de alimentos deve ser formulada pelos alimentarios, representados ou assistidos pela mae, responsdvel pela guarda, em acao propria. 3 ~ Apelacao conhecida e desprovida’, (TIDFT ~ 2006061001 5807APC, Relator DONIZETI APARECIDO, 5.* Turma Civel, julgado em 19/09/2007, DJ 14/02/2008 p. 1453). FUNIVERSA, 2009, Delegado de Policia. PCDF ~ Considera-se interesse processual a relagdo de necessidade-adequacao do provimento postulado, diante do conflito de direito material trazido & solucéo judicial. CESPE. 2010. Advogado. CETURB ~ Nos termos do Cédigo de Processo Civil vigente, como toda sentenca de caréncia de a¢ao € na tealidade uma sentenca de mérito, apds o transits em julgado, essa sentence eitd oroteuida pelo fenémeno-da cosa lulgada material (ver também art. 268 do CPC} f ina.; “Todas as trés condicées da ago constituem faixas de estrangulamento entre o direito processual e o substancial, sabido que é sempre na situagao da vida lamentada pelo demandante, em associagdo com o resultado juridico-substanclal pretendido, que resultam a possibilidade juridica do pedido, 0 interesse de agir ¢ a fegitimidade de parte. Essas condigdes situam-se no campo do direlto processual, porque constituem requisitos para que © processo possa prosseguir e, conse- quentemente, para que possa o julz a vir a ter o dever de prover sobte © meérito” (DINAMARCO, 2009, v. il, p. 307} CESPE. 2010. Advogado. CETURB ~ Segundo a teoria da assercho, 2.0 Juiz realiza cognicéo.pro- funda leaacdes contidas n o inicial, ele, na profere julzo acerc da quastio, gerando, com isso, uma, centenee de rejeicso do. pedi 10 do a itor com a produca. de coisa julgaca material. “Aplica-se 4 hipétese, ainda, a teoria da assercdo, segundo a qual, se o (0 profunda sobre as alegagbes contidas na peticao, apés esgotados os melos probatdrios, terd, na verdade, proferide juizo sobre o mérito da questao’, (REsp 832370/MG. Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, DJ 13/08/2007, p. 366) CESPE. 2009, Advogado. CETURE ~ A possibilidade juridica do pedido consiste na inexisténcia de ve- dagao ena existéncia de.previsio, no ordenamento juridico, para o pedido formulado pelo autor. ja "Possibilidade juridica do pedido - encontra-se presente a possibilidade juridica do pedide quando o crdenamento juridico nao veda o exame da matéria por parte do Judiciério. £.1 Constitui erro grosseiro argumentar que © pedide do autor é juridicamente impossivel porque o direito material n3o o ampara. Repito, para evitar davidas: se © direito ndo ampara a pretensiio, 0 caso é de improcedéncia; se 0 ordenamento veda a discussio do pedido no plano processual, 0 caso é de impossibilidade juridica do pedido’ (DONIZETTI, 2007, p, 24-25) CESPE. 2008, Analista Judicidrio. TJ/RJ — A ilegitimidade passiva de parte acarreta a extingao do proceso sem resolugio do merito, por caréncia de ago ¢ ausénca de um dos pressupostos Brocessuais, qual seja a legitimidade pata a causa. CESPE. 2007. Procurador do Estado. PGE/CE ~ Se aplicar.o pr incl sia Instrumentalidade da “A aco depende, por isso, para existis, de alguns requisitos constitucionais, chamados ss da aco, que sdo: o interesse de agit, a legitimacao e a possibilidade Juridica. Sao estes 05 requisitos de existéncia da aco, e, portanto, preliminares ao exame do mérito, Somente quando concorrem estas condicées, considera-se existente a acdo e surge para o juiz o dever de prover (decidir) sobre a demanda, para acolhé-la ou rejeité-la" (ALVIM, 2002, p. 136/137). CESPE. 2007. Procurador do Estado. PGE/CE ~ Seré julgada improcedente a pretensiio do autor quando néo se encontrar presente a possibilidade juridica do pedido. Nesse caso, 9 pedido do tor i ial noo ampara, ‘Deuirtid, “A demanda é juridicamente impossivel quando de algum modo colide com regras superiores do direlto nacional e, por isso, sequer comporta apreciaco mediante exame de seus elementos concreto" (DINAMARCO, 2009. p. 307). CESPE. 2007. Procurador do Estado. PGE/CE ~ 0 interesse de agir, um. Uy pode ser corretamente definide como a recessidade da tutela jurisdicional para evitar ameaca ou lesdo do diet, ou, ainda, como a necessidade de invoca © pretagio jurisdconal, iin | “Interesse de agir é um interesse processual, secundario e instrumental com relac3o ao interesse substancial primario: tem por objeto o provimento que se pede ao juiz como meio para obter a satisfagdo de um interesse primario lesado pelo comportamento da parte contraria, ou, mais genericamente, pela situacao de fato objetivamente existente. Constitui objeto do interesse de agir a tutela jurisdicional e no o bem da vida a que ela se refere”. (DIDIER JR, 2008, p. 188) FCC. 2009. Analista Judicidrio, Especialidade: Direito. TJ/PA ~ Extingue-se o processo com reso: lucao de mérito, quando nao ocorrer a possibilidade juridica do pedido, FUNIVERSA. 2009. Delegado de Policia. PCDF ~ As condigdes da acdo slo requisitos essenciais de ordem processual. $40 elencados como partes, pedido e interesse de agir. VII ~ pela convengio de arbitragem; (Redagio dada pela Lei n° 9,307, de 1996) Incorreta FCC, 2009. Analista Judicidrio. Especialidade: Direito. TJ/PA ~ Suspende-se o processo pela convengao de arbitragem. VIII - quando o autor desistir da ago; ' Incorreta FCC, 2009, Analista Judiciario. Espectalidade: Direlto, TJ/PA ~ Extingue-se 0 processo com reso- lugdo_de mérito, quando o autor desistir da acd, IX ~ quando a agao for considerada intransmissivel por dis- posigao legal; Correta CESGRANRIO, 2008, Advogado. PETROBRAS — No que se refere ao julgamento, conforme o estado do processo, o processo serd extinto sem julgamento de mérito quando a acéo for considerada intransmissivel por disposicéo legal. X ~ quando ocorrer confusio entre autor e réus Incorretas FCC, 2009, Analista Judicidrio. Especialidade: Direito. TJ/PA - Suspende-se 0 processo quando ocorrer a confusdo entre autor e réu. CESGRANRIO, 2010. Advogado. PETROBRAS - De acordo com o Cédige de Processo Civil, constitui causa de extingdo do processo com resoluc3o de mérito a ocorréncia de confusdo entre autor e réu. XI - nos demais casos prescritos neste Codigo. § 1.° O juiz ordenara, nos casos dos n°s. Tl e TH, o arquivamento dos autos, declarando a extingio do processo, se a parte, intimada pessoalmente, nao suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas. § 2.° No caso do pardgrafo anterior, quanto ao n.° II, as partes pagarao proporcionalmente as custas e, quanto ao n° III, o autor serd condenado ao pagamento das despesas e honordrios de advogado (art. 28). § 3.° O juiz conhecerd de oficio, em qualquer tempo e grau de jurisdicio, enquanto néo proferida a sentenca de mérito, da matéria constante dos n°s. IV, V e VI; todavia, o réu que a nio alegar, na primeira oportunidade em que lhe caiba falar nos autos, responder pelas custas de retardamento. Nota: As matérias constantes dos incisos citados neste pardgrafo sio: “IV ~ quando se verificar a auséncia de pressupostos de constituigéo e de desenvolvimento valido e regular do processo; V ~ quando o juiz acother a alegacdo de perempcio, litispendéncia ou de coisa julgada; Vi ~ quando nfo concorrer qualquer das condigées da agdo, como 2 possibilidade juridica, a legitimidade das partes ¢ o interesse pro- cessual” Corretas CESPE, 2009. Defensor Piblico de 1.* Categoria. DPE/PI - A 1.* Camara Especializada Civel do TW/PI, em acérdao nao unanime, reformou, em grau de apelaco, sentenca de meérito que julgou improcedente o pedido de indenizagao por danos morais proposto por Joao em face de Caio. G voto vencido entendia pela manutencdo da sentenca de improcedéncia, em razo da contundéncia da prova testemunhal. Apés a intimacao do acérdiio, Caio interpas recurso de embargos infringentes, @ as cdmaras reunidas civeis, ultrapassando 0 juizo de admissibilidade recursal, decidiram de oficio por extinguir o proceso, sem julgamento de mérito, pela falta de uma das condic6es da acéio. Nessa situagao hipotética, as cAmaras reunidas civeis A podem analisar de oficio as condigées da acdo, apesar de 0 recurso de embargos infringentes possuir efeito devolutivo limitado ao voto vencido, desde que ultrapassado 0 juizo de admissibilidade, em razdo do efeito translative do recurso. (ver também art, $30 do CPC) FCC, 2009, Analista de Controle Externo. Juridica. TCE/GO ~ 0 réu que nao alegar litispendéncia na primeira oportunidade em que ihe caiba falar nos autos, responderé pelas custas do retardamento. Incorretas CESPE. 2009, Defensor Publica, DPE/ES ~ Os pressupostos processuals, diferentemente do_que podem ser aferidos de oficio pelo magistrado, haja vista que o sistema processual brasileiro assenta-se no principio dispositivo que confere apenas as partes litigantes o poder de provocar 0 juiz para o exame de tais pressupastos. CESPE. 2008. Procurador do Estado. PGE/CE ~ Enquanto nao proferida a sentenca de mérito, 0 exame dos pressupostos processuais pode ser feito, em qualquer tempo do proceso, pelo juizo de Primeiro grau, mas ndo_pelo de segundo grau, o que caracterizaria, supressao de instancia, FCC. 2009, Analista de Controle Externa, Juridica. TCE/GO ~ O juiz nao poderé conhecer de oficio matéria referente 4 possibilidade juridica do pedido. (ver também art, 267, ine, VI, do CPC). vosinenserconpien ee | § 4.° Depois de decorrido o prazo para a resposta, 0 autor na0 poder4, sem o consentimento do réu, desistir da aco. incorreta FCC. 2008. Procurador. TCE/AL - Em uma acdo de conhecimento, ao autor é permitido desistir da agdo antes da sentenga, independentemente do consentimento do réu, Art. 268, Saivo o disposto no art. 267, V, a extingao do processo no obsta a que o autor intente ‘de novo a ago. A peticio ini- cial, todavia, nao serd despachada sem a prova do pagamento ou do depésito das custas e dos honordrios de advogado. Pardgtafo inico. Se o autor der causa, por trés vezes, & ex- tingaéo do processo pelo fundamento previsto no n.° Il do artigo anterior, nado poderd intentar nova aco contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. COTTE cna ces cutter amano pons FCC. 2008, Analista Judiciario. Area Judicidria. TRT/GO ~ Se o autor der causa, por trés vezes, a extingdo do processo por, no promovendo os atos e diligéncias que lhe competir, abandonar a causa por mais de 30 dias, ndo poderd intentar nova agéo contra o réu com 0 mesmo objeto, ficando-the ressaivada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. ESAF, 2007. Procurador, PGDF ~ A perempcao ¢ a perda do dircito de acdio daquele que por trés vezes det Causa a extingSo do processo por abandono. Com isso, ndo paderé intentar nova agéo contra 0 réu com o mesmo objeto, ficando-the ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito, Ipcorretas CESPE, 2010. Advogado. CETURB ~ Considere que, por trés vezes, o autor de determinada agio tenha dado causa, por abandono, 8 extinggo do proceso, Nessa situaco, é correto afirmar que, além de ter perdido 0 direito de renovar a propositura da demanda com 0 mesmo objeto, o autor também no poderé alegar em defesa o seu direlto. CESPE. 2008. Analista de Controle Externo. Especialidade: Direito. TCE/TO ~ Uma das conse- quéncias da extingdo do processo sem resolucéo de mérito, com fundamento na perempsio, & impedir a possibilidade de aleaar em defesa o ireit Art, 269. Haverd resolucdo de mérito: (Redagio dada pela Lei ne 11,232, de 2005) 1 - quando 0 juiz acolher ou rejeitar 0 pedido do autor; (Re- dacio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Il ~ quando o réu reconhecer a procedéncia do pedido; (Re- dagio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Incorret? FCC. 2007. Defensor Piiblico. DPE/SP — O processo serd extinto com resolugio do mérito quando ‘9 réu reconhecer a procedéncia do pedido e for reconhecida_a.ileaitimidade de parte. (ver também art. 267, VI, do CPC). Hi ~ quando as partes transigirem; (Redagdo dada pela Lei ne 5.925, de 1973) Incorretas - —_ — . FCC. 2007. Defensor Pablico. DPE/SP - O processo ser extinto com resolucao do mérito quando @ autor desistir da acdo e em razdo de transacao entre as partes. (ver também art. 267, Vill, do CPC). CESGRANRIO, 2008, Advogado. PETROBRAS ~ No que se refere ao julgamento, conforme o estado do processo, 0 processo serd extinto sem julaamento de mérite quando houver transacao entre as partes. IV - quando o juiz pronunciar a decadéncia ou a prescricao; (Redagdo dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Corretas FCC, 2009, Analista Judiclério. 0. Especalidade: Direito. TH/PA — Extingue-se 0 processo com reso- lugdo de mérito, quando o juiz pronunciar a prescricéo. FCC. 2007. Defensor Piiblico. DPE/SP ~ 0 processo ser extinto com resolugéio do mérito quando © julz reconhecer a prescticgo ou a decadéncia, Incorretas ista de Controle Externo. Especialidade: Direito, TCE/TO ~ Considerando que @ a prescricio sdo questdes prejudiciais, ambas acarretam a extinggo do proceso CESPE, 2008, An: a decadéncl FUNIVERSA. 2009. Delegatio de Policia. PCDF ~ Extingue-se o processo sem apreciacao do mérito quando o julz pronuncia a decadéncia. V ~ quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ago. (Redacio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Correta CESGRANRIO, 2010, Advogado, PETROBRAS ~ De acordo com o Cédigo de Processo Civil, cons- titui causa de exting’o do proceso com resoluggo de mérito a rendincla do autor ao direito em que se funda a acao. Incorretas FCC, 2009. Anatista de Controle Externo. Juridica. TCE/GO — Quando 0 autor renunciar ao diteito sobre o qual se funda a aco, o juiz extinguiré o processo sem resoluco de mérito. FCC. 2007. Defensor Publico. DPE/SP ~ 0 processo seré extinto com resolucéo do mérito quando ‘© autor renunciar ao direito em que se funda a aco @ quando se der a perempeao. (ver também art. 267, V, do CPC). TITULO VIE DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO CAPITULO I DAS DISPOSIGOES GERAIS Art, 270, Este Cédigo regula 0 processo de conhecimento (Livro 1), de execugao (Livro II), cautelar (Livro III) e os procedimentos especiais (Livro IV). Art. 271. Aplica-se a todas as causas 0 procedimento comum, salvo disposicio em contrdrio deste Cédigo ou de lei espe- cial. Art. 272, O procedimento comum é ordindtio ou sumario. (Redagao dada pela Lei n.° 8.952, de 1994) Paragrafo dnico. O procedimento especial e 0 procedimento sumdrio regem-se pelas disposigées que hes sio préprias, ' aplicando-se-thes, subsidiariamente, as disposigées gerais do procedimento ordindrio. (Incluido pela Lei n.° 8.952, de 1994) Art, 273. O juiz poderd, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedi- do inicial, desde que, existindo prova inequivoca, se convenga da verossimilhanga da alegacao e: (Redagio dada pela Lei ne 8.952, de 1994) Corretas CESPE. 2009. Defensor Pablico de 1." Categoria. DPE/PI ~ Um cidadao juridicamente necessitado Procurou a DPE/PI para o ajuizamento de ago declaratéria de inexisténcia de relaco juridica em face de determinada empresa de telefonia fixa. No atendimento inicial, 0 cidadao alegou urgén- cia em razdo da possivel incluséo de seu nome em cadastros restritivos de crédito e alegou ter pagado toda a divida. Considerando essa situaggo hipotética e a jurisprudéacia do STI, é correto afirmar que o OP deve pleitear a tutela antecipada, j4 que é possivel sua concesso em qualquer agao de conhecimento, seja ela declaratétia, constitutiva ou mandamental, desde que presentes 05 requisitos e pressupostos legals. nrudentc “AGAO DE DESPESO, TUTELA ANTECIPADA. POSSIBILIDADE, Cabjvel, nas agées de despejo, a antecipacio de tutela, como o é em tada a ado de conhecimento, seja a ago declaratéria, seja constitutiva (negativa ou positiva) condenatéria, mandamental, se presentes os a pressupostos legais. Recurso ndo conhecido’, (REsp 445863/SP. Rel. REsp 445863 / SP. Quinta Turma. DJ 19/12/2002, p. 407) “A lei nao distingue tipos de acéo em que a antecipacdo de tutela pode ser concedida. Por isso, e para dar maior tendimento ac instituto, deve-se, em principio, considerar possivel a antecipacdo em toda espécle de proceso de conhecimento: condenatério, constitutive, declaraté- tio, mandamental etc. Mais ainda, mesmo no proceso executivo é vidvel a antecipacso de tutela, descle que preenchidos os requisitos" ESA. 2007. Procurador. PGDF - £ cabivel a concessdo da antecipacao de tutela na propria sentenca, desde que presentes os pressupostos Jegais, No entanto, tal sentenca nao pode ser impugnada, simultaneamente, por apelacio, qtianto ao mérito, e por agravo quanto & tutela antecipada nela concedida, en “"n decisdo de primeiro grau no pode ser cindida em capitulos para efeitos de recorri- idade, Ainda que nela o juiz resolva varias questées, recebe classificagio tinica. Se 0 ato do juiz resolve questées preliminares, concede a tutela antecipada e extingue 0 pracesso, é classificado pelo seu contetido mais abrangente, isto é como sentenca. Todas as questdes discutidas nessa sentenca, terdo de ser discutidas na apelagio, que é o recurso cabivel contra a sentenga (art. 513)! (NERY Jr. e NERY, 2008, p. 528) ESAF. 2007. Procuradar. PGDF - A tutela antecipada pode ser concedida em grau de recurso. “A antecipagao de tutela assecuratéria ou punitiva pode ter, por fim, seus pressupostos preenchidos depois da prola¢do da sentenga. Se 2 sentenca jé foi proferida e 0 processo esté no tribunal, em grau de recurso, deve-se formular o requerimento de antecipacdo de tutela dirigido a0 préprio tribunal, para que seja apreciado pelo érgdo fraciondrio responsavel pelo julgamento do recurso’. (DIDIER Jr, BRAGA @ OLIVEIRA, 2008, p. 646) Incorretas CESPE, 2009. Defensor Publico. DPE/ES - Nao € cabivel ne procedimento sumédrio o provimento antecipatério da tutela pretendida pelo autor. A tutela antecipada pode ser concedida em qualquer procedimento do processo de conhecimento (pracedimento ordinério, sumario, adotado nos Juizados Especiais, e procedimentos especiais)", (BONIZETTI, 2007, p. 247). CESPE. 2009. Procurador do Estado. PGE/PE ~ O provimento que a concede ou a nega possui feigao de sentenca, sujeitando-se ao recurso de apelacio. utrina: “A antecipagio da tutela é normalmente concedida por meio de decisdo interlocutéria, passivel de ser impugnada por agravo de instrumento’ (WAMBIER, 2005, p. 336). CESPE. 2009. Procurador do Estado. PGE/PE ~ A funcio precipua da tutela antecipada é assegurar © resultado prético do processo. “Certo & que o processo cautelar deve garantir 0 éxito de outro proceso; mas, para isso, Pressuposto necessdrio é que haja uma pretensdo provavel como objeto da tutela jurisdicional no proceso principal. O processo cautelar é meio e modo para garantir, complessivamente, o resultado de outro processo, por existir © periculum in mora. Com isso, esta assegurado, também, de modo mediato ou indireto, o éxito de um a pretensdo provavel, ou como diz 0 art, 798, 0 direito de uma das partes ameacado de lesdo grave € de dificil reparaco” (WAMEIER, 2005. p. 47). CESPE. 2009. Procuracor do Estado. PGE/PE ~ A tutela antecipada destina-se a assegurar a via- bilidade da realizaco do direito afirmado pelo autor. CESPE. 2009. Procurador do Estado. PGE/PE - Esse tipo de tutela pode ser concedido de ofi- sio. ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ © réu no pode pleitear tutela antecipada em agéo duplice. [Boating “0 téu pode requerer a antecipagio dos efeitos da tutela quando for reconvinte e de- unciante; quando formular pedido contraposto ou ago declaratérla incidental; ou quando a ago for duplice, hipétese em que a sua simples defesa ja se constitui o exercicio de sua pretensio” (DIDIER Jr, BRAGA e OLIVEIRA, 2008, p. 639) I ~ haja fandado receio de dano irrepardvel ou de dificil re- paraciio; ou (Incluido pela Lei n.° 8.952, de 1994) Incorreta FCC. 2009, Analista Judicidrio, Especialidade: Direito. T/PA ~ O juiz nfo concederé a antecipagdo da tutela pretendida se houver fundado receio de dano de dificil reparagao, Il - fique caracterizado 0 abuso de direito de defesa ou o manifesto propésito protelatério do réu. (Incluido pela Let n? 8.952, de 1994) Incorreta FCC. 2009. Analista Judicidrio. Especialidade: Direito. TJ/PA - O juiz no concederd a antecipacao da tutela pretendida se ficar caracterizado 0 abuso do direito de defesa. § 1° Na deciséo que antecipar a tutela, o juiz indicara, de modo claro e preciso, as razées do seu convencimento. (In- cluido pela Lei n.° 8,952, de 1994) § 2.° Nao se concederé a antecipagdo da tutela quando bouver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. (Incluido pela Lei n° 8,952, de 1994) 1 Corretas CESPE. 2008, Procurador do Estado. PGE/AL ~ Uma paciente precisa de internacéo hospitalar em unidade de terapia intensiva. Contudo, a rede piiblica ndo dispée no momento de leitos disponiveis ara essa necessidade, fato que ensejou o ajuizarento de acdo na qual a internacdo em unidade da Tede particular as expensas da administracdo piblica é requerida como antecipacéo dos efeitos da tutela jurisdicional. Acerca da hipétese acima narrada, considerando ocorrer na hipétese a chamada irreversibilidade reciproca, seré possivel o deferimento da medida, j que, ponderados os interesses em conflito, a preservagio da vida se mostra mais relevante, “O perigo da irreversibilidade nao pode ser visto em termos absolutos. O objetivo da medida antecipatéria é evitar danos ao direito subjetivo das partes. Assim, 6 indispensdvel que © juiz sopese os valores dos bens em conflito, decidindo com bom censo’. (DONIZETTI, 2007, p. 242). FCC, 2009. Analista Judicidrio. Especialidade: Direito. T/PA — O juiz nao concedera a antecipacao da tutela pretendida se houver perigo de irreversibilldade do provimento antecipado. § 3° A efetivagio da tutela antecipada observard, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos ee arts. 588, 461, $§ 4° € 5,°, ¢ 461-A. (Redagao dada pela Lei ne 10.444, de 2002) Correta Sonne CESPE, 2009, Analista Judicidrio. Execugao de Mandados. TRT/RJ ~ Considere que um juiz de direito tenha decidido, fundamentadamente, antecipar a tutela jurisdicional que foi pedida em uma acéo. Nessa situagao, agiu acertadamente o juiz ao garantir 0 cumprimento da obrigagdo determinada, fixando, de oficio, multa por dia de atraso no atendimento da ordem. (ver também art. 461, §§ 4° e 5°, do CPC). § 42 A tutela antecipada poderd ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decistio fundamentada. (Incluido pela Lei n# 8.952, de 1994) § 5.° Concedida ou nao a antecipagdo da tutela, prosseguird © processo até final julgamento. (Incluido pela Lei n.° 8.952, de 1994) § 6° A tutela antecipada também poderd ser concedida quando ‘um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar- se incontroverso. (Incluido pela Lei n.° 10.444, de 2002) Corretas CESPE, 2009. Procurador do Estado. PGE/PE ~ O servidor ptiblico Renato, maior, casado, foi citado pessoalmente para responder a acao proposta contra si pelo comercidtio André, maior, solteiro. Com base nessa situacéo hipotética, ainda que nao haja prova inequivoca, pode o juiz deferir a antecipacao dos efeitos da tutela quanto a um dos pedidos formulados por André, caso Renato ndo se insurja quanto a esse pedido. ESAF. 2007. Procurador. PGDF — A tutela antecipada poderd ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso, incorreta CESPE, 2009. Defensor Pablic de 1.* Classe. DPE/AL - A nota mais essencial da antecipacio da tutela na forma como esté prevista pelo CPC é a cagniao sumérla, ou seja, o conhecimento ainda Tarefeito da situacdo trazida pelas partes, de modo que ndo existe entre as hipdteses tegais previstas no mencionade diploma exemplo de antecipacao da tutela fundada em cogni¢go exauriente. "Bouitring | A tutela antecipada concedida com base nesse pardgrafo, "embora seja deciséo anterior 3 sentenga, néo se trata de tutela fundada em cognigéio sumatia ou em razdo de verossimilhanca. Ha cognicSo exaurlente e julzo de certeza, e tendo em vista que a tutela ndo se funda em um juizo de probabilidade, néo ha razdo para se temer a irreversibilidade. Cuida-se de uma decisio Interlocutéria apta & coisa julgada material e que, por isso mesmo, pode ser executada definitiva- mente” (DIDIER Jr. et al., 2008, p. 658) $ 72 Se o autor, a titulo de antecipacio de tutela, requerer providéncia de natureza cautelar, poder o juiz, quando pre- sentes 0g respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em carater incidental do processo ajuizado. (Incluido pela Lei ne 10.444, de 2002) Correta CESPE. 2007. Defensor Pablico. DPG/CE - Admite-se a fungibilidade das medidas urgentes, antecipatérias e cautelares, desde que presentes os respectivos pressupostos legais, visto que as.” primeiras exigem verossimithanca construfda sobre prova inequivoca, enquanto, para as tiltimas, é suficiente a aparéncia do direito alegado. { “Esta Corte Superior j& se manifestou no sentido da admissdo da fungi- bilidade entre os institutos da medida cautelar e da tutela antecipada, desde que presentes os pressupostos da medida que vier a ser concedida’. (REsp 889886/RJ. Rel. Min, Humberto Martins, Segunda Turma. DJ 17/08/2007, p. 413). incorreta CESPE, 2010, ‘Advogado. CETURB ~ Em processo de conhecimento, nao é possivel abter provincia de natureza cautelar a titulo de antecipacdo de tutela. CAPITULO II DO PROCEDIMENTO ORDINARIO Art. 274. O procedimento ordindrio reger-se-4 segundo as disposigées dos Livros I ¢ II deste Cédigo. CAPITULO HI DO PROCEDIMENTO SUMARIO Art. 275. Observar-se-4 0 procedimento sumiario: (Redacio dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) I - nas causas cujo valor no exceda a 60 (sessenta) vezes 0 valor do salirio minimo; (Redagio dada pela Lei n.° 10.444, de 2002) incorretas CESPE. 2008. Procurador do Estado. PGE/AL — Se for ajuizada uma acio sob o tito sumério na quel se discuta a 2 Propriedade de uma obra de arte com valor inferior 2 a 60 salérios Prinimos, &, a epcional valor | "Esse valor é 0 fixado quando da propositura da agio, com relaco ao salario minimo vigente a essa época, sendo itrelevantes as modificagdes do saldrio minimo ou do bem da vida pretendido ocorridas no curso da demanda’. (NERY Jr. e NERY, 2008, p. 537) FCC. 2010, Analista Judiciario. Area Judiciaria. TRE/AL - Observar-se-4 0 procedimente sumédrio nas causas cujo valor ndo exceda a quarenta vezes o valor do salério minimo. I - nas causas, qualquer que seja o valor (Redacio dada pela Lei no 9.245, de 1995) a) de arrendamento rural e de parceria agricola; (Redagéo dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) b) de cobranga ao condémino de quaisquer quantias devi- das ao condominio; (Redacdo dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) Correta FCC, 2010. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/AL - Observar-se-4 0 procedimento sumério na acéo de cobranca, qualquer que seja 0 valor, ao condémino de quaisquer quantias devidas ao condominio. Incorreta CESPE, 2008. Procurador do Estado. PGE/AL - Um sindico de condorninio horizontal que aplique a determinado condémino muita por infragdo a disposicaio da conven¢éo ndo poder se servir, pata a cobranga de tal multa, do rito sumério, pois este esté reservado apenas a cobranga da taxa Being: O texto vigente nao limita nem qualidade nem quantidade, de modo que o rito sumario pode ser utilizade para a cobranga de todo e qualquer valor devido pelo condémino ao condominio, a que titulo for (muttas impostas pelo sindico, por exemplo}, mesma que nao oriundo da telacao juridica condominial e, ainda, quer se trate do condominio tradicional {absoluto) do direito civil, quer do condominie horizontal {relativo) objeto de regramento tanto pela Lei 4591/64 {LCl) como pelo CC 1331 a 1358 (condominio edilicio)” (NERY Jr. e NERY, 2008, p. 539) ¢) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou ristico; (Redagao dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) incorreta FUNIVERSA. 2009. Delegado de Policia. PCDF ~ Admite-se a propositura de agdo declaratéria incidental nas causas de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rastico. (ver também art. 280 do CPC) d) de ressarcimento por danos causados em acidenie de veicuio de via terrestre; (Redagio dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) Correta ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN ~ “A’ ajuiza aco de ressarcimento de danos causados em acidente de veiculo em face de “B’, que compareceu & audiéncia e apresentou como defesa constestago e impugnagéo ao vaior da causa. Arguiu, na contestacao, a conversa do procedimento sumatio em ordinario, em razao de o valor indicado 4 causa ser superior a sessenta salérios-minimos, Postuiou, na impugnagao ao valor da causa, que o valor fosse corrigido por nele constar 0 valor aproximado de quarenta salérios-minimos, A decisto apticavel a0 caso é: Defiro o pedido formulado na impugnacde ao valor da causa apresentada pelo réu para que o valor atri- Ea ee buido a causa seja ajustado ao valor do pedido, embora o deferimento néo gete a conversio do procedimento sumarlo em ordindrio, (com adaptagées) AOE ca 'Néo é dado ao autor optar pelo procedimento sumérlo quando & adequado o proce- rdindrio, Quando isso ocorrer (a causa tiver valor maior que sessenta saldrios minimos ® nao versar sobre as matérias as quais se aplica o procedimento sumario), caberd ao juiz inclusive de oficio determinar a conversio do procedimento para o ordindrio (CPC, art. 277, § 42)" (WAMBIER, 2005, p. 184) Incorreta — . CESPE. 2008. Pracurador do Estado. PGE/AL - O ressarcimento de danos causados em acidente envolvendo veiculo que trafeque em via fluvial poderd ser processado pelo rito sumério indepen- dentemente do valor plei itulo de. indenizacao. e) de cobranga de seguro, relativamente aos danos causados em.acidente de veiculo, ressalvados os casos de processo de execucio; (Redacio dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) Correta _ CESPE. 2608. Procurador do Estado. PGE/AL ~ Sera processada pelo rito sumério a aco de co- branca de seguro relativa aos danos causados por acidente de veiculo ocorrido em qualquer tipo de via, seja ela terrestre, aérea, maritima ou fluvial. ‘'Bolitfind’\ “Para 2 ago de cobranca no hé restrigo na lel sobre 0 tipo de veiculo, de modo que é admissivel a cobranca, pelo rito sumério, do seguro decorrente de acidente de veiculo, qualquer veiculo, isto é, terrestre, aéreo ou maritimo’ (NERY Jr. e NERY, 2008, p. 539) f) de cobranga de honorérios dos profissionais liberais, res- salvado o disposto em legislacao especial; (Redagéo dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) g) que versem sobre revogacao de doacdo; (Redagao dada pela Lei n, 12.122, de 2009) h) nos demais casos previstos em lei, (Redagio dada pela Lei n. 12,122, de 2009) nico, Este procedimento nao seri observado nas agées relativas ao estado ¢ a capacidade das pessoas. (Redacio dada pela Lei n° 9.245, de 1995) Correta CESPE. 2008. Analista de Controle Externo. Especialidade: Direito. TCE/TO ~ O procedimento sumétio nao serd observado, qualquer que seja o valor da causa, nas ages relativas ao Estado e & capacidade das pessoas. Incorreta CESPE. 2008. Procurador do Estado, PGE/AL ~ Um cénjuge que pretenda se separar judicialmente, que nao tenha filhos e cujo patriménio a ser partilhado seja inferior a 60 saldrios-minimos poderd i ear eee woh mn Art, 276. Na peticio inicial, o autor apresentaré o rol de tes- temunhas e, se requerer pericia, formulard quesitos, podendo indicar assistente técnica, (Redagao dada pela Lei n° 9.245, de 1995) Correta paomemorotec earner acer eetincsareatn tsp spo ei SS ECLA ECAC A PSN CESPE, 2009, Técnico Judicidrio. Area Administrativa. TRI/ES ~ Paulo teve seu carro abalroado pelo veiculo conduzide por Eduardo. Como nao logrou éxito em ver seu prejuizo ressarcido por ‘Eduardo, Paulo ajuizou acéo de indenizacdo. Considerando essa situacdo hipotética, a auséncia de indicacao do ro! de testemunhas na peticae inicial implicaré preclusao, de forma que nao seré possivel @ sua juntada posterior. { "significa isto dizer que, em tendo o demandante protestado, em sua peticéo inicial, pela producio de prova testemunhal, terd o nus de indicar, desde logo, que testernunhas pretende ver inquiridas em juizo. A auséncia de tal indicagao na peticao inicial implica preclus&o, ndo sendo possivel a juntada posterior do rol’. (CAMARA, 2010, v. 1, p. 391), ‘Incorretas CESPE. 2008, Analista de Controle Externo. Especialidade: Direito. TCE/TO ~ No procedimento sumrio, 0 autor deverd apresentar o rol de testemunhas até cinco dias antes da realizacio_da audiéncia de InstrucSo e julgamento. FCC, 2010, Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/AL ~ Na peticdo inicial, 9 autor apresentard 9 rol de testemunhas ¢, se requerer pericia, formularé quesitos, no podendo indicar assistente * técnico. Art. 277. O juiz designara a audiéncia de conciliacao a ser realizada no prazo de trinta dias, citando-se o réu com a an- tecedéncia minima de dez dias e sob adverténcia prevista no § 2.° deste artigo, determinando o comparecimento das partes. Sendo ré a Fazenda Publica, os prazos contar-se-do em dobro. (Redacao dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) FUNIVERSA. 2010. Advogado. CEB ~ No procedimento sumério, o réu ndo terd, necessariamente, 6 prazo de quinze dias para contestar, a contar da data da citacio. (ver também art. 278, caput, do CPC} ICO ete innsmentcnininennicnnnnn ESAF, 2007, Procurador, PGDF ~ No procedimento sumério, o réu devera set citado para audiéncia de conciliagdo com a antecedéncla minima de dez dias, Sendo ré a Fazenda Pablica, a antecedéncla minima seré de quarenta dias. § 12 A conciliagao serd reduzida a termo ¢ homologada por sentenga, podendo 0 juiz ser auxiliado por conciliador. (In- : cluido pela Lei n.° 9.245, de 1995) Incorretas CESPE. 2008. Analista de Controle Externo. Especialidade: Direito. TCE/TO ~ Se, diencia de conciliagdo e julgamento, houver impughacio ao valor da causa, 0 juiz s ESAF. 2007, Procurador da Fazenda Nacional. PGFN — A i procedimento sumaério, do 550 § 2.° Deixando injustificadamente o réu de comparecer & an- diéncia, reputar-se-io verdadeires os fatos alegados na petigao inicial (art. 319), salvo se o contrério resultar da prova dos autos, proferindo o juiz, desde logo, a sentenga. (Induido pela Lei n° 9.245, de 1995) $3.° As partes comparecerao pessoalmente & audiéncia, podendo fazer-se representar por preposto com poderes para transigir, (Incluido pela Lei n° 9.245, de 1995) § 4° O juiz, na audiéncia, decidira de plano a impugnacao ao valor da causa ou a controvérsia sobre a natureza da demanda, determinando, se for 0 caso, a conversio do procedimento suméario em ordindrio. (Incluido pela Lei n.° 9,245, de 1995) ‘Nota: A doutrina discute também a possibilidade do autor, em um caso que se enquadre nas hipéteses de procedimento sumério, optar pelo rito ordindzio. Para Wambier, “a escolha do procedimento ordindtio seria possivel, especialmente por duas razdes: 1) 0 sistema do Cédigo Admite a fungibilidade de ritos (tanto que, para cumular pedidos que em principio seriam processados através de procedimentos diferentes, & dado ao autor empregar o procedimento ordindrio (CPC, art. 292, § 2.*); 2) a opgao pelo procedimento ordindrio no gera nenhum prejufzo ao réu, els que até amplia a possibilidade de defesa (maiores prazos, instrucao probatéria menos concentrada etc.), devendo assim ser aceita em homenagem ao principio da instrumentalidade das forma (CPC, arts. 249, § 1.9, 250, pardgrafo tnico)” (WAMBIER, 2008, p. 184). Nesse mesmo sentido, pode-se colher julgados do STj: “O emprego do procedimento ardinario, em vez do procedimento sumario ou mesmo especial, ndo é causa de nulidade do processo, pois prejuizo algum traz para © recorrente, uma vez que no rito ordindrio a possibilidade de dilaséo probatéria ¢ mais ampla, em atendimento a garantia cons- titucional de ampla defesa’. Precedente: REsp 737.260/MG , Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 01/07/2005. (REsp 844.357/SP, L.* Turma, Min. Rel. Fernando Falcio, julgado em 26/09/2006) a 8 aulidn ididncia até mente indrio. § 5.° A conversao também ocorrerd quando houver necessidade de prova técnica de maior complexidade. (Incluido pela Lei n° 9,245, de 1995) Art, 278. Nao obtida a conciliacio, oferecerd o réu, na propria audiéncia, resposta escrita ou oral, acompanhada de docu- mentos ¢ rol de testemunhas e, se requerer pericia, formulard durante a au- impugnacao ao valor da causa, no " Bs " seus quesites desde logo, podendo indicar assistente técnico. {Redacao dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) Correta FCC. 2007. Anatista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/MS ~ Moacir ajuizou uma demanda, pelo procedimento sumdrio, contra Paulo e Adriano, Em seguida Paulo e Adriano foram citados e inti- mados dentro do prazo legal para comparecimento na audiéncia de conciliagéo designada pelo Magistrado, tendo outorgade procuragdes a advogades diferentes. Ndo obtida a conciliacSo, as contestagées deverdo ser apresentadas por Paulo e Adriano na propria auditncia. Incorretas CESPE, 2009. Técnico Judicidrio. Area Administrativa. TRT/ES — Paulo teve seu carro abalroado pelo veiculo conduzido por Eduardo. Como nao logrou éxito em ver seu prejutzo ressarcido por Eduardo, Paulo ajuizou acéo de indenizacéo. Considerando essa situacéo hipotética, deferida a peticao inicial, Eduardo serd citado para oferecer_contestacdo. FCC. 2009. Defensor Publica. DPE/PA ~ A prova pericial no se compatibiliza com o procedimento sumirio. FCC. 2007. Analista Judicidrio. Area Judicidria, TRE/MS ~ Moacir ajuizou uma demanda, pelo pro- cedimento sumério, contra Paulo e Adriano, Em seguida Paulo e Adriano foram citados e intimados dentro do prazo legal para comparacimento na audiéncia de conciliagdo designada pelo Magistrado, tendo outorgado procuragées a advogados diferentes. N3o obtida a conciliagio, as contestagées deverao ser apresentadas por Paulo e Adriano no prazo de auvinze dias a partir da audiéncia. § 1° B Kcito ao réu, na contestagao, formular pedido em seu favor, desde que fundado nos mesmos fatos referidos na inicial. (Redacao dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) § 2.° Havendo necessidade de producao de prova oral ¢ nao ocorrendo qualquer das hipdteses previstas nos arts. 329 e 330, I e IL, sera designada audiéncia de instrucao e julgamen- to para data préxima, nao excedente de trinta dias, salvo se houver determinacio de pericia. (Redagao dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) Incorreta CESPE. 2008. Analista de Controle Externo. Especialidade: Direite. TCE/TO ~ Caso, na audiéncia de conciliacdo, o juiz verifique que ha necessidade de produgdo de prova oral para solugo da contovérsia, deverd convertet_o feito para_o procedimento ordindrio. Art, 279, Os atos probatérios realizados em audiéncia pode- rao ser documentados mediante taquigrafia, estenotipia ou outro método habil de documentacio, fazendo-se a respectiva transcricéo se a determinar 0 juiz. (Redacao dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) Incorreta VUNESP. 2008. Técnico Judictério. Area Administrativa. TJ/MT - £ ficito 0 uso da taquigrafia, mas no da estenotipia no primeiro grau de jurisdicio. Paragrafo unico. Nas comarcas ou varas em que nao for possivel a taquigrafia, a estenotipia ou outro método de documentagio, os depoimentos serdo reduzidos a termo, do qual constaré apenas o essencial. (Incluido pela Lei n.° 9.245, de 1995) Art, 280. No procedimento sumario nao sao admissiveis a agio declaratéria incidental e a intervengao de terceiros, salvo a assisténcia, o recurso de terceiro prejudicado e a intervengio fundada em contrato de seguro. (Redacio dada pela Lei n° 10.444, de 2002) Corretas CESPE, 2009, Analista Judiciario, Area Judiciaria. TRT/ES — Apesar de ser obrigatéria a denun- Clagho & lide no caso de evicto que tem o direlto de reaver o prego da coisa e demais prejuizos dela decorrentes, no ocorrerd a perda do direito de regresso caso a acdo em que controvertem © adquirente e terceira pessoa seja processada sob 0 rito sumério. FCC, 2010. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/AL - No procedimento sumério, em regra, nao sé admissivels a aco declaratéria incidental e a intervencdo de terceiros. ESAF. 2007, Procurador. PGDF ~ Nao é admissivel aco declaratérla incidental no procedimento sumario. ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN - Sao admitidas no procedimento sumério, como forma de intervencao de terceiros, a assisténcia e a denunciagio da lie fundada em con- trato de seguro. |, "No procedimento comum sumério ndo cabe intervenio de tercelros, salvo a assis: téncia, © recurso de tercelro prejudicado e a intervencéo fundada em contrato de seguro, que pode assumir a forma, conforme o caso, de denunciagéo da lide ou de chamamento ao proceso” (MARINONI ¢ MITIDIERO, 2008, p. 288). Incon CESPE. 2008. Analista de Controle Externo. Especialidada: Direito. TCE/TO ~ A assisténcia ndo & admitida no procedimento sumério, VUNESP. 2008. Técnico Judicidrio. T/MT - A assisténcia tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento, salvo no procedimento suméarlo, e em todos os graus de jurisdicao; mas o assistente Fecebe 0 proceso no estado em que se enconitra. {ver também art, 50, parégrafo tnico, do CPC) Art. 281, Findos a instrugio ¢ os debates orais, 0 juiz profe- rird sentenga na propria audiéncia ou no prazo de dez dias. (Redagio dada pela Lei n.° 9.245, de 1995) TITULO VIII DO PROCEDIMENTO ORDINARIO CAPITULO I DA PETICAO INICIAL Segao I DOS REQUISITOS DA PETICAO INICIAL Art. 282. A petic&o inicial indicard: I ~ o juiz ou tribunal, a que é dirigida; IE - os nomes, prenomes, estado civil, profissio, domicilio ¢ residéncia do autor e do réu; III - 0 fato e os fundamentos juridicos do pedido; Correta CESPE. 2008, Advagado d da Unigo, AGU - Afitmar que 0 CPC adotou a teoria da substanciagio do pedido em detrimento da teoria da individuacdo significa dizer que, para a correta identifica- gao do pedido, é necessario que constem da inicial os fundamentos de fato e de direito, também identificados como causa de pedir préxima e remota, “Adotou o nosso CPC a chamada teoria da substanciagio da causa de pedir, segundo a ‘qual se exige cdo demandante indicat, na peticao inicial, qual o fato juridico e qual a relacao juridica dele decorrente’ (DIDIER JR, 2008, p. 400). IV - 0 pedido, com as suas especificagdess V - 9 valor da causa; VI ~ as provas com que o autor pretende demonstrar a dos fatos alegados; VII - o requerimento para a citacdo_ do regu” . Art. 283. A peticao inicial sera instruida com_os documentos indispensaveis 4 propositura da a¢io. . 4 : Art. 284, Verificando o juiz que a peticio jinicfal ‘no -preenché 08 requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresénta defeitos e ircegularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinard que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias. Correta FCC. 2007. Analista Judicidtio. Area Judiciatia. TRI/MT — Verificando o juiz que a peticSo inicial nao preenche os requisitos legals, ou que apresenta defeitos ¢ irregularidades capazes de dificultar 9 julgamento de mérito, determinara que o autor a emende ou a complete no prazo de dez dias. Incorreta FCC. 2007, Analista Judiciario. Area Judicidria. TRI/MT — Verificando o juiz que a petigSo inicial nao preenche os requisitos legals, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar © julgamento de mérito, indeferird, menci fu 105 de fi " Que. motivaram essa decisao. Paragrafo wnico. Se o autor néo cumprir a diligéncia, o juiz indeferird a petigao inicial. Correta CESPE. 2009. Defensor Puiblico de 1.° Categoria. DPE/PI ~ A DP assistiu juridicamente a parte autora de uma aco que tramitou pelo rito comum ordinétio. Na fase do julgamento conforme o estado do processo, 0 Juiz proferiu julgamento anteclpado da lide e rejeitou 0 pedido inicial, sob © argumento de auséncia de documento indispensdvel & propositura da demanda. Diante dessa situa¢ao hipotética e a luz da jurisprudéncia do STI, em suas razdes de apelacao, o DP deve alegar cerceamento de defesa, pois 0 juiz deveria ter oportunizado a juntada do documento tide como essencial antes de rejeitar 0 pedido inicial, 3 ST “Processual civil, Acdo de cobranca de mensalidades escolares, Documentos. exame da controvérsia. Nao abertura de prazo para juntada. Julgamento antecipado da lide. Cerceamento de defesa. Art. 284 do CPC. Recurso especial provido. 1. Cerceia o direito do autor © julgamento antecipado da fide, sem que tenha sido oportunizada a juntada de documento tido como essencial para a ago de cobranca de mensalidades escolares. il. Recurso especial conhecido e provide’. (REsp 1035955/DF. Rel, Ministto Aldir Passarinho Jdnior, Quarta Turma. DJe 08/06/2009) Art. 285. Estando em termos a petic&o inicial, o juiz a despa- chard, ordenando a citacio do réu, para responder; do manda- do constaré que, nao sendo contestada a acio, se presumirio aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor. (Redagao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no jufzo j4 houver side proferida sentenca de total improcedéncia em outros casos idénticos, poderd ser dispensada a citago e proferida sentenga, reproduzindo-se 0 teor da anteriormente prolatada. (Incluido pela Lei n.° 11.277, de.2006) § 1. Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 (cinco) dias, nio manter a sentenga ¢ determinar o pros- seguimento da acd. (Incluido pela Lei n.* 11.277, de 2006) Correta ‘on . FCC. 2009. Analista Judicidrio, Execugdo de Mandados. TRT/CAMPINAS ~ Recebida a peticéo inicial, se a matéria arguida for unicamente de direito, 0 magistrado podera dispensar a citago proferir imediatamente sentenca se no julzo jé houver sido proferida sentenca de total improcedéncia em outros casos idénticos, sendo possivel a reconsideragio da decisdo no caso de interpasigao de recurso de apelaco pelo autor. Incorreta scams, sunspots coeeenonnunieninsieans\annaneuieinanea FCC. 2009. Analista Judicidrio. Execugio de Mandados, TRT/CAMPINAS - Recebida a peti iniclal, se a matéria atguida for unicamente de direito, 0 magistrado poderd dispensar a citagio e proferir imediatamente sentenca se no juizo jé houver sido proferida sentenga de total Improcedéncia ‘er outros casos idénticos, sendo yedada a reconsideragao da decisio no caso de interpasicao de recurso de apelacao pelo autor. § 2.° Caso seja mantida a sentenga, seré ordenada a citacio do xéu para responder ao recurso. (Incluido pela Lei n.° 11.277, de 2006) Segao II DO PEDIDO Art, 286. O pedido deve ser certo ou determinado. E licito, porém, formular pedido genérico: (Redagio dada pela Lei n.° 5,925, de 1973) Correta CESPE. 2008. Defensor Publico de 1.* Classe. DPE/AL ~ O pedido deve ser certo e determinado, contudo, hd situacdes em que a determinacdo do quantum debeatur & invidvel a0 autor por forca das peculiaridades do direito almejado, fixando a lei processuat as hipéteses em que se admite pedido genérico de modo restrito, néo se admitindo interpretagéo ampliativa dessa regra. "As hipdteses de pedido genérico sdo excepcionais, devendo por isto mesmo ser inter- pretadas restritivamente, A regra ser4 a formulacao de pedido certo e determinado em todos os seus aspectos, inclusive 0 quantitativo. Isto porque o pedido & um projeto de sentenga, devendo esta atender ao pedido nos limites de sua especificago. A formulagio de pedide genérico fora dos casos indicados tornaria muito dificil a prolagéo de sentenga que atendesse a exigéncia de que individue o objeto do comando judicial’. (CAMARA, v. 1, 2010, p. 331) I - nas agées universais, se no puder o autor individuar : na peticio os bens demandados; (Redagio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) ee Hl ~ quando nao for possivel determinar, de modo definitivo, as conseqiiéncias do ato ou do fato ilicito; (Redacao dada pela Lei n.° 5,925, de 1973) III - quando a determinacéo do valor da condenacéo depender de ato que deva ser praticado pelo réu, (Redagio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Correta FCC. 2008, Analista Judiciario. Area Judiciaria. TRT/AL ~E licito forrnular pedido genérico quando: a determinacao do valor da condenacao depender de ato que deva ser praticado pelo réu, Art. 287. Se o autor pedir que seja imposta ao réu a absten- 40 da pratica de algum ato, tolerar alguma atividade, prestar ato ou entregar coisa, poderd requerer cominagio de pena pecunidria para o caso de descumprimento da sentenga ou da decisao antecipatéria de tutela (arts, 461, § 4.°, e 461-A). (Redagio dada pela Lei n.° 10.444, de 2002) Correta CESPE. 2009, Analista Judiciétio. Area Judiciéria, TRE/MA - © pedido cominatério no tem carater indenizatorio. \Doutring’} “As muttas coercitivas nao tém qualquer caréter Tepressivo, nao se confundindo portanto com aquela outra multa que 0 parégrafo do artigo 14 do Cédigo de Processo Civil manda impor a quem descumprir ou embaracar o cumprimento de decisées mandamentais L..] Também nao tém, em um primeiro momento, cardter reparatério. Concebidas como meio de promover a efetividade dos direitos, elas séo impostas para pressionar a cumprir, ndo pata substituir o adimplemento", {DINAMARCO, 2009, p. 537/538), Art, 288, O pedido sera alternative, quando, pela natureza da obrigacao, o devedor puder cumprir a prestagdo de mais de um modo. Pardgrafo unico. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz Ihe assegurar4 o direito de cumpric @ prestagéo de um ou de outro modo, ainda que o autor nao tenha formulado pedido alternativo. Art. 289. £ licito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conhega do posterior, em nio podendo acolher 0 anterior. Correta " i ” eteeeseewes SORIA tmAS CESPE, 2009. Analista Judiciario. Execugao de Mandados, TRT/ES - Ajuizada uma ago em que 0 autor requeira 8 condenacao do réu & entrega de determinado bem ou, caso este tenha perecido, 20 pagamento de seu valor correspondente, tem-se ndo propriamente um pedido altemativo, mas dois pedidos em ordem subsididria ou eventual, “A Dountina divide a cumulagdo imprépria em eventual ¢ altemativa, seguindo denominacéo fa. Cuidemos primeiro da cumulagio eventual, também chamada de pedidos subsidirios, Oe pedidos sucessivos ou cumulagSo subsidiaria, [..J Trata-se de aplicagdo do principio da eventualidade, Eegundo o qual a formulagio das pretensdes e excegdes deve ser feita no momento espectico da postulagio, O autor estabelece uma hierarquia/preferéncia entre pedidos formulados:o segundo s6 sera analisado se o primeiro for rejeitado ou no puder ser examinado’, (DIDIER JR, 2008, p. 415/476), a ie i Art, 290, Quando a obrigacao consistir em prestagdes periddicas, considerar-se-do elas incluidas no pedido, independentemente de declaragio expressa do autor; se 0 devedor, no curso do processo, deixar de pagi-las ou de consigni-las, a sentenga as incluiré na condenasio, enquanto durar a obrigacio. incorreta FCC. 2008, Analista Juc jario, Area Judicidria, TRIAL - Quando a obrigacéo consistir em prestacdes periddicas, $6 serio consi fdas e.vencerem proceso se houver declarac3o expressa do autor a respeito na_peticao inicial, Art. 291. Na obrigacio indivisivel com pluralidade de credores, . aquele que nao participou do processo receberd a sua parte, deduzidas as despesas na proporsao de seu crédito. Art. 292. E permitida a cumulagéo, num tnico processo, contra o mesmo réu, de varios pedidos, ainda que entre eles nao haja conexao. Corretas CESPE. 2009. Defensor Pliblico de 1.* Classe. DPE/AL ~ No caso de o autor formular mais de um pedido, sendo o primeiro de imissdo na posse de determinado imével e © segundo de reparago dos danos gerados pela ocupacdo injustificada do bem, hé cumulagéo prépria sucessiva, nao cumulacao subsidiaria. {Bebitrind’| "DA a cumulacdo sucessiva quando os exames dos pedidos guardam entre si um vin- culo de precedéncla légica: o acolhimento de um pedido pressupée 0 acolhimento do anterior. Veja que aqui, diferentemente do que ocorre na cumulagéo subsidiaria, o segundo pedido s6 sera apteciado se o primeiro for acolhido”, Para 0 autor, na cumulagSo subsidiéria, “o autor estabelece uma hierarquia/preferéncia entre os pedidos formulados: o segundo 56 sera analisado se o primeito for rejeitado ou ndo puder ser examinado; o terceiro 56 seré atendido se o segundo e o primeito nao puderem sé-lo etc, O magistrado esté condicionado @ ordem de apresentacao dos pedidos, no podendo passar ao exame do posterior se ndo examinar ¢ rejeitar o anterior’. (DIDIER JR. 2008, p, 415-416) CESPE. 2009. Procurador do Estado, PGE/PE - Na cumulacéo simpies de pedido, as pretensdes no tém entre si relacio de precedéncia légica. i “Ocorre a cumulacao simples quando as pretensoes nao tém entre si relago de precedéncia . podendo ser analisadas uma independentemente da outra’. (DIDIER JR, 2008, p. 414). logi Incorretas CESPE. 2009, Defensor Pablico. DPE/ES ~ A cumutacao de pedidos é admissivel desde que os pedidos sejam sempre conexos, compativels entre si e dirigidos ao mesmo réu. E necessario, ainda, que o mesmo julzo seja competente para conhecer deles, (ver também art, 292, § 1.°, do CPC). CESPE. 2009, Procurador do Estado. PGE/PE ~ Nao haverd error in procedendo se o juiz examinar © pedido sucessivo sem ter examinado o principal. § ‘Acolhido © pedido principal, estaré 0 magistrado dispensado de examinar 0 pedido subsidiario, que no ficard acobertado pela coisa julgada, exatamente por ndo ter sido examinado, Acaso 0 magistrado examine o pedido sucessivo per saltum, sem ter examinado o pedido princi. pal, haverd error in procedendo, impugnavel pelo autor, em razéo da preferéncia expressada na formutacao dos pedidos'. (DIDIER JR, 2008, p. 417). FCC, 2008, Analista Judicidrio, Area Judicidria. TRI/AL ~ $6 6 permitida a cumulacdo, num Gnico pracesso, contra o mesmo réu, de varios pedidos, se entre eles houver conexao. § L® Sao requisitos de admissibilidade da cumulagio: I~ que os pedidos sejam compativeis entre sis Incorreta manana sptaventamannsses venue . CESPE, 2009. Defensor Publico de 1.* Classe. DPE/AL — Sdo requisites essenciais da possibilidade de haver cumulagdo de pedidos a abrangéncia da competéncia do Julzo, a identidade de ritos ou tedugdo a0 rito comum ordinério, e a compatibilidade entre os pedidos formulados, de modo que é invidvel a cumufacdo que ndo atenda a todos estes, a fo jana A ict fade do triad. “A tei processual admite a possibilidade de o autor cumular pedidos numa sé peticao Inicial (art. 292), ainda que inexista conexéo entre as diversas demandas cumuladas. Exige a lel, como requisito da cumiulacéo, que os pedidos sejam compativeis entre si (assim, por exemplo, nao paderd © adquirente de um ber com vicio redibitério cumular o pedido de rescisio do contrato com 0 de abatimento do prego); que um mesmo jufzo seja competente para conhecer de todos [.J; que © mesmo procedimento seja adequado para todas as demandas". (CAMARA, v, 1, 2010, p. 331) Nota: 0 enunciado da questo, ainda que no multe claro, quis afirmar, na sua parte final (subli- nhada), um exemplo de possibilidade de cumulagao de pedidos, exemplo este que nio atende a0s requisites exigidos em lei. II ~ que seja competente para conhecer deles 0 mesmo juizo; HI — que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. § 2.° Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, admitir-se-4 a cumulago, se o autor empregar © procedimento ordinirio. tncorets CESPE. 2010, Advogado. CETURB - Se o autor empregar o Brocedimento sumério, admitir-se-4 a cumulaséo, em um Gnico proceso contra o mesmo réuy, de varios pedidos com tipos de diversos de procedimento, ainda que, entre eles, ndo Haja conexdo. (ver também art. 292, caput, do CPC) Art. 293. Os pedidos sao interpretados restritivamente, com- preendendo-se, entretanto, no principal os jaros legais. Incorreta FCC. 2008, Analista Judi mente, Art. 294, Antes da citacdo, o autor poder aditar 0 pedido, correndo 2 sua conta as custas acrescidas em razao dessa ini- ciativa. (Redacio dada pela Lei n.° 8.718, de 1993) Secio [iI DO INDEFERIMENTO DA PETICAO INICIAL Art. 295. A peticao inicial sera indeferida: (Redacio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Mc Tr et S exumumamsimasnanine romana on nna CESPE, 2009, Procurador do Estado. PGE/PE ~ O indeferimento da inicial deve ter como funda- mento a inépcia. I - quando for inepta; (Redagio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) IE ~ quando a parte for manifestamente ilegitima; (Redagao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Incorreta ESAF. 2007. Procurador. PGDF - A peticdo inicial nao serd imediatamente indeferida quando: a parte for manifestamente ilegitima. TIL - quando o autor carecer de interesse processual; (Redacao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Incorreta ESAF. 2007. Procurador. PGDF - A peticdo inicial no sera imediatamente indeferida quando: o autor carecer de interesse processual. IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadéncia ou a prescricio (art. 219, § 5.°); (Redaco dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) V — quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, nao corresponder a natureza da causa, ou ao valor da a¢ao; caso em que 86 nao seré indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de pro- cedimento legal; (Redagdo dada pela Lei nv 5.925, de 1973) Corretas CESPE. 2009. Defensor Pttblico. DPE/ES ~ A peticao inicial sera considerada inepta quando contiver pedidos incompatfveis entre si, mas 0 mesmo ndo se pode afirmar quando 0 tipo de procedimento escolhido pelo autor nao corresponder & natureza da causa, {ver também parégrafo tnico do art. 298, do CPC). ESAF, 2007. Procurador. PGDF ~ A Petigao inicial nao sera imediatamente indeferida quanda: o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, néo cotresponder & natureza da causa, ou ao valor da acao. 1; “Procedimento Inadequado. Quando © autor escolher para a acéo procedimento lado, vale dizer, em desconformidade com o que prescreve a lei para 0 caso, 0 julz deve Intimé-to para que emende a inicial (CPC 284). Somente depots dessa providenciam ndo havendo tequerimento do autor para adaptar-se ao procedimento legal, o juiz indeferira a peticio inicial, © indeferimenta liminar, sem dar-se a oportunidade ao autor para emendar a inicial, caracteriza cerceamento de defesa’ (NERY JR. e NERY, 2008, p, 562) VI - quando nao atendidas as prescrigées dos arts. 39, pa- rigrafo tinico, primeira parte, e 284. (Redagio dada pela Lei ne 5,925, de 1973) Pardgrafo tnico. Considera-se inepta a peticio inicial quando: (Redagao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) I ~ ihe faltar pedido ou causa de pedir; (Redacio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) incorreta ESAF. 2007, Procurador. PGDF - A peticdo inicial nao sera imediatamente indeferida quando: the faltar pedido ou causa de pedir. II ~ da narragao dos fatos nao decorrer logicamente a conclu- so; (Redagdo dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) IIL - 0 pedido for juridicamente impossivel; (Redagio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Incorreta ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ A peticae inicial ndo ser imediatamente indeferida quando: 0 pedido for juridicamente impossivel. IV ~ contiver pedidos incompativeis entre si. (Redagio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Art. 296, Indeferida a peti¢ao inicial, o autor poderé apelar, fa- cultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, reformar sua decisio. (Redagéo dada pela Lei n.° 8.952, de 1994) Cometas CESPE. 2009, Procurador do Estado. PGE/PE - Em caso de cumulacéo de pedidos, pode haver © indeferimento parcial da inicial f\"0 indeferimento da inicial pode ser parcial ou total, Ocorre indeferimento parcial quan- por exemplo, o juiz indefere um pedido incompativel com os demais; quando, tendo o autor a formulado mais de pedido, um deles é juridicamente impossivel; ou quando da narracio dos fatos. néo decorre logicamente aquele pedido’ (DONIZETT, 2007, p. 295). CESPE. 2007. Defensor Public. DPG/CE - indeferida a petic0 inicial, por ndo ter side emendada pelo autor, © recurso apropriado contra a decisée seré a apelagdo, cujo processamento se dard independentemente de citagéo do réu, e com possibilidade de juizo de retratacio. FCC. 2009, Analista Judiciério. Especialidade: Direito. T3/PA ~ indeferida a peticao inicial, o autor podera apelar, facultado ao juiz, no prazo de 48 horas, reformar sua decisio. FCC, 2008, Procurador. TCE/AL ~ Recurso de apelacéo é cabfvel contra deciséo que indefere fiminarmente a peticgo inicial. Incorretas CESPE. 2009. Anatista Judicidrio, Area Judiciéria, TRE/MA - Da deciséo que indefere parcialmente a petigio inicial cabe recurso de apelacio. "Do ato que indefere parcialmente a inicial, o recurso cabivel ¢ 0 agravo (art. 522), pporguuanto no poe fim a0 processo, Do ato que Indefere totalmente a inical, porque constitul sentenca (terminativa), o recurso cabivel 4 a apelactio’. (DONIZETTI, 2007, p. 295), FCC, 2009. Analista Judicidrio. Especialidade: Direito. TJ/PA - indeferida a peticao inicial, o autor poderd intentar nova aco, nois.do despacho de indeferimento nao cabe recurso. FCC. 2009. Analista Judicidrio. Especialidade: Direito. TJ/PA ~ Indeferida a peticao inicial, o autor poderd interpor recurso de agravo retido. FCC. 2009. Analista Judiciério, Especialidade: Dit poderd apelar, 4 no recurso de apelac cB. FCC, 2009. Analista Judictério, Area Judiciaria. TMT ~ indeferida a petico inicial, caberé recurso de agrave de instrumento, em razdo da natureza da decisdo, CESGRANRIO. 2010, Advogado, PETROBRAS ~ A deciséo que, liminarmente, indefere, em parte, 2 petigao iniclal de uma agéo civel integral do process, sem julgamento.do mérito. | "O indeferimento da inicial pode ser parcial ou total. Ocorre indeferimento parcial, por exempio, o Juiz indefere um pedido incompativel com os demais; quando, tendo 0 autor formulado mais de um pedido, um deles é juridicamente impossivel; ou quando da narragio dos fatos nao decorre logicamente aquele pedido. Sera total quando houver extingao do processo’. {DONIZETE, 2007, p. 295) CESGRANRIO. 2010. Advogado. PETROBRAS ~ A decisio que, liminarmente, indefere, em parte, 2 peticao inicial de uma aco civel pode ser reformada ex officio no prazo de 48 horas da_sua publicacdo, ‘CESGRANRIO. 2010. Advogado. PETROBRAS ~ A decisio que, liminarmente, indefere, em parte, a petico inicial de uma acao civel ¢ irrecorrivel, facultado ao autor ingressar com nova acao quanto. 2parte indeferida, | “Nesse caso, a decisio que indefere parcialmente a inicial é uma decisdo interlocutéria (art. 162, § 22, CPC) © © recurso cabivel € o recurso de agravo (art. 522, CPC)* (DONIZETTI, 2007, p. 295) Pardgrafo unico. Nio sendo reformada a decisio, os autos serio imediatamente encaminhados ao tribunal competente. (Redagao dada pela Lei n.° 8.952, de 1994) CAPITULO II DA RESPOSTA DO REU Segio 1 DAS DISPOSIGOES GERAIS Art. 297. O réu poder oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em peti¢do escrita, dirigida ao juiz da causa, contestagao, exce¢ado e reconvengdo. Art. 298. Quando forem citados para a agdo varios réus, 0 prazo para responder ser-lhes-4 comum, salvo o disposto no art. 191. Pardgrafo anico. Se o autor desistir da agéo quanto a algum réu ainda no citado, 0 prazo para a resposta correré da in- timacéo do despacho que deferir a desisténcia. Corretas FCC. 2009. Analista Judiciério, Area Judiciaria. TH/SE - Se o autor desistir da ago quanto a al- gum #éu ainda néo citado, 0 prazo para a resposta correré da intimacao do despacho que deferir a desisténcia, FCC, 2008. Anatista Judiclério. Area Judiciéria. TRT/GO - Quando forem varios os réus e o autor desistir da acdo quanto a algum réu ainda nao citado, o prazo para a resposta correrd da intimacdo do despacho que deferir a desisténdla. Art. 299. A contestacao € a reconvengio serao oferecidas simul- taneamente, em pecas auténomas; a excecdo serd processada em apenso aos autos principais. Correta CESPE. 2010. Analista Judicidrio. Area Administrativa. TRE/MT ~ A reconvencao deve ser apre- sentada simultaneamente com a contestagdo. CESPE. 2009. Procurador do Estado, PGE/PE - Se Renato pretender oferecer reconvencdo a0 pedido, cleve fazé-lo no mesmo prazo fixado para a contestacao, independentemente do momento do desta, sob pena de 9. (ver também art. 297 do CPC). FCC, 2010. Analista Judicidrlo, Area Administrativa. TRE/AL - A contestacéo e a reconvencSo serdo oferecidas simultaneamente, em pegas autnomas; a excegdo serd processada nos autos ac FCC, 2009, Analista Judicidrio. Area Judicidria. TSE ~ O prazo para o réu oferecer a reconvencéo comeca_a correr do tiltime dia do prazo para contestaco. Segdo II DA CONTESTAGAO Art. 300. Compete ao réu alegar, na contestacio, toda a ma- téria de defesa, expondo as razées de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificande as provas que pretende produzir. Incorretas_ CESPE. 2009. Procurador do Estado. PGE/PE — O servidor piiblico Renato, maior, casado, foi citado pessoalmente para responder a agao proposta contra si pelo comercidrio André, maior, solteiro. Com base nessa situacao hipotética, em sede de contestacdo, Renato deve alegar todas as defesas diretas e indiretas, desde que nao sejam_contraditérias entre si, “Como a apresentacao da contestacao opord a preclusdo consumativa, deve o réu deduzir ucessivas, ainda que tigorosamente incompativeis, para o caso de, em nao acothendo a entecedente, passar 0 juz & andlise da subseqtiente, A isto a Doutrina denominou de principio da eventualidade” (WAMBIER, 2005, p. 360). CESPE. 2008. Procurador do Estado, PGE/AL ~ Descumpre um dever de lealdade a parte que aponta a impossibilldade Juridica do pedido formulado pelo autor e, na mesma peca, tece consi- deragSes acerca do mérito, pedindo a improcedéncia do pedido. Art. 301. Compete-ihe, porém, antes de discutir o mérito, alegar: (Redacao dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Correta FCC, 2009. Analista do Ministério Publico, Direite. MPE/SE - Devem ser arguidas em prefiminar da contestacao a incompeténcia absoluta, a coisa julgada e a conexdo. (ver incisos Il, Vi e Vil deste artigo). I ~ inexisténcia ou nulidade da citagdo; (Redagio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Il - incompeténcia absoluta; (Redagdo dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) IM - inépcia da peti¢ao inicial; (Redagio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) IV ~ perempgio; (Redacio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) V - litispendéncia; (Redagio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Correta FCC, 2007. Analista Judicidrio. Area Judicidria, TRT/MT ~ Jodo ajuizoy aco de cobranga contra José, por danos causades em seu veiculo, Essa acdo foi julgada improcedente, por sentenca da qual ainda cabe recurso, Entrementes, Jodo ajuizou nova a¢do de cobranca contra José, pelos mesmos danos causados em seu veiculo, Nesse caso, José deverd arguir litispendéncia em preliminar da contestacio, 2B "A fitispendancia e a coisa julgada ocorrem quando se reproduz agSo idéntica’a an- teriormente proposta, isto é, agdes que tenham as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. [.J Na litispendéncia, as duas demandas estéo em’curso. [..] O réu deverd alegar @ perempcao, a litispendéncia e a coisa julgada na contestagio ou na primelra oportunidade em que falar nos autos.” (DONIZETTI, 2007, p. 219). ete VI - coisa julgada; (Redagio dada pela Lei nv 5.925, de 1973) VII - conexao; (Redacgo dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Correta CESPE, 2008, Analista Judicidrio. Execugéo de Mandados. TIDFT - A alegagéo de existéncia de coisa julgada, de convengao de arbitragem e de caréncia de acao sao defesas peremptérias, enquanto a alegagéo de conexdo é meramente dilatérla, nig “Quando o réu pretende apenas livrar-se do Jugo da relacdo processual estabelecida no processo em curso ou adiar o desfecho da demanda, apresenta defesa processual, que é sempre indireta, porquanto néo ataca o mérito, e pode ser dilat6ria ou peremptoria. Entende-se por defesa dilatoria 2 que ndo atinge a relacao processual, mas apenas prorroga o seu término. O reconhe- cimento da inexisténcia ou nulidade da citagao, da incompeténcia absoluta e da conexéo sio exemplos. Peremptéria é a defesa que, se acolhida, extingue imediatamente a relacéo processual, Eo que ocorre quando se reconhece a litispendéncia, a coisa julgada, a convengao de arbitragem a caréncia de aco" (DONIZETTI, 2007, p. 299). VIII - incapacidade da parte, defeito de representacio ou falta de autorizagao; (Redago dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) IX - convengdo de arbitragem; (Redacio dada pela Lei n° 9.307, de 1996) X ~ caréncia de acdo; (Redagao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) XI - falta de caucio ou de outra prestagao, que a lei exige como preliminar. (Incluido pela Lei n° 5.925, de 1973) § 1.° Verifica-se a litispendéncia ou a coisa julgada, quando se reproduz, aco anteriormente ajuizada, (Redacio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) $ 2.° Uma agio ¢ idéntica & outra quando tem as _mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. (Redagio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) $ 3.° Hé litispendéncia, quando se repete aco, que est em curso; hé coisa julgada, quando se repete aco que j4 foi de- cidida por sentenga, de que nao caiba recurso. (Redagdo dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) § 4° Com exceciéo do compromisso arbitral, o juiz conheceré de oficio da matéria enumerada neste artigo. (Redacgto dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Art. 302. Cabe também ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na peticao inicial. Presumem-se verdadeiros os fatos néo impugnados, salvo: Correta FCC. 2008. Procurador. TCE/AL ~ Sobre o énus da impugnagao especiica, cabe a0 réu manifesta se sobre todos os fatos narrados na petigio inicial sob pena de serem estes considerados verda- deiros, [Doutying: "Nao impugnados os fatos narrados na peticSo inicial, sobre eles ndo haverd necessidade de produsao de provas, por se tornarem fatos inconitroversos, Ou seja, se o ru nda impugnar espect- ficamente um ou mais fatos, sobre eles nao surge controvérsia, @ a prova é desnecesséria, porque se entende que, se nao 0s impugnou, o séu os aceitou como verdadelros", (WAMBIER, 2005, p. 360). Incorretas tons ns CESPE. 2009. Procurador do Estado. PGE/PE - O servidor puiblico Renato, maior, casado, foi citatlo pessoalmente para responder a aco proposta contra si pelo comercidrio André, maior, solteiro, Com base nessa situacao hipotética, caso nao possua provas para Impugnar cada um dos fatos narrados por André, Renato poderd apresentar contestacio por negacdo geral EDoutring,; “O art. 302, caput, expressa o Gnus da impugnacao especifica dos fatos narradas na peticao inicial. Nas alegacdes da contestacgo, cabe ao réu manifestar-se precisa e especificamente sobre cada um dos fatos alegados pelo autor, pois séo admitidos corno verdadeitos os fatos nao impugnados. Disso resulta ndo ser admissfvel contestacao por negativa geral, em que o réu apenas afirma que os fatos alegados pelo autor nao so verdadeiros’. (WAMBIER, 2005, p. 360). FCC, 2008, Procuradot. TCE/AL - Sobre o nus da impugnacdo espectfica, & correto afirmar que ndo se aplica nas agdes de rito sumério. 1 - se nao for admissfvel, a seu respeito, a confissio; Il - se a peticao inicial nao estiver acompanhada do instru- mento piblico que a lei considerar da substincia do ato; Ill ~ se estiverem em contradicio com a defesa, considerada em seu conjunto. Incorretas FCC. 2009, Analista Judicidtio, Area Judicidria. TI/SE — Presumem-se verdadeiros os fatos nao impugnados na contestagao, estiverem em ce ica ft seu conjunto. FCC, 2008, Analista Judicidrio. Area Judiciaria. TRT/GO — Presumem-se verdadeiros os fatos no precisamente impugnados, mesmo que estiverem em contradicio com a defesa, considerada em seu conjunto. Pardgrafo tnico. Esta regra, quanto ao énus da impugnacio especificada dos fatos, nao se aplica ao advogado dativo, ao curador especial ¢ ao érgio do Ministério Publico. Corretas onounusses . . . ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN ~ © curador especial, ao exercer o muinus publico, tem o dever de apresentar contestacao como defesa do réu, nao Ihe sendo aplicade o énus de im- pugnacao espectfica dos fatos, permitindo a controvérsia de todos os fatos apresentados na inicial. ESAF, 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN - Apresentada contestacdo pelo curador especial, mesmo de forma genérica, ndo h4 como 0 magistrado aplicar a regra do julgamento antecipado até porque ndo ocorreram os efeitos da revelia, “A nomeacao do curador especial para o réu-revel citado fictamente deve-se & quanto a ter o ato atingido o seu escopo. Neste caso, haverd revella sem efeitos da evelia, pois o réu-revel seré defendido pelo representante designado pelo juiz". (DIDIER JR, 2008, p. 232). Incorretas FCC. 2008. Analista Judicidrio, Area Judicidria. TRT/GO ~ A tegia quanto ao énus isda impugnagao. especificada dos fatos aplica:se ao curador especial. FCC. 2007. Analista Judictario. TH/PE ~ Com relagao as respostas do réu é certo que aplica-se, em fegra, © énus da impugnacdo especificada dos fatos na contestacéo ao advogado dative e aq ae inistério Pali FCC. 2008. Procurador. TCE/AL ~ Sobre o énus de impugnagao especifica, nao se aplica ao Minis- térlo Pablico ¢ ao réu advogado quando atuar.em causa propria. Art. 303. Depois da contestagio, s6 é licito deduzir novas alegagées quando: Incorreta FCC. 2008. Procurador. TCE/AL— “Sobre anus da impugnacio espectce, determina ao réu requerer todas as provas que entender necessérias para contrapor ao pedido do autor. “Toda a matéria de defesa deve set alegada na contestacgo, tanto as matérias de fato coma as de direito, Deve ser observado, aqui, 0 principio da eventualidade. [.] Tal principio significa que todas as alegagées da parte devem ser produzidas de uma s6 vez, na primeira oportunidade que ela tenha para se manifestar, ainda que contraditérias entre si (CAMARA, 2010, v. 1. p. 342) I - relativas a direito superveniente; Il ~ competir ao juiz conhecer delas de oficio; Il ~ por expressa autorizacéo legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juizo. Segao II DAS EXCECOES Art. 304. E licito a qualquer das partes argiiir, por meio de excecao, a incompeténcia (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeicao (art. 135). Art, 305, Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdicio, cabendo a parte oferecer excegéo, no prazo de 15 (quinze) dias, contado do fate que ocasionou a incompeténcia, o impedimento ou a suspeicao. Correta . _ FCC. 2007. Analista Judiciério. Direito. TRE/PB - As excegdes de impedimento, suspeigdo ou incompeténcia deverdo ser oferecidas no prazo de quinze dias, contado do fato que ocasionou a incompeténcia, o impedimento ou a suspeicdo. Incorretas FCC. 2007, Anatista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/SE - £ licito a qualquer das partes arguir, por meio de excecao, a incompeténcia, o impedimento ou a suspelgio, Com relagdo 4s excecées 6 certo que as excegées de incompeténcia, impedimento ou suspeicso podem ser exercidas até_a imei omento em que se opera sho, FCC. 2007. Analista Judicidrio. Area Judiciaria. TRE/SE ~ € licito a qualquer das partes arguir, por meio de excesgo, a incompeténcia, 0 impediment ou a suspeigéo. Com relacaa as excegbes € certo que cabe a parte oferecer excesao, no prazo de deg dias, contado do fato que ocasionou a incompeténcia, o impedimento ou a suspelgio. FCC. 2007, Analista Judicidrio. TPE — O réu poderd oferecer excecao, no prazo de 10 dias, em petigao escrita, dirigida ao juiz da causa, FCC. 2007. Analista Judicidria. Direito, TJ/PA - A excegdo de incompeténcia deverd ser arguida em_primsiro arau de jurisdicga.¢ acompanhara a contestacso. ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGEN ~ As excecdes de impedimento ¢ suspeicéo so matérias de ordem piiblica, ndo sofrendo preclusio, embora apenas a questao do impedimento seja causa de rescindlbilidade da ago rescis6ria, (ver também art. 485, ll, do CPC) "Doutrina "Ha que se afirmar que néo se pode considerar extinta a faculdade de arguir o im- pedimento pelo decurso deste prazo de quinze dias da cléncia do fato que originou 0 vicio. isto porque, sendo o impedimento causa de rescindibilidade de sentenga (art. 485, il, CPC), alegavel mesmo depois do transite em julgado, nao se pode admitir que a parte ndo mais pudesse suscitar tal questo antes do término do processo, ainda que decorride prazo mencionado no art. 305’. (CAMARA, 2010, v. 1, p. 355) Pardgrafo tinico. Na excecSo de incompeténcia (art. 112 desta Lei), a peti¢ao pode ser protocolizada no juizo de domicilio do xéu, com requerimento de sua imediata remessa ao juizo que determinou a citacdo. (Incluide pela Lei n.° 11.280, de 2006) Corretas FCC. 2010. Analista Judicidrio, Area Administrativa. TRE/AL - Na excegio de incompeténcia relativa a petigSo pode ser protocolizada no juizo de domicilio do réu, com requerimento de sua imediata remessa ao juizo que determinou a citagio. FCC. 2007. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/SE ~ £ licito a qualquer das partes arguir, por meio de excegao, a incompeténcia, o impedimento au a suspeicdo. Com relagdo as excecies € certo que, na excegdo de incompeténcia, a peti¢ao pode ser protocolizada no juizo de domicilio do réu, com requerimento de sua imediata remessa ao juizo que determinau a citagso. Art. 306, Recebida a excecdo, 0 processo ficard suspenso (art. 265, III), até que seja definitivamente julgada. Incorretas CESPE. 2009. Defensor Puiblico. DPE/ES ~ Oposta excecdo de incompeténcia de jufzo, o proceso ficaré suspenso até 0 transite em julgado da decisgo que o apreciar, LDeutriia:: “A simples oposigao da excecao é causa de suspensdo do processo (CPC 265 Il). [1 A Suspensdo do proceso cessa com a resoluao da excegdo pelo seu mérito. A de incompeténcia € definitivamente julgada quando 0 juiz de primeiro grau a acalhe ou rejeita; as de Impedi- Mento ou suspeicao so definitivamente julgadas quando o tribunal as acolhe ou rejeita. Para caracterizar-se a definitividade, no sentido empregado e queride pela norma sob comentério, nao ha necessidade de que a deciséo sobre 0 mérito da excecéo transite em julgado’ (NERY JR. NERY, 2008, p. 578) FCC, 2007. Analista Judicidrio. Area Judiciria. TRE/SE ~ licito a qualquer das partes arguir, por meio de excegio, a incompeténcia, o impedimento ou a suspeicio. Com relacao as excecoes € certo que recebida a excecéo, o processo nag ficard suspenso, prossequindo_normalmente, até sade Brth FCC. 2007. Analista Judiciério. Direito. TRE/PB - Recebida a excesio de incompeténcia o juiz tem_a faculdade de determinar a suspensio ou nao do_processo até que o julgamento definitive do incidente. Subsegao I Da Incompeténcia Art. 307. O excipiente argiliré a incompeténcia em petigao fundamentada ¢ devidamente instruida, indicando 0 juizo para o qual declina, Art, 308, Conclusos os autos, 0 juiz mandaré processar a ex- cegao, ouvindo o excepto dentro em 10 (dez) dias e decidindo em igual prazo. Incorretas FCC. 2007. Analsta Judicidrio. Area Judictavi, TRE/SE ~ € lcko a qualquer das partes arguir, por meio de excesao, a incompeténcia, o impedimento ou a suspeigéio. Com relacdo as excectes € certo que na excegao de incompeténcia, o juiz mandaré processar a excecdo, ouvinda o excepto dentro de cinco dias ¢ decidindo em igual prazo. FCC. 2007. Analista Judicidrio, Direito. TRE/PB ~ Oferecida a exceco de incompeténcia os autos sergo encaminhados conclusos ao juiz que mandaré processar a exceg4o, ouvindo o excepto no prazo de quinze dias. Art. 309. Havendo necessidade de prova testemunhal, o juiz designar4 audiéncia de instrugao, decidindo dentro de 10 (dez) dias. (Redagio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Art. 310. O juiz indeferiré a petigéo inicial da excecio, quan- do manifestamente improcedente, (Redagéo dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Art. 311, Julgada procedente a excecio, os autos serdo reme- tidos ao juiz competente. Subsecio II Do Impedimento e da Suspeigéo Art. 312. A parte oferecerd a excecio de impedimento ou de suspeicho, especificando o motivo da recusa (arts. 134 e 135). A peticao, dirigida ao juiz da causa, poderd ser instruida com documentes em que o excipiente fandar a alegacdo e conterd © rol de testemunhas, Correta ssaecnyeraysaanan . ve ESAF, 2007. Procurador. PGDF ~ Apesar de 0 art. 297, do CPC, estabelecer que o réu pode, no prazo de quinze dias, oferecer contestacao, reconvengao e excecao, essa ultima também pode ser oferecida pelo autor. EObuirng® “Parte ativa: Excecdes de suspeiggo e impedimento. Podem opor excego de suspeigéo e de impedimento no processo civil: 0 autor, o réu, 0 opoente, o litisdenunciado, 0 chamado ao processo, © assistente litisconsorcial. [..] Parte Ativa: Excegao de Incompeténcia. O réu é0 legitimado exclusivo para opor excecao de incompeténcia. Ao autor nao é dado ajuiza-la porque, quando da propositura da acdo, jé exerceu a sua opcéo referentemente a compaténcia, ndo podendo alegar a prépria torpeza’. (NERY JR. @ NERY, 2008, p. 575) Incorreta FCC, 2007. Analista Judiciério. Direito. TRE/PB ~ A parte oferecerd excecao de suspelcéo do juiz da causa sempre através de petico dirigida ao Tribunal competente a que o Magistrado estiyer vinculado, 1e determinard a oitiva do M ermos da exc Art, 313. Despachando a peticio, o juiz, se reconhecer o impedimento ou a suspeicao, ordenara a remessa dos autos ao seu substituto legal; em caso contrario, dentro de 10 (dez) dias, daré as suas razées, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houyer, erdenando a remessa dos autos ao tribunal. Incorreta ee . CESPE. 2009. Analista Judicidtio, Area Judiciéria. TRE/MA - © julz excepto julgar impro- cedente a excecio de impedimento, Surisp ado 31)’ "Se o julz excepto, em vez de encaminhar os autos a0 érgdo competente para 0 julgamento da excecio de suspeigdo, resolve indeferi-la liminarmente e da sequéncia ao feito, cabe mandado de seguranca para a cassacio tanto daquele indeferimento liminar como dos atos praticados no periodo de suspensio desencadeado pela oposicao da excegdo, inclusive dos atos de julgamento, cuja superveniéncia ndo tora prejudicada a pretensio do impetrante (RMS 13,739, 4.2 turma, Min. Rel. Aldir Passarinho Jr, Julgado em 5.6.07, publicado no DJU de 27.8.07). Art. 314, Verificando que a excecio nao tem fundamento legal, © tribunal determinara o seu arquivamento; no caso contrario condenara o juiz nas custas, mandando remeter os autos ao seu substituto legal. Correta ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ Caso 0 tribunal acotha a excecéo de suspeicao do julz, mandara remeter 0s autos ao seu substitute legal, condenando o juiz nas custas. Secio IV DA RECONVENCAO Art. 315. O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvengo seja conexa com a acio principal ou com o fundamento da defesa. Corretas CESPE. 2010. Defensor Publico. DPGU - Em Tegra, a reconvencéo cabe a0 réu; contudo, por assumir a mesma condigao processual da parte, a denunclade também pode utilizar essa forma diferenciada de resposta, Art: =Poutring ; "Relativamente & legitimidade de parte, trés observagées merecem ser feltas. Um primeira. dado que exige atencdo é o de que, em razdo da propria natureza da reconvencéo, somente o réu esté autorizado a reconvir (jamais 0 autor). Terceitos intervenientes que também figurem como partes no processo (litisdenunciado - quando no pélo passivo -, chamado ao processo e nomeado 4 autoria), porque detém a mesma condi¢ao processual da parte, tarnbém so autorizados a utilizar da via reconvencional para expor alguma pretensio em face do autor” (MARINONI e ARENHART, v. 2, 2010, p. 146) CESPE. 2010. Defensor Pablico, DPGU ~ Nao seré possivel ao reconvinte ampliar 0 polo passivo da agao, ainda que tenha direito capaz de justificar o litisconsércio passivo entre o terceiro apontado como réu na reconvengao € 0 autor, » “A reconvencao é admitida — como agao inserida em proceso jé formado ~ por questées de conveniéncia & para a celeridade processual, resolvendo-se duas questdes vinculadas em um sé juizo. Incluir na reconvengdo alguém que ndo fazia parte da agao certamente acarreta tumulto indesejavel fa processo, ctiando-se problemas majores para os beneficios gerados pela incluséo da demanda reconvencional. Ademiais, é de se notar que o art. 315 do CPC exprassamente indica que 0 réu pode teconvir a0 autor, sinalizando para a conclusdo de que somente quem for autor da demanda inicial pode figurar como réu na agéo reconvencional’, (MARINONI ¢ ARENHART, v. 2, 2010, p. 146-147) CESPE. 2008. Técnico Judicidrio. Area Administrativa. TRT/BA — Reconvengéo é a agao proposta pelo réu reconvinte contra o autor reconvindo no mesmo processo. FE “Chama-se reconvinte 0 réu-demandante € reconvindo o autor-demandado”, (DIDIER JR. 2008, p. 483) FCC. 2008. Procurador. TCE/AL ~ Proposta a reconvengao, havera duas ages em um nico pro- i,; “A reconvengio & a demanda do réti contra o autor no mesmo processo em que esté sendo demandado. € 0 contra-ataque que enseja o processamento simultineo da agdo principal € da agéo reconvencional, a fim de que o juiz resolva as duas lides na mesma sentenca. Trata-se de um incidente processual que amplia 0 objeto litigioso do proceso. Nao se trata de proceso incidente: a reconvengdo € demanda nava em processo jé existente’” (DIDIER JR., 2008, p. 483). ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN - A reconvengao é inadmissivel no proce- dimento sumério em razSo da incompatibilidade procedimental e também pela possibilidade, no procedimento sumdrio, de se formular 0 pedido contraposto. “‘Doutrina ; “Caso de incompatibilidade de procedimentos existe entre a reconvencéoeo procedimento sumétio, Embora tenha side revogado 0 CPC 315 § 2°, que proibia expressamente a reconvencao no procedimento sumirio, o sistema continua vedando a reconvencao naquele procedimento, por incompatibilidade procedimental”. (NERY e NERY, 2007, p. 585) ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN - A reconvengdo é admissivel em agdo resciséria desde que se cumpra 0 piazo decadencial de dois anos e busque rescindir a mesma decisio judicial de mérito, objeto da ago rescisoria. “Boutrina’ “ admissivel reconvengao em agao resciséria, desde que seu objeto seja 0 de, também, rescindir a mesma sentenga ou acérddc’. (NERY JR, e NERY, 2008, p. 586) ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFNN ~ A reconvencdo é admitida na ago monitéria apds a conversao do procedimento em ordindrio. (ver também stimula 292 do STS) Incorretas CESPE. 2010. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/MT - O réu deveré reconvir na_mesma peca contestatéria, “Doutring’ “Tratando-se de exercicio de ago, a reconven¢éo subordina-se aos mesmos requisites procedimentais de qualquer agdo. Assim, a parte (1é) que pretender reconvir ao autor deverd fazé-lo em peca auténoma, que se processaté nos mesmos autos”. (MARINONI e ARENHART, 2010, p, 150) CESPE. 2010, Analista Judicidrio. Area Judiciaria, TRE/MT ~ Ndo ha Ppossibilidade juridica de seconven¢éo da reconvengio. DOPE: “Processual Civil. Agravo de instrumento, Reconvengio deteconvéri¢so. 1 ~ A matéria referente a reconvenco de reconvengéo nao é pacifica, quer na jurisprudéncia quer na doutrina, 2 ~ Cabivel a reconvencao de reconvengao desde que haja conexao entre of pedidos ¢ nio destoe dos limites da iide. 3 ~ Recurso conhecide @ nao provido. Deciséo unanime” {AG 2006-00 2 013141-5, Rel, Desembargadora Haydevalda Sampaio, 5 Turma, publicado no DIU de 12/04/2007) CESPE. 2009. Analista Judicitio. Execugio de Mandados. TRT/ES — No caso da embargos & exe- cugao de ado de conhecimento incidente por meio da qual 0 executado se defende da execucio, passivel ao embargado apresentar junto com. sua impugnacso também reconvencdo'na forma disciptinada pela tel processual, ja “O réu poderd, ao ensejo de sua resposta, reconvir ao autor, quando demandado procedimento comum ordinario e agora sumério, movendo contra o autor uma acéo de co- nhecimento, isto é, voltada a uma sentenca. Por esta taza, descabe reconvencio em execucao” (WAMBIER, 2005, p. 379). FCC, 2008, Procurador, TCE/AL - Proposta a reconvengao, forma-se um. segundo processo cujos autos sergo apensados aos autos da acio principal. Sumula do STF Sumula 258 ~ £ admissivel reconvengéo em ago declaratéria, Sumula do STS Sémula 292 - A reconvangéo é cabfvel na age monitéria, apés a converséo do procedimento em ordinério. Paragrafo unico. Nao pode o réu, em seu préprio nome, re- convir ao autor, quando este demandar em nome de outrem. (§ 1° renumerado pela Lei n.° 9.245, de 1995) CESPE, 2008. Analista Judiciario. Execugdo de Mandados. TIDFT ~ Nao pode o réu, em seu nome proprio, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem. Incorretas . . . FCC. 2010, Analista Judicidrio. Area Administrativa. TRE/AL ~ Poderd o réu, em seu proprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em home de outrem. FCC, 2008. Analista Judiclario. Area Judiciéria. TRT/GO - Pode o réu, em seu prdprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar.em nome de outrem. FCC. 2007. Analista Judiciério, TH/PE ~ © réu pode, em seu préprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem, ESAF, 2007, Procurador. PGDF - © réu pode, em seu préprio nome, reconvir a0 autor, quando este demandar em nome de outrem. ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN - O réu, em nome proprio, poderé reconvir a9.autor que esteja atuando na qualidade de substitute processual, nao estendendo tal raciacinio para os casos de representagao por ndo ser parte. Bi obre este dispositive legal temos que “A norma no se aplica aos casos de répresenta- Gao, pois quem atua em nome alheio nao ¢ parte. Incide nas hipdteses de substituicao processual (CPC 62). Se a a¢ao principal tiver sido movida pelo substituto processual, o réu somente podera reconyir se seu pedido fundar-se em pretensao que tenha em face do substituido, desde que ‘para tal ago subsista a legitimacdo extraordindria passiva do substituto (autor-reconvindo)” (NERY JR. ¢ NERY, 2008, p. 588) ah souaes, § 2.° (Revogado pela Lei n.° 9.245, de 1995) Art. 316. Oferecida a reconvencio, 0 autor reconvindo sera intimado, na pessoa do seu procurador, para contesté-la no prazo de 15 (quinze) dias. Corretas CESPE. 2010. Analista judiciario. Area Judiciaria. TRE/MT ~ A intimagao do autor reconvindo: ara contestar a reconvencéo pode ocorrer na pessoa de seu procurador, mediante publicagao de nota de expediente, sendo desnecessaria a citacdo pessoal. ESAF, 2007, Procurador. PGDF ~ Se nao contestar a reconvencio, 0 autor reconvindo fica revel. §Doulirina’ “Caso o reconvindo, que tem a posi¢do de réu, nde conteste a reconvencéo, seré revel € poderdo ocorrer os efeitos da revelia” [..] Os efeitos da revelia decorrem da auséncia de con- testagdo da reconvencao, ainda que da Intimagao ndo conste a adverténcla do CPC 285, porque esta se dirige ao advogado do reconvindo, que tem conhecimentos técnicos suficientes para saber quais os efeitos decorrentes de sua inércia. Esses efeitos do CPC 319 ocorrem desde que néo haja antagonismo com os fatos e as provas na acSo principal (NERY JR. e NERY, 2008, p. 591) ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN — A citacdo na pessoa do procurador do autor reconvindo dispensa procuragdo com poderes especiais para receber citacSo, néo produzindo 98 efeitos da revelia, "Ha que se dizer que a intimacao seré feita a0 autor reconvindo através de seu advo- gado, pouco importando se o mesmo recebeu ou ndo poderes especiais para receber citagdo em nome de seu patrocinado’ (CAMARA, 2010, v. 1, p. 350) Incorretas CESPE, 2009. Defensor Publico. DPE/ES ~ A intimacéo do autor reconvindo para contestar a re- convencao pode ocorrer na pessoa de seu procurador, mediante publicacdio de nota de expediente, dk |. cit FCC.. 2007, Analista Judiciario. TJ/PE - Quando oferecida reconven¢ao, o autor reconvindo serd intimado, pessoalmente, para contesté-la no prazo de 10 dias, FCC. 2008, Procurador. TCE/AL - Proposta a reconvencdo, o juiz determinard a cltacio pessoal do autor para respondé-ta, CESGRANRIO, 2010. Advogado. PETROBRAS ~ A reconvencéo, no processo civil brasileiro, implica que haja intimacao pessoal do autor reconvindo para contestar. Art. 317, A desisténcia da ago, on a existéncia de qualquer causa que a extinga, nao obsta ao prosseguimento da reconvengio. Corretas FCC. 2007. Analista Judiciario. TJ/PE ~ A desisténcia da agdo, ou a existéncia de qualquer causa que a extinga, néo obsta 0 prossequimento da teconvencao. ESAF. 2007. Procuradot. PGDF ~ Havendo acdo e reconvencdo, e caso o autor desista da agao, 0 juiz deveré prosseguir rumo ao julgamento da reconvencao. Incorretas CESPE, 2010. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/MT ~ A desisténcia da aco origindria, ou a existéncia de qualquer causa que a extinga, obsta 0 prossequimento da reconvencso. “FCC. 2010, Analista Judicidrio. Area Administrativa. TRE/AL ~ A desisténcia da ago, ou a.exls- téncia de qualquer causa que a extinga obsta ao prossequimento da reconvencao. FCC. 2008. Analista Judicidrio, Area Judicidria. TRT/GO - Se a ago for julgada extinta, ficard stad 0 prossequimento devendo o réu valey répria, CESGRANRIO. 2010. Advogada, PETROBRAS — A reconvencao, no proceso civil brasileiro, implica que haja Gbice 20 seu prossequimento, em caso de desisténcia da acho. Art. 318. Julgar-se-do na mesma sentenca a acio e a recon- vencao, Correta CESGRANRIO. 2010, Advogado, PETROBRAS - A reconvencio, no processo civil brasileiro, implica que haja condenacées independentes quanto as verbas de sucumbéncia da agdo e da reconvencéo, juiibpnidéncla do SP; “Os honordrlos advocatictos, na reconvengéo, so independentes daqueles fixados na ado principal, razo pela qual pode ser estabelecido percentual distinto para seu célculo” {REsp 753095. Rel. Min. Castro Filho, 3 Turma publicado no DJ 10/09/2007) Incorretas CESPE. 2010, Analista Judiciério. Area Judiciéria, TRE/MT ~ O juigamento da reconvencdo 6 feito ‘em sentenca diversa da que julga a acéo principal, FCC. 2010. Analista Judicidrio. Area Administrativa. TRE/AL ~ Julgar-se-ao em sentencas dife- rentes a ago e a reconvencao, tendo.em_vista que a reconvencio trata-se de verdadeira acéo. auténoma. FCC, 2008, Procurador. TCE/AL ~ Proposta a reconvencdo, seré julgada independentemente da ago principal. CESGRANRIO. 2010. Advagado. PETROBRAS ~ A reconvencéo, no processo civil brasileiro, implica que seja vedaclo ao juiz decidir na mesma sentenga a ago e a reconvencéo. CAPITULO IIE DA REVELIA Art. 319. Se o réu nao contestar a acSo, reputar-se-Ao verda- deiros os fatos afirmados pelo autor. Correta ESAF, 2007. Procurador. PGDF - Paulo de Tarso ajuizou acéo em desfavor do Distrito Federal, postulando obter declaracao de inexisténcia de determinado débito tributério anotado contra si. O feito seguiu © rito ordindrio, Devidamente citado, o Distrito Federal deixou fluir em brahco 0 prazo. para contestagdo. A vista desses fatos, ocorreu a revelia do Distrito Federal. tribe’: ‘A falta de contestagao enseja, quanto a matéria de fato, os efeitos da revelia contra a Fazenda Publica’. (NERY JR. e NERY, 2008, p. 594) Incorreta ‘CESPE, 2009. Procurador do Estado. PGE/PE ~ se Renato nao apresentar resposta, ficard confi- gurada a revelia, edido de André, salvo se se tatar de direitos indispontveis. a. "Se 0 réu no contestar a ago, devem ser reputados verdadeitos os fatos afirmados pelo autor. Todavia, o juiz, apreciando as provas dos autos, poderé mitigar a aplicagdo do art. 319 do CPC, Julgando a causa de acordo com o seu livre convencimento" (NEGRAO e GOUVEA, 2009, p. 474) Art. 320. A revelia nao induz, contudo, o efeito mencionade no artigo antecedente: Incorretas FCC, 2009. Defensor Publico. DPE/PA - A prova pericial & sempre dispensavel quando ocorrer a revelia. FUNIVERSA, 2009, Delegado de Policia. PCDF - Na jurisdicio contenciosa, sempre serao aplicados os efeitos da revelia. I ~ se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a agao; II ~ se o litigio versar sobre direitos indisponiveis; incorreta sku annette nntnceaeeRO isin FCC. 2008. Analista Judicidrio. Area Judicidria, TRT/SP ~ Se ocorter a revelia, reputar-se-40 verdadeiros os fatos afirmados pelo autor, qualquer que seja o direito sobre o qual _versar_o litigio. IIL ~ sea petigao inicial ndo estiver acompanhada do instrumento publico, que a lei considere indispensdvel 4 prova do ato. Ore asmnetnannnenasinnivnnene a FCC, 2009. Analista Judiciatio. Area Judictaria, TRT/Campinas ~ A revelia nao produz efeito se a peticao inicial nao estiver acompanhada do instrumento piblico, que a lei considere indispensdvel a prova do ato. Art. 321. Ainda que ocorra revelia, o autor nao poderd alterar © pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declaragio in- cidente, salvo promovendo nova citag3o do réu, 2 quem serd assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias, Incorretas FCC. 2009. Analista Judiciario. Area Judicidria. TRT/Campinas - Ccorrendo a revelia, o autor poderd demandar declaracao incidente, nda sendo necessdria nova citagéo do réu para responder no prazo tegal. FCC, 2008. Anatista Judi io. Area Judiciéria, TRI/SP - Se ocorrer a revelia, o autor poderd demandar declaracao incidente, promovendo nova citacéo do réu, a quem serd assegurado o direito de responder no prazo de 5 dias. ESS i FCC, 2008. Analista Judiciario, Area Judicidria. TRT/SP ~ Se ocorrer a revelia, o autor nao poderd, sem promover nova citagao do réu, alterar o pedido, mas_poderd alterar a causa de pedir, (ver também art. 264, pardgrafo dnico, do CPC) Art. 322. Contra o revel que nao tenha patrono nos autos, correrfo os prazos independentemente de intimacio, a partir da publicagéo de cada ato decisério. (Redagéo dada pela Lei n.° 11.280, de 2006) Corretas FCC. 2009. Analista Judiciério. Area Judicidtia. TRT/Campinas ~ Contra o revel que ndo tenha patrono nos autos correrao os prazos independentemente de intimagao, a partir da publicagdo de cada ato decisério. FCC. 2008. Analista Judiciério. Area Judiciaria. TRT/SP ~ Se ocorrer a revelia, contra @ revel, que nao tenha patrono nos autos, correrao os prazos independentemente de publicagio, a partir de cada ato decisério. Incorretas CESPE. 2010. Defensor PGblico. DPGU - Artur ajuizou contra Ricardo ago na qual objetiva a posse de imével que alega ser de sua propriedade e instruitt a inicial com contrato de compra € venda lavrado por instrumento particular e assinado por duas testemunhas. Apés a citagio, Ricardo apresentou, por meio de advogado devidamente constituido, contestagéo no décimo sexto dia apés a juntada aos autos do mandado devidamente cumprido. Considerando essa situago hipotética, identificada a revelia pela apresentacio tardia da contestago, os demais prazos contra 0 réu correrao independentemente de intimagao, salvo se este realizar pedido contrério a tal medida. CESPE. 2009. Analista Judicidrio. Execugio de Mandados. TIDFT ~ Contra o revel, ainda que ele tenha patrono constituldo nos autos, os prazos correrdo, independentemente de intimacdo, a partir da publicacao de cada ato decisério. "Dalit “Permanecendo nos autos o instrumento de procuracdo, nao obstante tenha sido o réu considerado revel porque néo apresentou contestacdo, impée-se seja intimado posteriormente de todos 05 atos do processo, como se revel no tivesse sido” (NERY JR. e NERY, 2008, p. 596) Pardgrafo dnico O revel poderé intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar, (ncluido pela Lei n.2 11.280, de 2006) Correta FCC. 2009. Analista Judicidrio, Area Judicidria. TRT/Campinas - O réu revel poderd intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. incorreta FCC. 2008, Analista Judictério, Area Judiciéria, TRT/SP ~ Se ocorrer a revelia, 0 réu no poderd intervir no processo, ue the for d ds Sdmula do STF Stimuta 231 - 0 revel, em processo civel, pode produzir provas, desde que comparega em tempo ‘oportuno. ee CAPITULO IV DAS PROVIDENCIAS PRELIMINARES Art. 323. Findo 0 prazo para a resposta do réu, 0 escrivio fara a conclusio das autos, O juiz, no prazo de 10 (dez) dias, determinard, conforme o caso, as providéncias prefiminares, que constam das segSes deste Capitulo. Segdo I DO EFEITO DA REVELIA Art. 324. Se o réu nao contestar a aco, 0 juiz, verificando que nao ocorreu o efeito da revelia, mandaré que o autor especifi- que as provas que pretenda produzir na audiéncia. (Redacio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Segio II DA DECLARACAO INCIDENTE Art. 325, Contestando o réu o direito que constitui fundamento do pedido, o autor podera requerer, no prazo de 10 (dez) dias, que sobre ele o juiz profira sentenca incidente, se da declaragio da existéncia ou da inexisténcia do direito depender, no todo ou em parte, o julgamento da lide (art. 5.°). Correta, ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional, PGFN ~ "A", menor ¢ representada por sua mae, ajuiza agao de alimentos em face de "8", Apés ser citado “B" apresenta contestacio, na qual suscita que nao ¢ pai do menor, sendo, por consequéncia, indevidos os alimentos postulados, No prazo de dez dias, “A” poderd apresentar acéo declaratéria incidental para que a questo prejudicial suscitada por “B” na contestacao seja acobertada pelo manto da coisa julgada. (ver também art. 5 do CPC) Incorretas ‘CESPE. 2009, Analista Judicidrio. Area Judiciaria. TRE/MA - Os pressupostos processuals podem init J. prejudicial Jo_declaratéria in . Doutring: “A pretensao a acao declaratéria incidental deve referir-se a questio de direito material, @ Nao processual’. (NEGRAO e GOUVEA, 2009, p. 481) ESAF. 2007. Procurador da Fazenda Nacional. PGFN - “A’, menor ¢ representada por sua mae, ajuiza acho de alimentos em face de “B’. Apés ser citado “B” apresenta contestagéo, na qual suscita que no ¢ pai do menor, sendo, por consequéncia, indevidos os alimentos postulados. Como o réu suscitou questao prejudicial na contestagdo, nao poderd o autor, no prazo decenal, apresentar acao declaratoria incidental sob pena de caracterizar litispendéncia, "Dolgitiha’ "Questees prévias séo as que devem ser decididas antes do métito, Dividemese em preliminares ¢ prejudiciais. Preliminar 6 a questo que deve ser cronologicamente decidida antes da questo seguinte; prejudicial € a que tem de ser decidida antes e influencia o teor da questao seguinte (prejudicada). Somente a questéo prejudicial de mérito é que pode ser objeto de ADI" (NERY JR. © NERY, 2008, p. 175) 3 Seco III DOS FATOS IMPEDITIVOS, MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS 1 Do PEDIDO Art. 326. Se o réu, reconhecendo o fato em que se fundou a a¢&o, outro Ihe opuser impeditivo, modificative ou extintivo do direito do autor, este sera ouvido no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe 0 juiz a produc3o de prova documental. Se¢io IV DAS ALEGACOES DO REU Art. 327. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 361, o juiz mandaré ouvir 0 autor no prazo de 10 (dez) dias, permitindo-lhe a produgio de prova documental. Verificando a existéncia de irregularidades ou de nulidades sanaveis, o juiz mandaré supri-las, fixando 4 parte prazo nunca superior a 30 (trinta) dias, Art, 328, Cumpridas as providéncias preliminares, ou no havendo necessidade delas, o juiz proferira julgamento conforme o estado do processo, observando 0 que dispde o capitulo seguinte. CAPITULO V DO JULGAMENTO CONFORME © ESTADO DO PROCESSO Segdo 1 DA EXTINCAO DO PROCESSO Art. 329. Ocorrendo qualquer das hipéteses previstas nos arts. 267 e 269, Il a V, 0 juiz declarara extinto o processo. Comers CESGRANRIO, 2008, Advogado, PETROBRAS — No que se refere ao julgamento, conforme o estado do proceso, © proceso serd extinto sem julgamento de mérito quando a acdo for considerada intransmissive! por disposigao legal. (ver também art. 267, inc. iX, do CPC) ‘Depols de cumpridas as providéncias preliminares (arts. 323 a 327}, ou néo havendo neces- sidade delas, o magistrado examinard o processo para que tome uma dessas decisdes: a) extingue-o sem julgamento de mérito (art. 267, c/c 0 art. 329 do CPC); [..J" (DIDIER JR, 2008, p. 501) Incorretas CESGRANRIO, 2008. Advogado. PETROBRAS ~ No que se refere ao julgamento, conforme 0 estado do processo, 0 processo sera extinto sem julgamento de mérito quando houver transagZo entre as Partes, (ver também art. 269, inc. Ill, do CPC) Doutring:; "Depois de cumpridas as providéncias preliminares (arts. 323 a 327), ou no havendo necessidade delas, 0 magistrado examinard 0 processo para que tome uma dessas decisdes: £.] b} extingue-o com a resolucio do mérito, em raz8o da autocomposicéo total (art. 269, il, il eV, c/e 9 art, 329 do CPC" {DIDIER JR, 2008, p. 501) CESGRANRIO, 2008. Advogado. PETROBRAS ~ No que se refere 20 julgamento, conforme o estado do processo, o processo serd extinto sem julgamento de mérita quando ocorrer decadéncia, (ver também art. 269, ine. IV, do CPC) “Depois de cumpridas as providéncias preliminares (arts. 323 a 327), ou nde havendo necessidade delas, o magistrado examinard o proceso para que tome uma dessas decisdest [-} c) extingue-o com julgamento do mérito pela verificacdo da ocorréncia da decadéncia ou presctico Aart, 269, 1V, ¢/c 0 art. 329 do CPC" (DIDIER JR, 2008, p. 501) CESGRANRIO, 2008. Advogado. PETROBRAS - No que se refere ao julgamento, conforme o estado do processo, © processo seré extinto sem julgamento de mérito quando se verificar rentincia do autor sobre os direitos que fundam a ago. {ver também art. 269, inc, V, do CPC) Secao IT DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE Art. 330. O juiz conhecer4 diretamente do pedido, proferindo sentenga: (Redacao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) I - quando a questdo de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, nfo houver necessidade de produzir prova em audiéncia; (Redacéo dada pela Lei no 3.925, de 1973) Cometa VUNESP. 2008. Analista Judicidrio. Area Judicidria, TH/MT - O juiz podera julgar antecipadamente a lide quando a questéo de mérito for unicamente de direito. x Incorretas CESPE, 2008. Analista Judicidrio, TJ/RJ ~ Caso seja deferida a realizaco da prova pericial e pos- terlormente seja julgada antecipadamente a lide, a sentenca proferida nesse pracesso A. 10r_cerceal ani d.s"N8o hé que se falar em nulidade na sentenga por haver julgado antecipadamente a lide ao reconhecer a acorréncia da prescrigéo qiiinquienal e decretada a extingso do proceso com | desconsideracao do anterior deferimento de realizagéo de prova pericial. Nao se constata violacio dos arts. 330 ¢ 332 do CPC. A recorrente inova a matéria ao defender a imprescindibilidade da producto de prova pericial como medida para se verificar as causas interruptivas da prescricao, questdo nao levantada na inicial ou no curso do feito’, (REsp 678988/PR, 12 Turma, min. Rel, José Delgado, julgado em 2/2/2005, publicado no DJ de 18/4/2005), CESPE. 2007. Defensor Publico da Unido. DPGU ~ Se o juiz da causa indeferir a produgdo de prova pericial, por considerar a prova cocumental contida nos autos suficiente ao deslinde da con- trovérsia, e julgar antectpadamente a lide, 4 ae i do proceso, a partir da referida decisia. guirina “Tanto no caso de a controvérsia versar apenas sobre questdes de direito, como no de haver divergéncia quanto a alguma questio fatica que independa, para a sua solugio, da producao de outras provas além das j4 colhidas, deverd o juiz proferir julgamento antecipado do mérito (art. 330, 0, pols 0 pracesso se encontra pronto para receber decisdo de mérito’ (CAMARA, 2010, v. 1, 9. 369) I - quando ocorrer a revelia (art. 319). (Redagiio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Secao II DA AUDIENCIA PRELIMINAR (Redagdo dada pela Lei n° 10.444, de 2002) Art. 331. Se no ocorrer qualquer das hipéteses previstas nas segdes precedentes, e versar a causa sobre direitos que admitam transagao, ojuiz designaré audiéncia preliminar, a realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serdo as partes intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar por procurador ou preposto, com poderes para transigir. (Redagdo dada pela Lei n.° 10.444, de 2002) § 1° Obtida a conciliacdo, seré reduzida a termo e homologada por sentenca. (Incluido pela Lei n° 8.952, de 1994) § 2° Se, por qualquer motivo, néo for obtida a conciliacao, 9 juiz fixaré os pontos controvertidos, decidird as questées processuais pendentes e determinaré as provas a screm pro- duzidas, designando audiéncia de instrucéo e julgamento, se necessario. (Incluido pela Lei n.° 8.952, de 1994) Incorreta CESPE, 2009, Defensor Puiblico. DPE/ES - Nao obtida a conciliagdo na audiéncia preliminar, 0 procedimento do juiz se.limitard a fixer os pontos controvertidos, decidir as questées prejudiciais pendentes e, se necessirio, designar audiéncia de instrugao e julgamento. § 3.° Se o direito em litigio nao admitir transacdo, ou se as circunstancias da causa evidenciarem ser improvavel sua ob- tengo, o juiz podera, desde logo, sanear o processo e ordenar a producao da prova, nos termos do § 2.°. (Incluide pela Lei n° 10.444, de 2002) Correta CESPE. 2008. Analista Judicidrio, Area Judicidria. TRT/BA ~ O denominado despacho saneador & na verdade, uma decisso intetlocutéria, e, em um mesmo proceso, pederé haver mais de um despacho saneador, com caracteristicas e efeitos diversos, divind® “Perceba-se 0 seguinte: a} o despacho saneador néo 6 despacho, mas decisto inter- locutéria; b) 0 despacho saneador nada saneia; na verdade, declara saneado; <) 0 seu contetido é equivalente ao da decisio {..] Prevalece, na doutrina brasileira, a concepgio de que a deciséo judicial que reconhega a presenca dos tequisitos de admissibilidacle do processo (principalmente o « denominado despacho saneador, pelo qual o magistrado declara a regularidade do processo) nao se submete & preclusao pro judicato: enquanto pendente a relaco juridica processual, seré sempre possivel 0 controle ex officio dos requisitos de admissibilidade, inclusive o reexame daqueles que Jd houverem sido objeto de decisao judicial’, (DIDIER JR,, 2008, p. 512-513) Stmula do STF Sdmula 424 ~ Transita em julgado o despacho saneador de que néo houve recurso, excluidas as questies deixadas, explicita ou implicitamente, para a sentenca. CAPITULO VI DAS PROVAS Secao I DAS DISPOSICOES GERAIS Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legitimos, ainda que nao especificados neste Cédigo, so hi- beis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a aco ou a defesa. Art. 333. O énus da prova incumbe: Incorreta CESPE. 2010, Defensor Pblice. DPGU - © dnus da prova ¢ rear ce decsio-do fie. de- made "Nas néo h& como entender que o art. 333, quando dirigido ao juiz, é uma mera regra de decisdo. Meso quando se pensa tal regra como dirigida apenas ao julz ~ e nao as partes -,ndo ha como deixar de separar a sua aplicagao como regra de decisio e como regra determinante da” formagao do convencimento judicial. [..1 A producao de prova nao é um comportamento necessério para 0 julgamento favordvel. Na verdade, o énus da prova indica que a parte que ndo produzir a Prova se sujeitard ao risco de um resultado desfavoravel. Ou seja, o descumprimento desse dnus no implica, necessariamente, um resultado desfavoravel, mas o aumento do risco de um julgamento contsario, uma vez que, como precisamente adverte Patti, uma certa margem de erro existe também para a parte que produziu a prova’. (MARINONI e ARENHART, v. 2, 2010, p, 268-270) I~ ao autor, quanto ao fato constitutive do seu direito; Correta CESPE. 2010, Técnico Judiciério. Area Judicidria. TRE/BA ~ Para 0 CPC, o 6nus da prova incumbe a0 autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito, e ao réu, quanto & existéncia de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Incorreta CESPE. 2010. analista Judiclria, Area Administrativa. TRE/MT - Com relagao ao nus da prova, € correto afirmar que, em_regra, ¢ sempre do autor, f I ~ ao réu, quanto a existéncia de fato impeditivo, medificativo ou extintive do direito do autor. Correta CESPE. 2010. Defensor Publico. DPGU ~ £ dnus do réu a prova da existéncia de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direlto alegado pelo autor; portanto, o auttor, caso alegue a existéncia de nego juriden entre as partes eo réu a neque e aponte falsidade do documento que materialize io, estard exercendo sua defesa de forma distinta daquela que the é atribuida como énus. “"Perceba-se que ndo é pela razéo de que ao autor incumbe 0 énus da prova do fato cons- titutivo que © réu ndo poderd produzir prova em relagic a ele” (MARINONI, v. 2, 2010, p. 271) ee CESPE. 2009. Analista Judicidrio. TJ/RE ~ Os fatos negativos sao suscetiveis de prova por meio de documentos ¢ testemunhas, cat 9 Snus probatérl iver mel ic de dele desincumbir-se, Bautring’: “Em razéo de regra segundo a qual a prova incumbe a quem alega, e ndo a que a nega, antes ‘entendeu-se que os fatos negativos no precisavam ser provados, porque a negativa da parte exctufa dela 0 énus de prové-los. A Doutrina hoje entende nao ser bem assim, porque se a negativa, de alguma forma, consistir em alegacdo cuja declaraco negativa se pretende obter, impe-se & parte que nega o Gnus da prova”. (NERY JR. e. NERY, 2008, p. 609) Pardgrafo unico. E nula a convencao que distribui de maneira diversa o énus da prova quando: 1 - recair sobre direito indisponivel da parte; Il ~ tornar excessivamente dificil a uma parte 0 exercicio do direito. CESPE. 2008. Advogado da Unido. AGU — A regra geral da distribuicao do énus da prova é a de que cabe ao autor provar o fato constitutive de seu direito, enquanto ao réu cabe provar a exis- tancia de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Contudo, em determinada hipétese, se 0 préprio réu contribuiu de forma definitiva para a comprovacao do fato constitutivo do direito do autor, nada impede que 0 juiz julgue procedente 0 pedido deste Ultimo, visto que -_ as regras de distribuigao dos énus da prova ndo determinam quem deve produzir a prova, mas apenas quem deve arcar com as consequéncias de sua néo produgao. Eiieiifiad’ *0 juiz, na sentenca, somente vai socorrer-se de regras relativas a0 énus da prova se houver 6 non liquet quanto & prova, isto é, se 0 fato ndo se encontrar provade. Estando provado 0 fat, pelo principio da aquisicéo processual, essa prova se incorpora ao processo, send ielevante indagar-se sobre quem a produziu. Somente quando nao houver a prova é que o julz deve perquitlr quem tinha 0 énus de provar e dele no se desincumbiu’, (NERY Jr. e NERY, 2008, p. 609) Incorreta CESPE. 2008. Analista Judiciario. TJ/RJ - Cabe 20 autor o Gnus da prova, exceto quando as partes, no curso do processo, convencionarem de modo diverso. Se o énus da prova do fato, em determinado proceso, cabe ao autor, somente ele tem Jegitimidade para requeter a producio de {al prova. EBotiing “Em verdade, no momento da produgio da prova pouco importa quem est produzindo #5t2 ou aquele meio de prova, Isto se dé em razdo do principio da comunhao da prova, segundo ‘o-qual, uma vez levadas ao processo, as provas nao mals pertence a qualquer das partes, ¢ sim 20 : julzo, nada importando, pois, quer as produziu’. (CAMARA, 2010, v. 1, p. 408) Art. 334. Nao dependem de prova os fatos: I ~ notérios; Il - afirmados por uma parte e confessados pela parte con- tréria; Correta ESAF, 2007. Procurador. PGDF - Nao dependem de prova os fatos afirmados por uma parte € confessadlos pela parte contraria, TE ~ admitidos, no proceso, como incontroversos; IV - em cujo favor milita presuncio legal de existéncia ou de veracidade, Art. 335. Em faita de normas juridicas particulares, o juiz aplicard as regras de experiéncia comum subministradas pela observacio do que ordinariamente acontece e ainda as regras da experiéncia técnica, ressalvado, quanto a esta, o exame pericial. Art. 336. Salvo disposicgdo especial em contrério, as provas devem ser produzidas em audiéncia. Pardgrafo tinico. Quando a parte, ou a testemunha, por enfer- midade, ou por outro motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer a audiéncia, mas nao de prestar depoimento, o juiz designara, conforme as cixcunstancias, dia, hora e lugar para inquiri-la. Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, es- trangeiro ou consuetudindrio, provar-lhe-d o teor e a vigéncia, se assim o determinar 0 juiz. Corretas CESPE, 2010, Defensor Publico. DPGU ~ A parte que, em processo, alegar direito estrangeito deverd provarthe 0 teor ¢ a vigéncia, se assim determinar o juiz. CESPE. 2009. Procurador do Banco Central. BACEN ~ Proposta acao em determinado municipic, 2 parte ré invocou como fundamento de sua pretensio de provar fato modificativo do direito do autor norma vigente em outro municipio de mesmo estado. Caso o juiz ndo determine que a parte comprove a vigéncia da norma municipal invocada, ndo serd necessdria a produgéo desta. Incorretas CESPE. 2009. Procurador do Banco Central, BACEN ~ Proposta ado em determinado municipio, 2 parte ré invocou como fundamento de sua pretensio de provar fato modificativo do direito do autor norma vigente em outro municipio do mesmo estado. Sequindo a orientagao resumida no brocardo iura novit curia (0 juiz conhece o direito), no seré necesséria a qualquer das partes prova sobre matéria de direito. CESPE, 2009. Procurader do Banco Central. BACEN - Constitui excecdo @ desnecessidade da ., prova de matéria de direito a alegacao de direito estadual, municipal ou estrangeiro, hipétese em que sempre ser necessaria a prova da sua_vigéncia. Art. 338, A carta precatéria e a carta rogatéria suspenderio o proceso, no caso previste na alinea b do inciso IV do art. 265 desta Lei, quando, tendo sido requeridas antes da decisio de saneamento, a prova nelas solicitada apresentar-se imprescindivel, (Redagao dada pela Lei n° 11.280, de 2006) Paragrafo wnico. A carta precatéria e a carta rogatéria, ndo devolvidas dentro do prazo ou concedidas sem efeito suspensivo, s poderdo ser juntas aos autos até o julgamento final. oe Art. 339. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciério para o descobrimento da verdade. Art. 340. Além dos deveres enumerados no art. 14, compete & parte: I - comparecer em juizo, respondendo ao que the for inter- rogado; I - submeter-se 4 inspegao judicial, que for julgada neces- sara; II - praticar o ato que lhe for determinado. Art. 341. Compete ao terceiro, em relagao a qualquer pleito: I ~ informar ao juiz os fatos e as circunstancias, de que tenha conhecimento; Il - exibir coisa ou documento, que esteja em seu poder. Segéo II DO DEPOIMENTO PESSOAL Art. 342. O juiz pode, de oficio, em qualquer estado do pro- cesso, determinar o comparecimento pessoal das partes, a fim de interrogé-las sobre os fatos da causa. Correta ESAF, 2007. Procurador. PGDF ~ 0 depoimento pessoal das partes pode ser determinado de oficio pelo juiz. Eoutrina’; “O Cédigo conhece duas modalidades distintas de depoimento pessoal 0 interrogatério, pfevisto no ant. 342, e o depoimento pessoal propriamente dito, previsto no art. 343, Ambos so melos em que a prova é produzida diretamente pela parte, mas a distingo est em que, no primeira, corolério. do pader instrutério (art. 130), 0 juiz age de oficio, e pode fazé-Io em qualquer momento procedimental, € 0 objetivo da prova é apenas o seu (do juiz) esclarecimento, No segundo, & necesséria 2 iniciativa da parte contraria no sentido de requerer a produgdo dessa prova. Além disso, somente ocorre na audiéncia de instrucéo e julgamento, e pode provocar a confisséo’, (WAMBIER, 2008, p. 475) Incorretas FCC, 2008. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRI/SP - O juiz no pode determinar, de oficio, apés o encerramento da instrugdo, o comparecimento pessoal das partes, a fim de interrogétas sobre os fatos da causa. FCC, 2008, Analista Judicidrio, Execugio de Mandados. TRT/SP ~ Os depoimentos pessoas devern ser requeridos pelas partes, ndo podendo o julz determind-los de oficio, Art. 343. Quando 0 juiz nao o determinar de oficio, compete a cada parte requerer 0 depoimento pessoal da outra, a fim de interrogé-la na audiéncia de instrugio ¢ julgamento. $1. A parte seré intimada pessoalmente, constando do manda- do que se presumirao confessados os fatos contra ela alegados, caso ndo comparega ou, comparecendo, se recuse a depot. § 2.° Se a parte intimada nado comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, o juiz lhe aplicard a pena de confissao. Incorreta CESPE. 2009. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/MA ~ Quando o depoimento: pessoal é determinado de oficio pelo juiz, sendo a parte intimada pessoalmente, constando do mandado que se presumem confessados os fatos contra ela alegados, caso injustificadamente néo compa- Feca ou, comparecendo, se recuse a depor, 0 juiz aplica a ela a confissio, (ver também art, 342 do CPC) Art. 344. A parte ser interrogada na forma prescrita para a inquiricao de testemunhas. Pardgrafo tinico. B defeso, a quem ainda nio depés, assistir ao interrogatério da outra parte. Incorreta FCC. 2008. Analista Judicidrio. Execugéo de Mandados. TRT/SP ~ E defeso a uma das partes assistir ao interrogatério da outra, mesmo que jd tenha deposto. Art. 345. Quando a parte, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for perguntado, ou empregar evasivas, © juiz, apreciando as demais circunstancias e elementos de prova, declarar4, na sentenca, se houve recusa de depor. Art, 346, A parte responder pessoalmente sobre os fatos arti- culados, nao podendo servir-se de escritos adrede preparados; 0 juiz lhe permitird, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos. Art. 347, A parte nao é obrigada a depor de fatos: I - criminosos ou torpes, que Ihe forem imputados; I ~ a cujo respeito, por estado ou profissio, deva guardar sigilo. Pardgrafo unico, Esta disposigio nao se aplica as acdes de filiacdio, de desquite e de anulagio de casamento. Segdo TIT DA CONFISSAO Art, 348. Ha confissdo, quando a parte admite a verdade de um fato, contrério ao seu interesse ¢ favoravel ao adversdrio. A confisséo € judicial ou extrajudicial. Art. 349. A confissio judicial pode ser espontanea ou provocada. Da confisséo espontanea, tanto que requerida pela parte, se Javrara o respectivo termo nos autos; a confissio provocada constaré do depoimento pessoal prestado pela parte. Pardgrafo unico. A confissio espontinea pode ser feita pela prépria parte, ou por mandatdrio com poderes especiais. incorretas: "FCC. 2008. Analista Judicidrio. Execugéo de Mandados. TRT/SP - A confissio espontanea $6 pode. ser felta pela prdpria parte, nunca por mandatarlo com poderes especials. -_ FCC. 2007. Analista Judiciario. Area Judiciatia, TRF 4.2 REGIAO — A confisséo judicial esponténea deve ser feita exclusivamente pela parte. Art. 350. A confissio judicial faz. prova contra 0 confitente, ndo prejudicando, todavia, os litisconsortes, Incorreta FCC. 2007. Analista Judiclario. Atea Judiciéria. TRF 4.* REGIAO ~ A confissSo judicial faz prove "tanto contra o confitente quanto. contra. 9s litisconsortes. Paragrafo unico. Nas agées que versarem sobre bens iméveis ou direitos sobre iméveis alheios, a confissio de um cénjuge nao valera sem a do outro. Art, 351. Nao vale como confissio a admissio, em juizo, de fatos relativos a direitos indisponiveis. incorreta FCC, 2007. Analista Judiciério, Area Judicidria. TRF 4.* REGIAO — A admissio de fatos relativos a direitos indisponiveis val Art. 352. A confissdo, quando emanar de erro, dolo ou coagio, pode ser revogada; I - por aco anulatéria, se pendente o processo em que foi feita; Incorreta _ Fcc, 2007. " Analista Judicidrio. Area Judiciéria. TRF 4.2 REGIAO ~ A confisséo emanada de coa- 80 pode ser revogada por_acdo rescisdria, se pendente o processo em que fol feita. (ver também inciso H deste artigo) II = por agdo resciséria, depois de transitada em julgado a sentenga, da qual constituir o unico fundamento. Pardgrafo tnico. Cabe ao confitente o direito de propor a acao, nos casos de que trata este artigo; mas, uma vez iniciada, passa aos seus herdeiros. Art. 353. A confissdo extrajudicial, feita por escrito 4 parte ou a quem a represente, tem a mesma eficdcia probatéria da judicial; feita a terceiro, ou contida em testamento, sera livremente apreciada pelo juiz. Corretas FCC. 2008. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRT/SP — A confissdo extrajudicial feita por escrito 3 parte ou a quem a represente tem a mesma eficdcia probatéria da judicial. FCC. 2007. Analista Judiciario. Area Judiciaria. TRF 4.4 REGIAG - A confissdo extrajudicial, feita por escrito & parte ou a quem a represente, tem a mesma eficdcia probatéria da judicial. Paragrafo tmico. Todavia, quando feita verbalmente, s6 tera eficdcia nos casos em que a lei nao exija prova literal. Art. 354. A confissdo é, de regra, indivisivel, nao podendo a parte, que a quiser invocar como prova, aceita-la no tépico que a beneficiar ¢ rejeité-la no que lhe for desfavoravel. Cindir-se-4, todavia, quando o confitente lhe aduzir fatos novos, suscetiveis de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconven¢ao. Segaéo IV DA EXIBIGAO DE DOCUMENTO OU COISA Art. 355. O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ow coisa, que se ache em seu poder. Art. 356. O pedido formulado pela parte conterd: 1 ~ a individuacao, tao completa quanto possivel, do docu- mento ou da coisa; II - a finalidade da prova, indicando os fatos que se relacionam. com o documento ou a coisa; Til - as circunstancias em que se funda o requerente para afirmar que o documento ou a coisa existe e se acha em poder da parte contréria, Art. 357. O requerido dard a sua resposta nos 5 (cinco) dias subseqiientes 4 sua intimagao. Se afirmar que nao possui © documento ou a coisa, o juiz permitira que o requerente prove, por qualquer meio, que a declaracio ndo corresponde a verdade, Art. 358. O juiz nao admitiré a recusa: 1 - se o requerido tiver obrigacio legal de exibir; Il - se o requerido aludiu ao documento ou a coisa, no pro- cesso, com 0 intuito de constituir prova; III - se o documento, por seu contetido, for comum as partes. Art. 359. Ao decidir 0 pedido, o juiz admitird como verda- deiros os fatos que, por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar: I - se o requerido nao efetuar a exibicio, nem fizer qualquer declaragéo no prazo do art. 357; II - se a recusa for havida por ilegitima. Art. 360. Quande o documento ou a coisa estiver em poder de terceiro, o juiz mandaré citd-lo para responder no prazo de 10 (dez) dias. Art. 361. Se o terceiro negar a obrigagdo de exibir, ou a posse do documento ou da coisa, o juiz designara audiéncia especial, tomando-lhe o depoimento, bem como o das par- tes e, se necessirio, de testemunhas; em seguida proferira a sentenga. Art. 362. Se o terceiro, sem justo motivo, se recusar a efetuar a exibicio, o juiz Ihe ordenaré que proceda ao respectivo depdsito em cartério ou noutro lugar designado, no prazo de 5 (cinco) dias, impondo ao requerente que 0 embolse das despesas que tiver; se o terceiro descumprir a ordem, o juiz expediré mandado de apreensio, requisitando, se necessédrio, forsa policial, tudo sem prejuizo da responsabilidade por crime de desobediéncia. Art. 363, A parte eo terceiro se escusam de exibir, em jufzo, o do- cumento ou a coisa: (Redacio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) I ~ se concernente a negécios da prépria vida da familia; (Redacao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Il - se a sua apresentacdo puder violar dever de honra; (Re- dacdo dada pela Lei n.° 5,925, de 1973) IH - se a publicidade do documento redundar em desonra a parte ou ao terceiro, bem como a seus parentes consangiiineos ou afins até o terceiro grau; ou lhes representar perigo de agao penal; (Redagio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) IV - se a exibicéo acarretar_a divulgagio de fates, a cujo xespeito, por estado ou profissio, devam guardar segredo; (Redagio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) V ~ se subsistirem outros motivos graves que, segundo o prudente arbitrio do juiz, justifiquem a recusa da exibicao. (Redagio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Pardgrafo tinico. Se os motives de que tratam os ns. I a V disserem respeito sé a uma parte do contetido do documento, da outra se extraira uma suma para ser apresentada em juizo. (Redasio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Suimyla do. STE neni nese cnncncenn Sdmula 260 - © exame de livros comerciais, em agao judicial, fica limitado a transagdes entre 05 litigantes, Segéo V DA PROVA DOCUMENTAL Subsegio F Da Forga Probante dos Documentos Art, 364. O documento publico faz prova néo 86 da sua for- magio, mas também dos fatos que 0 escrivio, o tabelido, ou © funciondrio declarar que ocorreram em sua presenga. Art. 365. Fazem a mesma prova que os originais: I ~as certidées textuais de qualquer peca dos autos, do protocolo das audiéncias, ou de outro livro a cargo do escrivao, sendo extraidas por ele ou sob sua vigilancia e por ele subsctitas; II — os traslados e as certidées extrafdas por oficial piiblico, de instrumentos ou documentos langados em suas notas; II - as reprodugées dos documentos publicos, desde que au- tenticadas por oficial piiblico ou conferidas em cartério, com os respectivos originais. Oe tem emerrctvenei ses ect CESGRANRIO. 2007, Advogado, EPE ~ Fazem a mesma prova que os originais: as reprodugées dos documentos publices, independente de autenticacao por oficial publico, IV - as cépias reprograficas de pecas do préprio processo judicial declaradas auténticas pelo proprio advogado sob sua responsabilidade pessoal, se nao lhes for impugnada a auten- ticidade. (Incluido pela Lei n.° 11.382, de 2006) Correta CESGRANRIO. 2007. Advogado. EPE ~ Fazem a mesma prova que os originais: as c6pias repro- gréficas de pecas do proprio processo judicial declaradas auténticas pelo préprio advogado, sob sua responsabllidade pessoal, se nao Ihes for impugnada a autenticidade. Incorreta FCC, 2008, Analista Judicidrio. Area Judicidria, TRT/SP ~ Nao pode ser impugnada a autenticidade de cépias reprograficas de pegas do préprio processo judicial declaradas auténticas pelo proprio advogado sob sua responsabilidade pessoal. V ~ os extratos digitais de bancos de dados, publicos e pri- yados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da Tei, que as informagées conferem com o que consta na origem; (nclufido pela Lei n.° 11.419, de 2006) Correta CESGRANRIO. 2007. Advogado. EPE ~ Fazem a mesma prova que os originais: as extratos digitalis de bancos de dados, publicos ¢ privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informagdes conferem com o que consta na origem; V1 ~ as reprodugdes digitalizadas de qualquer documento, pi- blico ou particular, quando juntados aos autos pelos érgios da Justiga e seus auxiliares, pelo Ministério Publico e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas reparticbes piblicas em geral e por advogados ptblicos ou privados, ressalvada a alegacao motivada e fundamentada de adulteracéo antes ou durante o processo de digitalizacao. (Incluido pela Lei n.° 11.419, de 2006) Coneta FCC, 2009. Analista Judiciério. Area Judiciéria. TRT/Campinas ~ Tratando-se de prova documen- tal, em regra, fazem a mesma prova do que os originals as reproducées digitalizadas de qualquer documento particular, quando juntacos aos autos pelos advogados ptiblices ou privados. Incorreta ‘CESGRANRIO, 2007. Advogado. EPE ~ Fazem a mesma prova que os originais: as reproducdes dightalizadas Jamente credenciado junto ao ‘Tribunal de grigem, § Le Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no inciso VI do caput deste artigo, deverio ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para interposicao de agao resciséria. (Incluido pela Lei n.° 11.419, de 2006) § 2.° Tratando-se de cépia digital de titulo executivo extrajudicial ou outro documento relevante & instrugao do processo, 0 juiz podera determinar o seu depdsito em cartério ou secretaria. (Incluido pela Lei n.° 11.419, de 2006) Art. 366. Quando a lei exigir, como da substancia do ato, o instrumento péblico, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta, Art. 367. O documento, feito por oficial publico incompetente, ou sem a observancia das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficdcia probatéria do documento particular. Coneta ; CESPE, 2008, Procurador do Estado. PGE/AL. - Caso 0 documento ptiblico cuja formacio se deu de modo viciado seja subscrito pelas partes, terd a mesma eficdcia probatéria do documento particular. Incorretas CESPE. 2008. Procurador do Estado. PGE/AL ~ © documento piblico fard prova de sua forma- a0 @ dos fatos que o oficial declarar que ocorreram em sua presenga, independenterente dos eventuals viclos de formacéo. CESPE. 2008. Procurador do Estado. PGE/AL - Detectada a auséncia de formalidcie legal no documento ptiblico, ter-senA como inexi Sela, podera suprir_a sua falta, (ver também art. 366 do Oo CESPE. 2008. Procurador do Estado, PGE/AL - O fato de o documento formalidades legais atinge a sua eficdcia juanto & ofici: resenca. Art, 368. As declaragées constantes do documento particular, escrito e assinado, ou somente assinado, presumem-se verda- deiras em relaco ao signatario. Pardgrafo unico. Quando, todavia, contiver declaragdo de ciéncia, relativa a determinado fato, 0 documento particular prova a declaracdo, mas nfio o fato declarado, competindo ao interessado em sua veracidade o énus de provar o fato. Art. 369. Reputa-se auténtico o documento, quando o tabelifiio reconhecer a firma do signatario, declarando que foi aposta em sua presenga. Art. 370, A data do documento particular, quando a seu respeito surgir duvida ou impugnacio entre os litigantes, provar-se-A por todos os meios de direito. Mas, em relagio a terceiros, considerar-se-A datado o documento particular: I ~ no dia em que foi registrados Il ~ desde a morte de algum dos signatarios; IH ~ a partir da impossibilidade fisica, que sobreveio a qual- quer dos signatirios; TV - da sua apresentacio em reparticéo publica ou em juizo; V - do ato ou fato que estabeleca, de modo certo, a anterio- ridade da formagio do documento. Art. 371. Reputa-se autor do documento particular: I ~ aquele que 0 fez e o assinou; II ~ aquele, por conta de quem foi feito, estando assinado; III ~ aquele que, mandando compé-lo, néo o firmou, porque, conforme a experiéncia comum, ndo se costuma assinar, como livros comerciais e assentos domeésticos. Art. 372. Compete a parte, contra quem foi produzido docu- mento particular, alegar no prazo estabelecido no art. 390, se lhe adimite ou no a autenticidade da assinatura‘e a veracidade do contexto; presumindo-se, com o siléncio, que o tem por verdadeiro. Pardgrafo unico. Cessa, todavia, a eficdcia da admissdo expressa ou tacita, se o documento houver sido obtido por erro, dolo ou coagio. Art. 373. Ressalvado o disposto no paragrafo tinico do artigo anterior, o documento particular, de cuja autenticidade se nao duvida, prova que o seu autor fez a declaragdo, que the é atribuida. piibllco nao atender as a Pardgrafo tinico. O documento particular, admitido expressa ou tacitamente, é indivisivel, sendo defeso A parte, que pre- tende utilizar-se dele, aceitar os fatos que lhe sao favoraveis recusar os que sio contrarios ao seu interesse, salvo se provar que estes se nao verificaram. Incorreta FCC, 2009. Analista Judici Area Sudiciaria. TRT/Campinas ~ O documento particular, admitido expressa ou tacitamente, é divisivel, © a parte que prende utllizar-se dele paderd aceitar os fatos fe Art. 374. O telegrama, o radiograma ou qualquer outro meio de transmissio tem a mesma forga probatéria do documento particular, se o original constante da estagio expedidora foi assinado pelo remetente. Pardgrafo nico. A firma do remetente poderd ser reconheci- da pelo tabelido, declarando-se essa circunstancia no original depositado na estagio expedidora. Art. 375. O telegrama ou o radiograma presume-se conforme com © original, provando a data de sua expedicao e do recebimento pelo destinatério, (Redagio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Art. 376, As cartas, bem como os registros domésticos, provam contra quem os escreveu quando: 1 - enunciam o recebimento de um crédito; Ii - contém anotagao, que visa a suprir a falta de titulo em favor de quem é apontado como credor; fl ~ expressam conhecimento de fatos para os quais néo se exija determinada prova, Art, 377, A nota escrita pelo credor em qualquer parte de do- cumento representativo de obrigagio, ainda que nao assinada, faz prova em beneficio do devedor, Pardgrafo tnico. Aplica-se esta regra tanto para o documento, que o credor conservar em seu poder, como para aquele que se achar em poder do devedor. Art. 378. Os livros comerciais provam contra o seu autor. £ licito ao comerciante, todavia, demonstrar, por todos os meios permitidos em direito, que os lancamentos nao correspondem 4 verdade dos fatos. Art. 379. Os livros comerciais, que preencham os requisites exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litigio entre comerciantes. Art, 380. A escrituracdo contabil ¢ indivisivel: se dos fatos que resultam dos lancamentos, uns sao favordveis ao interesse de seu autor € outros lhe sao contrarios, ambos serio considerados em conjunto como unidade, Art, 381. O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a exibi¢do integral dos livros comerciais ¢ dos documentos do arquivo: I — na liquidagao de sociedade; HE ~ na sucesso por morte de sdcio; TEE ~ quando e como determinar a lei. Art. 382. O juiz pode, de oficio, ordenar a parte a exi parcial dos livros e documentos, extraindo-se deles a suma que interessar ao litigio, bem como reprodugées autenticadas, Art. 383. Qualquer reproducio mecinica, como a fotografica, cinematografica, fonografica ou de outra espécie, faz prova dos fatos ou das coisas representadas, se aquele contra quem foi produzida lhe admitir a conformidade. Pardgrafo tinico. Impugnada a autenticidade da reprodugaio mecnica, 0 juiz ordenard a realizacio de exame pericial. Art. 384. As reprodugées fotogréficas ou obtidas por outros processos de repetisao, dos documentos particulares, valem como certidées, sempre que o escrivéo portar por fé a sua conformidade com o original. Art, 385. A cépia de documento particular tem o mesmo va- lor probante que o original, cabendo ao escrivao, intimadas as partes, proceder a conferéncia e certificar a conformidade entre a cépia e o original, § 1.° Quando se tratar de fotografia, esta tera de ser acompa- nhada do respectivo negativo. § 2.° Se a prova for uma fotografia publicada em jornal, exigir- se-4o 0 original ¢ o negativo. Art, 386. O juiz apreciard livremente a fé que deva merecer © documento, quande em ponto substancial e sem ressalva contiver entrelinha, emenda, borréo ou cancelamento. Art, 387. Cessa a f do documento, piblico ou particular, sendo-the declarada judicialmente a falsidade. Paragrafo unico. A falsidade consiste: Correta .. ee recesses CESPE, 2008. Analista Judiciario, TH/RS — A falsidade material consiste na ofensa a verdade devi do a formagae de documento falso ou a alteragdes introduzidas em documentos verdadeiros, Ha falsidade ideotégica quando, em um documento materialmente verdadeiro, so expostos fatos ou declaragées inveridicas, iting’ “Existem duas espécies de falsidace: a ideoldgica e a material. Ocorre falsidade ideolégica quando a declaracao contida no documento revela fato invertdico, conquanto auténtica a assinatu- ra do declarante. J4 a falsidade material ocorre quando: forma documento nao verdadeiro; altera documento verdadeiro; a autoria do documento nao é verdadeira’. (DONIZETTI, 2007, p. 331). I ~ em formar documento nao verdadeiro; IL ~ em alterar documento verdadeiro. Art. 388. Cessa a fé do documento particular quando: I - lhe for contestada a assinatura e enquanto nao se Ihe comprovar a veracidade; If - assinado em branco, for abusivamente preenchido. Paragrafo unico, Dar-se-4 abuso quando aquele, que recebeu documento assinado, com texto nao escrito no todo ou em parte, o formar ou o completar, por si ou por meio de outrem, violando © pacto feito com o signatario. Art. 389. Incumbe o énus da prova quando: 1 - se tratar de falsidade de documento, 4 parte que a argiiir; Incorreta FCC. 2009, Analista Judiciario, Area Judicria. TRT/Campinas ~ incumbe o 6nus da prova quando se tratar de falsidade de documento, a parte que produziu 9 documento. Il ~ se tratar de contestacao de assinatura, 4 parte que pro- duziu 0 documento. Correta FCC, 2008, Analista Judiclario. Execugio de Mandados, TRT/SP ~ Quando for contestada a assi- natura de documento, o 6nus de provar a autenticidade cabe & parte que o produziu. Subsegao If Da Argiiic¢ao de Falsidade Art, 390. O incidente de falsidade tem lugar em qualquer tempo e grau de jurisdigio, incumbindo a parte, contra quem foi produzide o documento, suscitd-lo na contestacéo ou no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimacio da sua juntada aos autos. Incorreta FCC, 2009, Analista Judiciario. Area Judicidria. TRT/Campinas ~ O incidente de falsidade tem lugar em qualquer tempo e grau de jurisdicéo, Incumbindo @ parte, contra quem fol produzido 0 documento suscité-lo na contestagéo ou no prazo de 15 dias, contados da intimagéo da sua juntada aos autos. Art, 391. Quando o documento for oferecido antes de encerra- da a instrucio, a parte o argilird de falso, em peticio dirigida ao juiz da causa, expondo os motivos em que funda a sua pretensdo e Os meios com que provara o alegado. Art, 392, Intimada a parte, que produziu o documento, a responder ne prazo de 10 (dez) dias, o juiz ordenard o exame pericial, Paragrafo dmico. Nao se procederd ao exame pericial, se a parte, que produziu o documento, concordar em retird-lo e a parte contraria nfo se opuser ao desentranhamento. Art, 393. Depois de encerrada a instrugao, o incidente de falsidade correr4 em apenso aos autos principais; no tribunal processar-se-4 perante o relator, observando-se o disposto no artigo antecedente, Incorreta sem nsasnmnnn ene ea enone nara FCC. 2009. Analista Judiciario. Area Judicidria. TRT/Campinas ~ 0 incidente de faisidade correra sempre nos autos principais, cabendo ao juiz suspender 0 proceso logo que for suscitade o inci- dente, (ver também art, 394 do CPC) Art. 394. Logo que for suscitado o incidente de falsidade, o juiz suspenderé o processo principal. Incoreta_ FCC. 2008, Anafista Judicidrio, Area Judicidria, TRT/SP — A instauragdo de incidente de falsidade de documento juntado aos autos nda implica suspensde do processo principal. Art, 395. A sentenga, que resolver o incidente, declararé a falsidade ou autenticidade do documento. Subsegao IM Da Produgao da Prova Documental Art. 396. Compete & parte instruix a peticio inicial (art. 283), ou a resposta (ari, 297), com os documentos destinados a provar-lhe as alegacées. Correta VUNESP. 2008. Analista Judicidrio. Area Judicidria. T/MT*- A produgdo da prova documental deve ordinariamente ser realizada pelas partes, na inicial ¢ na contestacao. Art, 397, B licito as partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorrides depois dos articulados, ou para contrapé-los aos que foram produzidos nos autos. Art. 398. Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvird, a seu respeito, a outra, no prazo de 5 (cinco) dias. Art. 399. O juiz requisitaré ds repartig6es ptiblicas em qualquer tempo ou grau de jurisdicao: I ~ as certidées necessirias 4 prova das alegacdes das partes; II - 08 procedimentos administrativos nas causas em que forem interessados a Unido, o Estado, o Municipio, ou as respectivas entidades da administracao indireta. § 1° Recebidos os autos, o juiz mandaré extrair, no prazo médximo e improrrogavel de 30 (trinta) dias, certiddes ou reprodugées fotogrificas das pegas indicadas pelas partes ou de oficio; findo o prazo, devolverd os autos 4 repartigio de origem. (Renumerado pela Lei n.° 11.419, de 2006) § 2. As reparticdes publicas poderdo fornecer todos os docu- mentos em meio eletrénico conforme disposto em lei, certifi- cando, pelo mesmo meio, que se trata de extrato fiel do que consta em seu banco de dados ou do documento digitalizado. (Iincluido pela Lei n.° 11.419, de 2006) Segéo VI DA PROVA TESTEMUNHAL Subsegio I Da Admissibilidade ¢ do Valor da Prova Testemunhal Art. 400. A prova testemunhal é sempre admissivel, nao dis- pondo a lei de modo diverso. O juiz indeferird a inquirigéo de testemunhas sobre fatos: 1 - ja provados por documento ou confissdo da parte; I ~ que sé por documento ou por exame pericial puderem ser provados. Art. 401. A prova exclusivamente testemunhal 36 se admite nos contratos cujo valor nao exceda o décuplo do maior salério mi- nimo vigente no pais, ao tempo em que foram celebrados. Incorreta CESPE. 2009. Pracurador do Estado. PGE/PE ~ Durante depoimento prestado no curso de agao movida por José para obter condena¢So de Jodo a reparar determinados danos, uma testemunha acabou declarando que havia sido firmado um contrato posterior entre as partes. Mais tarde, José ajuizou outra agéo contra Jo80, exigindo 0 cumprimento de cléusula daquele contrato cuja exis- Le ‘téncia foi informada no depoimento. A respeito da situacao hipotética acima, independentemente do valor do contrato, deve ser bastante a prova de sua existéncia o depoimento prestado no outro proceso, jé que as partes sfo as mesmas. Art, 402. Qualquer que seja o valor do contrato, é admissfvel @ prova testemunhal, quando: 1 ~ houver comego de prova por escrito, reputando-se tal o documento emanado da parte contra quem se pretende utilizar o documento como prova; CESPE. 2009. Procuradar do Estado. PGE/PE - Durante depoimento prestado no curso de acéo movida por José para obter condenagio de Joao a reparar determinados danos, uma testemunha acabou daclarando que havia sido firmado um contrat posterior entre as partes. Mais tarde, José ajuizou outra a¢ao contra Jogo, exigindo o cumprimento de clausula daquele contrato cuja existéncia fol informada no depoimento. A respeito da situacso hipotética acima caso © contrato ultrapasse 0 valor de dez salérios minimos @ época de sua celebracdo, apenas a prova documenta! é suficlente & prova de sua existéncia, sem que se admita prova testemunhal, CESPE. 2009. Procurador do Estado. PGE/PE - Durante depoimento prestado no curso de agao movida por José para obter condenacdo de Jodo a reparar determinados danos, uma testemunha acabou declarando que havia sido firmado um contrato posterior entre as partes. Mais tarde, José ajuizou outra agao contra Jodo, exigindo o cumprimento de clausula daquele contrato cuja existéncia fol informada no depoimento. A respeito da situagio hipotética acima, todo contrato cujo valor ultrapasse o limite de dez salérios minimos a época de sua celebragéo somente deve ser provado pela apresentacéo de seu instrumento, servindo a prova oral apenas decomplemento. IL - o credor nao pode ou nao podia, moral ou materialmen- te, obter a prova escrita da obrigacdo, em casos como o de parentesco, depésito necessirio ou hospedagem em hotel. Art. 403. As normas estabelecidas nos dois artigos antecedentes aplicam-se ao pagamento e a remissio da divida. Art. 404. E Hcito & parte inocente provar com testemunhas: I = nos contratos simulados, a divergéncia entre a vontade real ¢ a vontade declarada; II - nos contratos em geral, os vicios do consentimento. Art. 405. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. (Redacdo dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) FCC. 2007. Analista Judictério, Area Judi ‘TRF/2 - Numa aco ordinaria de reparagso de danos por calisdo de velculos, foram arrolados como testemunhas: Paulo, que é menor de 16 anos; Pedro, que € surdo; José, que, como advogado, assistiu a um dos litigantes; Jodo, que foi o Juiz de Direito que Dentre as pessoas arroladas, pode depor come testemunha apenas Pedro. Sh cencsemnnsnteenanantantienenaei ia. TRE/GO - O CPC admite que o juiz, desde que estritamente necessério, ouga como informante a testemunha que ndo pode depor. No entanto, existe vedacao legal expressa quanto & possibilidade de prestar depoimente em julzo para o menor CESPE, 2008. Analista Judiciario. Area Judi presidiu a audiéncia de conciliagao; e Plinio, que € Inimigo capital de uma das partes. $ 1° Sao incapazes: (Redacdo dada pela Lei n° 5.925, de 1973) I ~ © interdito por deméncia; (Redacio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) If - 0 que, acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, nio podia discerni- los; ou, ao tempo em que deve depor, nao esté habilitado a transmitir as percepcbes; (Redagao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) HIE - o menor de 16 (dezesseis) anos; (Incluido pela Lei n.° 5.925, de 1973) de 16 anos. (ver também § 4,° deste artigo) Incorretas Fec, 2008, IV - 0 cego € o surdo, quando a ciéncia do fato depender dos sentidos que lhes faltam. (Incluido pela Lei n.° 5.925, de 1973) § 2° Sio impedidos: (Redagdo dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) I - 0 cénjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, ou colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consangitinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse ptblico, ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, néo se puder obter de outro modo a prova, que © juiz repute necessdria ao julgamento do mérito; (Redacdo dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) IL ~ o que é parte na causa; (Incluido pela Lei n.° 5.925, de 1973) III ~ 0 que intervém em nome de uma parte, como o tutor na causa do menor, o representante legal da pessoa juridica, 0 juiz, o advogado e outros, que assistam ou tenbam assistido as partes. (Incluido pela Lei n.° 5.925, de 1973) Analista Judiciario, Area Judiciéria, TRF 5.2 REGIAO ~ E suspeito para depor como testemunha aquele que assista ou tenha assistido as partes, FCC, 2007. Analista Judicidrio. Execugio de Mandados. TRF 4." REGIAO ~ E suspelto para depor come testemunha aquele que assista ou tenha assistido as partes. § 3. S40 suspeitos: (Redacio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) I - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em julgado a sentenga; (Redagao dada pela Lei n° 5,925, de 1973) II ~ 0 que, por seus costumes, nao for digno de fé; (Redacio dada pela Lei n.° 5,925, de 1973) II - 0 inimigo capital da parte, ou o seu amigo intimo; (Re- dagao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) IV - 0 que tiver interesse no litigio. (Redacéio dada pela Lei n° 5.925, de 1973) § 4.° Sendo estritamente necessario, o juiz ouvira testemunhas impedidas ou suspeitas; mas os seus depoimentos serao pres- tados independentemente de compromisso (art. 415) e 0 jui Jhes atribuird o valor que possam merecer. (Redacao dada pela Lei n° 5.925, de 1973) Incorreta CESPE. 2009. Analista Judiciétio. Area Judiciéria, TAT/ES ~ Os incapazes de depor, entre eles os menotes de 16 anos de idade, com excagdo das causas que versem sobre dieito de feria, nfo antes, a respeitg de fatos que somente eles conhe- am. (ver também paragrafo Gnico do art. 228 do CO Legislagao Extravagante Art. 228 da CC, Nao podem ser admitides como testemunhas: 1 os menores de dezasseis anos; Hi ~ aqueles que, por enfermidade ou retardamento mental, ndo tiverem discernimento para a pratica dos atos da vida civil; IW ~ os cegos e surdos, quando a ciéncia do fato que se quer provar dependa dos sentidos que fhes faltany; IV ~ 0 interessado no litigio, 0 amigo intimo ou 0 inimigo capital das partes; V ~ 05 cénjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consangiiinidade, ou afinidade. Pardgrafo Unico. Para a prova de fatos que sé elas conhecam, pode o juiz admitir 0 depoimento das pessoas a que se refere este artige. Art, 406. A testemunha nao é obrigada a depor de fatos: I - que the acarretem grave dano, bem como ao seu conjuge € aos seus parentes consangiiineos ou afins, em linha reta, ou na colateral em segundo grau; FCC. 2008. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRF 5.2 REGIAO ~ A testemunha nao é obrigada a depor sobre fatos que acarretam grave dano aos seus parentes na linha colateral em segundo grau. FCC, 2007. Analista Judicidtio, Execugio de Mandados. TRF 4.° REGIAO — A testemunha nao é obrigada a depor sobre fatos que acarretam grave dano aos seus parentes consanguineos ou afins, na linha colateral em segundo grau. II ~ a cujo respeito, por estado ow profissio, deva guardar sigilo, Subsegao II Da Produgdo da Prova Testemunhal Art. 407. Incumbe As partes, no prazo que o juiz fixar4 ao designar a data da audiéncia, depositar em cartério o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissao, residéncia ¢ 0 local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol sera apresentado até 10 (dez) dias antes da audiéncia. (Redacdo dada pela Lei n° 10.358, de 2001) Pardgrafo tinico. & licito a cada parte oferecer, no maximo, dez testemunhas; quando quaiquer das partes oferecer mais de trés testemunhas para a prova de cada fato, o juiz podera dispensar as restantes. Correta ESAF. 2007. Procurador. PGDF - Quem arrolou determinada testemunha pode desistir de ouvl- -la, ndo sendo Ncito & parte contraria impugnar essa desisténcia a pretexto de que ndo a arrolou porque j4 0 fora anteriormente pelo adversario. Art. 408. Depois de apresentado o rol, de que trata o artigo antecedente, a parte s6 pode substituir a testemunha: Correta FCC, 2007. Anatista Judicidrio. Area Judicidria. TRT/MT - Numa acdo ardindria, no prazo fixado pelo juiz, 0 réu apresentou o seu rol com duas testemunhas. Na véspera da audiéncia, formulou pedido para incluso de mais uma testemunha. Esse pedido foi indeferido, por ter ocorrido a preclusio consumativa. I - que falecers IL - que, por enfermidade, no estiver em condigdes de de- pors Il ~ que, tendo mudado de residéncia, n&o for encontrada pelo oficial de justiga. Art. 409. Quando for arrolado como testemunha o juiz da causa, este: 1 ~ declarar-se-4 impedido, se tiver conhecimento de fatos, que possam influir na decisdo; caso em que serd defeso a parte, que o incluiu no rol, desistir de seu depoimento; TI - se nada souber, mandard excluir o seu nome. Corretas FCC. 2008, Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRF 5.* REGIAO ~ Se o Juiz da causa for arrotado como testemunha e nada souber, mandaré excluiro seu nome, FCC, 2007. Analista Judicidrio, Execugdo de Mandados. TRF 4." REGIAO ~ Se o Juiz da causa for arrolado como testemunha e nada souber, mandaré excluir 9 seu nome. Art, 410. As testemunhas depdem, na audiéncia de instrucéo, perante o juiz da causa, exceto: 1 — as que prestam depoimento antecipadamente; Wi - as que sao inquiridas por carta; HH - as que, por doenca, ou outro motivo relevante, esto impos- sibilitadas de comparecer em juizo (art. 336, pardgrafo tnico); IV - as designadas no artigo seguinte. Art. 411, S40 inquiridos em sua residéncia, ou onde exer: a sua funcio: . Incorretas FCC, 2008. Anatista Judiciério, Execucéo de Mandados. TRT/GO ~ Quando arrolados como testemunhas, serdo ouvidos em sua residéncia ou onde exercem a sua funcao, dentre outros, os inistério Publico. FCC. 2008. Analista Judiciério, Execuggo de Mandados, TRT/GO - Quando arrolados como testemunhas, serao ouvidos em sua residéncia ou onde exercem a sua funcéo, dentre outros, os nicipais. FCC, 2008. Analista Judiciério, Execucéo de Mandados. TRT/GO - Quando arrolados como testemunhas, serdo ouvidos em sua residéncia ou onde exercem a sua funcSo, dente outros, os Jui ined imeira instancia. FCC, 2008. Analista Judiclario, Execugio de Mandados. TRT/GO - Quando arrolados como testemunhas, seréo ouvides em sua residéncia ou onde exercem a sua funsao, dentre outros, os Vetsadores. I - o Presidente ¢ o Vice-Presidente da Repiblica; Il - 0 presidente do Senado e o da Camara dos Deputados; III - os ministros de Estado; IV ~ 08 ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior ‘Tribunal de Justi¢a, do Superior Tribunal Militar, do Tribu- nal Superior Eleitoral, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da Unido; (Redagao dada pela Lei no 11,382, de 2006) V ~ © procurador-geral da Reptiblica; VI -- os senadores e deputados federais; VII - os governadores dos Estados, dos Territérios ¢ do Dis- trito Federal; VIL ~ os deputados estaduais; Correta FCC. 2008. Analista Judictario, Execugio de Mandados. TRT/GO ~ Quando arrolades como testemunhas, serdo ouvidos em sua residéncia ou onde exercem a sua funcdo, dentre outros, os Deputados Estaduais. IX - os desembargadores dos Tribunais de Justica, os juizes dos Tribunais de Alcada, os juizes dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais e os con- selheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal; X - 0 embaixador de pais que, por lei ou tratado, concede idéntica prerrogativa ao agente diplomatico do Brasil. Pardgrafo tmico, O juiz solicitaré a autoridade que designe dia, hora ¢ local a fim de ser inquirida, remetendo-Ibe copia da peti¢éo inicial ou da defesa oferecida pela parte, que arrolou como testemunha. Art. 412. A testemunha é intimada a comparecer 4 audiéncia, constando do mandado dia, hora e local, bem como os nomes das partes e a natureza da causa. Se a testemunha deixar de comparecer, sem motivo justificado, sera conduzida, respon- dendo pelas despesas do adiamento. (Redacao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) § 1° A parte pode comprometer-se a levar 4 audiéncia a tes- temunha, independentemente de intimacSo; presumindo-se, caso nao compareca, que desistin de onvi-la. (Redacio dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) § 2.° Quando figurar no rol de testemunhas funciondrio pu- blico ou militar, o juiz o requisitard ao chefe da reparticao ou ao comando do corpo em que servir. (Redagdo dada pela Lei n° 5.925, de 1973) § 3° A intimagio poderd ser feita pelo correio, sob registro ou com entrega em mao prépria, quando a testemunha tiver residéncia certa. (Incluido pela Lei n° 8.710, de 1993) Art. 413. O juiz inquirird as testemunhas separada e su- cessivamente; primeiro as do autor e depois as do réu, providenciando de modo que uma no ouca o depoimento das outras, Art. 414. Antes de depor, a testemunha sera qualificada, decla- xando o nome por inteiro, a profissdo, a residéncia e o estado civil, bem como se tem relagées de parentesco com a parte, ou interesse no objeto do processo. $ L° £ licito 4 parte contraditar a testemunha, argitindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeicdo. Se a testemunha negar os fatos que lhe séo imputados, a parte poderd provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até trés, apresentada no ato e inquiridas em separado. Sendo prova- dos ow confessados os fatos, 0 jniz dispensara a testemunha, ou the tomar4 o depoimento, observando o disposto no art. 405, § 4°. § 2.° A testemunha pode requerer ao juiz que a escuse de depor, alegando os motives de que trata o art. 406; ouvidas as partes, o juiz decidiré de plano. Art. 415, Ao inicio da inquirigio, a testemunha prestard o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado. Paragrafo tmico. O juiz advertiré 4 testemunha que incorre em sang¢do penal quem faz a afirmagao falsa, cala ou oculta a verdade, Art. 416, O juiz interrogard a testemunha sobre os fatos arti- culados, cabendo, primeiro a parte, que a arrolou, e depois 4 parte contraria, formular perguntas tendentes a esclarecer ou completar o depoimento. § 1° As partes devem tratar as testemunhas com urbanidade, nao thes fazendo perguntas ou consideragées impertinentes, capciosas ou vexatérias. § 2.° As perguntas que o juiz indeferir serio obrigatoriamente transcritas no termo, se a parte o requerer, (Redacio dada pela Lei n° 7.005, de 1982) Art. 417. O depoimento, datilografado ou registrado por taqui- gratia, estenotipia ou outro método idéneo de documentagao, sera assinado pelo juiz, pelo depoente e¢ pelos procuradores, facultando-se as partes a sua gravacdo. (Redagaio dada pela Lei n° 8.952, de 1994) § 1. O depoimento sera passado para a versao datilografica quando houver recurso da sentenga ou noutros casos, quando 0 juiz o determinar, de oficio ou a requerimento da parte. (Renumerado pela Lei n.° 11.419, de 2006) § 2.° Tratando-se de processo eletrénico, observat-se-a 0 dis- posto nos §§ 2.° ¢ 3.° do art. 169 desta Lei, (Inclufdo pela Lei ne 11.419, de 2006) Art. 418. O juiz pode ordenar, de oficio ou a requerimento da parte: I ~ a inquirigdo de testemunhas referidas nas declaragées da parte ou das testemunhas; Corretas FCC, 2008. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRF 5." REGIAO — 0 Juiz poderd ordenar de oficio a inquirigao de testemunhas referidas nas declaragées da parte ou das testemunhas. FCC. 2007. Analista Judictrio. Execugéo de Mandados. TRF 4.* REGIAO - 0 Juiz poderé ordenar de oficio a inquirigéo de testemunhas referidas nas declarages da parte ou das testemunhas, Il - a acareacéo de duas ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado, que possa influir na decisao da causa, divergirem as suas declaracées. Correta ESAF. 2007. Procurador. PGDF - O juiz pode, de oficio, determinar a acareagao de duas ou mais testemunhas ou de aiguma delas com a parte. Art. 419, A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou para comparecimento a audiéncia, devendo a parte pagé-la logo que arbitrada, ou deposité-la em cartério dentro de 3 (trés) dias. Pardgrafo tinico. O depoimento prestado em juizo é considerado servico publico, A testemunha, quando sujeita ao regime da legislacdo trabalhista, nado sofre, por compatecer 4 audiéncia, perda de saldrio nem desconto no tempo de servico. Segdo VIL DA PROVA PERICIAL Art. 420, A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliagao. Incorreta ESRF. 2007. Procurador. PGDF ~ A prova pericll, que consist erm exema, vstoria ou avaliagto, nig pode ser determinada de aficlo pelo Juiz eri em art. 420 do CPC) '3"Por ser um auxiliar eventual da justica, a remuneragao do perito, denominada honordrios, € arcada pela parte que requereu a prova, ou pelo autor, quando ambas as partes requererem ou quando determinado de oficio pelo Juiz". (WAMBIER, 2005, p. 483) Pardgrafo unico, O juiz indeferird a pericia quando: I~ a prova do fato nao depender do conhecimento especial de técnico; II - for desnecessaria em vista de outras provas produzidas; Incorreta FCC, 2009. Defensor Public. DPE/PA - A prova pericial é obrigatdria quando houver controvérsia sobre a matéria de fato discutida no processo. III — a verificagéo for impraticdvel. Art. 421. O juiz nomearé o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo. (Redagao dada pela Lei n.° 8.455, de 1992) § 1.° Incumbe 4s partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimacao do despacho de nomeagao do perito: I ~ indicar o assistente técnico; Il ~ apresentar quesitos. § 2.° Quando a natureza do fato o permitir, a pericia po- dera consistir apenas na inquirigdo pelo juiz do perito ¢ dos assistentes, por ocasiéo da audiéncia de instrugao ¢ julgamento a respeito das coisas que houverem informal- mente examinado ou avaliado. (Redagdo dada pela Lei n.° 8.455, de 1992) Art. 422. O perito cumprird escrupulosamente 0 encargo que Ihe foi cometido, independentemente de termo de compro- misso, Os assistentes técnicos sio de confianga da parte, nao sujeitos a impedimento ou suspeicdo. (Redacao dada pela Lei n° 8.455, de 1992) Art. 423. O perito pode escusar-se (art. 146), ou ser recusado por impedimento ou suspeicao (art. 138, III); ao aceitar a es- cusa ow julgar procedente a impugnacdo, o juiz nomearé novo perito. (Redacio dada pela Lei n.° 8.455, de 1992) Art, 424, O perito pode ser substituido quando: (Redacao dada pela Lei n.° 8.455, de 1992) . 1 - carecer de conhecimento técnico ou cientifico; IL - sem motivo legitimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado, (Redacdo dada pela Lei n.° 8.455, de 1992) Pardgrafo tinico. No caso previsto no inciso II, o juiz comuni- card a ocorréncia 4 corporagio profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e 0 possivel prefuizo decorrente do atraso no processo, (Redagio dada pela Lei n° 8.455, de 1992) Axt, 425, Poderdo as partes apresentar, durante a diliggncia, quesitos suplementares. Da juntada dos quesitos aos autos dard © escrivao ciéncia 4 parte contrdria. Art. 426, Compete ao juiz: I ~ indeferir quesitos impertinentes; Il ~ formular os que entender necessdrios ao esclarecimento da causa. Incorreta FCC. 2008, Analista Judicidrio. Execugdo de Mandados. TRT/SP - Na prova pericial, os quesitos devem ser apresentados pelas partes, nfo podendo o juliz formulé-los de oficio. Art. 427. O juiz poderé dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestagdo, apresentarem sobre as questdes de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes. (Redagio dada pela Lei n. 8.455, de 1992) Art. 428. Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderd proceder-se A nomeacio de perito e indicagio de assistentes técnicos no juizo, ao qual se requisitar a pericia. Art. 429, Para o desempenho de sua funcdo, podem o perito € os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios necess4- rios, ouvindo testemunhas, obtendo informagées, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em reparticoes piblicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e ontras quaisquer pecas. Art. 430. Pardgrafo unico. (Revogado pela Lei n° 8.435, de 1992) Art, 431, (Revogado pela Lei n° 8,455, de 1992) Art, 431-A. As partes terdo ciéncia da data e local designados pelo juiz ow indicados pelo perito para ter inicio a produsio da prova. (Incluido pela Lei n.° 10.358, de 2001) Art, 431-B. ‘Tratando-se de pericia complexa, que abranja mais de uma drea de conhecimento especializado, 0 juiz poderd nomear mais de um perito e a parte indicar mais de um as- sistente técnico. (Incluido pela Lei n.° 10.358, de 2001) Art. 432. Se o perito, por motivo justificado, nao puder apre- sentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-ihe-4, por uma vez, prorrogacao, segundo o seu prudente arbitrio. Pardgrafo nico. (Revogado pela Lei n.° 8.455, de 1992) Art. 433. O perito apresentar4 o laudo em cartério, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiéncia de instrugao ¢ julgamento. (Redacao dada pela Lei n° 8.455, de 1992) Pardgrafo unico. Os assistentes técnicos oferecerio seus pa- receres no prazo comum de 10 (dez) dias, apés intimadas as partes da apresentacao do laudo. (Redacdo dada pela Lei n° 10.358, de 2001) Art, 434, Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento, ou for de natureza médico-legal, © perito sera escolhido, de preferéncia, entre os técnicos dos estabelecimentos oficiais especializados. O juiz autorizaré a remessa dos autos, bem como do material sujeito a exame, ao diretor do estabelecimento. (Redagio dada pela Lei n° 8.952, de 1994) Pardgrafo nico. Quando o exame tiver por objeto a autenti- cidade da letra ¢ firma, 0 perito poderd requisitar, para efeito de comparacao, documentos existentes em reparticdes publi- cas; na falta destes, poderd requerer ao juiz que a pessoa, a quem se atribuir a autoria do documento, lance em folha de papel, por cépia, ou sob ditado, dizeres diferentes, para fins de comparagio. Art. 435. A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererd ao juiz que mande intimd-lo a comparecer & audiéncia, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos. Pardgrafo wnico. O perito e o assistente técnico sd estarao obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere este artigo, quando intimados 5 (cinco) dias antes da audiéncia. Art. 436. O juiz nao est4 adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua conviccfo com outros elementes ou fates pro- vados nos autos. Correta ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ O juiz pode decidir contrariamente ao laude peticial, devendo expor os fundamentos da divergéncia. Incorreta FCC. 2009. Defensor Péblico. DPE/PA - A prova pericial vincula o juiz 20 resultado da per(cia, salvo quando ocotrer corrupgao do perito, a Art. 442 Art. 437, O juiz poder determinar, de oficio ou a requerimento da parte, a realizaciio de nova pericia, quando a materia nao The parecer suficientemente esclarecida. Correta Soret FCC, 2009. Defensor Piiblico. DPE/PA ~ A prova pericial € renovavel se a matéria nao estiver suficientemente esclarecida. Art. 438. A segunda pericia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissio ou inexatiddo dos resultados a que esta conduziu. Art. 439. A segunda pericia rege-se pelas disposigées estabe- lecidas para a primeira. Pardgrafo unico. A segunda pericia ndo substitai a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de uma e outra. Correta ESAF, 2007. Procurador. PGDF ~ 0 juiz poderé determinar, de oficlo ou a requerimento da parte, a realizacao de nova pericia, quando a matéria nao Ihe parecer suficientemente esclarecida. A segunda pericia ndo substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de uma e de ‘outra. (ver também art. 437 do CPC) incorreta FCC. 2008. Analista Judiciério, Area Judicistia. TRT/SP ~ Se o juiz determinar, de oficio, nova pericia, quando a matétia nac the parecer suficientemente esclarecida, a segunda pericia substitul a primeira, que no mais ter4 valor probante. Segao VIII DA INSPEGAO JUDICIAL Art. 440. O juiz, de oficio ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato, que interesse & deciséo de causa. Art, 441. Ao realizar a inspecdo direta, o juiz podera ser as- sistido de um ou mais peritos. Art. 442. O juiz ira ao local, onde se encontre a pessoa ou coisa, quando: Correta CESPE. 2010, Analista Técnico Administrativo. DPU ~ E situagao que, por si sé, excepciona a regra de que os atos processuais devem ser realizados na sede do julzo, a inspecio judicial in loco. L- julgar necessério para a methor verificago ou interpretagio dos fatos que deva observars II ~ a coisa nao puder ser apresentada em juizo, sem consi- deraveis despesas ou graves dificuldades; UII — determinar a reconstitui¢ao dos fatos. Pardgrafo dnico. As partes tém sempre direito a assistir a inspegdo, prestando esclarecimentos e fazendo observagées que reputern de interesse para a causa, Art. 443. Concluida a diligéncia, o juiz mandaré lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for titi] ao julga- mento da causa. (Redacdo dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Pardgrafo tinico, O auto poderd ser instru{do com desenho, grafico ou fotografia. (Redagao dada pela Lei n° 5.925, de 1973) CAPITULO VIL DA AUDIENCIA Secao I DAS DISPOSIGOES GERAIS Art, 444, A audiéncia ser publica; nos casos de que trata 0 art. 158, realizar-se-d a portas fechadas. Art. 445. O juiz exerce o poder de policia, competindo-the: 1 - manter a ordem e o decoro na audiéncia; Il ~ ordenar que se retirem da sala da audiéncia os que se comportarem inconvenientemente; Ill - requisitar, quando necessario, a forca policial. Art. 446. Compete ao juiz em especial; I - dirigir os trabalhos da audiéncia; II - proceder direta e pessoalmente & colheita das provas; Til ~ exortar os advogados e 0 érgio do Ministério Piiblico a que discutam a causa com elevacio e urbanidade. Pardgrafo unico. Enquanto depuserem as partes, o perito, os assistentes técnicos e as testemunhas, os advogados nao podem intervir ou apartear, sem licenca do juiz. Segao II DA CONCILIACAO Art. 447. Quando o litigio versar sobre direitos patrimoniais de carater privado, o juiz, de oficio, determinaré o compa- xecimento das partes ao inicio da audiéncia de instrugao e julgamento. Correta CESPE. 2009. Técnico Judicidrio. Area Administrativa. TRT/ES - Diogo ajuizou acao contra Teresa, requerendo a sua condenagéo ao pagamento de R$ 30 mil a titulo de danos morais e R$ 20 mil a titulo de danos matetiais, em razao de prejulzos sofrides em decorréncia de acidente de carro provocado pela ré. Diogo juntou a inicial documentos comprobatérios dos danos sofridos e requereu prova testemunhal e 0 depoimento pessoal de Teresa. Devidamente citada, a ré contestou e foi marcada audiéncia preliminar, na qual nao houve acordo entre as partes. Com base nessa situacéo hipotética, marcada audiéncia de instrucdo e julgamento e dada a natureza do litiglo, o julz poder determinar © comparecimento de Diogo e Teresa ao inicio da audiéncia para tentar conciliar as partes, ainda que nao tenha obtide acordo na audiéncia preliminar, Pouring: “Cumpre ao juiz tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes (art. 125, IV, CPC). ecificamente, poderd tentar fazé-lo na audiéncia preliminar (art. 331, CPC) e no inicio da audiéncia de instrugao e julgamento (art. 447, CPC), versando o litigio sobre direitos que admi- tam transagéo (art. 841, CC ~ vale dizer, direitos patrimoniais de cardter privado}”. (MARINONI e MITIDIERO, 2008, p. 416) Pardgrafo unico, Em causas relativas & familia, ter lugar igualmente a conciliacao, nos casos e para os fins em que a lei consente a transacdo. ‘Art. 448, Antes de iniciar a instrugio, o juiz tentara conciliar as partes, Chegando a acordo, o juiz mandaré tomd-lo por termo. Art, 449, O termo de conciliacio, assinado pelas partes ¢ homologado pelo juiz, tera valor de sentenga. Seco III DA INSTRUCAO E JULGAMENTO Art. 450. No dia e hora designados, o juiz declarar4 aberta a audiéncia, mandando apregoar as partes e os seus respectivos advogados. Art. 451. Ao iniciar a instrucio, o juiz, ouvidas as partes, fixard 0s pontos controvertidos sobre que incidir4 a prova. Correta FCC. 2009, Analista Judicidrio, Execugao de Mandados. TRT/MA - A respeito da audiéncia de instrucdo e julgamento no proceso civil, 0 juiz, ao iniciar a instrucdo, ouvidas as partes, fixaré os pontos controvertidos sobre que incidira @ prova. Art. 452. As provas serdo produzidas na audiéncia nesta or- dem: FCC, 2008. Procurador. TCE/AL ~ A produgéo de provas em audigncia segue a seguinte ordem oitiva de perito e assistentes técnicos, depoimento pessoal do autor € do réu, oitiva de testeru- nhas do autor e do réu, I~ 0 perito e os assistentes técnicos responderao aos quesitos de esclarecimentos, requeridos no prazo ¢ na forma do art. 435; incorreta FCC. 2009. Analista Judicidrio. Execugdo de Mandados. TRT/MA ~ A respeito da audiéncia de instrucao @ julgamento no processo civil, os peritos e os assistentes técnicos seréo ouvidos apds 95 depoimentos pessoais do autor e do réu, (ver também inciso {i deste artigo) Il - 0 juiz tomard os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu; Ul ~ finalmente, sero inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu. Art, 453, A audiéncia poderd ser adiada: 1 - por convengao das partes, caso em que s6 sera admissivel uma vez; CORES ac vaeemnmennenennen scensenion bao CESPE. 2009. Técnico Judicidrio, Area Administrativa, TRT/ES — Diogo ajuizou acéo contra Teresa, requerendo a sua condenacéo ac pagamentto de R$ 30 mil a titulo de danos morais e RS 20 mil a titulo de danos materials, em raz4o de prejuizos sofridos em decorréncia de acidente de carro provocado pela ré, Diogo juntou a Iniciat documentos comprobatétios dos danos sofrides © re- quereu prova testemunhal e 0 depoimento pessoal de Teresa. Devidamente citada, @ ré contestou e foi marcada audiéncia preliminar, na qual nao houve acordo entre as partes. Com base nessa situago hipotética, a audiéncia de instrugdo e julgamento podera ser adiada se Diogo e Teresa assim convencionarem. FCC. 2009. Analista Judicidrio, Execucdo de Mandados. TRT/MA — A respeito da audiéncia de ins- truco e fulgamento no processo civil, poderd ser adiada, uma s6 vez, por convencao das partes. Il ~ se néo puderem comparecer, por motivo justificado, 0 perito, as partes, as testemunhas ou os advogados. §1.° Incumbe ao advogado provar o impedimento até a abertura da audiéncia; nio o fazendo, o juiz procederd a instrugio. § 2.° Pode ser dispensada pelo juiz a producdo das provas reque- ridas pela parte cujo advogado nio compareceu a audiéncia, Correta _ . FCC. 2009. Analista Judicidrio. Execugao de Mandados. TRT/MA ~ A respeito da audiéncia de instrugao € Julgarnento no processo civil, poder ser dispensada pelo juiz a producdo das provas requeridas pela parte cujo advagado ndo compareceu & audiéncia. § 3.° Quem der causa ao adiamento responderd pelas despesas acrescidas. FCC. 2009. Analista Judicidrio, Execugio de Mandados. TRT/MA ~ A respeito da audiéncia de instrucdo € julgamento no processo civil, quem der causa ao adiamento respondera pelas despesas acrescidas. Art. 454, Finda a instragdo, o juiz dara a palavra ao ad- vogado do autor e ao do réu, bem como ao dérgio do Mi- nistério Publico, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada wm, prorrogdvel por 10 (dez), a critério do juiz. § L* Havendo litisconsorte ou terceiro, o prazo, que formar4 com o da prorrogacdo um sé todo, dividir-se-4 entre os do mesmo grupo, se néo convencionarem de modo diverso. § 2.¢ No caso previste no art. 56, o opoente sustentard as suas razdes em primeiro lugar, seguindo-se-lhe os opostos, cada qual pelo prazo de 20 (vinte) minutos. § 3° Quando a causa apresentar questées complexas de fato ou de direito, o debate oral poderé ser substituido por me- moriais, caso em que o juiz designaré dia e hora para o seu oferecimento. CESPE, 2009. Defensor Publico. DPE/ES - Quando a causa apresentar questdes complexes de feto ou de direito, padem-se substituir os debates orais, na audiéncia de instrucio e julgamento, pelos memoriais, que serdo oferecidos em dia e hora designados pelo magistrado. Art. 455. A audiéncia é una € continua, Nao sendo possivel concluir, num sé dia, a instrugao, o debate e o julgamento, o juiz marcard o seu prosseguimento para dia préximo. Axt. 456. Encerrado 0 debate ou oferecidos os memoriais, 0 juiz proferira a sentenca desde logo ou no prazo de 10 (dez) dias. (Redago dada pela Lei no 5.925, de 1973) Art. 457. O escrivao lavrard, sob ditado do juiz, termo que conterd, em resumo, o ocorrido na audiéncia, bem como, por extenso, os despachos e a sentenca, se esta for proferida no ato. § 1.° Quando o termo for datilografado, o juiz Ihe rubricard as fothas, ordenando que sejam encadernadas em volume proprio. § 2.° Subscreverdo o termo o juiz, os advogados, o érgéo do Ministério Publico e o escrivao. § 3.° O escrivao trasladar4 para os autos cépia auténtica do termo de andiéncia, § 4.° Tratando-se de processo eletrénico, observar-se-4 0 dis- posto nos §§ 2° e 3° do art. 169 desta Lei. (Incluido pela Lei ne 11.419, de 2006) CAPITULO VIII DA SENTENGA E DA COISA JULGADA Segdo I DOS REQUISITOS E DOS EFEITOS DA SENTENCA. Art. 458, Sio requisitos essenciais da sentenga: I ~ 9 relatério, que conter4 os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das prin- cipais ocorréncias havidas no andamento do processo; Correta CESPE, 2008, Analista Judiciério. Execucéo de Mandados. TRT/RJ ~ Sao elementos do relatério da sentenca o nome das partes e a suma do pedido e da resposta do réu, assim como o registro das principais ocorréncias havidas no feito, II ~ os fundamentos, em que o juiz analisard as questées de fato e de direito; III - 0 dispositive, em que o juiz resolveré as questies, que as partes Ihe submeterem, Incorreta CESPE. 2008. Analista Judicidrio. becuse de Mandados, Tarn Sentonga que nao 0 contiver lspostvo secd.considerada vida 42 £2 acho, sé 5 eee 2 jul Art, 459, O juiz proferird a sentenca, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extingio do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidiré em forma concisa. Paragrafo tnico, Quando o autor tiver formulado pedido certo, € vedado ao juiz proferir sentenca iliquida. Correta CESPE. 2009. Defensor Piblico. DPE/ES ~ © juiz proferird a sentenca, julgando procedente ou improceciente, no todo ou em parte, o pedide formulado pelo autor. Nos casos de extingfio sem resolucao de mérito, 0 juiz decidira de forma concisa. Quando 0 autor tiver formulado pedido certo, sera vedado ao julz proferir sentenca iliquida, Incorreta FCC. 2007. Analista Judiciario. Area Judiciaria. TRE/MS ~ O Juiz podera proferir sentenga iliquida, ainda que o auitor tiver formulado pedido certo. Sdmula do ST) smi tneneninoneisananaenaytinsnienness Sdmula 318 - Formulado pedido certo € determinado, somente o autor tem interesse recursal em argiilr © vicio da sentenca iiquida. Art. 460. E defeso ao juiz proferir sentenga, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado. Correta FCC. 2009. Defensor Piblico. DPE/PA — A sentenca que julga procedente o pedido formutado em aco de conhecimento, aplicando fundamentos legals diversos daqueles apresentados na peticao inicial, 6 valida. Pardgrafo tinico, A sentenca deve ser certa, ainda quando decida relagéo juridica condicional. (Incluido pela Lei no 8.952, de 1994) incorreta FCC, 2007. Analista Judiciario. Area Judiciaria. TRE/MS ~ A sentenca que decidir relagdo Juridica condicional iispru "Pode o julz decidir a respeito de relacdo juridica cuja eficacia se encontre Submetida & condicao suspensiva ou resolutiva ainda nfo verifcada, O que se veda é que a propria sentenca crie condi¢ao para sua eficacia ou submeta a procedéncia do demandante a ocorréncia de acontecimento futuro e incerto, (Ag 832.495/SP, 5.2 turma, rel. Min, Amaldo Esteves Lima, julgado em 194.07, publicado no DJ de 21.5.07). Art. 461, Na acio que tenha por objeto o cumprimento de obrigacéo de fazer ou no fazer, o juiz concedera a tutela especifica da obrigacio ou, se procedente 0 pedido, de- terminard providéncias que assegurem o resultado pratico equivalente ao do adimplemento. (Redagao dada pela Lei n.° 8.952, de 1994) oie oe Fao § 1° A obrigacdo somente se converterd em perdas e danos se 0 autor o requerer ou se impossivel a tutela especifica ou a obtengao do resultado pratico correspondent. (Incluido pela Lei n.° 8.952, de 1994) § 2.° A indenizacéo por perdas e danos dar-se-4 sem prejuizo da muita (art. 287). (Incluido pela Lei n° 8.952, de 1994) § 3.° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficdcia do provimento final, € licito a0 Juiz conceder a tutela liminarmente ou mediante justificagao prévia, citado o réu, A medida liminar poderd ser revogada ou modificada, a qualquer tempo, em decisio fundamentada. (Incluido pela Lei n.° 8.952, de 1994) § 4° © juiz poderd, na hipdtese do paragrafo anterior ou na sentenca, impor multa didria ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compativel com a obrigacio, fixando-Ihe prazo razodvel para o curprimento do preceito. (Incluido pela Lei n.° 8.952, de 1994) Stimula do STJ Stimula 410 ~ A prévia intimagao pessoal do devedor constitui condicao necessaria para a cobranca de mutta pelo descumprimento de obrigagdo de fazer ou néo fazer. S$ 5.° Para a efetivacic da tutela especifica ou a obtencéo do resultado pratico equivalente, poderd o juiz, de oficio ou a requerimento, determinar as medidas necessdrias, tais como a imposigéo de multa por tempo de atraso, busca e apreensio, remocao de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessério com requisigéo de forga policial. (Redacao dada pela Lei ne 10.444, de 2002) Corretas ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ As astreintes podem ser fixadas pelo juiz de offcio, mesmo sendo contra pessoa juridica de direito publico, que ficard obrigada a suporté-las, caso nao cumpra 2 obrigaggo de fazer no prazo estipulado. is "iI: “As ‘astreintes’ podem ser fixadas pelo juiz de oficio, mesmo sendo contra pessoa juridica de direito puiblico, que ficaré obrigada a suporté-las caso ndo cumpra a obrigacdo de fazer no prazo estipulado’ (REsp 201.378, 62 turma, Min. Rel. Fernando Gongalves, julgado em 1.6.93, publicado no Dj de 21.6.9) ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ Na aco que tenha por objeto o cumprimento da obrigagio de fazer ou nao fazer, o juiz concederd tutela especifica da obrigacdo ou, se procedente o pedido, determinard providéncias que assegurem o resultado pratico equivalente ao do inadimplemento. Para a efetivacéo da tutela especifica ou a obtencdo do resultado prético equivalente, poderé 0 juiz determinar as medidas necessérias, tals como o desfazimento de obras. Correta ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ A multa didria por descumprimento de obrigacao de fazer ou de nao fazer fixada na deciséo ou sentenca de conhecimento, pode ser modificada pelo juiz apds © transito em juigado, caso se demonstre estar excessiva ou insuficiente. Néo ha ofensa a coisa julgada, mas sim aplicacdo da cldusula rebus sic stantibus de que se reveste @ decisdo ou sentenca § 6.° O juiz poderd, de oficio, modificar o valor ou a periodi- cidade da multa, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva. (Inchuido pela Lei n.° 10.444, de 2002) na parte que fixou 0 valor da multa didria, EBabizina! “critérios para a modificagdo da multa. Nao hé ofensa a coisa julgada, mas sim aplicacéo da cldusula rebus sic stantibus de que se reveste a decisio ou sentenca na parte que fixa o valor da multa didria. Em outras palavras, mantida a mesma situacde de fato, o valor da muita constante da sentenga no pode ser alterado; sobrevindo nova situagio de fato, o valor da multa constante da sentenga pode ser modificado’ (NERY Jr. e NERY, 2008, p. 672) Correta CESPE, 2008. Analista Judiciério. Area Judiciéria. TRT/RJ - Marcelo, juiz de direito, conduziu audiéncia de instrugao e julgamento e, com o término da coleta de prova e manifestacdo final das partes, proferiu sentenga naquele mesmo momento. No dia seguinte, 0 escrivao, ao observar que Art. 461-A. Na ago que tenha por objeto a entrega de coisa, 0 juiz, ao conceder a tutela especifica, fixaré 0 prazo para o cum- primento da obrigagio. (Incluido pela Lei n.° 10.444, de 2002) § Le Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo género ¢ quantidade, o credor a individualizaré na peticéo inicial, se lhe couber a escolhas cabendo ao devedor escolher, este a entregaré individualizada, no prazo fixado pelo juiz. (Incluido pela Let ne 10.444, de 2002) § 2.° Nao cumprida a obrigacdo no prazo estabelecido, expedir- se-4 em favor do credor mandado de busca e apreenséo ou de imissio na posse, conforme se tratar de coisa mdével ou imével. (Incluido pela Lei n.° 10.444, de 2002) § 3.° Aplica-se 4 acdo prevista neste artigo o disposto nos §§ 12 a 6° do art. 461. (Inclufdo pela Lei n.° 10.444, de 2002) Art. 462. Se, depois da propositura da agao, algam fato consti- tutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caberd ao juiz tomd-lo em consideracao, de oficio ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentenga. (Redasao dada pela Lei n.° 5.925, de 1973) Art. 463, Publicada a sentenca, o juiz sé poder altera-la: (Redagao dada pela Lei n.° 11.232, de 2005) I - para lhe corrigir, de oficio ou a requerimento da parte, inexatidées materiais, ou Ihe retificar erros de cdlculo; I - por meio de embargos de declaracio. nao foi analisado e decidido um dos pedidos encaminhados pela inicial, devolveu os autos ao julz, Com base na situagéo hipotética apresentada e na disciplina dos requisitos e efeitos da sentenca do CPC, a corregéo da omissao poderd ser feita se a parte prajudicada interpuser embargos de declaragéo, nos quais aponte a falha e requeira sua corresio. lncorreta FCC. 2007. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/MS ~ Publicada a sentenca 0 juiz s6 poderé aiteré-la por meios de embargos de declaracdo. (ver também inciso | deste artigo) Art. 464. (Revogado pela Lei n.° 8.950, de 1994) Art. 465. (Revogado pela Lei n.° 8.950, de 1994) Art. 466. A sentenga que condenar o réu no pagamento de uma prestagao, consistente em dinheiro ou em coisa, valerd como titulo constitutive de hipoteca judicidria, cuja inscrigio sera ordenada pelo juiz na forma prescrita na Lei de Registros Piiblicos. Pardgrafo unico. A sentenca condenatéria produz a hipoteca judicidria: I - embora a condenacao seja genérica; Incorretas FCC, 2009, Analista Judiciéria, Area Judiciéria. TRT/Campinas - A sentenca condenatéria genérica nao produz a hipoteca judiciaria, FCC. 2007, Analista Judiciério. Area Judiciaria. TRE/MS — A sentenga condenatéria genérica nfo Viabiliza a produgo de hipoteca judiciaria, If - pendente arresto de bens do devedor; II ~ ainda quando o credor possa promover a execugio pro- visdria da sentenga. incorreta CESPE. 2008, Analista Judiclario, Execucao de Mandados. TRT/RJ - Considere a situacio de um Individuo que teve seu pedide acothida em acéo que visava 8 condenagio da Empresa de Trans porte Coletivo X ao pagamento de determinada importincia em dinheiro. Nesse caso, é correta a agdo do juiz condutor do feito ao determinar, na propria sentenga condenatéria, i esse. individuo 2.8 execucso i iclaria. cis que a Art, 466-A. Condenado 0 devedor a emitir declaracio de vontade, a sentenca, uma vez transitada em julgado, produzird todos os efeitos da declaragéo nao emitida. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Corretas _ FCC, 2009, Analista Judiciério. Area Judiciaria, TRT/Campinas ~ Condenado o devedor a emitir deciaracéo de vontade, a sentenca, uma vez transitada em julgado, produzird todos os efeltos da declaragéo nao emitida. FCC, 2007. Analista Judicidrio. Area Judiciéria. TRE/MS ~ A sentenca transitada em julgado que condena © devedor a emitir declaracgo de vontade produzira todos os efeitos da declaragéo nao emitida. Incorreta CESPE, 2008. Analista Judiciario. Execugao de Mandados. TRT/RJ — No caso de sentenga.que condene alguém a einitir declaragao de vontade, como o Estado-juiz no pode fazer as vezes d judick acao_¢ seus jurisdicionados, o. descumpri o erteré_a_obtig m.perda edanos. Art, 466-B. Se aquele que se comprometeu a concluir um contrato nao cumprir a obrigacéo, a outra parte, sendo isso possivel e nao exclufdo pelo titulo, poderd obter uma sentenga que produza o mesmo efeito do contrato a ser firmado, (In- cluido pela Lei n.° 11,232, de 2005) Correta CESPE. 2009, Defensor Piiblico de 1.4 Classe, DPE/AL ~ Ajuizada acdo na qual pretende o autor obter pronunciamento judicial que produza os efeitos do contrato nao conclufdo pelo réu, seré necessario que este mesmo autor cumule com o pedide principal um pedido subsidiério de cum- primento da obrigacao derivada da conclusao do contrato, pois a tutela especifica da obrigacao de prestar declaragao de vontade nao abrange as demals obrigagées derivadas dessa declaragao independentemente de pedido. Incorreta ; FCC, 2009. Analista Judicidrio. Area Judiciaria, TRT/Campinas ~ Se aquele que se comprometeu a concluir um contrato néo cumprir a obrigacao, a outra parte, mesmo sendo isso possivel e nao excluldo pelo titulo, niio poderd obter uma sentenga que produza o mesmo efeito do contrato a ser firmado. Art. 466-C, Tratando-se de contrato que tenha por objeto a transferéncia da propriedade de coisa determinada, ou de outro direito, a agio ne sera acolhida se a parte que a inten- tou ndo cumprir a sua prestagio, nem a oferecer, nos casos € formas legais, salvo se ainda nao exigivel. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Correta _ —_ FCC, 2009. Analista Judiciétio. Area Judicléria, TRT/Campinas ~ Tratando-se de contrato que tenha por objeto a transferéncia da propriedade de coisa determinada, ou de outro direito, a agéo nda serd acothida se a parte que a intentou nao cumprir a sua prestacdo, nem a oferecer, nos casos @ formas legals, salvo se ainda nao exigivel. Secio I DA COISA JULGADA Art, 467. Denomina-se coisa julgada material a eficdcia, que torna imutavel e indiscutivel a sentenga, nio mais sujeita a recurso ordindrio ou extraordindrio, Incorreta CESPE, 2009. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/MA ~ O efeito formal da coisa julgada pode ser declaratério, condenatério ou constitutive, i:Doutrina: "A coisa julgada formal, porém, sé é capaz de por termo ao proceso, impedindo que se reabra a discusséo acerca do objeto do proceso no mesmo feito. [..] AS sentencas definitivas, as quais contém resolugéo do objeto do processo, devem alcancar também a coisa julgada material. Esta consiste na imutabilidade e indiscutibilidade do contetdo (declaratério, constitutivo, condenatério) da sentenga de mérito, e produz efeitos para fora do pracesso’ (CAMARA, 2010, v. 1, p. 494), Art. 468. A sentenca, que julgar total ou parcialmente a lide, tem forga de lei nos limites da lide e das questées decididas. Incorreta CESPE. 2007. Defensor Pablico. DPG/CE - Com 0 transito em juigado da sentenga que encerra a relacdo processual sem resolugdo do mérito, ocorre a coisa julgada formal, tornando imutavel, indiscutivel ¢ com forca de lei as questées decididas na sentenca, "Diz-se que hé coisa julgada formal quando a sentenga terminativa transita em juigado. so, em razao da extingao da relacdo processual, nada mais pode ser discutida naquele Proceso. Entretanto, coma no houve qualquer alteracdo qualitativa nem repercusséo alguma na relagdo (intrinseca) de direito material, nada impede que 0 autor ajuize outra agdo, instaurando-se novo proceso, a fim de que o juiz regule o caso concteto” (DONIZETT, 2007, p. 368). it Art. 469. Ndo fazem coisa julgada: Samula do STI Stimula 239 - Decisfio que declara indevida a cobranga do imposto em determinado exerciclo ndo faz coisa julgada em relac3o aos posteriores. I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentenca; Correta os ws secunnse tence ESAF. 2007. Procurador. PGDF - A segunda parte da sentenga, a fundamentacSo, composta pelos motives de fato e de direito, bem come pela verdade dos fatos estabelecida como pre- missa para o julgamento, ndo é atingida pela coisa julgada material, ainda que determinante e imprescindivel para se demonstrar o conteddo da parte dispositiva da sentenga. (ver também arts. 458 e 468 do CPC) itin@? “A segunda parte da sentenca, a fundamentagSo, composta pelos motivos de fato e direito, bem como pela verdade dos fatos, estabelecida como premissa para o julgamento, no & atingida pela coisa julgada material, ainda que determinante e imprescindivel para demanstra-se ‘© contetido da parte dispositiva da sentenca” (NERY Js. ¢ NERY, 2008, p. 701) Tl - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentenga; Ill - a apreciagio da questdo prejudicial, decidida incidente- mente no processo. Incorretas FCC. 2009. Analista do Ministério Publico. MPE/SE - A apreciagio da questéo prejudicial, dacidida incidentemente no processo sempre faz coisa julgada material. "assim sendo, a apreciagdo que se faca da questo prejudicial seré tida, apenas, como sondarronte da deciséo sobre 0 mérito, no sendo pois alcancada pela autoridade de coisa julgada fart. 469, Ill, do CPC), o que permite que a mesma volte a ser discutida em processo posterior. Basta pensar, por exemplo, numa ‘aco de alimentos’ em que surja como questéo prejudicial a existéncia ‘ou no da relacdo de paternidade entre autor e réu, 0 que se dé porque este ultimo, eg, nega a qualidade de pai do autor que the foi atribuida na peticéo inicial, A resolucdo desta questéo se dard incidentalmente, incidenter tantum, nao integrando o objeto do proceso (0 qual permanece inalterado: a existéncia ou nao de direito aos alimentos)’. (CAMARA, 2010, p. 361) FCC. 2609, Analista do Ministério Pablico, MPE/SE ~ A apreciagao da questéo prejudicial, decidida incidentemente no processo sé fard coisa julgada se também constituir motive. importante para determinar o alcance da parte dispositiva da sentenca. FCC, 2009. Anatista do Ministério Pablico. MPE/SE ~ A apreciacao da questo prejudicial, decidida incidentemente no processo fara coisa juigada, desde que constitua verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da. sentenca. Art. 470. Faz, todavia, coisa julgada a resolucio da questéo prejudicial, se a parte o requerer (arts. 5.° e 325), 0 juiz for competente em tazio da matéria e constituir pressuposto ne- cessério para 0 julgamento da lide. Correta FCC, 2009. Analista do Ministerio Piblico, MPEISE ~ A apreciagao da questao prejudicial, de- cidida incidentemente no processo no faz coisa julgada, salvo se promovida acdo declaratéria Incidental, sendo o juiz competente em razio da matéria e constituir pressuposto necessério para © julgamento da tide. FCC. 2009, Analista do Ministério Publico. MPE/SE- A apreciacio d da questo prejudicial, decidida incidentemente no proceso 6 fard colsa julgada, se tiver sido objeto de reconvencéo. "Dispde o art. 5° do CPC no sentido de que qualquer das partes pode ajutzar a demanda de declaracio incidente, ampliando assim o objeto do processo, fazendo com que a apreciacao da questéo prejudicial se dé principaliter e, portanto, a decisdo que se profira com relacdo 4 postulacdo incidental, a ela referente, seja alcangada pela autoridade de coisa julgada, tornando-se Imutavel @ indiscutfvel” (CAMARA, 2010, v. 1, p. 362) Art, 471, Nenhum juiz decidira novamente as questies ji decididas, relativas 4 mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relacio juridica continuativa, sobreveio modificacao no estado de fato ou de direitos caso em que podera a parte pedir a revisio do que foi estatuido na sentenga; II ~ nos demais casos prescritos em lei. Art. 472, A sentenga faz coisa julgada as partes entre as quais é dada, nio beneficiando, nem prejudicando terceiros. ‘Nas causas relativas ao estado de pessoa, se houverem sido citados no processo, em litisconsércio necessdrio, todos os interessados, a sentenga produz coisa julgada em relagio a terceiros, Inconreta CESPE, 2009, Defensor Publico. DPE/ES - A sentenga faz coisa julgada para as partes entre as quais é dada, podendo beneficiar ou prejudicar terceitos, A semelhanca do que ocorre nas causas relativas ao estado das pessoas, em que a sentenca produz coisa julgada em relacdo a terceiros, desde que tenham sido citados no proceso, em litisconsércio necessario. Art, 473, Ei defeso a parte discutir, no curso do processo, as questées ji decididas, a cujo respeito se operou a preclusio. Art. 474. Passada em julgado a sentenca de mérito, reputar- se-Go deduzidas e repelidas todas as alegagées e defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento como A rejeicio do pedido. Incorreta SAF. 2007. Procurador. PGDF ~ Passada em julgado a sentenca de mérito, reputar-se-do deduzidas € repelidas todas as alegagdes defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento como & rejeicao do pedido, A este fendmeno dé-se o norne de coisa julgada soberana. j | “Transitada em julgado a sentenca de mérito, as partes ficam impossibilitacas de alegar qualquer outra questo relaclonada com a lide, sobre a qual pesa a autoridade da coisa julgada. A norma reputa repelidas todas as alegagBes que’as partes poderiam ter feito na peticio inicial @ contestacdo a respeito da lide e no fizeram, (.] A este fendmeno dé-se 0 nome de eficdcia preclusiva da coisa julgada” (NERY Jr. e NERY, 2068, p. 709) Art. 475. Esta sujeita a0 duplo grau de jurisdigio, néo pro- duzindo efeito sen3o depois de confirmada pelo tribunal, a sentenga: (Redacao dada pela Lei n.° 10.352, de 2001) Correta ESAF, 2007. Procurador. PGDF ~ Se a parte a quem favorece a remessa necesséria desistir do fecurso voluhtario que interp6s, fica prejudicado o recurso adesivo da parte contratia, ¢ o tribunal conhecerd unicamente da remessa necessdria, ‘Sirispru LAP "Se a parte beneficidria da semessa necesséria desistir do recurso principal que interpés, fica prejudicado 0 adesivo, que no pode ser conhecido, competindo ao tibunal conhecer apenas da remessa necesséria’ (RITISP 98/236) 2 OCOFT St sumarntinmaneatnt _oeneehanneanaranmene ESAF. 2007, Procurador. PGDF ~ Apdés processo regular, o Distrito Federal foi condenado a pagar diferencas salariais a alguns servidores da Administragéo Centralizada. O feito subiu & segunda insténcia por forca de remessa necessaria e, também, em razio de recurso de apela- 40, interposto pelo Distrito Federal e recebido no duplo efeito. A apelacao fol improvida e a femessa foi provida por maioria, reformando-se parcialmente a sentenca. Os servidores interpu- seram embargos infringentes, objetivando a prevaléncia do vote minoritario — que mantinha a sentenca — e o Distrito Federal interpés recurso especial. Nas contra-razées aos embargos infringentes, o Distrito Federal arguiu que o recurso no podia ser conhecido, uma vez que ndo havia sido efetuado o preparo. Os servidorés ndo ofereceram contra-razées ao recurso especial. A vista de tals fatos, a remessa de oficio pode ser conhecida e apreciada no mérito porque 0 Distrito Federal interpés apelacdo. Se o Distrito Federal nao tivesse apelado, a remessa ndo ultrapassaria a fase de conhecimento. I ~ proferida contra a Unido, o Estado, o Distrito Federal, 0 Municfpio, e as respectivas autarquias ¢ fundagdes de direito putblico; (Redagao dada pela Lei n.° 10.352, de 2001) Correta ESAF. 2007, Procurador. PGDF ~ No reexame necessatio, é defeso ao tribunal, agravar a condenacéo imposta & Fazenda Publica. (ver também stimula 45 do STJ) Incorreta ESAF. 2007. Procurador. PGDF - A remessa ofl devolve ao tribunal o reexame des parcelas da condenagdo suportadas pela Fazenda Publica. Contudo, néo cabe ao Tribunal, na remessa neces- sdria, apreciar questo referente aos honorarios sucumbenciais impostos & Fazenda Publica. (ver também Sumula 325 do ST) Stimula do STF Stimula 423 ~ Nao transita em julgado a sentenga por haver omitido o recurso “ex officio’, que se considera interposto “ex lege". Stimulas do STJ Stimula 45 ~ No reexame necessério, & defeso, ao tribunal, agravar a condenacio imposta & Fa~ zenda Publica. Stimula 325 ~ A remessa oficial devolve ao Tribunal o reexame de todas as parcelas da condenasao suportadas pela Fazenda Péblica, inclusive dos honorétios de advogado. Ti - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos & execucio de divida ativa da Fazenda Publica (art. 585, V1). (Redacdo dada pela Lei n.° 10.352, de 2001) Incorreta ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ A sentenca que julga improcedente os embargos 4 execugSo de titulo judicial, opostos pela Fazenda Publica, esta sujeita ao reexame necessério, tind! “O CPC, art. 475, ao tratar do reexame obrigatério em favor da Fazenda Publica, incluidas as Autarquiias e Fundagées Publicas, no tacante ao processo de execucao, limitou 0 seu cabimento apenas a hipétese de procedéncia dos embargos opostos em execugio de divida ativa (inciso 4), Nao hd, pois, que estendé-lo aos demais casos. (RST! 179/26: Corte Especial). Ou seja, ndo cabe a remessa oficial contra a sentenca que julga improcedentes embargos a execuc4o opostos pela Fazenda Publica’, (NEGRAO e GOUVEA, 2609, p. 596) § L.° Nos casos previstos neste artigo, o juiz ordenard a remessa dos autos ao tribunal, haja ou no apelacio; nao o fazendo, deverd o presidente do tribunal avocé-los. (Incluido pela Lei n’ 10.352, de 2001) § 2.° Nao se aplica o disposto neste artigo sempre que a con- denacio, ou o direito controvertido, for de valor certo nao excedente a 60 (sessenta) salérios minimos, bem como no caso de procedéncia dos embargos do devedor na execucio de divida ativa do mesmo valor. (Incluido pela Lei n.° 10.352, de 2001) Correta CESGRANRIO. 2007. Advogado. EPE - As sentencas proferidas contra as fundacées de direito piiblico nao estdo sujeltas 20 duplo grau de jurisdigéo quando a condenacdo nao exceder a: 60 (essenta) saldrios minimos. § 3° Também nio se aplica o disposto neste artigo quando a sentenga estiver fundada em jurisprudéncia do plendrio do Supremo Tribunal Federal ou em stimula deste Tribunal ou do tribunal superior competente. (Incluido pela Lei n.° 10.352, de 2001) CAPITULO IX DA LIQUIDAGAO DE SENTENCA (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Art. 475-A. Quando a sentenga nao determinar o valor devido, procede-se a sua liquidacao. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2008) Incorretas CESPE, 2008, Técnico Judicirio. Area Administrativa. TAT/BA ~ A tiquidacdo de sentenca tem natureza juridica de agdo de conhecimento auténoma, porém preparatoria a fase de cumprimento do proceso de execucéo por titulo extrajudicial a ina.; “Com a Lel 11.232/2005, pretendeu-se eliminar 0 processo de liquidacdo de sentenca, £.1 A jespeito da intengdo dessa lei, subsistem, ainda hoje, o processo de liquidacao e a liquidacdo incidental. Pode-se dizer, pois, que, atuaimente, ha trés técnicas processuais para viabilizar a liquidagdo de sentenca: (a) fase de liquidagio: a liquidagao ocorre dentro de um processo jé existente, como questao principal de uma fase do procedimento exclusivamente destinada a esse objetivo; (b) processo de liquidagao: a fiquidacao é objeto de um pracesso de conhacimento auténome, instaurado com essa exclusiva fina- tidade; (6) liquidagio incidental: a liquidago ocorre como um incidente processual da fase executiva do procedimento ou do processo auténomo de execucSo {DIDIER Jr et al, 2008, p. 450) FCC. 2009. Defensor Publico. DPE/MA ~ A liquidacdo de sentenca é expediente processual ne- cessario para atribulr certeza ao titulo judicial, “A liquidagdo & aso de conhecimento, de natureza constitutivo-integratlva, pois visa completar o titulo executive (judicial ou extrajudicial} cam o atributo da liquidez, isto é, com o quantum debeatur £1 Samula do ST) Stmula 344 ~ A liquidagéo por forma diverse da estabelecda na sentenca no ofende a coisa julgada. § 1. Do requerimento de liquidacao de sentenga serd a parte intimada, na pessoa de seu advogado. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Incorreta FCC, 2008, Analista Judicidrio, Area Judicidria, TRF 5." REGIAO ~ Em regra, do requerimento de liquidagdo de sentenca serd a parte citada e intimada § 2° A liquidagdo podera ser requerida na pendéncia de recurso, processando-se em autos apartados, no juizo de origem, cumprindo ao liquidante instruir 0 pedido com cépias das pecas processuais pertinentes. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) incorretas CESPE. 2009. Procurador do Estado. PGE/PE - Quando ha requerimento de liquldaceo de sen tenca, que_nSo_pode. ser. feito na_pendéncia de recurso, a parte deve ser intimada na pessoa de seu advogado. FCC. 2009. Defensor Piiblico, DPE/MA - A liquidacéo de sentenca ndo pode ser requerida na pendéncia de recurso. FCC. 2008. Analista Judicidrio. Area Judiciaria. TRF 5. REGIAQ - A liquidacao ndo poderd ser requerida na pendéncia de recurso. § 3.° Nos processos sob procedimento comum sumiario, refe- ridos no art. 275, inciso U1, alineas ‘@ e ‘e desta Lei, é defesa a sentenca iliquida, cumprindo ao juiz, se for o caso, fixar de plano, a seu prudente critério, o valor devido. (Induido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Correta FCC, 2009, Defensor Pablico. DPE/MA ~ A liquidagdo de sentenca é admitida nas agées de res- sarcimento por danos em prédio urbano. (ver também art. 275, inc. tl, alinea ¢, do CPC). Incorretas FCC. 2009. Defensor Piiblico. DPE/MA ~ A liquidacéo de sentenca nao é admitida nas agbes de cobranga de honordrios dos profissionais liberais. (ver também art. 275, Il, f, do CPC). FCC. 2009, Defensor Publico, DPE/MA ~ A liquidacao de sentenca é admitida nos casos de res- sarcimento por danos causados em acidente de veiculo de via terrestre, (ver também art, 275, Hi, e, do CPC), outrinia’; "Nas ages de ressarcimento por danos causados em acidente de veiculos de via terrestre (art. 275, I, d) e nas de cobranca de seguro, relativamente aos danos causados por acidentes de velculos (art. 275, I, ), a sentenca serd necessarlamente liquida (ast, 475-A, § 3.9). Se © autor formular pedido genérico, caberd ao julz na sentenga fixar o valor da indenizacao. Caso © juiz, ndo obstante a determinacéo legal, profira a deciséo iiquida, cabe ao autor, em grau de recurso, postular a reforma com vistas & definicao de quanto devido, ou & Invalidago da sentenga, a fim de que o valor da indenizacio seja definide no primeiro grau de jurisdicao’, (DONIZETE, 2008, p. 404-405) Art. 475-B. Quando a determinacio do valor da condenasio depender apenas de célculo aritmético, o credor requerer4 o cumprimento da sentenca, na forma do art. 475-J desta Lei, instruindo o pedido com a memoria discriminada e atualizada do calculo. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) FCC, 2008. Analista Judiciario. Execugée de Mandados. TRF 5.* REGIAO ~ Far-se-4 a liguidacdo por attigns quando a determinagio do valor da condenacio depender de célculo aritmético. (ver também art. 475-E do CPC) $ 1.2 Quando a elaboracéo da meméria do célculo depender de dados existentes em poder do devedor ou de terceiro, 0 juiz, a requerimento do credor, poderd requisité-los, fixando prazo de até trinta dias para o cumprimento da diligéncia. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) § 2.° Se os dados nao forem, injustificadamente, apresentados pelo devedor, reputar-se-Zo corretos os célculos apresentados pelo credor, e, se nao o forem pelo terceiro, configurar-se-A a situagdo prevista no art. 362. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 3.° Poder o juiz valer-se do contador do juizo, quando a meméria apresentada pelo credor aparentemente exceder os limites da decisio exeqiienda e, ainda, nos casos de assisténcia judictaria. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 4.° Se o credor nfo concordar com os calculos feitos nos termos do § 3.° deste artigo, far-se-4 a execugao pelo valor originariamente pretendido, mas a penhora terd por base o valor encontrado pelo contador. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Art. 475-C. Far-se-4 a liquidacdo por arbitramento quando: (Inclufdo pela Lei n.° 11.232, de 2005) I - determinado pela sentenga ou convencionado pelas partes; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Incorretas FCC, 2008, Analista Judicidrio. Execucdo de Mandados. TRF 5. REGIA — Far-se-4 a liquidacao por artigos quando determinado pela sentenga. (ver também art, 475-E do CPC) FCC, 2008, Analista Judicirio. Execugo de Mandados, TRF 5.* REGIAO — Far-se-A a liquidacao por attigas quande convencionado pelas partes. (ver também art. 475-E de CPC) IE - 0 exigir a natareza do objeto da liquidacao. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Incorreta FCC. 2008. Analista Judiciario. Execugdo de Mandados. TRF 5.* REGIAO ~ far-se-d a liquidacao ~ por artigos quando exigir a natureza do objeto da liquidago. (ver também art. 475-E do CPC) Art. 475-D. Requerida a liquidagao por arbitramento, o juiz nomearé o perito e fixar4 o prazo para a entrega do laudo. (incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Pardgrafo unico. Apresentado o laudo, sobre 0 qual poderéo as partes manifestar-se no prazo de dez dias, o juiz proferira deciséo ou designara, se necessario, audiéncia. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Axt, 475-B, Far-se-4 a liquidagao por artigos, quando, para de- terminar o yalor da condenacao, houver necessidade de alegar e provar fato novo. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Correta FCC. 2009. Analista Judictrio, "Execugio de Mandatios. TRF 5 REGIAO ~ For-se- a tiguidagio por artigos quando houver necessidade de alegar e provar fato novo, para determinar o valor da condenacao. Incon FCC. 2008. Analsta Judiclérlo, Area Judiciria TRE 5. TEGIAG Forseéa > iguldagto por artigos fenca jo. entre FCC. 2008. Analista Judiciario. Area Judicidria. TRF 5.2 REGIAO — Far-se-d a liquidacdo por arbi- amento, quando, para determinar o valor da condenagao, houver necessidade de alegar € provar fato novo, (ver também art. 475-C do CPC) Art. 475-E. Na liquidacio por artigos, observar-se-4, no que couber, o procedimento comum (art. 272). (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Art, 475-G. £ defeso, na liquidagao, discutir de novo a lide ow modificar a sentenga que a julgou. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2003) Art. 475-H. Da decisio de liquidagio cabera agravo de ins- trumento. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Corretas FCC. 2008. Analista Judicidtio. Area Judiciaria. TRF 5.* REGIAO ~ Da decisio de liquidacao cabera agravo de instrumento. ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ O agravo de instrumento é 0 recurso cabivel em face da decisio proferida em liquidacéo, Smula do STI Sdmula 118 ~ O agravo de instrumento é 0 recurso cabivel da deciséo que homolaga a atualizagio: do calculo da liquidacao. CAPITULO X DO CUMPRIMENTO DA SENTENGA (incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Art. 475-1. O cumprimento da sentenga far-se-4 conforme os arts. 461 ¢ 461-A desta Lei ou, tratando-se de obrigacio por quantia certa, por execugio, nos termos dos demais artigos deste Capitulo. (Iacluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Correta ESAF. 2007. Procurador, PGDF — Tratando-se de obrigagéo por quantia certa, o cumprimento da sentenga faz-se por meio de execucao, § 1° definitiva a execugdo da sentenga transitada em julgado e proviséria quando se tratar de sentenga impugnada mediante recurso ao qual nao foi atribuido efeito suspensivo. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 2. Quando na sentenga houver uma parte liquida e outra iliquida, ao credor é licito promover simultaneamente a execucao daquela ¢, em autos apartados, a liquidacdo desta. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Incorreta FCC, 2009. Analsta Judicidrio. frea Judiciarla, TRE/PI ~ Quando na sentenca houver uma ¢ parte liquida e outra ilfquida, 0 credor poderd promover, execucdo daquela, Art. 475-]. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quan- tia certa ou ja fixada em liquidacao, nao o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenagdo sera acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor ¢ observado o disposto no art. 614, inciso H, desta Lei, expedir-se-4 mandado de penhora e avaliacdo. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Coretas FCC, 2007. Defensor Publico. DPE/SP ~ Na fase de cumprimento da sentenca, para os fins pre- vistos no caput do art. 475-1 do CPC, o juiz ordena a pessoal intimagao do Defensor Puiblico, que atuou no proceso como Curador Especial ao réu, citado por edital, para que o devedor, por ele “representado’, venha a efetuar o pagamento do débito, em 15 dias, sob pena de sujeicao 4 mutta de 10% do vator da divida. Essa intimagao, ordenada pelo juiz, € invélida, pois ndo atuando por instrumento de mandato, o Defensor Pablico nao reine condigées para representar o devedor eo ato de intimagio, no todo, mostra-se nulo por violar © principio do devido processo legal. | “Embora perfeitamente admissivel a intimacio do executado na pessoa de seu advogado em razdo da aplicacdo das disposicdes contidas no artigo 475-1, do Cédigo de Processo Civil, no caso dos autos, a necessidade de intimacgo pessoal do executade decorre da fepresentacao por defensor puiblico’. (Agravo de instrumento n.° 992 09.072028-7. Rel. Des. Rocha de Souza. Data do Julgamento: 22.10.2009) CESGRANRIO. 2008. Advogado. BNDES ~ José foi condenado, em sentenga transitada em julgado, a pagar a Jo80, a titulo de danos morais, a importancia de RS 10,000,00 (dez mil reais). Na hipéte- se, pode-se afirmar que José deve efetuar seu pagamento no prazo de quinze dias, sob pena do mantante da condenagao ser acrescido de multa de 10% (dez por cento}, incorretas FCC. 2009, Anatista Judicidrio. Area Judiciéria. TRE/PI ~ Caso o devedor, condenado ao paga- mento de quantia certa ou jé fixada em liquidacao, no o efetue no prazo maximo de dez dias, o montante da condenagio sevé actescido de multa no percentual de dez por cento ¢, a requerimento do credor, expedir-se-4 mandado de penhora e avaliacéo. ESAF, 2007. Procuradar. PGDF - Citado para o cumprimento, o devedor tem o prazo de quinze dias para efetuar o pagamento do valor devido, sob pena de multa de dez por cento do montante da condenagio. g "O devedor deve ser intimado para que, no prazo de quinze dias a contar da efetiva intimagdo, cumpra 0 julgado ¢ efetue o pagamento da quantia devida. A intimagao do devedor deve ser feita na pessoa de seu advogado*, (NERY Jr. ¢ NERY, 2008, p. 733) § L° Do auto de penhora e de avaliagdo serd de imediato intimado o executado, na pessoa de seu advogado (arts. 236 ¢ 237), ou, na falta deste, o seu representante legal, ou pes- soalmente, por mandado ou pelo correio, podendo oferecer impugnacio, querendo, no prazo de quinze dias, (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Incorreta FCC, 2008. Analista Judicidtio. Area Judicidria. TRF 5.° REGIAO — A impugnacio pode ser ofe- tecida pelo executado no prazo maximo de dez dias, a partir da intimacge do auto de penhora de avaliacao. § 2° Caso o oficial de justica no possa proceder & avaliagao, por depender de conhecimentos especializados, o juiz, de imediato, nomearé avaliador, assinando-lhe breve prazo para a entrega do laudo. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 3.° O exeqiiente poderd, em seu requerimento, indicar des- de logo os bens a serem penhorados. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) § 4,° Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput deste artigo, a multa de dez por cento incidira sobre o restante. (neluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 5.° Nao sendo requerida a execuc4o no prazo de seis me- ses, © juiz mandara arquivar os autos, sem prejuizo de seu desarquivamento a pedido da parte. (Inclufdo pela Lei no 11.232, de 2005) Feces nsnncunnnecitumn nanan snsntrtursnsintninen CESGRANRIO, 2008. Advogado. BNDES ~ José foi condenado, em sentenca transitada em julgado, a pagar a Jodo, a titulo de danes morais, a importancia de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Na hipdtese, José deve requerer sua execucio no prazo de sels meses, sob pena de o processo ser extinto por falta de iniciatlva da parte interessada. Art. 475-L. A impugnacio someite poderd versar sobre: (In- cluido pela Lei n.° 11.232, de 2003) CESPE. 2010. Defensor Publico. DPGU ~ A jurisprudéncia e a doutrina admitem que o executado se valha do que se convenclonou chamar excegéo de pré-executividade, independentemente da seguranga do juizo, para alegar matérias que o Julz possa conhecer de oficio ou que estejam provadas de plano, sendo um limite a essa possibilidade a existéncia de prévia deciséo acerca do tema. comprovadas de plano e, sobretudo, cognosciveis de offcio:’A excecao de pré-executividade, admitida em nosso direito por constru¢go doutrindrio-jurisprudencial, somente se da, em principio, fos casos em que 0 juizo, de oficio, pode conhecer da matéria, a exemplo do que se verifica a propésito da higidez do titulo executivo' (STJ-Bo! AASP 2.176/1.537)).'A objegao de pré-executividade pressupde que o vicio seja aferivel de piano e que se trate de matéria ligada a admissibilidade da execuco, € seja, portanto, conhecivel de oficlo e a qualquer tempo’ (RST) 163/356: 4.8 Turma, REsp 221.202). {..] Com 0 passas do tempo, a jurisprudéncia se encaminha para balizar 0 cabimento da excesdo de pré-executividade mais pela desnecessidade de dilagdo probatérla do que pela cognos- cibilidade de oficio da matéria em discusséo", (NEGRAO e GOUVEA, 2009, p. 855-856) I~ falta ou nulidade da citagdo, se 0 processo correu a revelia; (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) UW - inexigibilidade do titulo; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) WI - penbora incorreta ou avaliagdo errénea; (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Coneta usnmaatcmainscessveunennpiccenena sanisunnsatnscussitie CESPE. 2008. Analista Judictarlo. Area Judicidria. TRT/BA ~ Se 0 executado quiser discutir a va- lidade da penhora, ou 2 corregéo quanto ao valor da avallacdo, terd de fazé-lo por ocasido de sua impugnagao, que, necessariamente, deve ser oferecida no prazo de quinze dias, contados a partir de sua intimagéo do auto de penhora e avaliagdo. (ver também art. 475-J, § 4.°, do CPC) IV - ilegitimidade das partes; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Incorreta CESGRANRIO. 2008, Advogado. BNDES - José foi condenado, em sentenca transitada em julgado, a pagar a Jodo, a titulo de danos morais, a tmpartancia de R$ 10.060,00 (dez mil reais). Na hipd- tese, Jodo no pode mais arguir sua ilegitimidade passiva, pols. tal matéria $6. pode ser apreciada I conhecinn ‘Boutiina’ “Pode o executado argilir, em sua defesa, a ilegitimidade das partes. Nao se trata de ifegitimidade que podetia ter sido deduzida na fase de conhecimento, em razio da eficécia pre- clusiva da coisa julgada (art. 474 do CPC), a que protege o titulo judicial. A ilegitimidade, aqui, diz respeito & fase executiva, tdo-somente’. (DIDIER JR,, 2008, p. 536) V - excesso de execucao; (Inclufdo pela Lei n° 11.232, de 2005) VI - qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigagéo, como pagamento, novacio, compensagio, transacao ou prescrigao, desde que superveniente 4 sentenca. (Incluido pela Lei n.° 11,232, de 2005) § 1° Para efeito do disposto no inciso I do caput deste artigo, considera-se também inexigivel o titulo judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo ‘Tribunal Federal, ou fundado em aplicagio ou interpretagio da lei ou ato normative tidas pelo Supremo Tribunal Federal como incompativeis com a Constituicao Federal. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Correta CESPE. 2007. Defensor Pablico da Unido, DPGU - Na Impugnacdo ao cumprimento da sentenga, ‘9 réu poderd alegar que a sentenga fundamentou-se em texto legal declarado inconstitucional pelo STF ou que se baseou em texto legal interpretado ou aplicado de forma considerada inconstitu- cional por esse tribunal. $ 2.° Quando o executado alegar que 0 exegiiente, em excesso de execugio, pleiteia quantia superior 4 resultante da sentenga, cumprir-the-4 declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de rejei¢do liminar dessa impugnacio. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Conta FCC, 2008. Analista Judicidrlo. Area Judicidria. TRF 5." REGIAO ~ A impugnagéo apresentada pelo executado, baseada em excess de execugao, sem indicacéo do valor que entende correto, deve ser rejeitada liminarmente. incorretas on oi tan damsanaerse tetas vastness raErrre nic aR CESPE. 2008. Analista Judicidrio. Area Judictéria, TRT/BA - O devedor pode alegar excesso de execugdio como matéria de defesa, devendo, nesse caso, declarar a valor que considera correto CESGRANRIO, 2008, Advogado. BNDES — José foi condenado, em sentenca transitada em julgado, a pagar a Joao, a titulo de danos morais, a importancia de RS 10,000,00 (clez mil reais). Na hipdtese, Joao pode apresentar impugnacio alegando que José, em excesso de execucda, pleiteia quantia superior a resultante da sentenca, mas para tanto deve efetuar o depdsito do valor que entende correto eri 48 horas. ESAF. 2007. Pracurador. PGDF ~ Se o impugnante, que alegar excesso de execucdo, no declarar de imediato 0 valor que entende correto, ficard sujeite a multa de vinte por cento sobre o mon: tante devido. Art. 475-M. A impugnagdo n4o tera efeito suspensivo, podendo o juiz atribuir-the tal efeito desde que relevantes seus fundamentos e o prosseguimento da execucdo seja manifestamente suscetivel de causar ao executado grave dano de dificil ou incerta reparagdo. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) theorreta ‘CESGRANRIO. 2008. Advogado. BNDES ~ José foi condenado, em sentenca transitada em julgado, a pagar a Jodo, a titulo de danos morais, a importancia de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Na hipdte- s@, Jodo pode apresentar impugnacéo alegando que o titulo € inexigivel e, nesse caso, ela possul necessariamente efeite suspensiva. § 1° Ainda que atribuido efeito suspensivo 4 impugnagao, é licito ao exeqiiente requerer 0 prosseguimento da execugio, oferecendo e prestando caucao suficiente e idénea, arbitrada ae a pe ae a75-NI pelo juiz e prestada nos préprios autos. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 2.° Deferido efeito suspensivo, a impugnagio seré instruida e decidida nos préprios autos e, caso contrério, em autos apartados. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) incorretas FCC. 2009. Analista Judicidrio. Area Judicidria. TRE/PI - A impugnacdo nao terd efeito suspen- sivo, podendo 0 juiz atribuir-he ta! efeito desde que relevantes seus fundamentos, com manifesto risco de grave dano de dificit ou incerta reparago a0 executado em caso de prosseguimento da execucio ¢, defetido ou nao efeito suspensivo, a impugnagdo sera instrulda e decidida nos préprios autos. ESAF. 2007. Procurader. PGDF ~ Caso nao seja concedido efeito suspensivo & impugnacao, essa seré decidida nos préprios autos. § 3.° A decisio que resolver a impugnagio é recorrivel me- diante agravo de instrumento, salvo quando importar extingdo da execucdo, caso em que cabera apelacdo. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Correta ESAF. 2007. Procurador. PGDF ~ A decisio que resolver @ impugnacao ao pleito executive recorrfvel mediante agravo de instrumento, salvo quando importar extingdo da execugo, caso em que caberd apelacio. incorreta FCC. 2008, Analista Judicidrio, Area Judicidria. TRF 5.2 REGIAO — A decisdo que resolver a im- pugnagdo serd sempre recorrivel mediante agravo de instrumento. Art. 475-N. Sio titulos executivos judiciais: (Incluido pela Lei ne 11,232, de 2005) I - a sentenga proferida no processo civil que reconheca a existéncia de obrigagio de fazer, ndo fazer, entregar coisa ou pagar quantia; (Incuido pela Lei n.° 11.232, de 2005) TL - a sentenga penal condenatéria transitada em julgado; Cnclufdo pela Lei n.° 11.232, de 2005) incorretas — CESPE. 2009, Procurador do Banco Central. BACEN - A sentence criminal condenatéria sera titulo executivo judicial no civel ijeita_a, suspensivo. FCC, 2007. Analista Judicidrio. Execugdo de Mandados. TRF 4+ REGIAO ~ De acordo com o Cédigo de Processo Civil € tulo executivo extraludicial a sentenca penal condenatéria transitada em julgado. IIL - a sentenga homologatéria de conciliagao ou de transagao, ainda que inclua matéria n&o posta em juizo; (Inclufdo pela Lei n.° 11.232, de 2005) IV - a sentenga arbitral; (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2008) tas. FCC. 2007. Analista Judicidrio. Execugao de Mandados. TRF 4," REGIAO ~ De acordo com o Cédigo de Processo Civil, € titulo executivo extrajudicial a sentenga arbitral, ESAF. 2007, Procurador. PGDF ~ A sentenca arbitral, dada a sua natureza, néo é titulo executive judicial. V - 0 acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado judicialmente; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Incorreta CESPE, 2009. Defensor Puiblico de 1." Classe, DPE/AL ~ No cumprimento de sentenga homolog totia de transagdo entre as partes, considerando as peculiaridades desse titulo, o executado podera se servir da impugnacdo para buscar 2 anulacdo da sentenca, caso entenda presente um dos vicios ust . (ver também art. 475-L do CPC) ‘Grol de matérias dedutiveis na impugnagéo ndo é exauriente, podendo o devedor + alegar, por exemplo, a inexisténcia da sentenca cujo cumprimento se requer. Todavia, vicios na transacda que est & base da sentenca homologatérta objeto de curnprimento néo podem ser argiiidos em sede de impugnagdo. Arglicao dessa ordem reciama o ajuizamento da acao prevista no art. 486" (NEGRAO e GOUVEA, 2009, p. 608) VI - a sentenga estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justica; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Incorretas FCC. 2009. Analista Judicidrio. Area Judicidria, TRE/PI - A sentenca estrangeira, independente- mente de homologacio, e a sentenca homologatéria de concillagdo ou de transacao, desde. que s80 considerados titulos executivos judicials, (ver também inciso fit deste artigo) FCC, 2007. Analista Judicidrio. Execugao de Mandados. TRF 4." REGIAO ~ De acordo com o Cédigo de Proceso Civil, é titulo executivo extraiudicial a sentenga estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justica. VII - 0 formal e a certidio de partilha, exclusivamente em relag4o ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a titulo singular ow universal. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Incorreta__ FCC, 2007, Analista Judiciério. Execugio de Mandados. TRF 4.* REGIAO - De acordo com o Cédigo de Processo Civil, é titulo executivo extrajudicial o formal e a certidéo de partitha em relagdo ao inventariante, seo Pardgrafo nico. Nos casos dos incisos II, IV e VI, o mandado inicial (art. 475-J) incluird a ordem de citagio do devedor, no juizo civel, para liquidacéo ou execugao, conforme 0 caso. (incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Art. 475-0. A execucao proviséria da sentenga far-se-4, no que couber, do mesmo modo que a definitiva, observadas as seguintes normas: (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) I - corre por iniciativa, conta e responsabilidade do exeqtiente, que se obriga, se a sentenca for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) IL - fica sem efeito, sobrevindo acérdao que modifique ou anule asentenca objeto da execuco, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidados eventuais prejuizos nos mesmos autos, por arbitramento; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Ill ~ o levantamento de depdsito em dinheiro ¢ a pratica de atos que importem alienagio de propriedade ou dos quais possa resultar grave dano ao executado dependem de caucio suficiente e idénea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos proprios autos. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 1° No caso do inciso Il do caput deste artigo, se a sen- tenga proviséria for modificada ou anulada apenas em parte, somente nesta ficara sem efeito a execugao. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) § 2° A caugio a que se refere o inciso UI do caput deste artigo podera ser dispensada: (Incluido pela Lei ne 11.232, de 2005) 1 - quando, nos casos de crédito de natureza alimentar ou decorrente de ato ilicito, até o limite de sessenta vezes 0 va- lor do saldrio-minimo, 0 exeqiiente demonstrar situagio de necessidade; (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Il ~ nos casos de execugio proviséria em que penda agravo perante o Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justica (art. 544), salvo quando da dispensa possa mani- festamente resultar risco de grave dano, de dificil ow incerta reparacao. (Redagao alterada pela Lei 12.322, de 2010) § 3.° Ao requerer a execucao proviséria, 0 exequente instruird a peticao com cépias autenticadas das seguintes pecas do pracesso, podendo o advogado declarar a autenticidade, sob sua responsa- bilidade pessoal: (Redagio alterada pela Lei 12.322, de 2010) I - sentenga ou acérdao exeqtiendo; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Tl - certiddo de interposicio do recurso no dotado de efeito suspensivo; (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) If - procuragées outorgadas pelas partes; (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) IV - deciséo de habilitagao, se for o caso; (Inclu{do pela Lei no 11,232, de 2005) V ~ facultativamente, outras pecas processuais que o exeqiiente considere necessdrias. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Art. 475-P, O cumprimento da sentenga efetuar-se-4 perante: (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Incorreta CESPE, 2010. Defensor Pilblico. DPGU — A execucio de titulo judicial que determine a obrigagio de pagar quantia certa € fase do proceso que 6 originou, no. se_admitindo, portanto, que o ado maneje excecio de incom; conheci 1 i “Na execugéo, 0 problema da competéncia relativa somente tem lugar quanto aos tulos extrajudiciais e aos titulos jucticiais arroladas nos incisos il, 1V e VI do art. 475-N. [..] caberd a0 executado argilir a incompeténcia do julza no prazo dos embargos ou silenciar-se, hipdtese em que a competencia serd prorragada. Observe-se que a incompeténcia relativa argdi-se por meio de excegio (art. 112), cujo procedimento é regutado nos arts. 304 a 311. Nao pode o juiz, de oficio, declarar sua incompeténcia relativa”, (DONIZETTI, 2005, p. 567) 1 — os tribunais, nas causas de sua competéncia origindria; (Inclufdo pela Lei'n.° 11.232, de 2005) Incorreta CETRO. 2007, Analista Judiciario. “Execugée d de Mandads. TRTISC-A execu, fundada em ttula judicial, processar-se-4 perante os tribunais superiores, nas causas de sua competéncia derivada IL — 0 juizo que processou a causa no primeiro grau de juris- digio; (Indluido pela Lei n° 11.232, de 2005) Correta CETRO. 2007, Analista Judicidrio. Execugao de Mandados. TRT/SC ~ A execugao, fundada em titulo judicial, processar-se-4 perante o juizo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdicao. Ill - 0 juizo civel competente, quando se tratar de sentenga penal condenatéria, de sentenga arbitral ou de sentenca es- trangeira. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) tncorretas CETRG. 2007. Analista Judiciério. Execusio de Mandados. TRT/SC ~ A execucdo, fundada em titulo judicial, processar-se-4 perante juizo tributario competente, quando o titulo executive for decisdo de carater arbitral. CETRO. 2007. Analista Judicidtio, Execugéo de Mandados. TRT/SC - A execucao, fundada em titulo judicial, processar-se-4 perante o jufzo que homologau.a sentenca arbitral. CETRO. 2007. Analista Judicidrio. Execugdo de Mandados. TRT/SC ~ A execucdo, fundada em titulo judicial, processar-se-4 perante o juizo penal competente, quando o titulo executivo for a sentenca penal condenatéria. Pardgrafo nico. No caso do inciso II do caput deste artigo, 0 exeqiiente podera optar pelo juizo do local onde se encontram bens sujeitos 4 expropriacéo ou pelo do atual domicilio do executado, casos em que a remessa dos autos do processo serd solicitada ao juizo. de origem. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Corretas ‘CESPE. 2009. Defensor Puibiico, DPE/ES ~ Sem caracterizar ofensa ao principio do Juiz natural, admite-se que 0 cumprimento da sentenca seja requeride no jutzo do focal onde se encontram bens sujeitos 4 expropriacdo ou no atual domicilio do executado, FCC, 2009, Analista Judicidrio. Area Judicidria, TRE/PI - O cumprimento da sentenga efetuar- -se-d perante 0 jufzo que processou a causa em primeiro grau de jurisdigao, mas o credor poderd optar pelo juizo do atual domicitio do executado, devendo solicitar a remessa dos autos ao juizo de origem. FCC, 2008, Analista Judicidtio. Area Judiciéria. TRF 5. REGIAO - Na hipétese de cumprimento da sentenca perante 0 juizo que processou a cause no primeiro grau de Jurisdi¢éo, 0 exequente poderé optar pela local onde se encontram bens sujeitos & expropriagéo ou pelo do atual domicilio do exacutado. Incorreta CESPE, 2007. Procurador do Estado. PGE/CE ~ O juizo que processou a causa no primeira grau de jurisdigso é competente para o cumprimento da sentenca que condena o réu ao pagamento de quantia. Essa competéncia é fixada pelo critério funcional ¢. par isto, nfo pode ser modificada OF ci Art. 475-Q. Quando a indenizagie por ato ilicito incluir prestacdo de alimentos, o juiz, quanto a esta parte, poderd ordenar ao devedor constituicio de capital, cuja renda assegure © pagamento do valor mensal da pensio. (Incluido pela Lei n° 11,232, de 2005) § L° Este capital, representado por iméveis, titulos da divida publica ou aplicagées financeiras em banco oficial, sera inalie- navel e impenhordvel enquanto durar a obrigacdo do devedor. (Incluido pela Lei n.° 11,232, de 2005) § 2° O juiz poderd substituir a constituigéo do capital pela inclusdo do beneficidrio da prestacdo em folha de pagamento de entidade de direito publico ou de empresa de dixeito pri- vado de notéria capacidade econdmica, ou, a requerimento do devedor, por fianga bancdria ow garantia real, em valor a ser arbitrado de imediato pelo juiz. (Incluido pela Lei n° 11.232, de 2005) §3.° Se sobrevier modificaco nas condigdes econdmicas, poderd a parte requerer, conforme as circunstincias, redugdo ou au- mento da prestacao. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 4° Os alimentos podem ser fixados tomando por base o salario-minimo. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) § 5.° Cessada a obrigagao de prestar alimentos, o juiz mandaré liberar o capital, cessar o desconto em fotha ou cancelar as garantias prestadas. (Incluido pela Lei n.° 11.232, de 2005) Art. 475-R. Aplicam-se subsidiariamente ao cumprimento da sentenga, no que couber, as normas que regem o processo de execugo de titulo extrajudicial. (Incluido pela Let n° 11.232, de 2005) TITULO Ix DO PROCESSO NOS TRIBUNAIS CAPITULO I DA UNIFORMIZAGAO DA JURISPRUDENCIA Art. 476. Compete a qualquer juiz, ao dar o voto na turma, camara, ou grupo de camaras, solicitar 0 pronunciamen- to prévio do tribunal acerca da interpretagéo do direito quando: I - verificar que, a seu respeito, ocorre divergéncia; Incorreta_ ‘CESPE. 2009. Defensor Piblico de 1.* Classe. DPE/AL ~ A lei processual determina que 0 incidente de uniformizagao de jurisprudéncia caberd apenas diante da divergéncia ocorrida entre érqles do mesino tribunal ou quando for verificada a divergéncia entre o julgamento recorrido e a interpre- taco jé fixada por outra turma, cAmara ow grupo de camatas, de modo que, inexistente ainda uma efetiva divergéncia entre o posicionamento da turma que julga o recurso e aquele adotado por outra, ndo serd possivel admitit o incidente. "Trés situagdes que ensejam o referido incidente: a) a divergéncia existe entre a deci- so da que se recorreu para a turma, camara ou grupo de cAmaras, e algum acérdéo, anterlor ou posterior aquela, de outra turma, cimara ou grupo, nao reformado ou anulado; b) entre o préprio julgamento em curso e algum acérdio de outra turma, cdmara, grupo, ndo reformado ou anulado. Perceba que é possivel que a divergéncia ocorra no curso de um julgamento, ‘Assim, se pelo néime- to de votos proferidos se verifica, em dado momento, a prevaléncia de interpretacao diferente da fixada noutro julgamento, qualquer juiz que haje de vota pode suscitar o incidente’ c} entre dois acérdacs profetides antes do julgamento por 6rg%os distintos cdo mesmo tribunal, ndo reformados nem anulados” (DIDIER Jr e CUNHA, 2008, p. 532-533) II - no julgamento recorrido a interpretacgdo for diversa da que the haja dado outra turma, camara, grupo de cdmaras ou camaras civeis reunidas. Paragrafo unico. A parte poderd, ao arrazoar o recurso ou em peticao avulsa, requerer, fundamentadamente, que o julgamento obedeca ao disposto neste artigo, Art. 477. Reconhecida a divergéncia, ser4 lavrado o acérdao, indo os autos ao presidente do tribunal para designar a sessiio de julgamento. A secretaria distribuird a todos os juizes cépia do acérdao. Correta CESPE. 2009. Defensor Publico de 1.* Classe. DPE/AL - Ainda que a admissao do processamento do incidente de uniformizag3o de jurisprudéneia ndo transfira ao érgio especial ou a0 pleno a atribuigéo de julgar a questao principal, a daciséo acerca da sua admissibilidade deverd ser objeto de acércéo proferido pele proprio érgéo em que o incidente foi suscitado. Art. 478, O tribunal, reconhecendo a divergéncia, dard a in- terpretagdo a ser observada, cabendo a cada juiz emitir o seu voto em exposi¢ao fundamentada. Pardgrafo tnico. Em qualquer caso, seré ouvide 0 chefe do Ministério Publico que funciona perante o tribunal. Art. 479, O julgamento, tomado pelo voto da maioria absoluta dos membros que integram o tribunal, seré objeto de simula € constituird precedente na uniformizagdo da jurisprudéncia. Paragrafo wnico. Os regimentos internos disporao sobre a publicagio no érgao oficial das sdmulas de jurisprudéncia predominante. CAPITULO II DA DECLARAGAO DE INCONSTITUCIONALIDADE Art. 480. Argiiida a inconstitucionalidade de lei ou de ato normative do poder piblico, o relator, ouvido o Ministério Publico, submeterd a questo & turma ou cAmara, a que tocar 0 conhecimento do processo. Incorgeta CESGRANRIO. 2008. Advogado. BNDES - Durante o julgamento de uma apelacae perante uma Camara Civel, 0 advogado da Petrobras argii, de forma inédita, em sua sustentacdo oral, a incons- titucionalidade de uma lei estadual ern face da Constituigao Federal. A arguicao de inconstitucio- pralidade Nilo_serd apreciada, vez que intempestiva, 20 Ministério Publica (seja como parte, assistente ou fiscal da lei), qualquer das partes e {qualquer julgador tim legtimidade para susclar 0 incidente, € possvel susctar incidente até 0 final do julgamento, mesmo em sustentacac oral, antes do Presidente do érgao colegiacto prociamar © resultado’, (DIDIER Jr. e CUNHA, 2008, p. 540) Stimula do. STF Sdmuta 513 ~ A decisio que enseja a interposicao de recurso ordindrio ou extraordinario nado & a do plendrio, que resolve o Incidente de inconstitucionalidade, mas a do érgao (cAmaras, grupos ‘ou turmas) que completa o julgamento do feito. Art. 481. Se a alegacio for rejeitada, prosseguird o julgamento; se for acolhida, sera lavrado o acérdao, a fim de ser submetida a questao ao tribunal pleno. Correta CESGRARIO, 2008. Advogado. PETROBRAS ~ Durante o julgamento de uma apelago perante uma Camara Civel, o advogado da Petrobras argdi, de forma inédita, em stia sustentagao oral, a inconstitucionalidade de uma lei estadual em face da Constituicéo Federal, A Camara, ouvide 0 Ministérlo Publico, pode rejeitar a alegacdo de inconstitucionalidade da norma e reconhecer sua constitucionalidade, prossequindo o julgamento. a p "Se 0 colegiado rejeitar a tese da inconstitucionalidade, nao se formaré o incidente, ido normatmente o julgamento da controvérsia’ (MARINONI e ARENHART, 2010, p. 622) Incorveta CESGRANRIO. 2008. Advagado. BNDES - Durante o julgamento de uma apelacao perante uma Camara Civel, 0 advogado da Petrobras argti, de forma inédita, em sua sustentagdo oral, a incons- titucionalidade de uma fel estadual em face da Constituigdo Federal. A Camara, ouvide o Ministério Publico, pode rejeitar ou acolher a alegagéo, declarando a inconstitucionalidade da norma. [Dalityind “Se a argticao de inconstitucionalidade for acolhida pelo érgao fraciondrio, terd ensejo © incidente, Como n&o pode esse colegiado reconhecer a inconstitucionalidade da lei ou de ato normativo, deve submeter a questao ao plenétio do tribunal ou, se for 0 caso, ao seu érgao espe- cial’, (MARINONI @ ARENHART, 2010, p, 622) Pardgrafo unico. Os érgios fraciondrios dos tribunais nao submeterao ao plenario, ou ao érgio especial, a argilicao de inconstitucionalidade, quando jé houver pronunciamento destes ou do plendrio do Supremo Tribunal Federal sobre a questio. (ncluido pela Lei n.° 9.756, de 1998) Art. 482. Remetida a cépia do acérdao a todos os juizes, o presidente do tribunal designara a sessio de julgamento. § 1° O Ministério Publico e as pessoas juridicas de direito publico responsaveis pela edicao do ato questionado, se assim © requererem, poderao manifestar-se no incidente de incons- titucionalidade, observados os prazos e condicées fixados no Regimento Interno do Tribunal. (Incluido pela Lei n.° 9.868, de 1999) § 2.° Os titulares do direito de propositura referidos no art. 103 da Constituicg0 poderac manifestar-se, por escrito, sobre a questo constitucional objeto de apreciacdo pelo érgao especial ou pelo Pleno do Tribunal, no prazo fixado em Regimento, sendo-thes assegurado o direito de apresentar memoriais ou de pedir a juntada de documentos. (Incluido pela Lei n.° 9.868, de 1999) § 3.° O relator, considerando a relevancia da matéria e a re- presentatividade dos postulantes, podera admitir, por despacho irrecorrivel, a manifestacio de outros érgios ou entidades. {Incluido pela Lei n.° 9.868, de 1999) CAPITULO III DA HOMOLOGAGAO DE SENTENGA ESTRANGEIRA. Art, 483. A sentenga proferida por tribunal estrangeiro nao tera eficacia no Brasil senio depois de homologada pelo Supremo ‘Tribunal Federal, Notas: De acorde com o art. 105, inc. I, alinea i, da CK, compete ao Superior Tribunal de Justica processar ¢ julgar a homologa- géo de sentengas estrangeiras e a concesséo de ‘exequatur’ as cartas rogatérias. Correta a CESPE. 2010. Defensor PGblico. DPGU ~ Um dos requisitos para que a sentenca estrangeira seja homologada no Brasil é terem as partes sido citadas ou haver-se legalmente verificado a revelia, (wer também o art. 15 da LICC - Dec-Lei n, 4657/42) Incorreta CESPE, 2010. Defensor Puiblico, DPGU ~ A sentenca proferida por tribunal estrangeiro tem eficacia no Brasil depois de homologada pelo STF. (ver também art. 105, i, i, da CF) Sumulas do STF SGmula 381 - No se homologa sentenca de divérclo obtida, por procuragdo, em pais de que os cénjuges nao eram nacionais. Stimula 420 ~ N3o se homotoga sentenca proferida no estrangeiro sem prova do transito em julgado. Legislagdo Extravagant a nraneanmsununansnenmiee cence Dec.-Lei n, 4657/42 - Lei de Introdugio ao Cédigo Civil - Art. 15. Sera executada no Brasil a sentenga proferida no estrangeiro, que retina os seguintes requisites: a) haver sido proferida por julz competente; b) terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente a revelia; «) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessérias para a execucéo no lugar em que foi proferida; d) estar traduzida por intérprete autorizado; ¢) ter sido homologada pelo Supreme Tribunal Federal. Parégrafo Unico. Néo dependem de homologagdo as sentencas meramente declaratérias do estado das pessoas. Paragrafo nico. A homologacao obedecer4 ao que dispuser 0 Regimento Interne do Supremo Tribunal Federal. ar ass | Notas: O art. 2.° da Resolugio 9 do STJ (Resolucdo esta que trata, em carter transitério, sobre a competéncia acrescida ao Superior ‘Tribunal de Justica pela Emenda Constitucional n° 45) dispée que: “B atribuicéo do Presidente homologar sentencas estrangeiras e conceder exequatur a cartas rogatorias, ressalvado ‘o disposto no artigo 9.° desta Resolugo”. O art. 9.°, em especial seu § 1.%, trata da possibilidade de contestaciio 4 decisio proferida pelo presidente do STJ: “§ 1° Havendo contestacéo & homolo- gacio de sentenca estrangeira, o processo sera distribuido para julgamento pela Corte Especial, cabendo ao Relator os demais atos relativos ao andamento e a instrugao do processo”. Art, 484. A execucdo far-se-4 por carta de sentenca extraida dos autos da homologaciio e obedecer4 as regras estabe- lecidas para a execucdo da sentenca nacional da mesma natureza. Correta ESAF. 2007, Procurador da Fazenda Nacional, PGFN - Apés 0 transito em julgado da homologacao da sentenga estrangeira, a sua execucao far-se-d por carta de sentenca, no julzo competente, em cumprimento das regras estabelecidas para a execucéo de julgado nacional da mesma natureza, (ver também art, 13 da Resolugéo 9 do ST!) a Boitriia “O cumprimento da sentenga nao-auto-suficiente far-se-4 por carta de sentenca extraida dos autos do processo de homologagio (art. 12, Resolugao 9, de 2005 do STJ). O procedimento que deve ser observado no julzo federal de primeiro grau para cumprimento é aquele constante do Cédigo de Processo Civil para cumprimento da sentenga nacional da mesma natureza’. (MARINONI € MITIDIERO, 2008, p. 491). : Legislacao extravagante _ Art. 13 da Resolugio 9 do STJ ~ A carta rogatéria, depois de concedido o exequatur, seré remetida pata cumprimento pelo Juizo Federal competente. CAPITULO IV DA ACAO RESCISORIA. Art. 485. A sentenca de mérito, transitada em fulgado, pode ser rescindida quando: Corretas CESPE, 2007. Defensor Publico da Unido. DPGU - 0 valor da causa na agio resciséria deve ser o valor da aco origindria, monetariamente corrigido, se este corresponder, efetivamente, ao beneficio econémico \dido pelo autor. Biarisprdas Em sede de acio resciséria, o valor da causa, em regra, deve corresponder 20 da agio principal, devidamente atualizado. 2. Viabilidade que se tome como parémetro para fxagio do valor da causa 0 montante do praveite econdmico pretendido pelo autor’ (AgRg na AR 4277 / DF. Rel. Min. Eliana Calmon. Primeira Secdo. De 10/11/2009) ESAF, 2007. Pracurador. PGDF ~ £ possivel acdo resciséria contra acérdao proferide em acdo resci- soria. Nesta hipétese, 0 acérdao tem que ter decidido o mérito da pretenstio (judicium rescissorium) e@ deve padecer de alguns dos vicios enumerados no art. 485 do CPC. 4 “€ possivel, em tese, resciséria de resciséria. Caso 0 acérdao proferide em acao rescisé- fia tenha decidido 0 mérito da pretenstio (iudiciurn rescissorium), fazendo coisa julgada material € padeca de um

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